19.08.2018
Devemos seguir o modelo de Jesus e Paulo. Devemos combater a incredulidade da ansiedade com as promessas de graça futura. Quando estou ansioso sobre algum novo empreendimento arriscado ou reunião, eu luto contra a incredulidade com uma das minhas promessas mais frequentemente utilizada, Isaías 41:10. O dia em que saí para passar três anos na Alemanha, meu pai me ligou de longa distância e me deu essa promessa ao telefone. Ao longo dos três anos, eu devo ter citado isso para mim quinhentas vezes, para conseguir passar por períodos de tremendo estresse. “não ter assombres, porque eu sou contigo; não temas, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10). Quando o motor da minha mente está ponto morto, o sussurro das engrenagens é o som de Isaías 41:10.
Quando estou ansioso quanto ao meu ministério ser inútil e vazio, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Isaías 55:11. “Assim será a palavra que sair da minha boca: Não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo que a designei”.
Quando estou ansioso quanto a decisões que tenho de tomar em relação ao futuro, eu luto contra incredulidade com a promessa: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho” (Salmo 32:8).
Quando estou ansioso quanto encarar adversários, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”? (Romanos 8:31).
Quando estou ansioso quanto ao bem-estar das pessoas que eu amo, eu luto contra a incredulidade com a promessa de que, se eu, sendo mau, sei como dar boas coisas aos meus filhos, quanto mais “vosso Pai, que está nos céus, dará boas aos que lhe pedirem” (Mateus 7:11). E eu luto para manter meu equilíbrio espiritual com a lembrança de que não há ninguém que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou terras, por amor de Cristo, que “não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, e no mundo por vir, a vida eterna” (Mateus 10:29-30).
Quando estou ansioso de que eu possa naufragar da minha fé e me afastar de Deus, eu luto contra a incredulidade com as promessas: “ Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6) e “também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25).
Façamos guerra, não contra outras pessoas, mas contra a nossa própria incredulidade. Ela é a raiz da ansiedade, a qual, por sua vez, é a raiz de tantos outros pecados.
Texto extraído e adaptado do livro:
Lutando Contra a Incredulidade, págs. 33-35,
escrito por Jonh Piper.
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