07.05.2023
[Atos 19.1-7] 1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou pelas regiões do interior até chegar a Éfeso, no litoral, onde encontrou alguns discípulos. 2Ele lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. “Não”, responderam eles. “Nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo.” 3“Então que batismo vocês receberam?”, perguntou ele. “O batismo de João”, responderam. 4Paulo disse: “João batizava com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois, isto é, em Jesus”. 5Assim que ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6Paulo lhes impôs as mãos e o Espírito Santo veio sobre eles, e falaram em línguas e profetizaram. 7Eram ao todo uns doze homens.
Quando chegou a Éfeso – executando o plano antigo que tinha de chegar com o evangelho até a Ásia (conforme se lê em Atos 16.6-10) –, Paulo estava cumprindo a Grande Comissão de Jesus. Como resultado, auxiliado por Áquila e Priscila, o apóstolo plantou e cultivou uma igreja com DNA bíblico, com o DNA da Grande Comissão de Jesus.
Lucas, com efeito, narrando esta história, fez questão de nos deixar bem claro que o evangelho triunfou em Éfeso e na Ásia Menor: Atos 19.10: “Isso [i.e., o ensino do evangelho na escola de Tirano em Éfeso] continuou durante os dois anos seguintes, e gente de toda a província da Ásia, tanto judeus como gregos, ouviu a palavra do Senhor.” Apesar de todos os obstáculo, a gente lê, em Atos 19.20, que “a mensagem a respeito do Senhor se espalhou amplamente e teve efeito poderoso.” Quem ouve sobre esse sucesso, sem saber dos detalhes, não toma conhecimento de que a tarefa naquele primeiro trabalho na Ásia não foi fácil. As portas do inferno tentaram impedir o avanço da igreja, mas fracassou – a igreja triunfou. De fato, como vimos em mensagem anterior, o evangelho em Éfeso triunfou sobre o nominalismo (At 19.1-7), sobre o judaísmo (At 19.8-10), sobre o charlatanismo (At 19.11-16) e sobre o ocultismo (At 19.17-19). Nada foi capaz de parar o avanço da igreja, posto que “a mensagem a respeito do Senhor se espalhou amplamente e teve efeito poderoso.” (At 19.20).
EM NOSSA ÚLTIMA MENSAGEM, começamos a estudar a respeito do modo como Paulo plantou e cultivou a igreja em Éfeso. Nós, individualmente, e a SIB em Goiânia, coletivamente, queremos aprender a prática apostólica de plantio e cultivo de igreja, em cumprimento à Grande Comissão de Jesus Cristo. — Pois bem, dissemos que “Plantio e cultivo de igreja” envolvem três coisas pelo menos: [1.] a pregação do evangelho; [2.] a presença do Espírito; [3.] a preparação para o serviço. Evangelho, Espírito e ensino.
Nós já estudamos a primeira estratégia; o que segue é apenas revisão:
RESUMINDO: para pregar o evangelho, Paulo fez contato com pessoas: Atos 19.1: “Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou pelas regiões do interior até chegar a Éfeso, no litoral, onde encontrou alguns discípulos.” Atos 19.7 nos dá conta de que estes discípulos “eram ao todo uns doze homens”. Só que Paulo, por não se impressionar apenas com profissões de fé, averiguou a genuinidade da conversão desses homens:
Atos 19.2-3 2Ele lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. “Não”, responderam eles. “Nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo.” 3“Então que batismo vocês receberam?”, perguntou ele. “O batismo de João”, responderam.
— O que Paulo estava fazendo? — O apóstolo estava buscando pela evidência do Espírito Santo, posto que é o Espírito de Deus quem opera no crente a fé salvadora e o fruto da nova vida em Cristo. Paulo, você deve ter notado, fez duas perguntas a esses homens: no versículo 2: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”; e no versículo 3: “Então que batismo vocês receberam?”
— Por que Paulo fez essas perguntas? — O apóstolo, como dissemos na mensagem passada, estava conectando a fé e o batismo à obra e à pessoa do Espírito Santo. Isto é, [1.] quem crê, crê porque recebeu o Espírito (e portanto deverá viver em novidade de vida); e [2.] quem foi batizado, foi batizado porque creu em Cristo pela obra do Espírito (e portanto professa sua fé e a nova vida no Espírito, pelo batismo). John Stott emendou de um modo cabal: “Ambas as suas perguntas [de Paulo] implicam que ter crido e sido batizado e não ter recebido o Espírito constitui uma anomalia extraordinária.” É por isso que nós batistas batizamos apenas crentes com evidência de conversão, não batizamos infantes ou crianças.
— O que Paulo fez a seguir? — Então, tendo detectado a ausência do Espírito, Paulo passou a pregar o evangelho:
Atos 19.4-5 4Paulo disse: “João batizava com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que viria depois, isto é, em Jesus [foi neste ponto que Paulo anunciou o evangelho, conectando as promessas messiânicas com a pessoa real e a obra histórica de Cristo]”. 5Assim que ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus.
Paulo pregou o evangelho; o resumo do evangelho é Jesus – a vida e a obra de Jesus. Foi por isso que Paulo os batizou “em nome do Senhor Jesus” (v. 5). IMPORTANTE: o evangelho que Paulo pregava fazia eco com o evangelho de Pedro: Atos 4.12 “Não há salvação em nenhum outro! Não há nenhum outro nome debaixo do céu, em toda a humanidade, por meio do qual devamos ser salvos”.
Foi com esta nota que nós concluímos a mensagem passada: Está aqui o DNA da Grande Comissão na igreja que Paulo estava plantando em Éfeso: Paulo [1.] pregou o evangelho; Paulo [2.] praticou a ordenança do batismo; Paulo [3.] passou a ensinar esses novos discípulos no evangelho e pelo evangelho.
Isto nos traz ao ponto seguinte:
Além de pregação do evangelho, o plantio e cultivo de igreja no ministério de Paulo passava, inegociavelmente, pela presença do Espírito: Atos 19.6-7 “Paulo lhes impôs as mãos e o Espírito Santo veio sobre eles, e falaram em línguas e profetizaram. Eram ao todo uns doze homens.”
Alguns esclarecimentos sobre a pessoa e a obra do Espírito.
1. TODOS OS QUE CREEM VERDADEIRAMENTE EM JESUS CRISTO RECEBEM O ESPÍRITO SANTO (a prova de que recebem é que creem para a salvação): — Romanos 8.9 “Vocês, porém, não são controlados pela natureza humana, mas pelo Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, a ele não pertence.” — TEM MAIS: O Espírito Santo habita no crente; o crente é templo do Espírito Santo e por isso não dispõe seu corpo para o pecado (1Co 6.19). O Espírito Santo batiza o crente no corpo de Cristo, inserindo-o na igreja (1Co 12.13). Mais tarde, Paulo escreveu aos efésios, dizendo-lhes que, quando creram, foram selados pelo Espírito Santo da promessa, que foi dado a eles como penhor da herança eterna (Ef 1.13-14). PORTANTO, se uma pessoa não tem o Espírito habitando nela, tal pessoa não é salva.
2. FALAR EM LÍNGUAS E PROFETIZAR NÃO SÃO OS SINAIS NORMATIVOS DE RECEBIMENTO DO ESPÍRITO SANTO. Jesus Cristo havia prometido o derramamento do Espírito: Atos 1.5 “João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo”. Além do selo para a salvação, o Espírito seria necessário para o cumprimento da missão de Jesus: Atos 1.8 “Vocês receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em toda parte: em Jerusalém, em toda a Judeia, em Samaria e nos lugares mais distantes da terra”.
— Percebeu? — O derramamento do Espírito tornaria os discípulos aptos para serem “testemunhas em toda parte: [1.] em Jerusalém, [2.] em toda a Judeia, [3.] em Samaria e [4.] nos lugares mais distantes da terra”. Portanto, o que se lerá à partir de Atos 1.8 será o cumprimento desta promessa: o Espírito sendo derramado em Jerusalém e na Judeia (At 2.1-4, 33), depois em Samaria (At 8.14-17) e entre os gentios (At 10.44-48), e ainda: nos lugares mais distantes da terra (At 19.1-7).
IMPORTANTE: em cada caso, pelo menos um apóstolo estava presente para “conceder” o Espírito ao novo grupo, demonstrando a obra de Deus estendida indistintamente a todos os grupos ou povos – de todas as línguas e nações (Jerusalém, Judeia, Samaria e lugares mais distantes da terra).
OUTRA COISA: Línguas em Atos dos Apóstolos eram idiomas. Ou seja: receber o Espírito e falar em línguas sempre foi uma experiência de grupo ou grupos de pessoas, diretamente relacionada à salvação daquele grupo ou daqueles grupos de pessoas. Desse modo, em cada grupo (as línguas parecem estar implícitas também em Atos 8.17-19), o sinal das línguas demonstrava que Deus estava dando ao grupo o dom do Espírito para a salvação (a salvação de todos os povos e línguas; uma vez que em Atos 2.7-8 os homens ouviram falar em seu próprio idioma – revertendo a maldição da confusão das línguas em Babel, Gênesis 11).
E AINDA: nem todos receberam o “dom de línguas”; isto se vê em 1Coríntios 12.30, quando Paulo (fazendo uma pergunta retórica) indica que nem todos tinham ou tiveram a capacidade de falar em diferentes línguas ou a capacidade de interpretar o que era dito. Ora, pense bem, se falar em línguas fosse um sinal normativo para o ato de se receber o Espírito Santo, Paulo não teria feito essa afirmação. Ou teria? Claro que não.
INDA MAIS: para deixar claro: sou daqueles que creem que em Atos dos Apóstolos o dom de línguas era a capacidade milagrosa de se falar em diferentes línguas que os pregadores ou apóstolos ou missionários não haviam aprendido anteriormente, mas que seus ouvintes compreendiam em seu próprio idioma. Isso está claro em Atos 2.7-11. Além do que, o Espírito havia sido prometido para outros povos, para muito além de Jerusalém. Portanto, textualmente e teologicamente parece ser mais apropriado tomar as línguas em Atos como diferentes línguas, diferentes idiomas, incluindo todos os povos, tribos, línguas e nações na Igreja de Cristo.
Atos 2.7-11 7Muito admirados, exclamavam: “Como isto é possível? Estes homens são todos galileus 8e, no entanto, cada um de nós os ouve falar em nosso próprio idioma! 9Estão aqui partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia, da Capadócia, do Ponto, da província da Ásia, 10da Frígia, da Panfília, do Egito e de regiões da Líbia próximas a Cirene, visitantes de Roma 11(tanto judeus como convertidos ao judaísmo), cretenses e árabes, e todos nós ouvimos estas pessoas falarem em nossa própria língua sobre as coisas maravilhosas que Deus fez!”.
AGORA… EM 1CORÍNTIOS, quando Paulo falará de línguas, a coisa ficará um pouco mais complicada de se interpretar. Aos coríntios, Paulo parece indicar a possibilidade de alguém falar em línguas ininteligíveis como meio de se orar ou se expressar louvor a Deus (1Co 14.2, 14-17, 28; cf. Atos 10.46); nesse caso, o espírito da pessoa estaria orando, embora ele não entendesse o significado (1Co 14.2, 11, 13-19, 23). Agora, dizer que eram línguas ininteligíveis não significa dizer que não eram idiomas: 1Coríntios 14.10-11 10Há muitos idiomas [de phōnē: linguagem entendida pela voz ou som] no mundo, e todos têm sentido. 11Mas, se eu não entendo um idioma [se não entendo o significado da voz ou idioma], sou estrangeiro [de bárbaros] para quem o fala, e ele é estrangeiro para mim.
IMPORTA DESTACAR que o dom de profecia (por causa da inteligibilidade e da edificação que promove) é superior ao dom de línguas (que requer interpretação para que haja a edificação dos crentes no contexto do culto da igreja):
1Coríntios 14.1-12 1Que o amor seja seu maior objetivo! Contudo, desejem também os dons espirituais, especialmente a capacidade de profetizar. 2Pois quem fala em línguas fala apenas com Deus, pois ninguém mais o entende, e em espírito fala verdades ocultas. 3Mas aquele que profetiza fortalece, anima e conforta os outros. 4Quem fala em línguas fortalece a si mesmo, mas quem profetiza fortalece toda a igreja. 5Gostaria que todos vocês falassem em línguas, mas gostaria ainda mais que todos profetizassem. Pois a profecia é superior a falar em línguas, a menos que alguém interprete o que vocês dizem para que toda a igreja seja fortalecida. 6Irmãos, se eu for visitá-los e falar em línguas, em que isso os ajudará? Mas, se eu lhes trouxer uma revelação, um conhecimento especial, uma profecia ou um ensinamento, isso lhes será proveitoso. 7Até mesmo instrumentos inanimados como a flauta ou a harpa precisam soar as notas com clareza; do contrário, ninguém reconhecerá a melodia. 8E, se a trombeta não emitir um toque nítido, como os soldados saberão que estão sendo convocados para a batalha? 9O mesmo acontece com vocês. Se usarem palavras incompreensíveis, como alguém saberá o que estão dizendo? Será o mesmo que falar ao vento. 10Há muitos idiomas no mundo, e todos têm sentido. 11Mas, se eu não entendo um idioma, sou estrangeiro para quem o fala, e ele é estrangeiro para mim. 12O mesmo se aplica a vocês. Uma vez que estão ansiosos para ter os dons espirituais, busquem os dons que fortalecerão a igreja toda.
Na sequência, Paulo baterá ainda mais forte na tecla de se buscar ter entendimento do que se está fazendo:
1Coríntios 14.13-19 13Portanto, quem fala em línguas deve orar pedindo também a capacidade de interpretar o que é dito. 14Pois, se oro em línguas, meu espírito ora, mas eu não entendo o que estou dizendo. 15Então, o que devo fazer? Orarei no espírito e também orarei em palavras que entendo. Cantarei no espírito e também cantarei em palavras que entendo. 16Pois, se louvarem apenas no espírito, como poderão louvar com vocês aqueles que não os entendem? Como poderão agradecer com vocês se não entendem o que estão dizendo? 17Vocês darão graças muito bem, mas não fortalecerão aqueles que os ouvem. 18Dou graças a Deus porque falo em línguas mais que qualquer um de vocês. 19Contudo, numa reunião da igreja, prefiro dizer cinco palavras compreensíveis que ajudem os outros a falar dez mil palavras em outra língua.
De outro modo, as línguas faladas na igreja servirão para o escândalo e a condenação dos descrentes, não para a edificação ou a salvação:
1Coríntios 14.20-25 20Irmãos, não sejam infantis no entendimento dessas coisas. Sejam inocentes como bebês com relação ao mal, mas sejam maduros no entendimento. 21Pois as Escrituras dizem: “Falarei a este povo em línguas estranhas e por meio de lábios estrangeiros. Mesmo assim, este povo não me ouvirá, diz o Senhor”. 22Portanto, falar em línguas é um sinal não para os que creem, mas para os descrentes. A profecia, contudo, é para os que creem, e não para os descrentes. 23Ainda assim, se descrentes ou pessoas que não entendem essas coisas entrarem na reunião de sua igreja e ouvirem todos falarem em línguas, pensarão que vocês são loucos. 24Mas, se todos vocês estiverem profetizando e descrentes ou pessoas que não entendem essas coisas entrarem na reunião, serão convencidos do pecado e julgados por aquilo que vocês disserem. 25Ao ouvirem, os pensamentos secretos deles serão revelados, e eles cairão de joelhos e adorarão a Deus, declarando: “De fato, Deus está aqui no meio de vocês”.
Paulo, então, passará a instruir sobre o uso dos dos espirituais na igreja, em culto:
1Coríntios 14.26-33, 36-40 26Pois bem, irmãos, o que fazer, então? Quando vocês se reunirem, um cantará, o outro ensinará, o outro revelará, um falará em línguas e outro interpretará o que for dito. Tudo que for feito, porém, deverá fortalecer a todos. 27Não mais que dois ou três devem falar em línguas. Devem se pronunciar um de cada vez, e alguém deve interpretar o que disserem. 28Mas, se não houver alguém que possa interpretar, devem permanecer calados na reunião da igreja, falando com Deus em particular. 29Que dois ou três profetizem e os outros avaliem o que for dito. 30Se alguém estiver profetizando e outra pessoa receber uma revelação, quem está falando deve se calar. 31Desse modo, todos que profetizam terão sua vez de falar, um depois do outro, para que todos sejam instruídos e encorajados. 32Aqueles que profetizam têm controle de seu espírito e podem falar um por vez. 33Pois Deus não é Deus de desordem, mas de paz, como em todas as reuniões do povo santo. […] 36Ou vocês pensam que a palavra de Deus se originou entre vocês? Acaso são os únicos aos quais ela foi entregue? 37Se alguém afirma ser profeta ou se considera espiritual, será o primeiro a reconhecer que o que lhes digo é uma ordem do Senhor. 38Se alguém ignorar esse fato, ele mesmo será ignorado. 39Portanto, meus irmãos, anseiem profetizar e não proíbam o falar em línguas, 40mas cuidem para que tudo seja feito com decência e ordem.
RESUMINDO: línguas, profecias ou quaisquer outros dons são para o bem do evangelho na salvação do pecador e a edificação da igreja, tudo normatizado pela revelação bíblica (1Co 14.36-40). O que passar disso não vem de Deus.
POIS BEM, SOBRE O ESPÍRITO, VIMOS QUE: [1.] todos os que creram verdadeiramente em Jesus Cristo receberam o Espírito Santo e [2.] falar em línguas e profetizar não são os sinais normativos de recebimento do Espírito Santo. Agora, [3.]…
3. AQUELES QUE RECEBERAM O ESPÍRITO DEVEM APRENDER A ANDAR NO PODER DO ESPÍRITO. Embora todo crente genuíno receba o Espírito Santo no momento da conversão, andar no Espírito não é um processo automático. Se fosse, Paulo não teria nos ordenado a andar no Espírito (Gl 5.16) e ser cheio do Espírito (Ef 5.18). Infelizmente, há muitos que professam conhecer a Cristo como Senhor e Salvador, mas a vida dessas pessoas é mais caracterizada pelas obras da carne do que pelo fruto do Espírito. Ora, seriam esses “discípulos” salvos de verdade? Parece que não. Logo, poderíamos muito bem fazer a esses “irmãos” a pergunta que Paulo fez aos doze de Éfeso: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?” Se sim, por que vocês não estão andando no Espírito? Por que não há novidade de vida na sua maneira de viver?
Plantação e cultivo de igreja requer [1.] a pregação do evangelho e [2.] a presença poderosa do Espírito Santo. Por fim… a preparação para o serviço [semana que vem].
S.D.G. L.B.Peixoto
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