09.02.2020
Mateus 26.39
Ele avançou um pouco, curvou-se com o rosto no chão e orou: “Meu Pai! Se for possível, afasta de mim este cálice. Contudo, que seja feita a tua vontade, e não a minha”.
A NECESSIDADE DA OBRA DE CRISTO
O nosso texto revela o Senhor Jesus Cristo, o eterno Filho de Deus, o glorioso Deus e Salvador orando “com o rosto no chão”. Nesta postura de profunda humildade na oração, Jesus estava colocando sua vida diante de seu Pai com total honestidade e rendição. Não era para menos, posto que enfrentava a mais severa tentação de sua vida até aquele ponto — o momento em que se preparava para cumprir o ponto culminante da missão de sua vida: tomar sobre si os pecados do mundo.
O cálice nas Escrituras é símbolo da providência ou do destino divinamente determinado, seja bênção ou destruição, ira ou salvação — bênção (Sl 16.5: “tu, SENHOR, és minha herança, meu cálice de bênçãos”) ou destruição (Jr 25.15: “Pegue da minha mão este cálice cheio do vinho de minha ira e faça que bebam dele todas as nações às quais eu o enviar [para guerrear e destruir, v. 16]”), salvação (Sl 116.13: “Celebrarei meu livramento [tomarei o cálice da minha salvação] e louvarei o nome do SENHOR.”) ou ira (Is 51.17: “Desperte, desperte, ó Jerusalém! Você bebeu do cálice da ira do SENHOR, bebeu do cálice do terror, virou-o até a última gota”). Em Mateus 26.39, refere-se ao sofrimento de Cristo na cruz para a expiação dos nossos pecados.
Wayne Grudem define expiação nos seguintes termos: “Expiação é a obra que Cristo realizou através de sua vida e morte para obter nossa salvação.”
Mas era mesmo necessário que Cristo morresse?
A causa da expiação
Qual foi a causa última que levou Cristo a vir para este mundo e morrer pelos nossos pecados? Para encontrá-la, Grudem sugere que devemos pesquisar o assunto em alguma coisa no caráter do próprio Deus. E neste ponto as Escrituras apontam para pelo menos dois traços do caráter de Deus: o amor e a justiça.
O amor de Deus como uma das causas da expiação está estampado na que é, talvez, a passagem mais conhecida da Bíblia: João 3.16 — “Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Mas a justiça de Deus também exigia que ele encontrasse um meio pelo qual a pena pelos pecados fosse paga (pois ele não podia simplesmente aceitar-nos em comunhão consigo mesmo a menos que a penalidade fosse paga). Paulo explica que essa é a razão pela qual Deus enviou Cristo para ser “propiciação”, ou seja, um sacrifício que sofre a ira de Deus de modo que este sacrifício se torne “propício” ou com aplicação favorável a nós. Romanos 3.25-26:
25Deus apresentou Jesus como sacrifício pelo pecado [como propiciação; lugar de expiação], com o sangue que ele derramou, mostrando assim sua justiça em favor dos que creem. No passado ele se conteve e não castigou os pecados antes cometidos, 26pois planejava revelar sua justiça no tempo presente. Com isso, Deus se mostrou justo, condenando o pecado, e justificador, declarando justo o pecador que crê em Jesus.
Paulo está dizendo que Deus perdoava pecados no Antigo Testamento (mediante a fé nos sacrifícios que simbolizavam o Sacrifício que estava por vir). Mas nenhuma pena havia sido ainda paga de fato. E quando o Pai enviou Cristo para morrer e receber o castigo pelos nossos pecados, fez isto revelando “sua justiça no tempo presente. Com isso, Deus se mostrou justo, condenando o pecado, e justificador, declarando justo o pecador que crê em Jesus” (Rm 3.26).
A obra de Cristo na cruz, portanto, revela tanto o amor como a justiça de Deus. Em outras palavras: o amor e a justiça de Deus foram a causa última da expiação ou obra de salvação. No entanto, como bem colocou Wayne Grudem, não adiantará perguntar qual dos dois é mais importante, se a justiça ou se o amor de Deus. Afinal, sem o amor de Deus, ele nunca teria dado nenhum passo na direção de nos salvar; e sem a justiça de Deus, não teria sido cumprida a exigência da lei, a saber, que o Cordeiro obtivesse nossa salvação morrendo em nosso lugar pelos nossos pecados. Assim é que tanto o amor como a justiça de Deus foram igualmente importantes. E nisto jaz a beleza da gloriosa obra de Cristo na cruz: Deus conciliando no Filho na cruz amor e justiça para nos salvar.
A necessidade da expiação
Haveria alguma outra maneira de Deus salvar os seres humanos além de enviar seu Filho para morrer em nosso lugar?
Antes de responder a esta pergunta, é importante entender que Deus não tinha nenhuma necessidade de salvar ninguém. Por exemplo, 2Pedro 2.4 diz como segue:
Pois Deus não poupou nem os anjos que pecaram. Ele os lançou no inferno, em abismos tenebrosos, onde ficarão presos até o dia do julgamento.
Ou seja: Deus poderia também ter escolhido com perfeita justiça deixar-nos em nossos pecados, esperando o julgamento; ele poderia ter escolhido não salvar ninguém, assim como fez com os anjos pecaminosos. Então, nesse sentido, a expiação não era necessária.
Mas o amor de Deus por aqueles que ele mesmo escolheu (em amor) implica que não havia outra maneira de Deus salvar os seus eleitos. Portanto, explica-nos Grudem, a expiação não era absolutamente necessária, mas, como “consequência” (entre aspas!) da decisão divina de salvar alguns seres humanos, a expiação era absolutamente necessária.
Ouça, mais uma vez, o texto que lemos no início. Mateus 26.39:
Ele avançou um pouco, curvou-se com o rosto no chão e orou: “Meu Pai! Se for possível, afasta de mim este cálice. Contudo, que seja feita a tua vontade, e não a minha”.
Aqui neste texto, Mateus parece nos demonstrar que não era possível para Jesus evitar a morte na cruz que estava para vir sobre ele (o “cálice” de sofrimento que ele havia dito que seria para ele tomar). Se fosse possível evitar, certamente que Deus teria poupado seu Filho amado da cruz. Logo, se Jesus estava para completar a obra que o Pai lhe havia destinado para realizar, e se os eleitos estavam para ser redimidos por Deus, era necessário sim que Cristo morresse sobre a cruz. A cruz, dessa forma, torna-se o local onde brilha com mais fulgor a glória do amor e da justiça de Deus. Ouça, Efésios 1.3-8:
3Todo louvor seja a Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou em Cristo com todas as bênçãos espirituais nos domínios celestiais. 4Mesmo antes de criar o mundo, Deus nos amou e nos escolheu em Cristo para sermos santos e sem culpa diante dele. 5Ele nos predestinou para si, para nos adotar como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito de sua vontade. 6Deus assim o fez para o louvor de sua graça gloriosa, que ele derramou sobre nós em seu Filho amado. 7Ele é tão rico em graça que comprou nossa liberdade com o sangue de seu Filho e perdoou nossos pecados. 8Generosamente, derramou sua graça sobre nós e, com ela, toda sabedoria e todo entendimento.
Não havia nenhuma maneira de Deus nos salvar, atraindo para si mesmo glória e louvor, a não ser pela morte de Cristo em nosso lugar — revelando amor e justiça.
A natureza da expiação
Precisamos considerar também dois aspectos fundamentais da obra de Cristo: [1.] vida obediente e [2.] morte substitutiva. Por quê? Observe.
[1.] A VIDA OBEDIENTE DE CRISTO em nosso lugar, pela qual obedeceu as exigências da lei em nosso lugar, tendo sido perfeitamente obediente à vontade do Pai como nosso representante legal, obteve para nós a justiça de Deus. Paulo, por exemplo, escreveu que seu alvo era ser achado em Cristo (Fl 3.9):
7Pensava que essas coisas eram valiosas, mas agora as considero insignificantes por causa de Cristo. 8Sim, todas as outras coisas são insignificantes comparadas ao ganho inestimável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele, deixei de lado todas as coisas e as considero menos que lixo, a fim de poder ganhar a Cristo 9e nele ser encontrado. Não conto mais com minha própria justiça, que vem da obediência à lei, mas sim com a justiça que vem pela fé em Cristo, pois é com base na fé que Deus nos declara justos. 10Quero conhecer a Cristo e experimentar o grande poder que o ressuscitou. Quero sofrer com ele, participando de sua morte, 11para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dos mortos!
Assim, veja bem, a obra de Cristo por nós vai muito além de cristo ter morrido no lugar do pecador, comprando-nos perdão; a obra de Cristo (pela vida perfeita e sem pecado que ele viveu) conquistou para nós (em Cristo) nossa “justiça” diante de Deus.
Jesus disse a João Batista, antes de ser batizado por ele: “… nos convém cumprir toda a justiça” (Mt 3.15). E à multidão que o ouvia no monte, o Senhor declarou: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17, ARA). Assim Cristo cumpriu a lei e se tornou nossa justiça.
[2.] A MORTE SUBSTITUTIVA DE CRISTO. Além de obedecer à lei de modo perfeito por toda a sua vida em nosso favor, Cristo tomou também sobre si mesmo os sofrimentos necessários para pagar a penalidade pelos nossos pecados. Isto é o que chamamos de “a morte substitutiva de Cristo”.
Cristo sofreu por toda a vida terrena: sofreu tentações (Mt 4.1-11), sofreu no crescimento para a maturidade (Hb 5.8), sofreu com a intensa oposição que enfrentou da parte dos líderes judeus durante a maior parte de seu ministério terreno (Hb 12.3-4), sofreu com a morte de José (seu pai terreno que desapareceu da narrativa bíblica depois da visita ao templo em Jerusalém, em Lucas 2), sofreu com a má interpretação que fizeram de sua pessoa e melhores intenções (Jo 11.35). Aliás, ao predizer a vinda do Messias, Isaías disse que ele seria um “homem de dores e que sabe o que é padecer” (Is 53.3). Cristo sofreu por tudo a sua vida.
Cristo sofreu na cruz: Os sofrimentos de Jesus se intensificaram à medida que ele se aproximava da cruz. Ele compartilhou com os discípulos algo da agonia que estava vivendo, quando disse: “A minha alma está profundamente triste até a morte” (Mt 26.38). Mas foi especialmente sobre a cruz que os sofrimentos de Cristo por nós atingiram seu clímax, pois foi lá que ele suportou o castigo pelo nosso pecado e morreu em nosso lugar.
Wayne Grudem destaca que as Escrituras apontam para pelo menos quatro diferentes aspectos da dor que Jesus experimentou sobre a cruz:
[1.] dor física e morte (pregos, câimbras, dores musculares, dificuldade respiratória e por fim asfixia);
[2.] dor de carregar o pecado (o fato de levar sobre si mesmo todo o mal contra o qual sua alma se rebelava criou profunda revolução no centro do seu ser; tudo o que ele odiava de modo mais profundo foi derramado completamente sobre ele);
[3.] dor do abandono (abandonado pelos discípulos; mas, pior, abandonado pelo Pai. Mateus 27.46: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” — isto revela que Cristo atingiu o ponto de ficar completamente afastado da doce comunhão com o Pai, fonte infalível de força, consolação e da maior alegria de uma vida repleta de tristeza);
[4.] dor de suportar a ira de Deus (o Senhor do universo derramou sobre Cristo a fúria de sua ira: Cristo se tornou o objeto do intenso ódio e da vingança contra o pecado que Deus tinha guardado com paciência desde o início do mundo).
A REVELAÇÃO DA OBRA DE CRISTO
A obra de Cristo, concebida como a justiça de Cristo imputada ao que crê e como a única e verdadeira propiciação da ira de Deus contra o pecado, revelam verdades gloriosas. Destacaremos cinco delas. Preste atenção!
PRIMEIRO: A natureza do sacrifício de Jesus dá o enfoque correto aos atributos de Deus. Em muitos círculos teológicos e eclesiásticos, é habitual enfatizar o amor do Pai em detrimento de Seus outros atributos. Não devemos minimizá-lo, mas devemos lembrar que, biblicamente, o amor não é o único atributo do Senhor. Por exemplo: Deus também é justo e santo e não habita com o pecado. Daí que Jesus Cristo foi posto na cruz como propiciação pelos nossos pecados.
Assim, além de aumentar nossa apreciação pelo amor do Pai, a questão da propiciação lembra-nos que, acima de tudo (por causa de sua santidade e justiça), Deus verdadeiramente se ira contra o pecado, com a mesma intensidade que ama o pecador. Veja você que, nesse quadro, o amor do Senhor não é apenas um sentimento tolerante de boa vontade como costuma ser o amor humano. O amor de Deus é, na verdade, um amor intenso, forte, exigente, justo e santo, que está disposto a pagar o maior preço, para salvar um amado seu. A obra de cristo concilia os atributos de Deus.
SEGUNDO: O sacrifício de Cristo esclarece um pouco a natureza do dilema humano. Costuma-se pensar nos seguintes termos: Se a vinda de Jesus é uma declaração aberta do favor de Deus à humanidade, demonstração pela qual o SENHOR busca capturar a atenção e conquistar o amor dos seus escolhidos, então nossa condição, enquanto estamos alienados dele, não é séria. Sob essa lógica, Deus nos ama, não importa o que tenhamos feito, e podemos supor que as coisas vão acabar bem, independente do que tenhamos ou não escolhido em relação a Cristo. Não temos de lidar, portanto, com a santidade, a justiça e ira de Deus.
Entretanto, se a morte de Cristo é a propiciação da ira divina, então a situação humana é bem diferente. A ira é real, e podemos ter a expectativa de sentir toda a intensidade dela, a não ser que também tornemo-nos, com arrependimento e fé, participantes na salvação do Cordeiro de Deus.
A cruz significa, entre outras coisas, que a nossa situação é desesperadora a ponto de não haver lugar para a esperança a não ser na obra do Filho de Deus. Somos, como Paulo disse, mortos por causa de desobediência e de muitos pecados, escravos do comandante dos poderes do mundo invisível — o espírito que opera no coração dos que se recusam a obedecer, escravos também dos desejos ardentes e as inclinações de nossa natureza humana e, por natureza, merecedores da ira, como os demais (Ef 2.1-3). Isto está posto para que homens e mulheres possam voltar-se para o Salvador, ainda que por causa de um sentimento assustador de perigo espiritual eminente.
TERCEIRO: A verdadeira natureza do evangelho também emerge dessa compreensão da obra de Cristo. O evangelho não é apenas uma nova possibilidade de conquistar alegria e plenitude nesta vida, como tantos pensam e pregam. Não é uma solução para o que, anteriormente, eram problemas difíceis e frustrantes, mas que agora, pela graça, seremos capazes de romper com eles em fé. O evangelho é, na realidade, algo muito mais profundo, algo relacionado a Deus, com base no que (e somente com base no que) as outras bênçãos da salvação se seguem. J. I. Packer escreveu:
O evangelho realmente traz soluções para esses problemas, mas o faz ao primeiro resolver […] o mais profundo de todos os dilemas humanos, aquele do homem em relação ao Seu criador; e, a não ser que tornemos claro que a solução para esses problemas anteriores [secundários] depende da resolução desse último [primário], estaremos interpretando mal a mensagem e tornando-nos falsas testemunhas de Deus.
A obra de Cristo revela que o evangelho nos leva de volta para Deus (1Pe 3.18).
QUARTO: A natureza da obra de Cristo como propiciação pelos nossos pecados também tem influência sobre a ética cristã. Paulo explicou aos coríntios nos seguintes termos (2Co 5.14-15 e 17):
14De qualquer forma, o amor de Cristo nos impulsiona. Porque cremos que ele morreu por todos, também cremos que todos morreram. 15Ele morreu por todos, para que os que recebem sua nova vida não vivam mais para si mesmos, mas para Cristo, que morreu e ressuscitou por eles. […] 17Logo, todo aquele que está em Cristo se tornou nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início!
E ainda (1Co 6.19-20):
18Fujam da imoralidade sexual! Nenhum outro pecado afeta o corpo como esse, pois a imoralidade sexual é um pecado contra o próprio corpo. 19Vocês não sabem que seu corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a si mesmos, 20pois foram comprados por alto preço. Portanto, honrem a Deus com seu corpo.
A única, maior e mais importante base adequada para a ética cristã é o fato de que o Senhor nos amou de tal maneira que enviou seu Filho para tomar sobre si a justa ira de Deus em nosso lugar. Nós o amamos por causa de seu grande amor por nós, e, por isso, desejamos servi-lo com coração alegre e regozijante.
QUINTO: Corrigindo a letra do hino que costumamos cantar (377 do Cantor Cristão), eu sei porque de Deus o amor, a mim se revelou; eu sei porque razão o Salvador, pra si me resgatou! Por quê? Deixemos Paulo mesmo responder. Efésios 2.6-7:
6Deus assim o fez para o louvor de sua graça gloriosa, que ele derramou sobre nós em seu Filho amado. 7Ele é tão rico em graça que comprou nossa liberdade com o sangue de seu Filho e perdoou nossos pecados.
Ainda Paulo, Romanos 15.7-9:
7Portanto, aceitem-se uns aos outros como Cristo os aceitou, para que Deus seja glorificado. 8Lembrem-se de que Cristo veio para servir aos judeus [um servo aos incircuncisos], a fim de mostrar que Deus é fiel às promessas feitas a seus patriarcas [Gn 12.1-3], 9e também para que os gentios glorifiquem a Deus por suas misericórdias, como dizem as Escrituras [Sl 18.49]: “Por isso eu te louvarei entre os gentios; sim, cantarei louvores ao teu nome”.
Eis a glória da obra de Cristo na salvação de pecadores: [1.] a fim de mostrar que Deus é fiel às promessas para a salvação (nenhum dos seus se perderá!); [2.] para que glorifiquemos a Deus por suas misericórdias. Assim sendo, veja você que maravilha!, Deus é mais glorificado em nós, quando estamos mais alegres e satisfeitos na vida e na obra de Cristo.
Você não se constrange diante de tamanho amor?
Você não se estremece diante de tão santa justiça?
Você não se rende a tanta sabedoria, conciliando amor e justiça na obra de Cristo?
Renda-se. Arrependa-se e creia. Regozije-se na glória da obra de Cristo.
S.D.G. L.B.Peixoto
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