25.09.2016
Enquanto milhões de soldados travavam batalhas para disputar o domínio da Europa e do mundo durante a II Guerra Mundial, um pequeno grupo de intercessores anônimos, num lugarejo desconhecido no País de Gales, entregava-se a outra guerra muito mais decisiva. O testemunho impressionante de Rees Howells (1879-1950) e de sua pequena companhia de intercessores pode ser conhecido no livro O Intercessor, de Norman Grubb, editora Betânia.
Sem dúvida alguma, aquele foi um dos períodos mais negros de toda a história humana, mas, o que quase ninguém sabe, é que quase cem pessoas oraram diariamente durante os seis anos da II Guerra Mundial (1939 a 1945), sem faltar um dia, por pelo menos uma hora de manhã, às vezes por outro período de uma hora ao meio-dia e, principalmente, das dezenove horas até à meia-noite. Em períodos especiais, entregavam o dia inteiro à oração e ao jejum. O encargo especial era batalhar contra o espírito maligno que, por trás de Hitler, fecharia o mundo para o evangelho.
Em 08/09/1940, durante um dia nacional de intercessão, Rees falava na reunião de oração do meio-dia. De repente, aviões nazistas começaram a sobrevoar a área, as sirenes soaram e os canhões no campo responderam com disparos, mas nada os perturbou. Naquele instante, as dúvidas cessaram e a incerteza se transformou em louvor e em convicção. Cantaram hinos de vitória sobre a morte e celebraram a conquista.
Durante uma semana, não houve qualquer evidência exterior de sucesso, mas, sete dias depois, conforme Winston Churchill (primeiro-ministro britânico na época) relata em suas memórias, quando os ingleses já não tinham mais reservas para resistir aos ataques alemães, inexplicavelmente, os bombardeios diminuíram e os aviões alemães começaram a ir embora. Não havia um porquê para os pilotos de Hitler terem cessado naquele ponto, quando a vitória para eles estava tão próxima. Depois da guerra, o marechal da aeronáutica britânica, Hugh Dowding (1882-1970), fez a seguinte observação: “No fim da batalha, tinha-se a sensação de que houvera alguma intervenção divina especial que alterou a sequência dos acontecimentos que, de outra maneira, teriam outro desfecho”.
É claro que os intercessores do País de Gales não eram o único grupo que estava orando durante aquele período de intensa crise mundial. Só Deus poderá avaliar a importância e o efeito de cada oração e de cada grupo de intercessores. O que podemos afirmar, contudo, é que se Deus contou com um bando de intercessores durante a II Guerra Mundial, certamente as crises mundiais que se avolumam no horizonte neste terceiro milênio requererão algo em escala ainda maior. Será que já existem exércitos de intercessão a postos? Junte-se aos nossos grupos de oração.
Com carinho,
Pr. Leandro B. Peixoto
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