18.12.2016
O jovem crente tomou o ônibus para ir à igreja. O cobrador, vendo-o com a Bíblia, disse: “Rapaz, neste Natal vou encher a cara!”. O moço respondeu: “O azar é seu!”. Para muita gente o Natal é pretexto para beber até cair, ou comer até passar mal. Os quebradores de dietas (por que as fazem?) dizem: “É festa, vou quebrar a dieta”. Outros, mais comedidos, acham que Natal é mera ocasião de rever parentes, trocar presentes, comer e beber. Um evento social.
A humanidade tenta se livrar de Deus. Na Páscoa, em vez de lembrar a morte e a ressurreição de Cristo, põe em seu lugar um coelho, que bota ovos de chocolate. No Natal, ao invés de lembrar Jesus, põe em seu lugar o exótico papai Noel. Gente que ironiza hinos como “Alvo mais que a neve” (num país tropical!) exulta com um velho de enorme barba branca, roupa espalhafatosa, casacão e botina. Num país tropical. Não crê em Jesus porque é absurdo. E aceita renas voadoras.
O culto a Deus por causa de Jesus é trocado por comilança, vinho, presentes e festa que vara a noite com pessoas não crentes! Os crentes têm preferido passar o aniversário de Jesus fora da casa de Jesus, esquecendo-se do sentido do Natal. Testemunhos que ouvimos mostram isso: “Foi um tempo muito bom com parentes que eu não via há tempos”, “Revi parentes” ou, ainda, “Estive com familiares de que gosto muito”. Não se ouve um assim: “Falei de Jesus a parentes não crentes” ou “Li textos bíblicos sobre Jesus e lhes falei do Salvador” ou, ainda, “Ganhei meus familiares para Jesus”. Nada disso. O pior é que muitos “enchem a cara”.
Numa tira do Jornal Estadão, de 31.12.05, o garoto Calvin diz ao seu tigre de pelúcia, Haroldo: “O período natalino é sempre época de reflexão pessoal. Nós não pensamos em nossas vidas muito frequentemente. Esta é a hora para se parar e pensar no que é importante. É hora de nos dedicarmos à aquisição frenética… hora de espalhar a alegria da riqueza material… hora de glorificar os excessos pessoais de todo tipo!”. Haroldo interrompe: “As recompensas terrenas tornaram o consumismo uma religião popular”. Calvin conclui: “… hora de deixarmos de contentar com pouco”. Eles têm discípulos nas igrejas.
No Natal, não encha a cara. Nem a barriga. Encha-se de gratidão a Deus por Jesus. Não esvazie sua conta bancária. Esvazie-se de sua tentativa de viver sem o Cristo. Presenteie o aniversariante: dê-lhe sua vida. Lembre-se: Jesus “veio ao mundo que ele criou, mas o mundo não o reconheceu. Veio a seu próprio povo, e eles o rejeitaram. Mas, a todos que creram nele e o aceitaram, ele deu o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.10-12).
Feliz Natal!
Com carinho, Leandro B. Peixoto – seu pastor.
Texto extraído e adaptado de pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá,
datado de 18.12.11, escrito pelo pastor Isaltino Gomes Coelho Filho.
Mais Artigos
22 de outubro, 2017
25 de setembro, 2016
6 de agosto, 2017
9 de outubro, 2016