26.11.2023
O PROBLEMA DO MAL. Há um dilema que permanece insolúvel para os céticos: “Como Deus pode ser ao mesmo tempo totalmente bom e todo-poderoso?” O raciocínio desses descrentes é este: se Deus é realmente totalmente bom, ele não permitiria que sofrêssemos. Nesse caso, Deus é sim todo-poderoso, mas não é totalmente bom; afinal, nós todos sofremos. Agora, se Deus for sim totalmente bom, apesar de todos continuarem sofrendo, então Deus não pode ser todo-poderoso o bastante para nos livrar do sofrimento. No primeiro caso, Deus é sádico: ele gosta de nos ver sofrer. No segundo caso, Deus é impotente: ele não consegue agir para nos socorrer. É triste, mas milhares de milhares de pessoas concebem Deus a partir desse dilema e, alguns, optam por não crer em Deus.
Esse dilema, entretanto, é insolúvel, como eu disse no início, para os céticos ou descrentes. Os crentes, por sua vez, reconhecem sim a dificuldade de se conciliar esses dois atributos de Deus – ou seja, Deus é totalmente bom e ao mesmo tempo Deus é todo-poderoso –, crentes reconhecem sim a dificuldade de conciliação dessas duas verdades (principalmente levando-se em conta a incredulidade e a rebeldia do coração humano em face de um mundo caído e destruído pelo pecado), mas os crentes não ficam sem solução em face do dilema dos céticos ou descrentes. Ocorre que as suposições estabelecidas pela mente endurecida pelo pecado estão longe de serem postuladas na Bíblia Sagrada. Por exemplo:
E se Deus, que é sim totalmente bom (bom em todos os momentos; jamais ele deixa de ser bom)… e se Deus resistir a usar o seu poder por algum momento? — Ora, por que ele faria isto? Por que Deus reteria todo o seu poder nalgum momento específico, em prol de seus filhos em sofrimento? — Digamos que Deus agiria assim para exibir qualidades que ele ainda possui, outras tantas e infinitas qualidade que lhe pertencem, além de poder e de bondade, e nas quais nós não pensamos ou de modo algum apreciamos ou sequer conhecemos: paciência, sabedoria, santidade e justiça, por exemplo. E se a bondade de Deus estivesse agindo em nosso favor exatamente para de fato não reduzir o nosso sofrimento, mas para aumentá-lo, fazendo com que tudo contribua para o nosso bem? Que é exatamente o que a Bíblia afirma que Deus faz, em tantas passagens diferentes, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento.
O chamado problema do mal é um problema sim, não para o cristão, mas para o cético ou descrente. Trata-se de atribuir falhas a Deus, que é perfeito e santo e bom e todo-poderoso e sábio e justo e muito, muito mais; e ainda: o chamado problema do mal parte de um universo imaginário centrado no homem; esse não é de fato o universo que existe e certamente não é o universo em que nós habitamos. Ora, como cristãos, sabemos que Deus se revelou em sua Palavra; e a palavra de Deus revela que esse problema, a tensão que se acha mais plenamente exposta no dilema dos céticos ou descrente, não é o problema do mal, mas o problema do bem. O desafio verdadeiro, quando entendemos a forma como a Bíblia apresenta Deus, pode ser expressado desta forma: a bondade de Deus se manifesta em sua justiça ou em sua misericórdia? Resposta: nas duas.
Meu amigo, a justiça é uma expressão óbvia de bondade. Pense em um mundo sem justiça. O que restaria? Nada de bom. Apenas maldade. Imperaria a pior crueldade. Por sua vez, a justiça evita e corrige erros. A justiça refreia e pune crimes. A justiça age para vindicar, restituir, restaurar ou reparar aquilo que deveria ser restaurado, aquilo que não deveria ser extinto ou removido. Quando se faz justiça se está agindo com bondade: prevalecem a verdade, a clareza e a honestidade; mentiras são descobertas; dissipa-se o engano; conflitos são resolvidos; faz-se uma faxina geral para se estabelecer direitos pétreos. Ora, meu Deus, quem poderá negar que exista bondade na justiça?
Há também outro aspecto da bondade de Deus, que é revelado na misericórdia. A cura dos doentes… a restauração dos abatidos… o perdão de dívidas ou pecados… você negaria que há bondade nesses atos de misericórdia? Principalmente em se tratando de Deus, a parte mais ofendida por causa do nosso pecado, que ainda assim cura, restaura e perdoa todos os tipos de pecadores. Não há então bondade na misericórdia de Deus? Claro que há! Agora, como é que Deus continua sendo tão bom, derramando tanta misericórdia, sobre pecadores tão perversos e cruéis como qualquer um de nós? Isso é justo? — Percebeu, gente? — O problema não é o problema do mal, mas o problema do bem: que tipo de bondade Deus dispensará ao pecador? Deus deixará o pecador em paz ou apresentará queixa contra ele? Deus procederá com justiça ou deixará de lado a justiça, para agir com misericórdia? Ou ele fará o inverso? Deus deixará de lado a misericórdia para agir com justiça e apresentar queixa contra o pecador? Qual bem Deus escolherá aplicar? Será mesmo que ao aplicar a justiça, Deus está sendo bom? Ou Deus se mostra bom apenas quando ele age com misericórdia? É possível que Deus seja ao mesmo tempo justo e misericordioso? Quem é o Deus da Bíblia? Ele é mesmo bom? Como ele age em face de tanto mal neste mundo em que vivemos? Qual é o seu plano?
Em busca de respostas como essas foi que nós iniciamos uma série de mensagens, que atravessará, Deus permitindo, a Bíblia toda. Inicialmente, o Antigo Testamento. Claro, começamos pelo primeiro livro da Bíblia: Gênesis. Gênesis, de fato, é o primeiro de cinco capítulos do mesmo livro: o Pentateuco ou Livro da Lei ou Livro de Moisés. Esses capítulos – todos os cinco inspirados por Deus – são, além de Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Todos eles foram dados aos hebreus quando eles estavam prestes a entrar na terra que o SENHOR prometerá em aliança para Abraão, em Gênesis 12. Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio nos contam a história dos 40 anos que antecederam a entrada na terra de Canaã, a peregrinação do povo no deserto, depois que eles foram libertados do Egito. Gênesis, o livro que estamos estudando, é a pré-história. É o cenário do grande palco no qual a história de Israel, e na verdade toda a história humana, deve ser compreendida.
Já estudamos de Gênesis 1.1 a Gênesis 2.4, texto que pintou O PRINCÍPIO muito bom e perfeito da criação de Deus. Depois, em Gênesis 2.4-25 nós vimos O PARAÍSO, o lugar perfeito, cuidadosa e amorosamente plantado pelo próprio Deus para que Adão e Eva pudessem o cultivar e de lá se multiplicar e encher a terra, enquanto viviam em perfeita comunhão com o Criador; e do Éden eles deveriam espalhar o jardim até aos confins da terra. Então, de Gênesis 3.1 a 5.32, nós encaramos O PECADO, quando o primeiro casal, caindo na tentação da serpente, desconfiou de Deus, rebelou-se contra ele e caiu no pecado, arrastando consigo a humanidade inteira. As consequências, como vimos na última mensagem, foram de proporções hecatômbicas: culpa, medo, vergonha, dor, assassinato, morte natural e tudo o mais de horrível que se pode imaginar.
Deus foi bom, ele agiu com justiça. A sentença de morte foi aplicada, aquela mesma sentença que havia sido anunciada, caso Adão e Eva desobedecessem a Deus e comecem dá árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2.17). A justiça de Deus, no entanto, veio temperada com misericórdia, que é outra manifestação da bondade de Deus. O SENHOR Deus prometeu que da descendência da mulher nasceria o Salvador, o messias prometido que venceria para sempre todo o mal, derrotando Satanás (Gn 3.15). Outra medida misericordiosa de Deus: Adão e Eva foram expulsos do jardim, para não terem mais acesso à árvore da vida, pois se dela continuassem comendo eles continuariam vivendo para sempre em pecado e desgraça (Gn 3.22-24).
A morte, portanto, foi a forma de Deus revelar bondade: [1.] na morte está a justiça de Deus (o salário do pecado é a morte; cf. Gn 2.17 e Rm 6.23) e [2.] na morte está também a misericórdia de Deus (há uma saída para que o homem não viva para sempre em pecado, desgraça e tormento; isto é, se o homem se voltar para Deus com arrependimento e fé). A morte de que estamos falando, a morte da perspectiva bíblica não é apenas física, mas também espiritual e eterna.
Gênesis 4 e 5, como vimos na semana retrasada, começando a demonstrar os desdobramentos de Gênesis 3, trouxe para nós duas linhagens dos descendentes de Adão e Eva: [1.] a linhagem de Caim, que escolheu o caminho do pecado e [2.] a linhagem de Sete, que começou a invocar o nome do SENHOR Deus com arrependimento e fé na promessa de Gênesis 3.15. Deste ponto em diante, o que se achará, até chegarmos aos Evangelhos, lá no início do Novo Testamento, será a resposta para a pergunta: como nós saímos do primeiro Adão e chegamos a Cristo, o segundo Adão? como nós saímos de Eva e chegamos ao cumprimento da promessa de Deus em Gênesis 3.15? como nós saímos do jardim do Éden e chegamos ao jardim do Getsêmani?
Logo após o incidente tão lamentável do bezerro de ouro, narrado lá em Êxodo, o segundo Livro de Moisés, o SENHOR Deus se revelou perfeitamente bom, aplicando justiça e derramando misericórdia, as duas coisas ao mesmo tempo – veja:
Êxodo 34.5-7 5Então o SENHOR desceu em uma nuvem, ficou ali com Moisés e anunciou seu nome, Javé [SENHOR]. 6O SENHOR passou diante de Moisés, proclamando: “Javé! [O SENHOR!] O SENHOR! O Deus de compaixão e misericórdia! Sou lento para me irar e cheio de amor e fidelidade. 7Cubro de amor [guardo a misericórdia sobre] mil gerações e perdoo o mal, a rebeldia e o pecado. Contudo, não absolvo o culpado; trago as consequências do pecado dos pais sobre os filhos até a terceira e quarta geração”.
Viu-se esta característica de Deus já no seu primeiro julgamento, em Gênesis 3 e no seu desdobramento em Gênesis 4 e 5: Deus julgou, houve morte, mas tudo temperado com misericórdia, isto é, promessa de vida, vida eterna para todos quantos se voltam para Deus com arrependimento e fé. Os descendentes de Caim (o mesmo Caim que matou seu irmão Abel; cf. Gn 4.1-6), esses se afastaram da presença de Deus (Gn 4.17ss.), passaram a viver para si mesmos, cheios de orgulho e ostentação, no desfrute do pecado – eles morreram e receberam a justa condenação de Deus. Os descendentes de Sete, a descendência piedosa de Adão, aqueles que começaram a invocar o nome do SENHOR Deus (Gn 4.25ss.), todos eles também morreram, mas morreram com fé e esperança, à exemplo de Enoque e Lameque (e passaram da morte para a vida):
Gênesis 5.21-29 21Aos 65 anos, Enoque [bisavô de Noé] gerou Matusalém. 22Depois do nascimento de Matusalém, Enoque viveu em comunhão com Deus por mais 300 anos e teve outros filhos e filhas. 23Enoque viveu 365 anos, 24andando em comunhão com Deus até que, um dia, desapareceu, porque Deus o levou para junto de si. 25Aos 187 anos, Matusalém [avô de Noé] gerou Lameque. 26Depois do nascimento de Lameque, Matusalém viveu mais 782 anos e teve outros filhos e filhas. 27Matusalém viveu 969 anos e morreu. 28Aos 182 anos, Lameque gerou um filho. 29Chamou-o de Noé, pois disse: “Que ele nos traga alívio de nossas tarefas e do trabalho doloroso de cultivar esta terra que o SENHOR amaldiçoou”.
Não deixe de ver: em Gênesis 1 e 2 nós temos um retrato maravilhoso da bondade de Deus, estampada em tudo que, do nada, Deus criou: muito bom. De Gênesis 3 em diante, nós continuamos a ver a bondade de Deus, só que agora pintada com cores de justiça e de misericórdia, ora uma, ora outra, muitas vezes as duas cores ao mesmo tempo: justiça e misericórdia. É o que veremos agora de Gênesis 6.1 a 11.21.
Este trecho bíblico diante de nós: Gênesis 6.1—11.32 pode ser dividido em três grandes blocos: PRIMEIRO, Noé e o dilúvio (Gn 6.1–7.24); SEGUNDO, aliança e paz (Gn 8.1–9.29); e TERCEIRO, povos e línguas (Gn 10.1–11.32).
O texto é muito grande para uma mensagem só, seu sei. É por isso que iremos nos concentrar nos pontos principais, para no final fazermos algumas aplicações para as nossas vidas. Veremos a mensagem central de cada trecho, com algumas pinceladas dos próprios versículos e, no final, extrairemos algumas lições. Em tudo isso eu quero que você enxergue que o Deus da Bíblia, o Deus que se revelou a nós em Jesus Cristo, é um Deus de justiça e de misericórdia, e com essas duas cores ele pinta a sua bondade neste mundo que caiu no pecado.
1. Noé e o dilúvio (6.1–7.24)
A corrupção do gênero humano (6.1-8)
Esta narrativa histórica fornece o pano de fundo para a decisão de Deus de amaldiçoar a terra com o dilúvio, mas Noé achará graça aos olhos de Deus.
Gênesis 6.1-8 1Os seres humanos começaram a se multiplicar na terra [como tinha que ser; cf. Gn 1.27; só que veio acompanhado de perversões causadas pelo pecado] e tiveram filhas. 2Os filhos de Deus [descendentes de Sete; veja o padrão da queda no pecado, descrito em Gn 3.6: viu… desejou… tomou…] perceberam que as filhas dos homens eram belas, tomaram para si as que os agradaram e se casaram com elas. 3Então o SENHOR disse: “Meu Espírito não tolerará os humanos por muito tempo, pois são apenas carne mortal. Seus dias serão limitados a 120 anos”. 4Naqueles dias, e por algum tempo depois [e mesmo depois do dilúvio: Nm 13.33], havia na terra gigantes, pois quando os filhos de Deus tiveram relações com as filhas dos homens, elas deram à luz filhos que se tornaram os guerreiros famosos da antiguidade.
5O SENHOR [note a reversão da criação boa, narrada em Gn 1:] observou quanto havia aumentado a perversidade dos seres humanos na terra e viu que todos os seus pensamentos e seus propósitos eram sempre inteiramente maus. 6E o SENHOR se arrependeu de tê-los criado e colocado na terra. Isso lhe causou imensa tristeza. 7O SENHOR disse: “Eliminarei da face da terra esta raça humana que criei. Sim, e também destruirei todos os seres vivos: as pessoas, os grandes animais, os animais que rastejam pelo chão e até as aves do céu. Arrependo-me de tê-los criado”. 8Noé, porém, encontrou favor [recebeu graça] diante do SENHOR [a graça recebida de Deus se demonstrará nos frutos de vida de Noé, no versículo a seguir].
A piedade de Noé (6.9-10)
A vida piedosa de Noé contrasta com a impiedade em todo o mundo.
Gênesis 6.9-10 9Este é o relato de Noé e sua família. Noé era um homem justo [reto: em contraste com a sociedade corrupta ao redor: 6.5, 11-12], a única pessoa íntegra naquele tempo [íntegra entre os seus contemporâneos], e andava em comunhão com Deus. 10Noé gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé.
Justificativas para o dilúvio (6.11-13)
A sociedade será descrita em termos que demonstram que a maioria das pessoas não cria mais no SENHOR Deus.
Gênesis 6.11-13 11Deus viu que a terra tinha se corrompido e estava cheia de violência. 12Deus observou a grande maldade no mundo, pois todos na terra haviam se corrompido. 13Assim, Deus disse a Noé: “Decidi acabar com todos os seres vivos, pois encheram a terra de violência. Sim, destruirei todos eles e também a terra!
Instruções para Noé (6.14-21)
Deus passará a instruir Noé com riqueza de detalhes, falando tanto de como seria o julgamento quanto de como seria a salvação. Veja o par perfeito da bondade de Deus: justiça e misericórdia. Justiça, sim, porque Deus – sendo Juiz justo – não pode simplesmente varrer a culpa para debaixo do tapete. Misericórdia, sim, pois ele, sendo Pai amoroso, sempre achará o meio de salvar. Sabendo disto, Alexander Maclaren, olhando para este texto, escreveu que “as ameaças mais sombrias de Deus são sempre acompanhadas de uma revelação do caminho de fuga. A arca sempre estará atrelada ao dilúvio.” Veja:
Gênesis 6.14-21 [A ARCA] 14“Construa uma grande embarcação, uma arca de madeira de cipreste, e cubra-a com betume por dentro e por fora, para que não entre água. Divida toda a parte interna em pisos e compartimentos. 15A arca deve ter 135 metros de comprimento, 22,5 metros de largura e 13,5 metros de altura. 16Deixe uma abertura de 45 centímetros debaixo do teto ao redor de toda a arca. Coloque uma porta lateral e construa três pisos na parte interna: inferior, médio e superior.
[O DILÚVIO E A ALIANÇA] 17“Preste atenção! Em breve, cobrirei a terra com um dilúvio que destruirá todos os seres vivos que respiram. Tudo que há na terra morrerá. 18Com você, porém, firmarei minha aliança. Portanto, entre na arca com sua mulher, seus filhos e as mulheres deles. 19Leve na arca com você um casal de cada espécie de animal selvagem e doméstico, um macho e uma fêmea, para mantê-los com vida. 20Um casal de cada espécie de ave, de cada espécie de animal e de cada espécie de animal que rasteja pelo chão virá até você, para que os mantenha com vida. 21Cuide bem para que haja alimento suficiente para sua família e para todos os animais”.
A sequência do texto revelará que Noé responderá com obediência à palavra de instrução do SENHOR Deus.
A obediência de Noé (6.22–7.9)
Gênesis 6.22–7.9 6.22Noé fez tudo exatamente como Deus lhe havia ordenado.
7.1O SENHOR disse a Noé: “Entre na arca com toda a sua família, pois vejo que, de todas as pessoas na terra, apenas você é justo. 2Leve com você sete casais, macho e fêmea, de cada espécie de animal puro, e um casal, macho e fêmea, de cada espécie de animal impuro. 3Leve também sete casais de cada espécie de ave. Cada casal deve ter um macho e uma fêmea para garantir que todas as espécies sobreviverão na terra depois do dilúvio. 4Daqui a sete dias, farei chover sobre a terra. Choverá por quarenta dias e quarenta noites, até que eu tenha eliminado da terra todos os seres vivos que criei”.
7.5Noé fez tudo exatamente como o SENHOR lhe havia ordenado.
7.6Noé tinha 600 anos quando o dilúvio cobriu a terra. 7Entrou na arca, junto com a mulher, os filhos e as mulheres deles, para escapar do dilúvio. 8Entraram com eles animais de todas as espécies: os puros e os impuros, as aves e todos os animais que rastejam pelo chão. 9Entraram na arca em pares, macho e fêmea, como Deus tinha ordenado a Noé.
O dilúvio (7.10-24)
Deus protegerá misericordiosamente o remanescente fiel, Noé e seus descendentes (a linhagem de Sete) dentro da arca, enquanto as águas em cima e embaixo exterminarão toda a vida na terra, conforme a decisão justa do SENHOR.
Gênesis 7.10-24 10Depois de sete dias, vieram as águas do dilúvio e cobriram a terra. 11Quando Noé tinha 600 anos, no décimo sétimo dia do segundo mês, todas as fontes subterrâneas de água jorraram da terra, e a chuva caiu do céu em grandes temporais 12e continuou sem parar por quarenta dias e quarenta noites.
13Naquele mesmo dia, Noé tinha entrado na arca com a esposa, os filhos, Sem, Cam e Jafé, e as mulheres deles. 14Entraram com eles na arca casais de todas as espécies de animais: animais domésticos e selvagens, grandes e pequenos, e aves de toda espécie. 15Entraram de dois em dois na arca, representando todos os seres vivos que respiram. 16Um macho e uma fêmea de cada espécie entraram, como Deus tinha ordenado a Noé. Então o SENHOR fechou a porta.
17Durante quarenta dias, as águas do dilúvio se tornaram cada vez mais profundas, cobriram o solo e elevaram a arca bem acima da terra. 18Enquanto as águas subiam cada vez mais acima do solo, a arca flutuava em segurança em sua superfície. 19Por fim, as águas cobriram até as montanhas mais altas da terra 20e se elevaram quase sete metros acima dos picos mais altos. 21Todos os seres vivos que havia na terra morreram: as aves, os animais domésticos, os animais selvagens, os animais que rastejavam pelo chão e todos os seres humanos. 22Tudo que respirava e vivia em terra firme morreu. 23Deus exterminou todos os seres vivos que havia na terra: os seres humanos, os animais domésticos, os animais que rastejavam pelo chão e as aves do céu. Todos foram destruídos. Apenas Noé e os que estavam com ele na arca sobreviveram. 24E as águas do dilúvio cobriram a terra por 150 dias.
Fecham-se as cortinas do palco da história neste primeiro ato da punição de Deus.
Segundo ato:
2. Aliança e paz (8.1–9.29)
A gente olha para este episódio e conclui o seguinte: maioria nem sempre tem razão; todo mundo fazer não pode ser motivação; afinal, durante o dilúvio, apenas um homem sabia o bastante para se salvar do dilúvio e da destruição. Pense sobre isto, meu povo.
Gênesis 8 e 9 nos mostrarão o ápice do dilúvio e o novo pacto que Deus fará com Noé como cabeça da raça humana. Desse modo, a humanidade receberá uma nova chance de viver uma vida agradável a Deus. Só que, lamentavelmente, não demorará muito para que o “câncer” do pecado amaldiçoe o homem novamente.
Atracando em terra seca (8.1-14)
Deus estancará o julgamento por meio de água e agirá com favor para com Noé. Noé, por sua vez, terá que agir com paciência, aguardando a hora de Deus, esperando a água secar e a terra firmar.
Gênesis 8.1-14 1Então Deus se lembrou de Noé e de todos os animais selvagens e domésticos que estavam com ele na arca. Deus fez soprar um vento sobre a terra, e as águas do dilúvio começaram a baixar. 2As fontes subterrâneas pararam de jorrar, e as chuvas torrenciais cessaram. 3As águas do dilúvio foram baixando aos poucos. Depois de 150 dias, 4exatamente cinco meses depois do início do dilúvio, a arca repousou sobre as montanhas de Ararate. 5Dois meses e meio depois, à medida que as águas continuaram a baixar, apareceram os picos de outras montanhas.
6Passados mais quarenta dias, Noé abriu a janela que havia feito na arca 7e soltou um corvo, que ia e voltava até as águas do dilúvio secarem sobre a terra. 8Noé também soltou uma pomba para ver se as águas tinham baixado e se ela encontraria terra seca, 9mas a pomba não encontrou lugar para pousar, pois a água ainda cobria todo o solo. Então a pomba retornou à arca, e Noé estendeu a mão e a trouxe de volta para dentro. 10Depois de esperar mais sete dias, Noé soltou a pomba mais uma vez. 11Quando ela voltou ao entardecer, trouxe no bico uma folha nova de oliveira. Noé concluiu que restava pouca água do dilúvio. 12Esperou outros sete dias e soltou a pomba novamente. Dessa vez, ela não voltou.
13Noé tinha completado 601 anos. No primeiro dia do novo ano, dez meses e meio depois do início do dilúvio, quase não havia mais água sobre a terra. Noé levantou a cobertura da arca e viu que o solo estava praticamente seco. 14Mais dois meses se passaram e, por fim, a terra estava completamente seca.
Saindo da arca (8.15-19)
Mais de um ano depois, eles sairão da arca. Afinal, Deus projetou a humanidade e os animais para viverem na parte seca da terra, então mais uma vez ele fornecerá esse ambiente para eles.
Gênesis 8.15-19 15Então Deus disse a Noé: 16“Saiam da arca, você, sua mulher, seus filhos e as mulheres deles. 17Solte todos os animais, as aves, os animais domésticos e os animais que rastejam pelo chão, para que sejam férteis e se multipliquem na terra”. 18Noé, sua mulher, seus filhos e as mulheres deles desembarcaram. 19Todos os animais, grandes e pequenos, e as aves saíram da arca, um casal de cada vez.
A aliança de Deus com Noé (8.20–9.17)
Em resposta à adoração de Noé e em cumprimento ao propósito declarado do próprio SENHOR, Deus faz uma aliança com Noé, como cabeça da raça humana.
Gênesis 8.20–9.17 20Em seguida, Noé construiu um altar ao SENHOR e ali ofereceu como holocaustos alguns animais e aves puros. 21O aroma do sacrifício agradou ao SENHOR, que disse consigo: “Nunca mais amaldiçoarei a terra por causa do ser humano, embora todos os seus pensamentos e seus propósitos se inclinem para o mal desde a infância. Nunca mais destruirei todos os seres vivos. 22Enquanto durar a terra, haverá plantio e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”.
9.1Então Deus abençoou Noé e seus filhos e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se. Encham a terra. 2Todos os animais da terra, todas as aves do céu, todos os animais que rastejam pelo chão e todos os peixes do mar terão medo e pavor de vocês. Eu os coloquei sob o seu domínio. 3Assim como dei a vocês os cereais e os vegetais por alimento, também lhes dou os animais. 4Mas nunca comam carne com sangue, pois sangue é vida [para reconhecimento de que a vida vem do SENHOR; cf. Lv 17.12-14].
9.5“Exigirei o sangue de todo aquele que tirar a vida de alguém. Se um animal selvagem matar alguém, deverá ser morto; quem cometer assassinato, também deverá morrer. 6Quem tirar a vida humana, por mãos humanas perderá a vida. Pois eu criei o ser humano à minha imagem. 7Agora, sejam férteis e multipliquem-se, povoem a terra outra vez”.
8Então Deus disse a Noé e seus filhos: 9“Confirmo aqui a minha aliança com vocês, seus descendentes 10e todos os animais que estavam com vocês na embarcação: as aves, os animais domésticos e os animais selvagens, todos os seres vivos da terra. 11Sim, confirmo a minha aliança com vocês. Nunca mais os seres vivos serão exterminados pelas águas; nunca mais a terra será destruída por um dilúvio”.
12Então Deus disse: “Eu lhes dou um sinal da minha aliança com vocês e com todos os seres vivos, para todas as gerações futuras. 13Coloquei o arco-íris nas nuvens. Ele é o sinal da minha aliança com toda a terra. 14Quando eu enviar nuvens sobre a terra, nelas aparecerá o arco-íris, 15e eu me lembrarei da minha aliança com vocês e com todos os seres vivos. Nunca mais as águas de um dilúvio destruirão toda a vida. 16Ao olhar para o arco-íris nas nuvens, eu me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos da terra”. 17Então Deus disse a Noé: “Este arco-íris é o sinal da aliança que confirmo com todas as criaturas da terra”.
A maldição de Noé sobre seu neto Canaã (9.18-29)
Canaã, filho de Cam, será amaldiçoado com a servidão por causa do desrespeito demonstrado por Cam a seu pai Noé. Mal saíram da arca e o pecado já saiu correndo do coração desses pobres pecadores. Não nos apressemos em julgá-los, pois somos tal como eles: pecadores, merecedores do julgamento justo de Deus; mas que Deus escolheu salvar, por pura misericórdia, em Jesus Cristo.
Gênesis 9.18-29 18Os filhos de Noé que saíram da arca com o pai foram Sem, Cam e Jafé. (Cam é o pai de Canaã.) 19Desses três filhos de Noé vêm todas as pessoas que agora povoam a terra.
20Depois do dilúvio, Noé começou a cultivar o solo e plantou uma videira. 21Certo dia, bebeu do vinho que ele próprio havia produzido, ficou embriagado e foi deitar-se nu em sua tenda. 22Cam, pai de Canaã, viu que seu pai estava nu e saiu para contar aos irmãos. 23Então Sem e Jafé pegaram um manto e o colocaram sobre os ombros. Em seguida, entraram na tenda de costas e, olhando para o outro lado a fim de não ver a nudez do pai, cobriram-no com o manto.
24Quando Noé se recuperou da bebedeira e descobriu o que Cam, seu filho mais novo, havia feito, 25 exclamou: “Maldito seja Canaã! Que ele seja o servo mais insignificante de seus parentes!”.
26E disse ainda: “Bendito seja o SENHOR, o Deus de Sem, e que Canaã seja servo de seu irmão! 27Que Deus amplie o território de Jafé! Que Jafé compartilhe da prosperidade de Sem e Canaã seja seu servo”.
28Depois do dilúvio, Noé viveu mais 350 anos. 29 Viveu, ao todo, 950 anos e morreu.
NOTA: Esta passagem foi malignamente mal interpretada e aplicada nos séculos passados para justificar a escravização do povo africano, resultando em abusos graves, injustiça e desumanidade para com pessoas criadas à imagem de Deus. A maldição de Noé sobre Canaã, que se concentra em fazer dele um servo, antecipa o julgamento que mais tarde cairá sobre os cananeus (cf. Dt 7.1-3 com Gn 10.15-19). Isto, juntamente com o fato de a maldição recair apenas sobre Canaã e não sobre os outros filhos de Cam (que se estabeleceram no norte de África), mostra quão ilegítimo foi usar este texto para justificar a escravização do povo africano. (Para mais informações sobre a posição bíblica geral contrária à escravidão, leia: 1Co 7.21; Ef 6.5; Cl 3.22-25; 1Tm 1.10.).
Fim do segundo ato da história da punição da humanidade.
Primeiro ato: Noé e o dilúvio.
Segundo ato: Aliança e paz.
Terceiro ato, ato final:
3. Povos e línguas (10.1–11.32)
Os capítulos 10 e 11 de Gênesis se ocuparão em descrever os descendentes de Noé e as gerações posteriores, principalmente o capítulo 10. Já o capítulo 11 vai se concentrar em narrar a história da torre de Babel (o troféu do orgulho e da vaidade humana) e como Deus agiu para confundir as línguas e espalhar as gentes, dando origem aos povos das nações. A parte final do capítulo 11 irá se concentrar na descendência do filho Sem de Noé porque será dessa descendência que nascerá Abraão. E é para a aliança com Abraão que nossa história em Gênesis está apontando.
Veja um resumo desse capítulos:
Os descendentes de Jafé (10.1-5)
Os descendentes de Jafé, filho mais velho de Noé, são listados sem comentários, pois são os que têm menos envolvimento com o restante do Antigo Testamento.
Os descendentes de Cam (10.6-20)
Os descendentes de Cam são listados com mais detalhes (trinta nações diferentes), uma vez que muitos deles estarão em conflito com o povo escolhido de Deus ao longo do Antigo Testamento; p.ex.: ninivitas, cananeus, amorreus, etc.
Os descendentes de Sem através de Joctã (10.21-32)
Os descendentes de Sem através de Joctã são listados para apresentar o povo ancestral dos hebreus: os semitas, e para situar o momento do evento da Torre de Babel.
A torre de Babel (11.1-9)
Em Babel, pela primeira vez, a humanidade introduzirá a idolatria corporativa numa tentativa de construir o seu próprio reino em vez de espalhar o reino de Deus.
E por que eles intentaram construir a torre de Babel?
PRIMEIRO, visavam a conquistar a imortalidade (imortalidade do nome) por meio de conquista humana. O nome que desejavam preservar provavelmente se referia à reputação ou fama que procuravam atingir e transferir para a posteridade.
SEGUNDO, queriam assegurar-se de uma força que viria da unidade dos povos. Como grupo unificado, ficariam poderosos – mesmo sem a ajuda de Deus. A torre visava a impedir que eles fossem espalhados por toda a face da terra.
Deus reage: confunde as línguas e os espalhou para os quatro cantos da terra.
Gênesis 11.1-9 1Houve um tempo em que todos os habitantes do mundo falavam a mesma língua e usavam as mesmas palavras. 2Ao migrarem do leste, encontraram uma planície na terra da Babilônia, onde se estabeleceram. 3Começaram a dizer uns aos outros: “Venham, vamos fazer tijolos e endurecê-los no fogo”. (Naquela região, era costume usar tijolos em vez de pedras, e betume em vez de argamassa.) 4Depois, disseram: “Venham, vamos construir uma cidade com uma torre que chegue até o céu. Assim, ficaremos famosos e não seremos espalhados pelo mundo”. 5O SENHOR, porém, desceu para ver a cidade e a torre que estavam construindo. 6“Vejam!”, disse o SENHOR. “Todos se uniram e falam a mesma língua. Se isto é o começo do que fazem, nada do que se propuserem a fazer daqui em diante lhes será impossível. 7Venham, vamos descer e confundi-los com línguas diferentes, para que não consigam mais entender uns aos outros.” 8Assim, o SENHOR os espalhou pelo mundo inteiro, e eles pararam de construir a cidade. 9Ela recebeu o nome de Babel, pois ali o SENHOR confundiu as pessoas com línguas diferentes e as espalhou pelo mundo.
Os descendentes de Sem através de Pelegue (11.10-26)
Os descendentes de Sem, desta vez através de Pelegue, são listados para apresentar Abraão, o pai da nação judaica. Desse modo, os desentendes de Sem proporcionaram, via Joctã, os semitas (ancestrais dos hebreus) e, via Pelegue, a linhagem de Abraão.
Terá e seu filho Abrão (11.27-32)
Este relato da família de Abraão nos apresentará alguns personagens que desempenharão papéis importantes na narrativa que está por vir, especialmente Ló, Naor (irmão de Abraão e avô de Rebeca, que se casará com Isaque) e Sara.
Gênesis 11.27-32 27Este é o relato da família de Terá, pai de Abrão, Naor e Harã. Harã, que foi o pai de Ló, 28morreu em Ur dos caldeus, sua terra natal, enquanto seu pai, Terá, ainda vivia. 29Tanto Abrão como Naor se casaram. A mulher de Abrão se chamava Sarai, e a mulher de Naor, Milca. (Milca e sua irmã, Iscá, eram filhas de Harã, irmão de Naor.) 30Sarai, porém, não conseguia engravidar e não tinha filhos. 31Certo dia, Terá tomou seu filho Abrão, sua nora Sarai (mulher de seu filho Abrão) e seu neto Ló (filho de seu filho Harã) e se mudou de Ur dos caldeus. Partiram em direção à terra de Canaã, mas pararam em Harã e se estabeleceram ali. 32Terá viveu 205 anos e morreu enquanto ainda estava em Harã.
Fim da primeira parte do livro de Gênesis.
A primeira coisa a destacar aqui é esta: o Deus da Bíblia é justo. Ele pune o pecado e o pecador. Segundo, o Deus da Bíblia é também misericordioso. Ele escolhe perdoar e acolher pecadores. Isso fica claro na história de Noé e de seus descendentes. Sim, pois Deus puniu o pecado e o mundo todo, mas escolheu salvar Noé e sua família.
Outra coisa: a aliança de Deus com seu povo é unilateral. Sim, pois foi Deus quem derramou graça sobre Noé, e por isso ele foi capaz de ser reto, íntegro entre os seus contemporâneos e andar com Deus. Prova de que Noé, entregue a si mesmo, jamais teria atingido o favor de Deus é que, tão logo saiu da arca e colheu as primeiras uvas e fez o primeiro barril de vinho, tomou um porre de vinho! Não fosse a graça decisiva de Deus, escolhendo Noé e salvando Noé e sua família, a humanidade estaria liquidada. Cabe, pois, ao homem, entregar-se a Deus, refugiar-se em Deus com arrependimento e fé na provisão de Deus, tal como o fez Noé.
A história da torre de Babel também nos revela que, à parte da graça de Deus, quando os homens se unem, é para conspirar contra Deus e o seu ungido: o Senhor Jesus Cristo. A humanidade se une para perpetuar o seu próprio nome, viver para si mesma, de si mesma – a humanidade, sem a graça de Deus, se une para viver dela mesma, por ela mesma e para a glória dela mesma –, em franca desobediência ao mandamento explícito de Deus.
Deus, portanto, demonstrará bondade se agir com justiça; e será igualmente bondoso se derramar misericórdia: o que de fato ele fez, enviando-nos Jesus Cristo. Em Cristo, Deus demonstrou sua bondade, fazendo justiça (condenando o próprio Filho no lugar do pecador) e derramando misericórdia (extendendo perdão ao pecador). Em Cristo, Deus se tornou justo e justificador (Rm 3.26), ele fez justiça e derramou misericórdia.
É verdade que Deus não julgará ou destruirá o mundo por meio de um dilúvio, como o fez em Gênesis, mas Deus virá para julgar o pecador e salvar os seus filhos. Foi o próprio Jesus quem assim declarou:
Lucas 17.26-27 26“Quando o Filho do Homem voltar, será como no tempo de Noé. 27Naqueles dias, o povo seguia sua rotina de banquetes, festas e casamentos, até o dia em que Noé entrou na arca e veio o dilúvio, que destruiu a todos.
Outra lição que os dias de Noé nos ensina é que cada nova geração precisa de um pregador da justiça de Deus. Será você um deles?
Hebreus 11.7 Pela fé, Noé construiu uma grande embarcação para salvar sua família do dilúvio. Ele obedeceu a Deus, que o advertiu a respeito de coisas que nunca haviam acontecido. Pela fé, condenou o resto do mundo e recebeu a justiça que vem por meio da fé.
2Pedro 2.5 Não poupou o mundo antigo, mas protegeu Noé, que proclamava a justiça, e sete pessoas de sua família, quando destruiu com um dilúvio o mundo dos perversos.
O convite de Deus para você hoje à noite é este: viva pela fé na justiça de Deus e pregue e modele para os homens a justiça de Deus. Viva pela fé em Cristo e pregue Cristo aos pecadores. Mesmo que você seja a única pessoa no mundo, você e a sua família. Não importa! Cristo é a única maneira de você provar da misericórdia de Deus. E sem ele você conhecerá apenas a justa condenação de Deus. Entre na arca. Receba Jesus.
S.D.G. L.B.Peixoto
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