08.12.2024
Êxodo 33.1–34.35 (NVT)
[33.1-3] 1O Senhor disse a Moisés: “Ponha-se a caminho, junto com o povo que você tirou da terra do Egito. Subam à terra que eu jurei dar a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: ‘Darei esta terra a seus descendentes’. 2Enviarei um anjo à sua frente para expulsar os cananeus, os amorreus, os hititas, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. 3Subam à terra que produz leite e mel com fartura. Mas eu não viajarei no meio de vocês, pois são um povo teimoso e rebelde. Se eu os acompanhasse, certamente os destruiria ao longo do caminho”. […]
[40.34-38] 34Então a nuvem cobriu a tenda do encontro, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. 35Moisés não podia mais entrar na tenda do encontro, pois a nuvem estava sobre ela, e a glória do Senhor a enchia.
36Sempre que a nuvem se levantava de cima do tabernáculo, os israelitas seguiam viagem. 37Mas, se a nuvem não se levantava, permaneciam onde estavam até a nuvem se elevar. 38Durante o dia, a nuvem do Senhor pairava no ar acima do tabernáculo e, à noite, fogo ardia dentro da nuvem, de modo que todo o povo de Israel podia vê-la. E isso ocorreu ao longo de todas as jornadas dos israelitas.
AVANCE! Essa é a ordem que ecoa desde o início da nossa existência. Antes mesmo de vermos a luz do dia, já estávamos sendo moldados, passo a passo, pela mão invisível da Providência. No ventre materno, cada célula, de forma extraordinária, unia-se a outra, em um milagre que jamais parou de gritar: avance! Deus ia nos tecendo de forma maravilhosa, em segredo, em oculto, na escuridão, “como nas profundezas da terra” (cf. Sl 139.13-15). E o milagre de Deus não parava de gritar: Haja vida! Haja forma e formosura! Cresça! Desenvolva-se! Avance!
Então, nascemos. Desde o momento em que chegamos a este mundo, o chamado nunca cessou. A mão da Providência nos conduz, nos empurra para frente com urgência e propósito. Avance! Aliás, foi essa a ordem do SENHOR a Moisés quando Israel parecia sem saída — cercados pelo mar Vermelho à frente, pelas montanhas ao redor e as tropas de faraó atrás: “Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15, ARA). Avancem!
A vida não espera. Ela segue como um rio em movimento, fazendo suas curvas, trazendo desafios e conquistas, perdas e alegrias. E Deus, que guia nossa jornada, nos conclama a nos desembaraçar “de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, [para corrermos], com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hb 12.1 ARA). Avance!, diz-nos os SENHOR. Não olhe para trás com pesar, nem para o futuro com medo. Ouça a voz que ressoa desde o princípio da criação. É o som do coração de Deus para você: avance! Nas palavras de Paulo, o apóstolo, escrevendo aos filipenses:
Filipenses 3.12-14 (NAA)
12Não que eu já tenha recebido isso [i.e., o pleno conhecimento de Cristo e o poder da sua ressurreição dos mortos… não que eu já tenha recebido isso] ou já tenha obtido a perfeição, mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficam para trás e avançando para as que estão diante de mim, 14prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Avance!
No nosso texto para hoje à noite, em Êxodo 33.1, Deus disse a Moisés: “Ponha-se a caminho” (NVT). Outras traduções ecoam a mesma ordem com força e clareza: “Vai, sobe daqui” (ARA), “Suba deste lugar” (NAA), “Saia deste lugar” (NVI), “Parta; suba daqui” (ESV). O sentido é inconfundível: não pare. Não estacione. Avance para o que Deus tem para você — a terra que mana leite e mel com fartura.
Meu povo, essa é uma palavra para todos nós. Avançar significa deixar para trás o que nos prende — pesos, pecados, pesares, prazeres, pessoas, propósitos, planos… deixar para trás tudo que nos impede de correr para Deus —, confiar no chamado de Deus, e caminhar em direção ao futuro que ele preparou. Avance! É um convite a se mover com fé, a sair da zona de conforto, e a crer que o Deus que começou a boa obra em nós é fiel para completá-la. O mesmo Deus que guiou Israel está conosco hoje. Ouça sua voz. Avance!
A VIDA É CHEIA DE TRANSIÇÕES: perdas, mudanças, graduações, estágios, emprego, namoro, noivado, casamento, filhos, netos, ou até viagens a terras distantes. Nessas fases, buscamos estabilidade e direção. Cada uma delas impõe a nós seus próprios medos e sabores. A jornada de Israel em Êxodo 33–40 nos ensina verdades que iluminam o caminho em momentos assim.
Deus ordenou que Israel avançasse, pusesse-se a caminho, subisse “à terra que produz leite e mel com fartura” (Êx 33.3, NVT). No fim do livro, lemos que Israel obedeceu e seguiu em frente, sob a presença gloriosa de Deus (Êx 40.38). Esta história é mais que um registro de eventos antigos; é uma bússola para nossa fé, em qualquer período.
DESDE O INÍCIO DE ÊXODO, vimos Deus agindo poderosamente em favor de Israel, seu povo. Ele os libertou do Egito, redimindo-os da escravidão opressora. Enviou pragas, poupando os que marcaram suas portas com o sangue do cordeiro. Dividiu o mar Vermelho, salvando seu povo e derrotando seus inimigos. Deus os alimentou com maná do céu, deu-lhes água da rocha e revelou sua lei no monte Sinai. Mas Israel também caiu, adorando um bezerro de ouro enquanto Moisés recebia as instruções para o tabernáculo. Ainda assim, Deus respondeu com justiça e misericórdia: puniu alguns dos responsáveis impenitentes, cerca de 0,5% dos homens de Israel, mas poupou todos os demais, renovando o chamado para segui-lo rumo “à terra que produz leite e mel com fartura” (Êx 33.3, NVT). A ordem era AVANÇAR!
QUATRO PERGUNTAS PARA SUA JORNADA DE FÉ: com base nos capítulos 33–34 e reflexões sobre os capítulos 35–40 de Êxodo, buscaremos responder – nesta e na próxima mensagem no livro — a quatro perguntas práticas que nos ajudam a avançar na jornada da fé (as duas primeiras, hoje, e, as duas últimas, na última mensagem da série):
1. 33.1-17: Buscaremos intensamente a presença de Deus ou confiaremos apenas em nossas próprias forças? Sabe por quê?
2. 33.18–34.35: Ansiaremos ver a glória de Deus ou já vimos o suficiente?
3. 35.1–36.7: Seremos mordomos fiéis ou consumistas egoístas?
4. 36.8–40.38: Permaneceremos maravilhados pelo fato de que Deus habitou gloriosamente entre nós ou nos tornaremos insensíveis às boas novas?
A história de Êxodo não é apenas sobre o passado. É um convite para você avançar, confiando no Deus que liberta, sustenta, perdoa e caminha conosco. Que a presença dele seja o seu maior tesouro em cada etapa da vida.
À primeira vista, os versículos 1-3a parecem trazer boas notícias.
Êxodo 33.1-3a (NVT) 1O Senhor disse a Moisés: “Ponha-se a caminho, junto com o povo que você tirou da terra do Egito. Subam à terra que eu jurei dar a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: ‘Darei esta terra a seus descendentes’. 2Enviarei um anjo à sua frente para expulsar os cananeus, os amorreus, os hititas, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. 3Subam à terra que produz leite e mel com fartura. […]
Apesar da idolatria do povo (cap. 32), Deus garantiu que os levaria à terra prometida. Mas logo encontramos um problema — Deus disse que não iria com eles, versículo 3b: “Mas eu não viajarei no meio de vocês, pois são um povo teimoso e rebelde. Se eu os acompanhasse, certamente os destruiria ao longo do caminho”.
Note também que, no versículo 1, Deus os chamou de “o povo” e não “meu povo”. No versículo 2, mencionou “um anjo” em vez de “meu anjo”, conforme, anteriormente, ele havida dito que faria, em Êxodo 23.23 (NVT): “Meu anjo irá à sua frente e os conduzirá à terra”. — O que estava acontecendo, afinal? — Estava ocorrendo um distanciamento abismal entre Deus e esse povo obstinado. Deus daria bênçãos e a terra prometida, mas sua presença não os acompanharia.
Entretanto, para o crédito de Israel, eles reagiram de forma correta:
Êxodo 33.4-6 (NVT) 4Quando o povo ouviu essas palavras severas, chorou e deixou de usar seus ornamentos. 5Pois o Senhor havia ordenado a Moisés: “Diga ao povo de Israel: ‘Vocês são um povo teimoso e rebelde. Se eu os acompanhasse, mesmo que só por um momento, eu os destruiria. Deixem de usar seus ornamentos enquanto decido o que fazer com vocês’ ”. 6Assim, desde quando partiram do monte Sinai [ou Horebe], os israelitas deixaram de usar ornamentos.
Ao removerem as joias, demonstraram arrependimento e contrição. Queriam restaurar sua comunhão com Deus. Foi um sinal de que estavam dispostos a deixar para trás as glórias, os enfeites passageiros deste mundo e buscar a glória eterna do Senhor.
Com essa atitude de Moisés e Israel, essa busca intensa deles pela presença de Deus mesma, sem substitutos, podemos aprender lições valiosas. A primeira é esta:
Israel percebeu sua maior necessidade: a presença de Deus. Pense nisso: o que Deus disse a eles é exatamente o que muitos desejam hoje. Buscam os benefícios de Deus, mas não o próprio Deus. Querem as bênçãos, mas negligenciam o Abençoador. Sonham com a terra prometida, e muitas vezes nem pensam no céu. Pior ainda, a “terra prometida” de muitos é apenas sucesso terreno, reinar em vida aqui e agora. E nesse sonho, não consideram essencial que Deus esteja presente.
Antigamente, costumeiramente, o evangelho era apresentado dessa forma: “Faça esta oração, e você será perdoado e irá para o céu.” É verdade que o evangelho traz bênçãos gloriosas, mas não podemos esquecer: o maior presente do evangelho nem é o céu, é o próprio Deus. Hoje, nem o céu prometem mais, apenas as benção desta terra. — Ô, meu povo! Não seja assim com vocês! — Ao nos tornarmos cristãos, pela graça, por meio da fé em Cristo, entramos em um relacionamento pessoal com Deus — fomos reconduzidos a Deus (1Pe 3.18). E conhecer a Deus supera qualquer outra coisa. Que doce é a comunhão com o Senhor! Como declarou o salmista:
Salmo 73.25-26 (NVT) 25Quem mais eu tenho no céu senão a ti? Eu te desejo mais que a qualquer coisa na terra. 26Minha saúde pode acabar e meu espírito fraquejar, mas Deus continua sendo a força de meu coração; ele é minha possessão para sempre.
É isto mesmo, crente? Eu pergunto: você busca a terra prometida sem um relacionamento com Deus? Pare e reflita sobre isso. Para o crédito de Israel, eles disseram não. Essa é uma necessidade vital, que não podemos ignorar.
Moisés entrará na tenda da congregação ou da reunião, um lugar separado para se encontrar com Deus. Não confunda essa tenda com o tabernáculo, que ainda não havia sido construído. Enquanto ambos eram espaços de comunhão com o SENHOR, essa tenda era particular, pertencente a Moisés. Ficava fora do acampamento, um contraste claro com o tabernáculo que, futuramente, seria colocado no centro do povo.
Agora imagine a cena: uma tenda simples, isolada na vastidão do deserto. O sol escaldante cobre o acampamento, mas ali, fora do tumulto e do barulho da multidão, está Moisés. Ele entra na tenda, e o povo observa de longe. Uma nuvem desce e paira sobre a entrada, sinal da presença de Deus. O silêncio é sagrado, e o ar está carregado de reverência. É O ENCONTRO ENTRE UM HOMEM E O CRIADOR. Que privilégio!
Êxodo 33.7-11 (NVT)
7Moisés costumava montar uma tenda fora do acampamento, a certa distância dele, e a chamava de tenda da reunião. Quem quisesse fazer uma petição ao Senhor ia até essa tenda, fora do acampamento.
8Sempre que Moisés se dirigia a essa tenda, todo o povo se levantava e permanecia em pé, cada um junto à entrada de sua própria tenda. Observavam Moisés até ele entrar na tenda. 9Logo que Moisés entrava, uma coluna de nuvem descia e ficava suspensa no ar, à entrada da tenda, enquanto o Senhor falava com ele. 10Quando o povo via a nuvem à entrada da tenda, cada um permanecia em frente à própria tenda e se curvava. 11Ali o Senhor falava com Moisés face a face, como quem fala com um amigo. Depois Moisés voltava ao acampamento, mas seu jovem auxiliar Josué, filho de Num, ficava na tenda.
Isso não significa que Moisés podia ver Deus face a face. Mais adiante, lemos: “[Moisés,] você não poderá olhar diretamente para minha face, pois ninguém pode me ver e continuar vivo” (33.20). O que significa é que Moisés e Deus tinham uma comunicação direta. Era uma relação profunda, de amigo para amigo, como Jesus mais tarde diria aos seus discípulos: “Já não os chamo de escravos, pois o senhor não faz confidências a seus escravos. Agora vocês são meus amigos, pois eu lhes disse tudo que o Pai me disse.” (Jo 15.15, NVT). Essa amizade entre Deus e Moisés trazia esperança para Israel. Mesmo quando disse que não os acompanharia, Deus ainda falava com eles através do mediador: Moisés.
Mas isso não é só para o passado. Pense no privilégio que temos hoje! Como podemos nos encontrar com Deus? Não precisamos ir a uma tenda ou lugar específico. Não precisamos de rituais elaborados: “Agora, por causa do que Cristo fez, todos temos acesso ao Pai pelo mesmo Espírito.” (Ef 2.18, NVT). Você é a tenda! A presença de Deus habita em você, onde quer que esteja. E, de modo especial, Deus se manifesta a nós aqui, quando a igreja se reúne para adorá-lo. Paulo complementou:
Efésios 2.20-22 (NVT) 20Juntos, somos sua casa, edificados sobre os alicerces dos apóstolos e dos profetas. E a pedra angular é o próprio Cristo Jesus. 21Nele somos firmemente unidos, constituindo um templo santo para o Senhor. 22Por meio dele, vocês também estão sendo edificados como parte dessa habitação, onde Deus vive por seu Espírito.
Essa comunhão é real e viva. Deus nos fala diretamente por meio de sua Palavra, e nós falamos com ele pela oração e pela adoração. Paulo orou pelos cristãos de Éfeso para que, pela riqueza da glória de Deus, fossem fortalecidos com poder interior por meio do Espírito Santo (Ef 3.16). Que honra, que privilégio indescritível! Comunhão com o Deus vivo — um presente maior do que podemos imaginar ou jamais negligenciar.
TEMOS UMA NECESSIDADE: a presença gloriosa de Deus. TEMOS UM PRIVILÉGIO: comunhão com o Deus vivo. E TEMOS UMA TAREFA que, sozinhos, não podemos completar. Nós precisamos de um mediador. Leia:
Êxodo 33.12-17 (NVT)
12Então Moisés disse ao Senhor: “Tu me ordenaste: ‘Leve este povo’, mas não disseste quem enviarias comigo. Declaraste: ‘Eu o conheço pelo nome e me agrado de você’. 13Se é verdade que te agradas de mim, permita-me conhecer teus caminhos para que eu te conheça melhor e continue a contar com teu favor. E lembra-te de que esta nação é teu povo”.
14O Senhor respondeu: “Acompanharei você pessoalmente e lhe darei descanso”.
15Então Moisés disse: “Se não nos acompanhares pessoalmente, não nos faças sair deste lugar. 16Se não nos acompanhares, como os outros saberão que teu povo e eu contamos com teu favor? Pois é tua presença em nosso meio que nos distingue, teu povo e eu, de todos os outros povos da terra”.
17O Senhor respondeu a Moisés: “Certamente farei o que me pede, pois me agrado de você e o conheço pelo nome”.
Precisamos da presença de Deus. Sem ele, não podemos cumprir a missão que nos foi dada. Moisés entendeu isso profundamente, algo que Jesus explicaria claramente em João 15.5 (NVT): “Sim, eu sou a videira; vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, produz muito fruto. Pois, sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma.” ALIÁS, O QUE DISTINGUIA ISRAEL? Não era a terra — eles ainda não a possuíam. Não era a riqueza — fazia pouco que haviam saído da escravidão. Não era sua cultura — ainda estava em desenvolvimento. E certamente não era sua justiça — tinham acabado de se curvar a um bezerro de ouro. O que os tornava únicos era o relacionamento com Deus.
E O QUE DISTINGUE OS CRISTÃOS HOJE? O mesmo. É nosso relacionamento com Deus, por meio de Jesus Cristo, que nos dá identidade e propósito. Sem Cristo, somos apenas ramos desconectados, incapazes de produzir qualquer fruto que realmente importe. Tony Merida foi certeiro ao escrever que
Não podemos depender de métodos, dinheiro ou estratégias, embora sejam ferramentas úteis. Nossa confiança deve estar na presença poderosa de Deus. É a presença dele que nos capacita a alcançar nações, plantar igrejas, cuidar de órfãos, criar nossos filhos, viver como cônjuges piedosos e cumprir qualquer outro chamado. Sem Deus, nosso esforço é vazio. O maior problema de muitas igrejas hoje é tentar fazer a obra de Deus sem o poder de Deus. Tornamo-nos tão habilidosos em “tocar igreja” que o ministério pode virar rotina, ficar mecânico e mundano. Devemos declarar com ousadia: “Senhor, não queremos dar mais um passo sem Ti!” Olhe para a igreja primitiva. O que a tornava tão poderosa? Não era sua estrutura ou recursos, mas o Espírito de Deus agindo através dos cristãos. Quando oravam, a terra tremia, e o Espírito os enchia (At 4.29-31). Que o mesmo Espírito mova nossas igrejas hoje!
Mas como se prova da presença poderosa de Deus? Da mesma maneira que Deus decidiu estar com Israel: através do mediador, Moisés. Êxodo 33.17: “O Senhor respondeu a Moisés: “Certamente farei o que me pede, pois me agrado de você e o conheço pelo nome”. Israel foi abençoado porque tinha um mediador diante de Deus.
Nós também temos um mediador — Jesus Cristo. Nossa salvação, e a presença contínua de Deus em nossas vidas, são resultado direto do Filho. Deus declarou seu prazer em Jesus: “Este é meu Filho amado, que me dá grande alegria” (Mt 3.17, NVT). Ele confirmou isso ao ressuscitá-lo dos mortos. Quando confiamos em Cristo, somos unidos a ele. Deus não nos vê apenas como somos, mas como estamos em Jesus. Ele se agrada de nós porque se agrada de seu Filho.
Se você ainda não o fez, confie em Cristo agora mesmo. Por meio dele, você pode experimentar o maior presente: um relacionamento com Deus. Talvez você se diminua: “Deus nunca poderia se agradar de mim.” Talvez você se ache muito. Mas não é sobre você. É sobre Cristo. Quando você está unido a Cristo pela fé, Deus se agrada de você porque Cristo é suficiente. E o Espírito de Cristo te capacita a vencer o mundo.
Portanto, busque intensamente a presença de Deus e não confie apenas em suas próprias forças. Não ignore sua necessidade de Cristo. Não negligencie o privilégio de sua presença. Você jamais será capaz de cumprir sua missão sem o poder de Cristo. Que sua oração seja: “Senhor, venha comigo, pois sem ti nada posso fazer!”
S.D.G. L.B.Peixoto
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