21.02.2016
Parece que tudo e todos estavam contra José. Seus irmãos mais velhos o odiavam; chegaram até a pensar em matá-lo e jogá-lo num poço. Rúben, porém, tentou armar um plano para que o irmão pudesse escapar daquela armadilha e ser levado vivo de volta ao pai (Gn 37.20-22). José não foi morto, mas também não escapou. Ele sofreu muito com a maldade dos de casa, pois, além de o jogaram vivo num poço, eles o venderam como escravo a alguns mercadores ismaelitas de Midiã (Gn 37.23-28). Nessa transação, o filho de Jacó foi parar no Egito, na casa de Potifar (Gn 37.36).
Servindo na casa do capitão da guarda de Faraó, José, que o tempo todo portou-se com decência e muita honradez diante de incessantes insinuações, foi maldosamente caluniado e maquiavelicamente acusado de assédio sexual e de tentativa de estupro pela perversa mulher de Potifar. Como a corda sempre arrebenta do lado mais fraco, ele foi parar na prisão (Gn 39.1-20). Além de estrangeiro em terra estranha e escravo pela maldade dos
irmãos, o patriarca estava agora preso injustamente e sem nenhum amigo no mundo que pudesse socorrê-lo.
Mas Deus estava com José! (Gn 39.21) Nada e ninguém foi capaz de privá-lo dessa presença infalível. Embora a vida parecesse seguir sem qualquer padrão de justiça e totalmente desprovida de alguma cadência coerente, ainda assim, José pôde depender de Deus, pois o Senhor havia revelado que um dia o honraria (Gn 37.5-11). Ele estava em suas mãos, mesmo que as mãos dos homens parecessem estar golpeando contra seu destino. O propósito de Deus para a sua vida não seria frustrado pela injustiça dos perversos (confira: Salmo 105.17-23).
A lição é clara: ninguém e nenhuma circunstância poderá trancar Deus do lado de fora de nossas vidas se nossos corações estiverem firmes no propósito de glorificá-lo e abençoar os outros. Como foi com José, nós até podemos ser acorrentados e feridos, mas em meio a toda maldade dos homens e maus-tratos das circunstâncias, nós seremos fortalecidos, consolados e abençoados pela correção do Soberano Senhor, que nunca nos deixa e jamais nos abandona. Afinal, “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8.31).
Ele sofreu injusta e maldosamente nas mãos dos homens… Por muitos anos as suas circunstâncias não foram favoráveis… Mas Deus estava com José. O SENHOR também está conosco, e “Aquele que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” (Rm 8.32).
Com carinho,
Pr. Leandro B. Peixoto.
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