05.03.2017
AS MULTIDÕES DO APOCALIPSE
Apocalipse 7.1-17
1 Então vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, impedindo os quatro ventos de soprarem na terra, no mar e em qualquer árvore. 2 E vi outro anjo que subia do leste e trazia o selo do Deus vivo. Ele gritou aos quatro anjos que haviam recebido poder para danificar a terra e o mar: 3 “Esperem! Não façam mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos colocado o selo de Deus na testa de seus servos”. 4 E ouvi o número dos que foram marcados com o selo de Deus. Eram 144 mil, de todas as tribos de Israel: 5 da tribo de Judá, foram selados doze mil, da tribo de Rúben, doze mil, da tribo de Gade, doze mil, 6 da tribo de Aser, doze mil, da tribo de Naftali, doze mil, da tribo de Manassés, doze mil, 7 da tribo de Simeão, doze mil, da tribo de Levi, doze mil, da tribo de Issacar, doze mil, 8 da tribo de Zebulom, doze mil, da tribo de José, doze mil, da tribo de Benjamim, foram selados doze mil. 9 Depois disso, vi uma imensa multidão, grande demais para ser contada, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro. Usavam vestes brancas e seguravam ramos de palmeiras. 10 E gritavam com grande estrondo: “A salvação vem de nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro!”. 11 E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres vivos. Prostraram-se com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus, 12 cantando: “Amém! Louvor e glória e sabedoria, gratidão e honra, força e poder pertencem a nosso Deus, para todo o sempre. Amém!”. 13 Então um dos anciãos me perguntou: “Quem são estes vestidos de branco? De onde vieram?” 14 Eu lhe respondi: “Senhor, tu sabes”. E ele disse: “São aqueles que vieram da grande tribulação. Lavaram e branquearam suas vestes no sangue do Cordeiro. 15 “Por isso estão diante do trono de Deus e dia e noite o servem em seu templo. E aquele que se senta no trono lhes dará abrigo. 16 Nunca mais terão fome, nem sede, e o calor do sol nunca mais os queimará. 17 Pois o Cordeiro que está no centro do trono será seu Pastor. Ele os guiará às fontes de água viva, e Deus enxugará de seus olhos toda lágrima”.
O Salmo 23 do Apocalipse
Dr. Lloyd John Ogilvie, destacado pastor presbiteriano norte-americano, conta a história de um menino que conheceu numa de suas viagem. Ele observou o menino sozinho na sala de espera do aeroporto aguardando seu vôo. Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos.
Ao entrar no avião, Ogilvie descobriu que sua poltrona seria a da janela, ao lado da poltrona do menino (que era a do corredor). O garoto foi cortês quando aquele homem estranho puxou conversa com ele e, em seguida, começou a passar tempo colorindo um livro. Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com a viagem, enquanto as preparações para a decolagem estavam sendo feitas.
Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez que a aeronave balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.
Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ao lado do menino, preocupada com aquilo tudo, perguntou ao garoto: “Você não está com medo?”. O garoto respondeu: “Não senhora, não tenho medo.” Em seguida, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir, ele completou: “Meu pai é o piloto!”.
Há momentos na vida da gente que mais se parecem com um avião atravessando forte turbulência. Por mais que tentemos, não conseguimos sentir nossos pés em terra firme. Temos a sensação de que estamos pendurados no ar, sem nada a nos sustentar, sem algo a que nos agarrar, sem apoio que nos sirva de socorro. Nessas horas o Salmo 23 é um bálsamo de consolo: “O Senhor é meu pastor, e nada me faltará…”
O que poucos sabem é que o Apocalipse foi escrito para acalmar e não apavorar a alma da gente. Número ainda bem menor de pessoas reconhecem que Apocalipse 7 é o Salmo 23 do livro de Apocalipse. Serve para nos lembrar de que antes mesmo de a tempestade começar, e durante todo o período de turbulência, podemos nos assegurar de que nosso “Pai é o piloto” e, por isso, descansar seguros.
Afinal, mesmo que o avião caia, os braços do Pai estarão prontos para nos acolher. Deus está no controle. Não há o que temer. Mas, caso o medo descontrolado insista em tomar conta de seu coração, descanse na verdade de Apocalipse 7 e diga: “Meu Pai é o piloto. Não temerei mal algum.”
Pausa e paz
Apocalipse é um álbum de fotos. A expressão mais usada por João ao longo do livro é “Então vi”, e não “Então li” ou “Então ouvi”. O autor nos apresenta as verdades de Deus através de cenas, imagens ou fotos que Deus escolheu revelar. Essas fotos não estão necessariamente em ordem cronológica.
Por exemplo, o que João vê em Apocalipse 7 não parece ser a sequência da ordem dos eventos de Apocalipse 6. O capítulo 6 terminou com a quebra do sexto selo (Ap 6.12-17). O sétimo selo só será quebrado após o capítulo 7 (Ap 8.1).
Da quebra do primeiro ao sexto selo (Ap 6.1-17) nós tivemos uma visão global dos acontecimentos na terra, no período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Já vimos (semana passada) que será um tempo de grande tribulação e sofrimento, acentuando-se cada vez mais, à medida que o fim se aproxima. No entanto, os olhos da fé não se fixam nos horrores da terra. Eles estão fixos na honra dos crentes no céu.
Note que Apocalipse 6 termina com uma pergunta bastante contundente. Ela precisa ser respondida:
Ap 6.15-17 | 15 Então os reis da terra, os governantes, os generais, os ricos, os poderosos, os escravos e os livres, todos se esconderam em cavernas e entre as rochas das montanhas. 16 E gritavam às montanhas e às rochas: “Caiam sobre nós e escondam-nos da face daquele que está sentado no trono e da ira do Cordeiro! 17 Pois chegou o grande dia de sua ira, e quem poderá sobreviver?”.
A visão de Apocalipse 7 responderá a esta questão perturbadora. Apocalipse 7, portanto, não é uma sequência de Apocalipse 6. Fala de um tempo pouco antes dos selos. É um interlúdio entre o 6o (Ap 6) e o 7o (Ap 8) selo. O propósito desse parêntese é revelar que, apesar de todas as tribulações e turbulências, os filhos de Deus estão seguros nos braços do Pai. Antes de João prosseguir anunciando os horrores da vida na terra, à medida em que o fim se aproxima, à partir da quebra do 7o selo (Ap 8.1 em diante), ele precisará revelar que o povo de Deus está seguro nas mãos de Deus.
Dessa forma, Apocalipse 7 é pausa e paz. Deus quer que nós saibamos que antes dele entregar o mundo às perversões e destruições do pecado, ele tomou medidas seguras para cuidar de nós, seu povo amado. Vejamos.
1. Deus protege o seu povo
Apocalipse 6 revelou os horrores da terra. A coisa será ainda pior. No entanto, antes de prosseguir, Deus volta o “vídeo do fim dos tempos” para nos mostrar o que ele fez para nos proteger.
Ap 6.17 a 7.1-3 | 6.17 Pois chegou o grande dia de sua ira, e quem poderá sobreviver?”. 7.1 Então vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, impedindo os quatro ventos de soprarem na terra, no mar e em qualquer árvore. 7.2 E vi outro anjo que subia do leste e trazia o selo do Deus vivo. Ele gritou aos quatro anjos que haviam recebido poder para danificar a terra e o mar: 7.3 “Esperem! Não façam mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos colocado o selo de Deus na testa de seus servos”.
A lição aqui é clara: os horrores levados pelos cavaleiros do Apocalipse, os “quatro ventos” (espíritos malignos) do juízo divino (Dn 7.2; 11.4; Zc 6.5; Ez 37.9), serão retidos em todo mundo (quatro cantos da terra) até que todo o povo de Deus esteja seguro, guardados do maligno (Jo 17.15).
Os quatro anjos, ministros de Deus nos quatro cantos da terra, reterão o poder dos quatro ventos (destruição trazida pelos cavaleiros vermelho, preto e amarelo, que virá de todos os lados, dos quatro cantos da terra).
A terra, até segunda ordem de Deus, não será devastada por furacões, tornados e tempestades (Jr 49.36). Tudo o que tem vida será preservado (terra, mar e árvores), até Deus ter protegido seus filhos das forças dos espíritos malignos que atuarão sobre a terra.
Cada um dos filhos de Deus, em todas as épocas da história, não precisa se preocupar com as forças do mal. Deus protegerá cada um dos seus a seu tempo. Afinal, o próprio Jesus orou por cada um dos cristãos:
Jo 17.13-16 | 13 “Agora vou para tua presença. Enquanto ainda estou no mundo, digo estas coisas para que eles tenham minha plena alegria em si mesmos. 14 Eu lhes dei tua palavra. E o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como eu também não sou. 15 Não peço que os tires do mundo, mas que os protejas do maligno.”
Deus cuida de nós. Para nos proteger, ele para tudo, no céu e na terra. Deus é fiel.
2. Deus preserva o seu povo
Deus protege, como também preserva o seu povo.
Ap 7.2-3 | 2 E vi outro anjo que subia do leste e trazia o selo do Deus vivo. Ele gritou aos quatro anjos que haviam recebido poder para danificar a terra e o mar: 3 “Esperem! Não façam mal à terra, nem ao mar, nem às árvores, até que tenhamos colocado o selo de Deus na testa de seus servos”.
Antes de todo o horror começar a dominar sobre a terra, João viu um anjo da parte de Deus seguindo na direção do povo de Deus – “subindo do leste” = “subindo do Oriente” = “do Oriente em direção à Palestina” (Ap 7.2). Ele brada em favor do povo – “Parem tudo! Esperem! Esse povo precisa ser selado.” – e carrega consigo “o selo do Deus vivo”.
O selo era para ser “colocado o selo de Deus na testa de seus servos” (v. 3). Que significa este selo na testa? Esse povo já é crente, afinal eles são chamados de “servos” (Ap 7.3). Portanto, parece não ser o selo da salvação (Ef 4.30), mas uma forma especial de Deus preservar o seu povo (Is 44.5).
A testa marca o lugar dos pensamentos. O que pensamos acaba descendo para o nosso coração, produzindo comportamento. Por isso a Lei deveria ser atada entre os olhos, na testa (Dt 6.8). Dessa forma, parece apropriado dizer que Deus guardará (selará) a mente de seu povo em Cristo Jesus, para que esse sirva e adore somente a ele.
Sabedor disso, Paulo, em meio às tribulações de seus dias, advertiu os Filipenses da seguinte maneira:
Fl 4.4-9 | 4 Alegrem-se sempre no Senhor. Repito: alegrem-se! 5 Que todos vejam que vocês são amáveis em tudo que fazem. Lembrem-se de que o Senhor virá em breve. 6 Não vivam preocupados com coisa alguma; em vez disso, orem a Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-lhe por tudo que ele já fez. 7 Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus. 8 Por fim, irmãos, quero lhes dizer só mais uma coisa. Concentrem-se em tudo que é verdadeiro, tudo que é nobre, tudo que é correto, tudo que é puro, tudo que é amável e tudo que é admirável. Pensem no que é excelente e digno de louvor. 9 Continuem a praticar tudo que aprenderam e receberam de mim, tudo que ouviram de mim e me viram fazer. Então o Deus da paz estará com vocês.
Lembre-se de que a batalha do maligno pela vida do povo de Deus ocorre na mente. Paulo deixou isso claro ao dizer:
2Co 10.4-5 | 4 Usamos as armas poderosas de Deus, e não as armas do mundo, para derrubar as fortalezas do raciocínio humano e acabar com os falsos argumentos. 5 Destruímos todas as opiniões arrogantes que impedem as pessoas de conhecer a Deus. Levamos cativo todo pensamento rebelde e o ensinamos a obedecer a Cristo.
Jesus, na Parábola do Semeador, afirmou que:
Mt 13.19 | As sementes que caíram à beira do caminho representam os que ouvem a mensagem sobre o reino e não a entendem. Então o maligno vem e arranca a semente que foi lançada em seu coração.
Deus preserva o seu povo selando a mente deles, protegendo e preservando a mente deles em Cristo. Na revelação do Filho de Deus pela Escritura Sagrada, o Espírito Santo faz o povo de Deus perseverar, mesmo em meio às provações. Quem perde a batalha no campo da mente, perde a batalha para o maligno. Estude, memorize e medite na Lei dia e noite.
3. Deus privilegia o seu povo
O povo protegido e preservado de Deus é por ele privilegiado. O Senhor conhece aqueles que são os seus pela marca da santidade. Paulo disse assim:
2Tm 2.19 | Mas [diferentemente daqueles que apostataram] o alicerce sólido de Deus permanece firme, com esta inscrição: “O Senhor conhece quem pertence a ele” [Nm 16.5] e “Todos que pertencem ao Senhor devem se afastar do mal” [Is 52.11].
Deus conhece o seu povo pela santidade, e ele protege e preserva os seus até o fim.
Rm 8.29-31 | 29 Pois Deus conheceu de antemão os seus e os predestinou para se tornarem semelhantes à imagem de seu Filho, a fim de que ele fosse o primeiro entre muitos irmãos. 30 Depois de predestiná-los ele os chamou, e depois de chamá-los, os declarou justos, e depois de declará-los justos, lhes deu sua glória. 31 Que podemos dizer diante de coisas tão maravilhosas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
A visão que João tem das multidões em Apocalipse 7 é prova do que Deus faz na vida daqueles que ele conhece de antemão – ele, de modo privilegiado, os conduz até a glorificação.
Ap 7.4-8 | 4 E ouvi o número dos que foram marcados com o selo de Deus. Eram 144 mil, de todas as tribos de Israel: 5-8 […]
Enquanto para Deus o número é contável, para nós ele é simbólico. 144.000 representa todos os judeus e não judeus (gentios) que foram e serão salvos ao longo da história.
A interpretação pré-milenista histórica e amilenista
Portanto, os 144.000 de que João ouviu falar representam a Igreja de todos os tempos, desde o Antigo Testamento até o final dos tempos.
A Igreja é o verdadeiro Israel espiritual (Gl 6.16; Rm 9.6-8). Quem é de Cristo é descendente de Abraão (Gl 3.29). Abraão é o pai de todos os que crêem, circuncidados ou não (Rm 4.11). O verdadeiro judeu não é descendente físico de Abraão, mas o descendente espiritual (Rm 2.28-29). Nós que adoramos a Deus no Espírito e nos gloriamos em Cristo Jesus é que somos a verdadeira circuncisão (Fp 3.3). Em Esmirna havia judeus físicos que eram sinagoga de Satanás (Ap 2.9). Eram judeus de fato, mas não o Israel espiritual. A igreja é a nova Jerusalém (Ap 21.12,14). É o povo de Deus (Ap 18.4; 21.3). Concluímos que a igreja é o verdadeiro Israel espiritual.
Caso alguém deseje uma melhor discussão sobre o tema, indicamos dois livros: Apocalipse – introdução e comentário, George E. Ladd, Ed. Vida Nova; Apocalipse – o futuro chegou, Hernandes Dias Lopes, Hagnos; e Mais que vencedores: interpretação do livro de Apocalipse, William Hendriksen, Ed. Cultura Cristã.
Deus privilegia o seu povo
O importante para nós é que a igreja selada por Deus (os crentes de todos os tempos) está/estará, de modo privilegiado, radiante no céu.
Ap 7.9 | Depois disso, vi uma imensa multidão, grande demais para ser contada, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro. Usavam vestes brancas e seguravam ramos de palmeiras.
Observe comigo as características dessa igreja privilegiada no céu: (1) Trata-se de um povo inumerável da perspectiva humana. (2) Eles são dos quatro cantos da terra. (3) É uma gente honrada, pois vive diante do trono e do Cordeiro. (4) São puros (vestes brancas). (5) Eles venceram (seguram palmas – símbolo de vitória).
Deus privilegia o seu povo!
4. Deus projeta o seu povo
Para concluir, vejamos como Deus projeta para nós essa igreja protegida, preservada e privilegiada que viverá no céu. O que esse povo ensina a nós? Que esperança nós podemos ter, em meio às turbulências desta vida, ao olharmos para este povo no céu?
João, que escreveu o Apocalipse, foi o mesmo que escreveu o Evangelho de João. No seu evangelho ele disse:
Jo 16.33 | “Eu lhes falei tudo isso para que tenham paz em mim. Aqui no mundo vocês terão aflições, mas animem-se, pois eu venci o mundo”.
Para aqueles que viveram e estão vivendo por esta esperança, ele narra o cumprimento de suas palavras. Vejam que João, ao projetar para nós o povo de Deus no céu, revela que com bom ânimo e perseverança nós venceremos sim as grandes tribulações.
Ap 7.13-15 | 13 Então um dos anciãos me perguntou: “Quem são estes vestidos de branco? De onde vieram?” 14 Eu lhe respondi: “Senhor, tu sabes”. E ele disse: “São aqueles que vieram da grande tribulação. Lavaram e branquearam suas vestes no sangue do Cordeiro. 15 “Por isso estão diante do trono de Deus e dia e noite o servem em seu templo. E aquele que se senta no trono lhes dará abrigo.
A vida no céu será perfeita. O Senhor será o nosso Pastor.
Ap 7.16-17 | 16 Nunca mais terão fome, nem sede, e o calor do sol nunca mais os queimará. 17 Pois o Cordeiro que está no centro do trono será seu Pastor. Ele os guiará às fontes de água viva, e Deus enxugará de seus olhos toda lágrima.
Deus projeta o seu povo para a visão do descanso no céu.
AS MULTIDÕES DO APOCALIPSE
Enquanto Apocalipse 6 termina mostrando os terrores que os ímpios enfrentarão no juízo, Apocalipse 7 termina mostrando a multidão dos remidos desfrutando das glórias de Deus no céu.
Ou seja: no Dia do Senhor, enquanto os ímpios buscam a morte física e só encontram a segunda morte, a morte eterna, os remidos, mesmo enfrentando a morte física, desfrutam para sempre das bem-aventuranças da vida eterna.
Se o avião está atravessando turbulência agora, será ainda pior quando ele começar a cair para encarar o Senhor.
Ap 7.10-12 | 10 E gritavam com grande estrondo: “A salvação vem de nosso Deus, que está sentado no trono, e do Cordeiro!”. 11 E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, dos anciãos e dos quatro seres vivos. Prostraram-se com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus, 12 cantando: “Amém! Louvor e glória e sabedoria, gratidão e honra, força e poder pertencem a nosso Deus, para todo o sempre. Amém!”. [Clame por salvação]
Mais episódios da série
Apocalipse: Eis que ele vem
Mais episódios da série Apocalipse: Eis que ele vem
Mais Sermões
8 de agosto, 2021
13 de abril, 2016
7 de outubro, 2018
10 de março, 2017
Mais Séries
As Multidões do Apocalipse
Pr. Leandro B. Peixoto