11.06.2017
AS TAÇAS DO APOCALIPSE
Apocalipse 15 e 16
Ap 15 | 1 Vi no céu outro sinal grande e maravilhoso. Sete anjos seguravam as últimas sete pragas que completariam a fúria de Deus. 2 Vi diante de mim algo semelhante a um mar de vidro misturado com fogo. Nele estavam em pé todos os que haviam vencido a besta, sua estátua e o número que representa seu nome. Todos seguravam harpas que Deus lhes tinha dado 3 e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro: “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações. 4 Quem não te temerá, Senhor? Quem não glorificará teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão e adorarão diante de ti, pois teus feitos de justiça foram revelados”. 5 Então olhei e vi que se abriu o templo no céu, o tabernáculo da aliança. 6 Os sete anjos que seguravam as sete pragas saíram do templo. Vestiam linho branco, sem mancha alguma, com uma faixa de ouro sobre o peito. 7 Um dos quatro seres vivos entregou a cada um dos sete anjos uma taça de ouro cheia da fúria de Deus, que vive para todo o sempre. 8 O templo se encheu da fumaça da glória e do poder de Deus, e ninguém podia entrar no templo enquanto os anjos não tivessem terminado de derramar as sete pragas.
Ap 16.1 | Então ouvi uma poderosa voz que vinha do templo dizer aos sete anjos: “Vão e derramem sobre a terra as sete taças da fúria de Deus”…
Não é castigo da mãe natureza!
Diante dos desastres naturais que vêm se abatendo sobre a Terra, as pessoas procuram explicar a razão para tanta calamidade. É impressionante os tipos de respostas que encontramos por aí. Uma das que mais me impressionam é a que diz que as tragédias ou catástrofes naturais são “castigo da mãe Natureza”. Eis um poema que encontrei no “Recanto das Letras”, na Internet, intitulado O castigo da natureza:
A mata sentida chora de saudades, // Das árvores serradas caídas ao léu, // O rio com seu canto sonoro e triste, // Carrega os troncos lavados de angústia, // Clamando ao vento o seu sentimento; // Levados por vozes que chegam ao céu.
São vários os lamentos e a mãe Natureza, // Gemendo e chorando se põe a bradar. // E diz para o homem largar o machado, // Largar a ganância, não mais desmatar.
E ele prossegue de ouvidos serrados. // Sai desmatando sem dar atenção, // Aos rogos constantes da mãe Natureza, // Que pelos seus atos dará com certeza, // Um duro castigo por sua ambição.
Perturba-me tal conclusão, não pela ideia de castigo — que, segundo Aurélio, nada mais é que “pena que se inflige a um culpado; punição”; realmente, nós somos todos culpados e merecemos perecer no castigo (Rm 3.23; Jo 3.16). O que me perturba nas palavras em verso compostas pela poetisa, que, aliás, representa milhares e milhares de pessoas ao redor do globo, é a afirmação de que o castigo é imposto pela “mãe Natureza”.
Segundo a Bíblia, a natureza não castiga, ela geme, ela sofre juntamente conosco, aguardando a redenção final, a sua libertação das consequências do pecado (Gn 3.17-19). Veja o que Paulo diz:
Rm 8.19-22 | 19 Pois toda a criação aguarda com grande expectativa o dia em que os filhos de Deus serão revelados. 20 Toda a criação, não por vontade própria, foi submetida por Deus a uma existência fútil, 21 na esperança de que, com os filhos de Deus, a criação seja gloriosamente liberta da decadência que a escraviza. 22 Pois sabemos que, até agora, toda a criação geme, como em dores de parto. ”
A natureza não castiga ninguém. Ela, juntamente com todos os outros seres criados (Rm 8.23), sofre as consequências do pecado original e dos pecados recorrentes da humanidade. O Universo, portanto, não está entregue às consequências impessoais de causa e efeito — tipo: se desmatamos as florestas, nós sofremos; se não desmatamos as florestas, nós vivemos em paz. O Universo está sim submisso à soberania de Deus, que governa e sujeita todas as coisas ao domínio de sua vontade, em sabedoria, justiça e amor, visando a redenção final de tudo e de todos os que creem em Cristo Jesus. Note:
Rm 8.20-21 | 20 Toda a criação, não por vontade própria, foi submetida por Deus a uma existência fútil, 21 na esperança de que, com os filhos de Deus, a criação seja gloriosamente liberta da decadência que a escraviza.
O castigo divino
Acho curioso o seguinte: os mesmos que dizem que a “mãe Natureza castiga”, apressam-se em dizer que Deus não castiga ninguém, jamais! Claro, estamos falando daqueles que “acreditam” na existência de Deus. Para eles, Deus é só amor e impotente face às ações de “juízo” da “mãe Natureza”. Há, porém, poucos textos na Bíblia que revelam a soberania de Deus aplicando castigo, infligindo pena aos culpados, como o de Apocalipse.
A quinta seção do Apocalipse
Apocalipse 15 e 16 compõem o mesmo bloco: a quinta seção da Revelação de João. Como todas as sete seções do livro, Ap 15 e 16 narram o período que vai da primeira à segunda vinda de Cristo, a nossa era evangélica. Reveja comigo.
As taças descritas no nosso texto são as últimas taças. Ou seja: a paciência de Deus chegou ao fim; não há mais tempo para arrependimento; afinal, “Quem insiste no erro depois de muita repreensão, será destruído, sem aviso e irremediavelmente” (Pv 29.1). Em resumo:
Os sete selos simbolizam o cumprimento da vontade e dos decretos de Deus ao longo da história. As sete trombetas anunciam a chegada do juízo divino, convocando pecadores ao arrependimento. As sete taças revelam que o dia do julgamento de Deus chegou e não há mais tempo para o pecador, resta-lhe apenas ouvir sua sentença final. Seja com os selos, com as trombetas, ou com as taças, o que João nos revela é que Deus está usando cada área do Universo para advertir e punir os pecadores. Todos os que se recusaram a ser advertidos pelas trombetas do juízo (Ap 8.11), serão punidos pelas taças da ira de Deus.
O que isto significa?
Para algumas pessoas, certa calamidade (p. ex., tsunamis na Ásia, terremotos no Haiti, desabamentos em Bangladesh, etc.) pode ser uma trombeta do juízo (advertindo aos sobreviventes, convocando-os ao arrependimento, anunciando salvação enquanto há tempo — Lc 13.1-5); para outras pessoas, os mortos na tragédia, aquela mesma calamidade pode ser uma taça da ira de Deus, dizendo que já não há mais tempo.
Dt 28.20 | O próprio SENHOR enviará maldições, confusão e frustração em tudo que fizerem, até que, por fim, vocês sejam completamente destruídos por terem praticado o mal e me abandonado.
Portanto, a quinta seção do Apocalipse, os capítulos 15 e 16, trata de um dos temas mais difíceis em toda a Bíblia: a justiça, o castigo, a punição de Deus sobre o pecador. Está claro no verso primeiro de cada um dos dois capítulos:
Ap 15.1 | Vi no céu outro sinal grande e maravilhoso. Sete anjos seguravam as últimas sete pragas que completariam a fúria de Deus.
Ap 16.1 | Então ouvi uma poderosa voz que vinha do templo dizer aos sete anjos: “Vão e derramem sobre a terra as sete taças da fúria de Deus”.
As taças do Apocalipse
Enquanto alguns se frustram com a demora de Deus em punir definitivamente o pecador, alguns se escandalizam com a ideia de um Deus justo que julga e castiga o pecado e os seus praticantes impenitentes. A resposta para o primeiro grupo (o dos frustrados) é que Deus tarda em derramar sua ira por querer salvar todos os seus — é graça e misericórdia (Rm 8.19-22). Aos do grupo que se opõe à ideia de um Deus que julga, seguem três argumentos para as taças do julgamento de Deus, conforme estão em Ap 15 e 16; i.e., 1 o caráter do julgamento; 2 o conteúdo do julgamento; 3 as causas do julgamento de Deus.
Vejamos um de cada vez. Antes, porém, um esclarecimento.
Como a visão das trombetas (Ap 8 a 11) e a das taças (Ap 15 e 16) se conectam de forma muito estreita, narrando o mesmo período de tempo, e tendo em vista que nós já estudamos seus pormenores quando passamos pelos caps. 8 a 11, nós não nos deteremos aos detalhes das calamidades, mas ao ensino geral do juízo de Deus através delas.
Agora, sim, as taças do Apocalipse.
O que as taças do Apocalipse nos ensinam sobre o julgamento divino?
1. O caráter do julgamento de Deus
Deus é justo e verdadeiro, e portanto, jamais agiria (inclusive ao julgar) de forma a contrariar o seu caráter.
Ap 15.3-4 | […] “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações. 4 Quem não te temerá, Senhor? Quem não glorificará teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão e adorarão diante de ti, pois teus feitos de justiça foram revelados”.
Deus nunca age por capricho ou por vingança, conforme nós costumamos agir. Deus sempre age segundo a verdade e a justiça de sua santidade, com o fim de punir a maldade de nossos pecados que sempre ferem a sua pureza e a dignidade de sua glória.
Ap 16.4-7 | 4 O terceiro anjo derramou sua taça sobre os rios e as fontes, que se transformaram em sangue. 5 E ouvi o anjo que tinha autoridade sobre a água dizer: “Tu és justo, ó Santo, que és e que era, pois enviaste estes julgamentos. 6 Porque eles derramaram o sangue de teu povo santo e de teus profetas, tu lhes deste sangue para beber; é sua justa retribuição”. 7 E ouvi uma voz que vinha do altar dizer: “Sim, Senhor Deus, o Todo-poderoso, teus julgamentos são verdadeiros e justos”.
A sentença de Deus, como juiz justo, é sempre proporcional à gravidade do pecado; da mesma forma que as penas decretadas nos tribunais de qualquer nação devem ser emitidas segundo a gravidade dos crimes ou ilícitos.
A surpresa dos pecadores, portanto, não deve ser por Deus aplicar juízo, castigando pecadores dignos da ira dos céus no inferno, mas por Deus não ter ainda aplicado definitivamente a sua justiça sobre o pecador. Mas, o tempo passa, a paciência de Deus se esgota e um dia chega a hora do castigo.
Ap 15.1 | Vi no céu outro sinal grande e maravilhoso. Sete anjos seguravam as últimas sete pragas que completariam a fúria de Deus. Ap 16.17 | O sétimo anjo derramou sua taça no ar, e do trono do templo veio um forte grito: “Está terminado!”.
O julgamento e o castigo de Deus são sempre justos e verdadeiros, com data e hora marcadas. Não há como negar nem dá para continuar fugindo de Deus para sempre, nem mesmo após a morte. Só haverá absolvição para os que estão em Cristo Jesus.
Hb 9.27-28 | 27 E, assim como cada pessoa está destinada a morrer uma só vez, e depois disso vem o julgamento, 28 também Cristo foi oferecido como sacrifício uma só vez para tirar os pecados de muitos. Ele voltará, não para tratar de nossos pecados, mas para trazer salvação a todos que o aguardam com grande expectativa.
Deus é justo e igualmente justo é o seu julgamento para os que não aguardam a salvação em Cristo. Cristo é a justiça de Deus. Refugie-se em Cristo, pela fé, e fuja da sentença condenatória de Deus.
2. O conteúdo do julgamento de Deus
Se, como nós vimos, Deus é justo ao aplicar o seu julgamento, a segunda observação que faremos é: como será o julgamento de Deus? Veja que Deus julgará 1 as fontes de segurança dos homens; 2 a trindade do mal; e 3 o orgulho dos ímpios.
2.1. O julgamento de Deus sobre as fontes de segurança dos homens
Ap 16.2-9 | 2 [Saúde] O primeiro anjo saiu do templo e derramou sua taça sobre a terra, e se abriram feridas horríveis e malignas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam sua estátua. 3 [Lucro] O segundo anjo derramou sua taça sobre o mar, que se transformou em sangue como de um cadáver, e morreram todas as criaturas do mar. 4 O terceiro anjo derramou sua taça sobre os rios e as fontes, que se transformaram em sangue. […] 8 [Bem-estar] O quarto anjo derramou sua taça sobre o sol, que com seu fogo fez queimar as pessoas. 9 Todos foram queimados pelo intenso calor e blasfemaram contra o nome de Deus, que tinha controle sobre essas pragas. E não se arrependeram nem deram glória a Deus [Contrário do que se pode imaginar, não há pessoas arrependidas no inferno!].
2.2. O julgamento de Deus sobre a trindade do mal
Ap 16.10-16 | 10 [Sobre o governo anticristão] O quinto anjo derramou sua taça sobre o trono da besta, e seu reino foi lançado na escuridão. Angustiados, seus súditos rangiam os dentes 11 e, por causa de suas dores e feridas, blasfemavam contra o Deus do céu. E não se arrependeram de seus atos perversos. 12 [Sobre os perseguidores do povo de Deus] O sexto anjo derramou sua taça sobre o grande rio Eufrates [fonte de defesa dos Babilônios — Is 44.27–28; Jr 50.38 e 51.36], e ele secou, abrindo caminho para os reis que vêm do Oriente [de onde surgiam os piores inimigos de Israel — p. ex., Assíria e Babilônia]. 13 Então vi saltarem da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta [sair da boca: doutrinas de demônios, ideias, planos projetos e métodos satânicos e infernais] três espíritos impuros semelhantes a sapos [caráter abominável, repugnante e repulsivo, alusão às pragas do Egito]. 14 São espíritos demoníacos que realizam sinais e vão aos governantes da terra a fim de reuni-los para a batalha contra o Senhor, no grande dia de Deus, o Todo-poderoso. 15 “Eu virei inesperadamente, como ladrão! Feliz é aquele que me espera alerta e mantém puras suas vestes, para que não precise andar nu e envergonhado.” 16 E os espíritos reuniram todos os governantes e seus exércitos no lugar que, em hebraico, se chama * Armagedom.
* Armagedom — “é o símbolo de todas as batalhas (Jz 5.19; 2Rs 9.27; 23.29; 2Cr 35.22), nas quais, quando a necessidade é grande e os crentes são oprimidos, o Senhor manifesta de repente seu poder em favor de seu povo angustiado, e vence o inimigo. Mas a batalha real e final de Armagedom coincide com o final dos tempos, quando Satanás (o dragão), o anticristo (besta do mar) e o falso profeta (besta da terra) se unem contra a igreja para a batalha final.” (William Hendriksen)
Deus julgará: as fontes de segurança dos homens, a trindade do mal e também…
2.3. O julgamento de Deus sobre o orgulho dos ímpios
Ap 16.17-21 | 17 O sétimo anjo derramou sua taça no ar, e do trono do templo veio um forte grito: “Está terminado!”. 18 Então houve relâmpagos, estrondos e trovões, e um forte terremoto, o mais violento desde a criação da humanidade. 19 A grande cidade, Babilônia, se dividiu em três partes, e as cidades de muitas nações tombaram. Deus se lembrou de todos os pecados da Babilônia e a fez beber do cálice cheio do vinho de sua furiosa ira. 20 Todas as ilhas desapareceram, e todos os montes foram arrasados. 21 Houve uma forte tempestade de granizo, com pedras que pesavam até 35 quilos caindo do céu sobre as pessoas. E elas blasfemaram contra Deus por causa da terrível praga de granizo.
Sim, Deus julgará, ele julgará as fontes de segurança dos homens, a trindade do mal (satanás, o anticristo e o falso profeta) e o orgulho dos ímpios.
3. As causas do julgamento de Deus
Por que Deus julgará? Não seria esta uma atitude de quem não tem amor? Olhando para Ap 15 e 16 nós aprendemos que há três razões principais para Deus julgar o mundo.
3.1. Deus julgará por causa da idolatria dos homens
Ap 16.2 | O primeiro anjo saiu do templo e derramou sua taça sobre a terra, e se abriram feridas horríveis e malignas naqueles que tinham a marca da besta e adoravam sua estátua.
Rm 1.18-23 | 18 Assim, Deus mostra do céu sua ira contra todos que são pecadores e perversos, que por sua maldade impedem que a verdade seja conhecida. 19 Sabem a verdade a respeito de Deus, pois ele a tornou evidente. 20 Por meio de tudo que ele fez desde a criação do mundo, podem perceber claramente seus atributos invisíveis: seu poder eterno e sua natureza divina. Portanto, não têm desculpa alguma. 21 Sim, eles conheciam algo sobre Deus, mas não o adoraram nem lhe agradeceram. Em vez disso, começaram a inventar ideias tolas e, com isso, sua mente ficou obscurecida e confusa. 22 Dizendo-se sábios, tornaram-se tolos. 23 Trocaram a grandeza do Deus imortal por imagens de seres humanos mortais, bem como de aves, animais e répteis.
3.2. Deus julgará por causa da imoralidade dos homens
Ap 16.19 | A grande cidade, Babilônia, se dividiu em três partes, e as cidades de muitas nações tombaram. Deus se lembrou de todos os pecados da Babilônia e a fez beber do cálice cheio do vinho de sua furiosa ira.
Ap 14.8 | Então outro anjo o seguiu, dizendo em alta voz: “Caiu a Babilônia! Caiu a grande cidade que fez todas as nações beberem do vinho da fúria de sua imoralidade!”.
Rm 1.24-27 | 24 Por isso, Deus os entregou aos desejos pecaminosos de seu coração. Como resultado, praticaram entre si coisas desprezíveis e degradantes com o próprio corpo. 25 Trocaram a verdade sobre Deus pela mentira. Desse modo, adoraram e serviram coisas que Deus criou, em lugar do Criador, que é digno de louvor eterno! Amém. 26 Por isso, Deus os entregou a desejos vergonhosos. Até as mulheres trocaram sua forma natural de ter relações sexuais por práticas não naturais. 27 E os homens, em vez de ter relações sexuais normais com mulheres, arderam de desejo uns pelos outros. Homens praticaram atos indecentes com outros homens e, em decorrência desse pecado, sofreram em si mesmos o castigo que mereciam.
3.3. Deus julgará por causa da impenitência dos homens
Ap 16.9 | Todos foram queimados pelo intenso calor e blasfemaram contra o nome de Deus, que tinha controle sobre essas pragas. E não se arrependeram nem deram glória a Deus.
Ap 16.11 | e, por causa de suas dores e feridas, blasfemavam contra o Deus do céu. E não se arrependeram de seus atos perversos.
Ap 16.21 | Houve uma forte tempestade de granizo, com pedras que pesavam até 35 quilos caindo do céu sobre as pessoas. E elas blasfemaram contra Deus por causa da terrível praga de granizo.
Rm 1.28-32 | 28 Uma vez que consideraram que conhecer a Deus era algo inútil, o próprio Deus os entregou a um inútil modo de pensar, deixando que fizessem coisas que jamais deveriam ser feitas. 29 A vida deles se encheu de toda espécie de perversidade, pecado, ganância, ódio, inveja, homicídio, discórdia, engano, malícia e fofocas. 30 Espalham calúnias, odeiam a Deus, são insolentes, orgulhosos e arrogantes. Inventam novas maneiras de pecar e desobedecem a seus pais. 31 Não têm entendimento, quebram suas promessas, não mostram afeição nem misericórdia. 32 Sabem que, de acordo com a justiça de Deus, quem pratica essas coisas merece morrer, mas ainda assim continuam a praticá-las. E, o que é pior, incentivam outros a também fazê-lo.
Deus julgará por causa da idolatria, da imoralidade e da impenitência.
Deus julgará por não receber a devida glória, por não ver santidade e por não constatar o abandono do orgulho do pecado.
As taças do Apocalipse
À vista do julgamento iminente de Deus, há uma interrupção na narrativa para proporcionar à igreja e ao pecador disposto a se arrepender a perspectiva correta das coisas. Devemos vigiar, diz o Senhor Jesus:
Ap 16.15 | Eu virei inesperadamente, como ladrão! Feliz é aquele que me espera alerta e mantém puras suas vestes, para que não precise andar nu e envergonhado.
Paulo tratou do mesmo conceito, dizendo assim:
1Ts 5.4-11 | 4 Mas vocês, irmãos, não estão na escuridão a respeito dessas coisas e não devem se surpreender quando o dia do Senhor vier como ladrão. 5 Porque todos vocês são filhos da luz e do dia. Não pertencemos à escuridão e à noite. 6 Portanto, fiquem atentos; não durmam como os outros. Permaneçam atentos e sejam sóbrios. 7 À noite, as pessoas dormem e os bêbados se embriagam. 8 Mas nós, que vivemos na luz, devemos ser sóbrios, protegidos pela armadura da fé e do amor, usando o capacete da esperança da salvação. 9 Porque Deus decidiu nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, em vez de derramar sua ira sobre nós. 10 Cristo morreu por nós para que, quer estejamos despertos, quer dormindo, vivamos com ele para sempre. 11 Portanto, animem e edifiquem uns aos outros, como têm feito.
O ensino de João em Apocalipse 16.15 e de Paulo em 1Tessalonicenses 5.4-11 é tirado da mensagem de Jesus sobre o final dos tempos:
Mt 24.42-44 | 42 Portanto, vigiem, pois não sabem em que ocasião o seu Senhor virá. 43 Entendam isto: se o dono da casa soubesse exatamente a que horas viria o ladrão, ficaria atento e não permitiria que a casa fosse arrombada. 44 Estejam também sempre preparados, pois o Filho do Homem virá quando menos esperam.
Vigiemos contra a besta (sedução), a sua imagem (idolatria) e o número de seu nome — esquemas (Ap 15.2). Vigiemos contra o mundo, a carne e o diabo. Nós vivemos diante de um Deus santo e justo (Ap 15.2). Refugiemo-nos em Cristo e cantemos seu louvor.
Ap 15.3-4 | 3 […] “Grandes e maravilhosas são as tuas obras, ó Senhor Deus, o Todo-poderoso. Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações. 4 Quem não te temerá, Senhor? Quem não glorificará teu nome? Pois só tu és santo. Todas as nações virão e adorarão diante de ti, pois teus feitos de justiça foram revelados”.
As taças ainda não caíram sobre nenhum de nós, nós ainda ouvimos as trombetas anunciando a chega iminente do juízo. Corra para Jesus enquanto é tempo.
Quem castiga não é a “mãe Natureza”, mas o Senhor justo e verdadeiro. Refugie-se no Senhor Jesus Cristo e fuja do castigo da ira santa e justa de Deus.
1Ts 5.9-11 | 9 Porque Deus decidiu nos salvar por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, em vez de derramar sua ira sobre nós. 10 Cristo morreu por nós para que, quer estejamos despertos, quer dormindo, vivamos com ele para sempre. 11 Portanto, animem e edifiquem uns aos outros, como têm feito.
Graça, misericórdia e paz a voz todos.
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