22.01.2017
Nos últimos anos temos visto um crescimento sem precedentes do número de discípulos e de igrejas vinculados a pequenos grupos que se reúnem nas casas. Muitas delas conseguiram acompanhar esse movimento sem perder a identidade denominacional. Elas aproveitaram o que de melhor existe no movimento de igrejas em células, grupos familiares e vários tipos de discipulado para tornarem-se ainda mais fortes como igrejas do Senhor Jesus Cristo dentro de suas denominações. Fruto de pesquisa bíblica e da experiência de várias igrejas históricas, os batistas brasileiros criaram a visão de Pequenos Grupos Multiplicadores. Trata-se do esforço em compartilhar o amor de Deus por meio dos relacionamentos.
Uma das críticas mais comuns aos grupos pequenos é a falta de “qualidade” ou o desvirtuamento bíblico por parte de seus membros. É um equívoco, no entanto, discutir o crescimento qualitativo e quantitativo como se eles pudessem ser separados um do outro. Qualidade e quantidade são os dois lados da mesma moeda. Nenhuma igreja consegue crescimento sustentável sem ter as duas dimensões acontecendo simultaneamente. Porém, nunca podemos nos esquecer de que crescer, fazer novos discípulos, é inegociável, o sinal mais evidente da saúde de uma igreja.
Os pequenos grupos são a união de várias estratégias utilizadas ao longo da história. Uma das mais antigas e reconhecidas pelos batistas brasileiros é o “ponto de pregação”, no qual, a família cristã abre sua casa e convida seus vizinhos e amigos para cultos no lar. Conforme o grupo vai crescendo, as conversões vão acontecendo e novos discípulos vão se formando, nasce espontaneamente uma congregação que, posteriormente, torna-se uma igreja. Outra estratégia muito utilizada por nós foi os Núcleos de Estudos Bíblicos nos lares (NEBs).
Recentemente surgiram os Pequenos Grupos Multiplicadores – PGMs, que usam o melhor das várias estratégias já utilizadas e acrescentam o conceito da multiplicação do número de casas pela multiplicação dos grupos. Aumenta-se, assim, a abrangência da influência da igreja na cidade, espalhada pelos muitos lares que recebem pessoas para compartilhar, orar, ler e estudar a Palavra, proclamando-se dessa forma a salvação em Cristo Jesus. O número de líderes que são despertados a desenvolver seus dons e talentos também é incrivelmente maior, pois cada pequeno grupo oferece o desafio e a oportunidade para o surgimento de novos. Assim é que a união de vários PGMs em uma cidade contribuirá para a execução da Grande Comissão, expandindo-se, dessa forma, o reino de Deus.
A vida oferece a todos nós oportunidades únicas para influenciar a história. Pela fé, aceite o desafio de obedecer à Grande Comissão, fazendo discípulos em vários “pequenos grupos multiplicadores”. Aceite o desafio de multiplicar a SIB em Goiânia, formando novos discípulos e iniciando outras igrejas através da estratégia de pequenos grupos. Juntos transformaremos a nossa querida Goiânia com o poder do evangelho!
Com carinho, Leandro B. Peixoto.
Texto extraído e adaptado do livro: Pequeno Grupo Multiplicador (p. 5-6),
escrito pelo pastor Márcio Tunala. Editora Convicção e Missões Nacionais.
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