07.07.2018
Com certeza, há tremenda clareza na equação, do lado de Deus. Ele não está nem um pouco confuso com relação a quem pertence ou não a Ele. Na Bíblia, lemos que ele tem um registro bem definido dos que receberão vida eterna através de Cristo. Quando os setenta e dois discípulos voltaram a Jesus, irrefletidamente atordoados com o recente sucesso ministerial, Jesus disse a eles: “Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim por que o vosso nome está arrolado nos céus” (Lucas 10.20). Em outro texto, Jesus diz a seus discípulos: “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas conhecem a mim” (João 10.14). Deus sabe quem verdadeiramente é cristão e quem não é.
Foi por isso que o apóstolo Paulo pôde falar de “Clemente e com os demais cooperadores meus, cujos nomes se encontram no Livro da Vida” (Filipenses 4.3). Da mesma forma, o apóstolo João, em sua visão do juízo final diante do grande trono branco, refere-se ao “Livro da Vida” que contém o nome de todos que são verdadeiramente povo de Deus. Todos cujos nomes não estiverem ali relacionados serão atirados no lago de fogo, enquanto todos cujos nomes aparecem no livro obterão acesso à Nova Jerusalém (Apocalipse 20.15; 21.27). Então Deus sabe claramente quem pertence a Ele e quem não pertence. Clareza de quem é quem, não é um problema que Deus tenha.
Por outro lado, o mesmo não pode ser dito a nosso respeito. Nós não nos enxergamos com muita clareza. Aliás, nossa autoconsciência chega a ser ridiculamente limitada.
Já se flagrou andando com papel higiênico preso a seu sapato? E com a camiseta de trás para frente? Ou com um pouco de ketchup no queixo? Eu já me peguei nessas situações vez por outra. Quando alguém finalmente teve a misericórdia de me conscientizar do problema (“Ô, seu tonto, sua camiseta está ao contrário!”), senti uma vergonha, de leve a moderada, digamos. Eu estava indo no meu caminho, pressupondo certas coisas a meu respeito (agradável, tremendamente bem apanhado, capaz de me vestir convenientemente), mas numa fração de segundo me convenci que a realidade não era bem aquela (nem um pouco legal). Todos ao meu redor conseguiam contemplar claramente a meu respeito, enquanto eu me mantinha abstraído da realidade.
Você já passou por algo semelhante? Será que você estava sujo, ou desarrumado, e não percebeu nada? Muito além disso, como você tem andado diante de Deus e dos homens? Sua vida tem sido um reflexo vivo da imagem de Cristo?
Devemos constantemente nos avaliarmos através das Escrituras, como temos vivido. Precisamos ajudar uns aos outros a crescer nessa caminhada de salvação e santificação. Conforme Jesus disse, apenas aqueles que fazem a vontade do Pai, é que realmente são cristãos.
Texto extraído e adaptado do livro:
Eu Sou Mesmo Um Cristão? (p. 20-21), escrito por
Mike McKinley. Editora Fiel.
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