17.03.2024
[Atos 20.25-27] 25“Agora sei que nenhum de vocês, a quem anunciei o reino, me verá outra vez. 26Por isso, declaro hoje que, se alguém se perder, não será por minha culpa, 27pois não deixei de anunciar tudo que Deus quer que vocês saibam.
ADEUS. Esta é uma das palavras mais dolorosas do nosso vocabulário: adeus.
Adeus é um substantivo que se emprega para descrever um gesto ou sinal de despedida – por exemplo: <deu adeus e foi embora> – ou para falar do momento da separação física entre as pessoas, a hora da despedida – por exemplo: <chegou a hora do adeus>. Pode ser também uma interjeição, ou seja, usada como fórmula de despedida, geralmente quando se espera separação longa ou definitiva – por exemplo: <adeus, meu amigo!> ou para exprimir pena ou saudade de alguém ou algo que se perdeu ou que não tem retorno – por exemplo: <adeus, juventude!>.
O significado de adeus é muito claro. Uma vez que traz a preposição “a” ligada ao substantivo “Deus”, a palavra está a dizer o seguinte: “entrego-te a Deus” ou “encomendo-te a Deus” ou “foi-se para estar com Deus” ou “vá para estar com Deus”. Percebeu? O significado é muito simples, mas sofrido. Tão claro quanto doloroso. ADEUS!
As pessoas que amamos e já não estão mais aqui entre nós – sejam aquelas que morreram, fugiram ou desapareceram – todas elas jazem nas profundezas de nosso coração. Geralmente, quando as visitamos na memória, sentimos aquela dorzinha gostosa que provocam em nós as boas lembranças. Mas muitas dessas ausências representam um buraco negro de dor em nossa memória: porque essas pessoas nos deixaram sem que pudéssemos dar adeus, elas se foram sem um beijo e “eu te amo”, ou se foram sem que tenha havido tempo para se pedir perdão e se buscar reconciliação, ou se foram sem que tivéssemos falado a elas de Jesus Cristo e da vida eterna com Deus. Essa angústia dificulta, em muitos casos, o adequado processo de separação ou de luto.
Morte ou separação deveria ser como se despedir no saguão do aeroporto, na frente do portão de embarque. Lá onde as pessoas têm um breve intervalo de tempo em que podem ter uma última palavra, onde podem dar abraços apertados e deixar a pessoa amada ir de modo sereno, ainda que com peso no coração, tendo plena confiança de que, em Cristo Jesus, tudo ficará bem, certos de que o SENHOR guardará a saída e a entrada, desde agora e para sempre (Sl 121.8). Assim deveria ser.
Tantas vezes, no entanto, nada disso é possível. Tem gente que não teve tempo de dizer adeus. Tem gente que não aprendeu e não quer aprender a dizer adeus. Mas a realidade é nua e crua, gostemos ou não: todos nós estamos a apenas um passo do adeus. E deste modo a vida tem de ser vivida, cada momento tem de ser vivido, com se fosse um adeus, com tempo para se dizer adeus – com folga para se dedicar a Deus aqueles que nós amamos e dizer a eles do amor de Jesus Cristo, certos sempre de que partir e estar com Cristo “é incomparavelmente melhor” (Fl 1.23, ARA).
Salomão diz algo que precisa ser levado a sério, leia comigo:
Eclesiastes 3.1-8 1Há um momento certo para tudo, um tempo para cada atividade debaixo do céu. 2Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de colher. 3Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de construir. 4Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de se entristecer, e tempo de dançar. 5Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar, e tempo de se afastar. 6Tempo de procurar, e tempo de deixar de buscar; tempo de guardar, e tempo de jogar fora. 7Tempo de rasgar, e tempo de remendar; tempo de calar, e tempo de falar. 8Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Então ele costura uma pergunta desafiadora: – Eclesiastes 3.9 – “O que as pessoas ganham com tanto trabalho árduo?” Ou seja, Salomão está dizendo que o fardo desta vida (i.e., o trabalho) jamais poderá nos impedir de desfrutar de cada momento pelos quais todos nós passamos nesta vida – alegria e tristeza, saúde e doença, riqueza e pobreza. Na vida, sustenta Salomão, temos sempre de viver com alguma folga, com tempo para dizer adeus. Ele não poderia ser mais direto do que neste texto tão claro quanto negligenciado, principalmente pelos que estão nos anos dourados da juventude:
Eclesiastes 12.1-7 1Não se esqueça de seu Criador nos dias de sua juventude. Honre-o enquanto você é jovem, antes que venham os tempos difíceis e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho mais prazer em viver”. 2Lembre-se dele antes que o sol, a lua e as estrelas percam o brilho aos seus olhos, e as nuvens voltem a cobrir o céu depois da chuva. 3Lembre-se dele antes que suas pernas comecem a tremer, e antes que seus ombros se encurvem. Lembre-se dele antes que os poucos dentes que lhe restam já não possam mastigar, e antes que seus olhos deixem de ver com clareza. 4Lembre-se dele antes que seus ouvidos fiquem fracos e você já não ouça o som das pessoas trabalhando nas ruas. Hoje você levanta com o primeiro canto dos pássaros, mas um dia não os ouvirá mais. 5Lembre-se dele antes que você tenha medo de cair e se preocupe com os perigos nas ruas; antes que seus cabelos fiquem brancos como a amendoeira em flor, e você se arraste como um gafanhoto prestes a morrer; e antes que você perca o desejo. Lembre-se dele antes que falte pouco para descer ao túmulo, seu lar eterno, quando os pranteadores chorarão em seu funeral. 6Sim, lembre-se de seu Criador agora, enquanto você é jovem, antes que o fio de prata da vida se rompa e antes que a taça de ouro se quebre. Não espere até que o cântaro se despedace junto à fonte e a roldana se parta junto ao poço. 7Pois, então, o pó voltará à terra e o espírito voltará a Deus, que o deu.
Você consegue perceber nessas palavras que viver é se preparar para morrer? Viu que viver é a oportunidade que temos de dizer adeus? Tomou consciência de que viver é a chance que temos de buscar – pela graça, por meio da fé em Cristo – a justiça de que todos precisamos para ir à presença de Deus?
Viver é o tempo que temos para dizer adeus. E isto nos traz ao texto de Atos.
Veja: na despedida dos presbíteros de Éfeso, estando todos lá no porto de Mileto, Paulo deixou muito claro que sabia que era hora de dizer adeus. Leia de novo:
Atos 20.25-27 25“Agora sei que nenhum de vocês, a quem anunciei o reino, me verá outra vez. 26Por isso, declaro hoje que, se alguém se perder, não será por minha culpa, 27pois não deixei de anunciar tudo que Deus quer que vocês saibam.
Esse era o adeus de Paulo.
No seu adeus, o apóstolo, primeiramente, olhou para o passado e ensinou – com seu próprio exemplo – o que significa SERVIR A DEUS. Recapitule comigo, leia:
Atos 20.18-21 18[…] “Vocês sabem que, desde o dia em que pisei na província da Ásia até agora, 19fiz o trabalho do Senhor humildemente e com muitas lágrimas. Suportei as provações decorrentes das intrigas dos judeus 20e jamais deixei de dizer a vocês o que precisavam ouvir, seja publicamente, seja em seus lares. 21Anunciei uma única mensagem tanto para judeus como para gregos: é necessário que se arrependam, se voltem para Deus e tenham fé em nosso Senhor Jesus.
Então, Paulo olhou para o futuro e apresentou aos presbíteros de Éfeso quais eram os seus planos pessoais, ensinando-os o que significa VIVER PARA DEUS, confira:
Atos 20.22-24 22“Agora, impelido pelo Espírito, vou a Jerusalém. Não sei o que me espera ali, 23senão que o Espírito Santo me diz, em todas as cidades, que tenho pela frente prisão e sofrimento. 24Mas minha vida não vale coisa alguma para mim, a menos que eu a use para completar minha carreira e a missão que me foi confiada pelo Senhor Jesus: dar testemunho das boas-novas da graça de Deus.
Agora, ainda preparando o terreno para poder dar aos presbíteros a primeira voz de comando (que – notem! – só aparecerá no versículo 28) nesta MasterClass, Paulo pausa mais uma vez para lhes dizer algo solene, usando de novo o seu exemplo pessoal. De fato, é mais uma retrospectiva da fidelidade de seu ministério entre eles, é mais uma olhada para o passado, desta vez para ensiná-los o que é ser FIEL A DEUS:
Atos 20.25-27 25“Agora sei que nenhum de vocês, a quem anunciei o reino, me verá outra vez. 26Por isso, declaro hoje que, se alguém se perder, não será por minha culpa, 27pois não deixei de anunciar tudo que Deus quer que vocês saibam.
Finalmente, Paulo começará a exortação e advertência direta aos presbíteros:
Atos 20.28 Portanto, cuidem de si mesmos e do rebanho sobre o qual o Espírito Santo os colocou como bispos, a fim de pastorearem sua igreja, comprada com seu próprio sangue.
Isto é notável, não é mesmo?! Veja: foi só depois da metade de sua mensagem (vs. 18-38) que Paulo começou a dizer aos presbíteros para fazerem algo ou crerem nisto e naquilo. Metade desta mensagem de adeus aos presbíteros é autobiografia (vs. 18-28)!
O que se aprende?
Aprende-se que ser fiel a Deus é – antes de tudo – viver de tal modo que seu passado e planos para o futuro encarnem a mensagem que você crê e prega. A sua vida é exemplo vivo do evangelho que você crê e comunica às pessoas em sua volta. Você vive o que você prega e você prega o que você vive, e essas coisas se misturam: vida e voz. De algum modo, é como se o Verbo – a verdade de Cristo e a vida de Cristo – se encarnasse na sua vida (Cristo é formado em você; Gl 5.19). Simples assim. AUTENTICIDADE.
AUTENTICIDADE não é sinônimo de aparecer para os outros (é genuinidade, é ser de verdade – não de mentira, é ser verdadeiro – não falso). Autenticidade não é contar papo ou vantagem sobre si mesmo aos outros. Não era isso o que Paulo estava fazendo. Era bem diferente disso. Paulo não estava verbalizando a esmo o seu passado e o seu plano para o futuro, em busca de louros e louvores dos homens. Ele estava, de fato, abrindo seu coração para os presbíteros. Estava tentando ajudá-los a ver como a mensagem do evangelho transforma e redireciona a vida dos que creem – uma nova história é escrita na vida e com a vida do crente. Paulo estava dizendo que a vida do evangélico é tão importante quanto a verdade do evangelho que ele prega. Por isso Paulo podia dizer com propriedade o que está registrado em 1Coríntios 11.1: “Sejam meus imitadores, como eu sou imitador de Cristo.” Isto é autenticidade.
E se você acha que viver de tal modo autêntico, e poder dizer: “Imitem-me como eu imito Cristo” era algo requerido apenas dos apóstolos, você não leu com atenção o que Paulo escreveu noutra carta, Filipenses 3.17: “Irmãos, sejam meus imitadores e aprendam com [imitem também] aqueles que seguem nosso exemplo [que me imitam].” OU SEJA: IMITEM QUEM ME IMITA! Era isso. — Sabe por que Paulo falava nesses termos? — Naquele tempo já havia “evangélico” pregando uma coisa e vivendo outra; atacando o diabo, mas vivendo como o diabo gosta; exorcizando o diabo com a cruz, mas vivendo como inimigo da cruz. Pois bem, leia o texto com a ideia completa:
Filipenses 3.17-19 17Irmãos, sejam meus imitadores e aprendam com aqueles que seguem nosso exemplo. 18Pois, como lhes disse muitas vezes, e o digo novamente com lágrimas nos olhos, há muitos cuja conduta mostra que são, na verdade, inimigos da cruz de Cristo. 19Estão rumando para a destruição. O deus deles é seu próprio apetite. Vangloriam-se de coisas vergonhosas e pensam apenas na vida terrena.
Portanto, a primeira coisa que Paulo ensina sobre SER FIEL A DEUS é isto: você calça a verdade que você crê e proclama com os sapatos da vida que você vive. Autenticidade.
Pois bem, esse Paulo fiel a Deus, que vivia como quem sabe que todos nós estamos a um passo do adeus (e, portanto, arrumava tempo para dizer adeus); esse Paulo autêntico, que vivia o que pregava e pregava o que vivia… o Paulo que encarnava o evangelho… ele falará agora, de modo mais prático e direto, a respeito de fidelidade a Deus. Leia:
Atos 20.25-27 25“Agora sei que nenhum de vocês, a quem anunciei o reino, me verá outra vez. 26Por isso, declaro hoje que, se alguém se perder, não será por minha culpa, 27pois não deixei de anunciar tudo que Deus quer que vocês saibam.
Façamos quatro destaques neste texto:
1. Fidelidade a Deus implica em intencionalidade, versículo 25-27: “Agora sei que nenhum de vocês […] me verá outra vez. Por isso, declaro hoje que, se alguém se perder, não será por minha culpa, pois não deixei de anunciar […]”. — Intencionalidade requer sensibilidade para a direção do Espírito:
Atos 16.6-10 6Em seguida, Paulo e Silas viajaram pela região da Frígia e da Galácia, pois o Espírito Santo os impediu de pregar a palavra na província da Ásia. 7Então, chegando à fronteira da Mísia, tentaram ir para o norte, em direção à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não permitiu. 8Assim, seguiram viagem pela Mísia até o porto de Trôade. 9Naquela noite, Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia em pé lhe suplicava: “Venha para a Macedônia e ajude-nos!”. 10Então decidimos partir de imediato para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para anunciar ali as boas-novas.
2. Fidelidade a Deus implica em temer carregar sangue nas mãos, versículo 26: “se alguém se perder, não será por minha culpa” ou, como está na ARA, “protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos”. — Ouvindo a voz de Deus, em face da Grande Comissão de Cristo, não se pode endurecer o coração, deve-se falar. Falar até o limite:
Atos 18.5-6 5Depois que Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo se dedicou totalmente à pregação da palavra e testemunhava aos judeus que Jesus era o Cristo. 6Mas, quando eles se opuseram a Paulo e o insultaram, ele sacudiu o pó da roupa e disse: “Vocês são responsáveis por sua própria destruição! Eu sou inocente [estou limpo do sangue de vocês]. De agora em diante, pregarei aos gentios”.
E quando o cônjuge não é crente?
1Pedro 3.1-2 1[…] esposas, sujeitem-se [submetem-se] à autoridade de seu marido. Assim, mesmo que ele se recuse a obedecer à palavra, será conquistado por sua conduta, sem palavra alguma, 2mas por observar seu modo de viver puro e reverente.
E SE TIVER SANGUE NAS MÃOS? Recorra a 1João 1.9: “Mas, se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” MAS SE PERMANECER COM O CORAÇÃO DURO PARA A DIREÇÃO DO ESPÍRITO, se permanecer inerte e calado(a), pode ser que nunca tenha sido salvo:
Mateus 7.21-23 21“Nem todos que me chamam: ‘Senhor! Senhor!’ entrarão no reino dos céus, mas apenas aqueles que, de fato, fazem a vontade de meu Pai, que está no céu. 22No dia do juízo, muitos me dirão: ‘Senhor! Senhor! Não profetizamos em teu nome, não expulsamos demônios em teu nome e não realizamos muitos milagres em teu nome?’. 23Eu, porém, responderei: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim, vocês que desobedecem à lei!’.”
3. Fidelidade a Deus implica em ter desejo de conhecer todo o desígnio de Deus, Atos 20.27: “tudo que Deus quer que vocês saibam” ou, como está na ARA, “todo o desígnio de Deus”.
1Pedro 2.1-3 1Portanto, livrem-se de toda maldade, todo engano, toda hipocrisia, toda inveja e todo tipo de difamação. 2Como bebês recém-nascidos, desejem intensamente o puro leite espiritual, para que, por meio dele, cresçam e experimentem plenamente a salvação, 3agora que provaram da bondade do Senhor.
2Pedro 3.17-18 17Amados, vocês já sabem dessas coisas. Portanto, estejam atentos, a fim de que não sejam levados pelos erros desses perversos e percam sua firmeza. 18Antes, cresçam na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
4. Fidelidade a Deus implica em ter coragem para anunciar todo o desígnio de Deus, Atos 20.27: “pois não deixei de anunciar tudo que Deus quer que vocês saibam” ou, como está na ARA, “porque jamais deixei de vos anunciar todo o desígnio de Deus.” A experiência de Paulo em Corinto:
Atos 18.9-11 9Certa noite, o Senhor falou a Paulo numa visão: “Não tenha medo! Continue a falar e não se cale, 10pois estou com você, e ninguém o atacará nem lhe fará mal, porque muita gente nesta cidade me pertence”. 11Então Paulo permaneceu ali um ano e meio, ensinando a palavra de Deus.
ISTO É FIDELIDADE A DEUS: [1.] ter intencionalidade para compartilhar o evangelho (estando sensível à direção do Espírito), [2.] temer não compartilhar o evangelho (temer carregar sangue nas mãos), [3.] desejar conhecer o evangelho todo (cada verdade e doutrina, por mais difícil que seja) e [4.] ser corajoso para anunciar todas as doutrinas do evangelho (por mais ofensivas que sejam ao coração pecaminoso).
Atos 20.25-27 25“Agora sei que nenhum de vocês, a quem anunciei o reino, me verá outra vez. 26Por isso, declaro hoje que, se alguém se perder, não será por minha culpa, 27pois não deixei de anunciar tudo que Deus quer que vocês saibam.
Você lê esses versículos e descobre que obediência e coragem são tão importantes quanto doutrina e verdade. Para Paulo, os dois eram inseparáveis: [1.] “não deixei de anunciar” – isto é, sou UM CERTO TIPO DE PESSOA (autêntica, sensível, obediente, corajosa: “não deixei de anunciar”!) [+] e [2.] “tudo que Deus quer que vocês saibam – isto é, ensinei UM CERTO TIPO DE DOUTRINA (todo o desígnio de Deus). É ISTO QUE DEVEMOS ALMEJAR COMO IGREJA: ser um tipo de gente autêntica, sensível, obediente e corajosa, com um tipo definido de mensagem e doutrina: todo o desígnio de Deus. Que Deus nos ajude, enquanto trabalhamos juntos em direção a esta grande visão.
Agora, de forma prática, sobre a sua e a nossa fidelidade a Deus:
Temos de ser fieis a Deus.
Pois bem, termino com estas palavras de Paulo aos coríntios (falando de sua fidelidade a Deus, enquanto apóstolo):
1Coríntios 4:1-4 1Portanto, devemos ser considerados simples servos de Cristo, encarregados de explicar os mistérios de Deus [a revelação completa de Deus, que veio progressivamente sendo revelada lá desde Gênesis]. 2De um encarregado espera-se que seja fiel. 3Quanto a mim, pouco importa como sou avaliado por vocês ou por qualquer autoridade humana. Na verdade, nem minha própria avaliação é importante. 4Minha consciência está limpa, mas isso não prova que estou certo. O Senhor é quem me avaliará e decidirá.
S.D.G. L.B.Peixoto
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