07.10.2018
Alguns anos atrás, eu falei a corpo discente do Ensino Médio sobre como combater a lascívia. Um dos meus tópicos era “Pondere sobre como combater a lascívia”, eu citei as palavras de Jesus (que é melhor ir para o céu com um olho do que para o inferno com dois) e disse aos alunos que o destino eterno deles estava em jogo, no que eles faziam com os seus olhos e com os pensamentos de sua imaginação.
O que Jesus está dizendo é que as consequências da lascívia serão piores que as consequências da guerra ou catástrofe ambiental. O flagelo final da guerra é que ela pode matar o corpo. Mas Jesus disse: “Não temais os que matam o corpo e, depois disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esses deveis temer” (Lucas 12.4-5). Em outras palavras, o juízo final de Deus é muito mais temível do que a aniquilação terrestre.
Os riscos são muito maiores do que se o mundo for explodido por milhares de mísseis de longo alcance, ou terrorista bombardearem a sua cidade, ou o aquecimento global derreter as calotas polares, ou a AIDS aniquilar as nações. Todas essas calamidades podem matar apenas o corpo. Mas, se não lutarmos contra a lascívia, perderemos a nossa alma. O apóstolo Pedro disse: “Exorto-vos… a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (1 Pedro 2.11). As apostas nessa guerra são infinitamente maiores do que qualquer ameaça de guerra ou terrorismo. O apóstolo Paulo listou “prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza”, e disse: “Por estas coisas é que vem a ira de Deus” (Colossenses 3.5-6). E a ira de Deus é infinitamente mais temível do que a ira de todas as nações juntas. Em Gálatas 5.19, Paulo menciona a prostituição, a impureza e a lascívia, e diz: “Não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gálatas 5.21).
A fé que justifica também é uma fé que santifica. A fé justificadora compreende Cristo como o nosso carregador de pecados crucificado, e nosso justificador ressurreto diante de Deus, justamente com tudo o que Deus promete ser para nós, nele. Da mesma forma, essa fé nos mantém compreendendo Cristo dessa maneira e, assim, torna-se o meio de santificação, bem como de justificação. O teste para saber se a nossa fé é o tipo de fé que justifica é se ela é o tipo de fé que santifica. Esses não são dois tipos diferentes de fé. Ambos compreendem Cristo, que suportou o nosso castigo, providenciou a nossa justiça, e promete satisfazer todas as necessidades até o fim dos tempos.
Texto extraído e adaptado do livro:
Lutando Contra a Incredulidade,
escrito por Jonh Piper.
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