09.10.2022
[Gênesis 1.1] No princípio, Deus criou os céus e a terra.
Antes de mergulharmos de cabeça no texto de Gênesis 1 e 2 – que é o tratado bíblico a respeito da criação – (e desse texto prosseguirmos até o final do capítulo 50, expositivamente, como praticamos aqui na nossa igreja), estamos tomando uma estrada bem mais longa em termos de introdução. Eu sei que para alguns de vocês esse assunto não apetece. Vocês prefeririam o estudo sistemático do texto bíblico, com aplicações centradas em Cristo para a vida cotidiana. Eu também prefiro desse modo, digamos, mais “bibliocêntrico”. É mais edificante, e – saiba disto: é – bem mais fácil para se pesquisar, preparar e pregar. Portanto, estamos na mesma página, se você não está apreciando tanto esse começo de Gênesis. Só que é necessário. Bastante necessário!
Por exemplo: nessa semana, após a mensagem de domingo passado, em meio a tantos que me procuraram, um jovem confessou com espanto de alegria, dizendo mais ou menos assim: “Pastor, eu nunca tinha ouvido alguém pregar sobre a imensidão do cosmos. Nunca! Jamais tinha pensado que é tudo desse tamanho para que expresse a grandiosidade de Deus, o Criador. Eu sempre ficava perdido nas especulações sobre vidas noutros planetas, e que se não houvesse vida extraterrestre seria tudo um grande desperdício os céus serem assim tão grandes.” — Perceberam, gente? — Conquanto não seja tão saboroso, é sim necessário pensarmos sobre essas coisas. Até porque, no nosso púlpito, a gente procura manter uma dieta equilibrada: pregamos todos os tipos de gêneros literários da Bíblia, além de abordarmos temas e assuntos diversos. Recentemente, você irá se recordar, nós estudamos Jó (e o problema do sofrimento), Ageu (e o problema do descontentamento), João (e a vida de Jesus), Salmos (e a espiritualidade cristã) e estamos estudando Atos dos Apóstolos (os crentes e a igreja neste mundo). Esse é o equilíbrio que procuramos manter no púlpito da SIB Goiânia. A nossa saúde espiritual depende de todos os tipos de nutrientes, vitaminas e sais minerais da santa e perfeita palavra de Deus.
Escolhemos o livro de Gênesis porque se trata do livro das origens: a origem do mundo (material e espiritual), a origem do ser humano (macho e fêmea), a origem da família (tendo como base marido e mulher e filhos), a origem do mal (fruto da queda do ser humano no pecado), a origem da aliança de Deus com um povo (com o propósito de redimir a criação) e outros tantos temas tão fundamentais para esta época desprovida de qualquer fundamento para a vida. Estamos, pois, buscando no livro de Gênesis a estrutura de pensamento bíblico para os temas mais fundamentais da existência humana.
Gênesis 1 e 2 começa do princípio, começa dizendo (em Gênesis 1.1) que “No princípio, Deus criou os céus e a terra.” E é exatamente à partir deste ponto que se desencadeia o debate diabólico — entre criação e evolução — que varreu Deus para debaixo do tapete do mundo ocidental; deixando, desse modo, o ser humano moderno sem qualquer fundação moral para viver. Ora, pense bem, se for possível eliminar Deus, já bem no início do livro de Deus, o resto da Bíblia por si só se perderá. É assim que tem sido travada a batalha espiritual para a eliminação dos valores judaicos-cristãos.
A ampla aceitação da teoria da evolução, não como uma hipótese, mas como verdade absoluta por parte de escolas e de universidades da maioria dos países do Ocidente (inclusive no Brasil), abalou (até destruiu) a fé de muitos, inclusive de cristãos – e levou às instituições cristãs de ensino a tentativa de se harmonizar a Bíblia com as alegações da teoria da evolução de Darwin, chegando-se a criar a teoria da evolução teísta (que, conforme veremos na semana que vem, Deus permitindo, apresenta sérios problemas da perspectiva bíblica). Portanto, nós precisamos da estrutura de pensamento da Bíblia para encararmos de frente essas questões que estão destruindo a fé de centenas de milhares – e rebatê-las com graça e com verdade.
Quando Charles Darwin publicou A Origem das Espécies em novembro de 1859, ele recebeu mais ataques do que talvez qualquer cientista moderno jamais recebeu. Para se ter uma ideia, até mesmo Albert Einstein originalmente se opôs à descoberta de Vesto Melvin Slipher de um universo em expansão, dizendo “Essa condição me irrita”. Outros também se opuseram à tese de Slipher, mas ninguém o atacou pessoalmente. Darwin, por sua vez, foi saudado com escárnios do tipo: “Tecido podre de especulação… Totalmente falso… Atolado na lama da insensatez [e]… Eu dei risadas até minha barriga doer.” No entanto, o que é impressionante, é que a teoria que se inaugurou como motivo de chacota e, eventualmente, se configurou no campo de batalha da segunda metade do século XIX, agora se tornou amplamente aceita, não apenas pelos cientistas, mas também por uma ampla variedade de pessoas de todas as esferas da vida, até cristãs.
Isso não quer dizer que a evolução seja a única teoria vigente. O evolucionismo é apenas a visão dominante e, portanto, é aquela com a qual qualquer discussão sobre a teoria das origens deve começar. Na verdade, nossa discussão (nesta e nas mensagens seguintes) nos levará a cinco teorias concorrentes: [1.] a evolução ateísta (que é a teoria de Darwin), [2.] a evolução teísta (adotada por alguns cristãos), [3.] a chamada “teoria do intervalo” (popularizada por Scofield e os dispensacionalistas), [4.] o criacionismo de seis dias literais (abraçada por cristãos conservadores) e, finalmente, [5.] o criacionismo progressivo (posição evangélica bíblica). Deus permitindo, veremos o que cada uma dessas teorias tem de pontos positivos e exploraremos também suas fraquezas à luz da Bíblia.
Iniciaremos observando que, apesar de se associar a teoria da evolução com o nome de Charles Darwin, o evolucionismo em si não é novidade. Havia essa ideia já entre os gregos da antiguidade, por exemplo. Tales, Anaximandro, Anaxímenes, Epicuro e Lucrécio eram todos dados a explicações de tipos evolucionistas. Também evolucionista, Aristóteles (quase quatro séculos a.C.) cria em uma transformação gradativa e completa na natureza, acompanhada por um princípio de aperfeiçoamento, partindo do imperfeito para o perfeito. Segundo Aristóteles, o ser humano, é claro, estaria no ponto mais alto da subida gradativa da transformação das coisas.
Não foi apenas na antiguidade, houve também evolucionistas em tempos mais modernos, anteriores a Darwin. Alguns precursores iniciais foram Francis Bacon (1561—1626), René Descartes (1596—1650) e Immanuel Kant (1724—1804). O primeiro biólogo a dar uma contribuição ao pensamento evolutivo foi o naturalista francês George Louis Leclerc de Buffon (1707—1788). Outro foi Erasmus Darwin (1731—1802), avô de Charles Darwin (1809—1882). A primeira teoria da evolução mais completa foi de Chevalier de Lamarck (1744—1829), que se tornou professor de zoologia no Museu de História Natural de Paris e mais tarde popularizou seus pontos de vista na revista Filosofia Zoológica.
Charles Darwin, no entanto, foi quem de fato capturou a atenção do mundo. Sua teoria atingiu um grau de desenvolvimento que nenhuma das outras até então havia conseguido. Talvez ainda mais importante, a teoria de Darwin se apresentou apoiada por impressionante variedade de observações coletadas inicialmente na turnê mundial (de 1831 a 1836) da embarcação à vela batizada de HMS Beagle.
A teoria de Darwin pode ser disposta nestes postulados e conclusões:
1. Postulado número um: variação. Existem variações entre indivíduos da mesma espécie. Uns são mais altos, outros mais baixos; alguns gordos, outros magros; diferentes cores de pele; etc.
2. Postulado número dois: superprodução. Na maioria dos casos, nascem mais indivíduos de uma espécie do que são capazes de sobreviver até a maturidade.
3. Postulado número três: sobrevivência do mais apto. Em um ambiente competitivo, apenas os indivíduos mais bem preparados para sobreviver sobreviverão.
4. Postulado número quatro: herança de características favoráveis. Indivíduos aptos passam suas características “boas” para seus descendentes.
O que aconteceu com essa teoria nos últimos 163 anos, desde a publicação de A Origem de Darwin? Na maior parte, essa teoria ainda é mantida intacta, embora muito trabalho tenha sido dedicado à área que apresenta a maior falha no argumento.
Como qualquer um pode observar, o principal mecanismo da evolução, de acordo com a teoria de Darwin, é a “seleção natural”; ou seja, a preferência impessoal dada a uma certa variação em uma espécie que permite que um indivíduo sobreviva em detrimento do outro. Isso explicaria como surgiu a variedade de formas que conhecemos.
Entretanto, essa explicação, de fato, explica nada. Realmente, a seleção natural explicaria como certos indivíduos têm mais descendentes do que outros e, portanto, sobrevivem, ou sobrevivem e têm descendentes, enquanto outros indivíduos menos favorecidos não sobrevivem nem têm descendentes. O problema é que essa explicação – a da seleção natural das espécies – não nos informa como surgiram os vários organismos ou características “boas” dos organismos.
Portanto, para lidar com esse problema, os evolucionistas passaram a falar de mutações como a fonte primária de variações das espécies. Isso foi proposto pela primeira vez por um botânico holandês, Hugo Marie de Vries (1848—1935), em um trabalho intitulado Espécies e Variedades: Sua Origem por Mutação (publicado em 1905). Desde então, foi sugerido que as mutações são causadas por radiações cósmicas, sendo as primeiras radiações talvez muito mais intensas do que nos tempos mais recentes.
O que dizer da teoria de Darwin? Não há dúvida de que existem variedades dentro de qualquer espécie, ou seja: não são iguais todos os indivíduos. Alguns são altos, outros baixos; alguns são fortes, outros fracos; e assim por diante. A questão é se essas variações reconhecidas são suficientes para explicarem o desenvolvimento de espécies inteiramente diferentes e, segundo, se tal desenvolvimento de fato ocorreu.
Neste ponto, temos que nos voltar para as evidências apresentadas para a evolução e, quando o fizermos, constataremos que a única evidência histórica verdadeira é a evidência dos fósseis. Há outras coisas que podem ser vistas como suporte à evolução – por exemplo: a possibilidade de classificar os organismos do mais simples ao mais complexo, semelhanças de estrutura em espécies “relacionadas”, a existência de órgãos vestigiais (isto é, órgãos como o apêndice humano, para o qual nenhuma função aparente é reconhecida), tipos sanguíneos semelhantes entre algumas espécies, etc. O problema é que todos esses são argumentos circunstanciais e, em alguns casos, também ambíguos. A única evidência verdadeiramente histórica – evidência de que a evolução realmente teria ocorrido – , vejam bem, são os fósseis.
Os restos fósseis podem – notem bem: podem – ser evidência da evolução, mas o que não é adequadamente dito hoje é que eles não provam a evolução e são de fato altamente questionáveis quando aplicados à teoria evolutiva. Antes de prosseguirmos na análise desta teoria, façamos, primeiro, algumas afirmações de pontos positivos.
PRIMEIRO, embora muito fragmentários, os fósseis se prestam a uma sequência histórica na qual as formas de vida mais simples podem ser datadas mais cedo (porque encontradas em rochas mais antigas) e as formas de vida mais complexas podem ser datadas mais tarde (porque encontradas em rochas mais recentes). Assim, embora as datas muito antigas possam estar erradas, parece realmente que as algas, os protozoários e as esponjas vieram primeiro. Depois disso estão os peixes, répteis e anfíbios, e depois os animais terrestres, incluindo os dinossauros. Finalmente, há os animais que conhecemos hoje, e depois o homem. SEGUNDO, realmente algumas espécies foram extintas, sendo os dinossauros o exemplo mais notável. PORTANTO, a combinação desses dois conjuntos de observações – a sequência histórica dos fósseis e as espécies em extinção – essa combinação sugere que novas formas de vida de fato se desenvolvem e outras de fato se extinguem. Esses são os pontos positivos.
A QUESTÃO, NO ENTANTO, ESTÁ BEM LONGE DE SER TÃO SIMPLES. Há problemas em encaixar o registro fóssil em um sistema evolutivo, e esses problemas são tão grandes que colocam toda a teoria da evolução em xeque-mate.
PRIMEIRO, se a evolução for verdadeira, o que se espera achar no registro fóssil é um desenvolvimento bem graduado, e geralmente contínuo, partindo das formas mais simples até se chegar às formas mais complexas. Embora isso seja frequentemente reivindicado para o registro fóssil, não é o que de fato se observa quando se o estuda de perto. Certamente existem formas mais simples em rochas mais antigas e formas superiores (como o homem) aparecem relativamente tarde no registro fóssil. Só que não há desenvolvimentos graduais. Pelo contrário, os grandes grupos de espécies aparecem subitamente e há pouca ou nenhuma evidência de transição de uma menos evoluída para uma mais evoluída. O próprio Everett C. Olson, conhecido cientista evolucionista, mencionou essa dificuldade em um artigo escrito em 1966 [“O papel da paleontologia na formação do pensamento evolucionista”]:
Mais importante, porém, são os dados revelados pelo registro fóssil. Há grandes lacunas espaciais e temporais, aparecimentos repentinos de novos grandes grupos, aparecimentos igualmente repentinos de antigos, incluindo extinções muito rápidas de grupos que floresceram por longos períodos de tempo. Houve extinções em massa marcadas pela morte igualmente simultânea de vários grupos de organismos aparentemente pouco associados. No momento em que o primeiro registro é visto com alguma clareza real [nos estratos rochosos cambrianos], a diferenciação dos filos está praticamente completa. No que diz respeito aos principais grupos, vemos pouca evidência clara de sucessão de tempo em diferenciação com o mais simples primeiro e o mais complexo depois.
Neste ponto, os evolucionistas argumentam que o registro fóssil está simplesmente incompleto, que há fósseis para todas as formas de vida anteriores e essas lacunas podem ser preenchidas. O problema é que, em mais de 150 anos de estudo, a tendência não foi assim, e hoje é difícil se convencer de que ainda vai acontecer tal preenchimento das lacunas no registro fóssil. Com efeito, não é apenas uma questão de vários elos perdidos. Existem centenas de links perdidos. Além disso, o agrupamento das principais espécies em certos períodos passados da história da Terra atua fortemente contra o argumento. Os cristãos podem argumentar, mesmo que não possam provar totalmente, que a criação especial das espécies é uma explicação muito melhor e bem mais plausível.
UM SEGUNDO GRANDE PROBLEMA com o uso de fósseis para apoiar a evolução é a natureza subjetiva da organização histórica dos fósseis. Pode-se até argumentar que há evidências de desenvolvimento dentro de algum dos períodos antigos de tempo, mesmo que não de um período para o outro. O suposto desenvolvimento do cavalo, desde o período Eoceno até os tempos modernos, é um exemplo bastante citado pelos evolucionistas. Supõe-se que durante cerca de 60 milhões de anos o cavalo tenha aumentado de tamanho, alongado seus membros, reduzido e depois descartado os dedos e se tornado herbívoro. Muitos museus têm esqueletos ou fotos que supostamente representam esse desenvolvimento. Só que os fósseis não comprovam esse desenvolvimento. Podem até sugeri-lo, e o desenvolvimento que eles sugerem pode de fato estar certo, mas ainda não há evidências de que uma suposta forma do cavalo tenha dado lugar a outra mais evoluída. Na verdade, os esqueletos podem ter vindo de animais semelhantes, mas não relacionados. Além disso, mesmo que os fósseis desses animais semelhantes a cavalos provem algum desenvolvimento, ainda não é um exemplo do desenvolvimento de novas espécies, mas apenas de uma mudança dentro da mesma espécie.
Outra área de dificuldade para a teoria da evolução é o mecanismo aplicado para se explicar o surgimento de variações significativas nas espécies, principalmente mutações (i.e., mudanças repentinas e inesperadas provocadas por alterações inexplicáveis nos genes do organismo). Essa foi a solução proposta por Hugo de Vries para o problema da “novidade”. De Vries fez seu trabalho com a prímula, uma erva daninha que ele encontrou em uma plantação de batatas. Ele cultivou essa planta por um período de várias gerações, durante as quais notou uma série de mudanças abruptas que ele chamou de mutações. De Vries concluiu que esses eram desenvolvimentos de tal magnitude que o próprio processo poderia explicar o surgimento de novas espécies.
Infelizmente, as novas “espécies” de de Vries não eram espécies novas, mas simplesmente variedades dentro da mesma espécie. Além disso, elas não foram produzidas por mutações no sentido dessa palavra hoje, mas sim pela reprodução de características recessivas. Em outras palavras, de Vries não produziu nada que não estivesse originalmente na planta.
O fracasso de De Vries não desacredita totalmente a teoria, no entanto, pois as mutações ocorrem e podem ocorrer de geração em geração. A questão é se essas mutações são suficientes para explicar novas espécies. Muitos evolucionistas diriam que sim, mas é importante notar que ninguém ainda demonstrou que assim seja. Na verdade, há evidências importantes provando o contrário.
Walter Edward Lammerts foi um criador de rosas do sul da Califórnia e autor dos livros Por que não Criação? e Estudos Científicos em Criação. Ele discorreu sobre tentativas de se criar rosas com mais ou menos pétalas, usando todas as técnicas imagináveis, incluindo radiação. Reconhecia que é possível usar a radiação para criar rosas com um aumento significativo de pétalas. Mas aqui está o porém: existe um limite além do qual o aumento de pétalas aparentemente não ultrapassará. Se uma rosa tem quarenta e quatro pétalas, por exemplo, pode ser reduzida para trinta e duas ou aumentada para cinquenta e seis. Mas isso é tudo. Além disso, se a rosa híbrida for misturada com outras, a partir desse ponto, ela não retém suas novas características, mas logo as perde. Na verdade, todas as rosas híbridas rapidamente se transformariam em rosas selvagens, se fossem deixadas por conta própria – porque elas são originalmente criadas a partir das rosas selvagens. E se isso por si só não é suficiente para colocar em dúvida a teoria, há o fato de que as rosas “melhoradas” não atingiram de modo natural sua forma melhorada, mas sim através dos esforços concentrados e prolongados de Lammerts e de outros criadores. Em outras palavras, há a necessidade de um design e um designer, um planejador e um plano.
Uma mensagem como esta pode apenas começar a sugerir alguns dos problemas que a teoria da evolução apresenta. Mas mesmo em um estudo tão curto, concentrando-se nas evidências científicas básicas a favor e contra a evolução, dificilmente podemos passar por cima dos problemas muito maiores e (do ponto de vista do cristão) insolúveis que existem no que diz respeito aos pontos cruciais da evolução. Destacaremos quatro.
Concluímos com esta pergunta: se a teoria da evolução é tecida de argumentos tão frágeis como parecem ser, por que ela desfruta de tão amplo apelo popular? Por que a teoria da evolução é a visão dominante? Parece haver quatro respostas.
Mas Deus, se algum Deus existe, é a
Substância dos homens que é o Homem.
Tu estás ferido, tu, Deus, tu estás ferido, ó Homem;
A tua morte está sobre ti, ó Senhor [o homem].
E a canção de amor da terra enquanto morres
Ressoa pelo vento de tuas asas—
Glória ao Homem nas alturas!
Pois o homem é o senhor das criaturas.
O homem é o Senhor? O homem é Deus? Se for, então ele pode seguir seu caminho e conceber qualquer teoria das origens que escolher. Mas se ele não é – se há um Senhor e Deus – então o homem é a criação desse Deus e deve lealdade a esse Deus. Entretanto, veja você a que ponto chegamos: o homem se vê Senhor e Deus de seu próprio destino. Não é à toa que estamos onde estamos.
A teoria da evolução começa com a matéria pura e termina no homem e na morte. A Bíblia, no entanto, revela que tudo começou em Deus – “No princípio, Deus criou os céus e a terra.” (Gn 1.1) – começou em Deus e termina com a promessa de vida e da vinda de Cristo para restaurar tudo o que foi destruídas pelo pecado (Ap. 22.17-21).
S.D.G. L.B.Peixoto
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