28.01.2018
Repare que há dois erros a evitar, aqui. Por um lado, precisamos cuidar com o erro de dizer que é possível perder a salvação. O cristão genuíno não perde sua salvação. O cristão genuíno persevera. Por outro lado, temos que cuidar com o uso irresponsável da expressão “uma vez salvo, salvo para sempre”, como se fosse possível tomar uma decisão por Cristo, mas viver como o diabo gosta. Isso também não funciona. O cristão genuíno persevera no seguir a Cristo.
Para enxergarmos isso, considere a natureza da salvação que Jesus assegurou a seu povo. É muito mais que um “bilhete gratuito para se ver livre do inferno”. Em vez disso:
Dá para perceber porque um verdadeiro crente, alguém que experimentou o perdão de Cristo genuinamente, permanecerá fiel até o fim? Da perspectiva humana, ser salvo significa ser salvo de uma vida de desobediência e rebelião. Alguém que persevera em desobedecer e se rebelar simplesmente não foi salvo, porque salvação, entre outras coisas, significa ser salvo disso. É como apontar para alguém assentado numa poça de lama e dizer que você a salvou da lama. Suas palavras não fazem sentido. Quando alguém que um dia professou a fé agora não tem desejo de adorar, desfrutar, de obedecer e amar a Deus, isso demonstra que essa pessoa jamais recebeu a salvação reconciliadora e purificadora de Jesus.
Da perspectiva de Jesus, é útil darmos atenção às metáforas da salvação. Alguém a quem foi concedida a visão, não pode começar a “desver”. Alguém que foi ressuscitado, está vivo, não morto. Alguém que foi adotado como filho é filho. A questão é que Jesus salva. Ele não salva e aí “dessalva”. Se ele salvasse e aí “dessalvas-se”, não seria um bom salvador.
Texto extraído e adaptado do livro:
Eu Sou Mesmo Um Cristão? (p. 99 e 100), escrito por
Mike McKinley. Editora Fiel.
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