25.08.2019
A CERTEZA DOS REDIMIDOS
Salmo 46.11
(Nova Almeida Atualizada) O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
DOS PIORES CARRASCOS DA ALMA
A dúvida é dos piores carrascos da alma.
Com a mesma crueldade do carrasco, cuja função é executar a pena de morte, a dúvida atua para nos matar de forma lenta — bem lenta mesmo — e insuportavelmente dolorosa. Quem já sofreu nas garras afiadas da dúvida sabe bem do que estamos falando.
O cônjuge traído (ou, por assim dizer, qualquer pessoa que já tenha sido traída) sofre ou já sofreu com as dores agudas e profundas das punhaladas da dúvida: será que posso confiar?
O jovem que precisa decidir sobre o seu futuro profissional sabe o que é padecer sob as chicotadas da dúvida (principalmente depois de tentar tantas vezes e fracassar): qual curso escolher, qual carreira buscar, devo continuar insistindo nesse caminho?
Pais com filhos doentes sabem muito bem o que é sangrar de dúvida em face da dor de um tratamento que não parece estar surtindo efeito: esse é o melhor remédio, o médico está certo no tratamento, podemos confiar?
Enfim, todo ser humano sob pressão, após uma decepção ou face a uma situação de crise sabe bem o quanto a dúvida nos faz sofrer, ao mesmo tempo que nos mata lenta e dolorosamente.
A dúvida rouba de nós a fé, sequestra de nós a esperança e nos torna moribundos incapazes de amar: “Onde está Deus? Deus me ama mesmo? Adianta orar? Não confio mais no ser humano! Cansei! Vou viver para mim, que se dane os outros!” A dúvida é dos piores carrascos da alma!
O REFRÃO DOS FILHOS DE CORÁ
Os filhos de Corá escreveram o Salmo 46. E desde a semana passada nós estamos estudando o refrão desse salmo maravilhoso. O objetivo do salmista (e nosso também) é devolver a fé, libertar a esperança e reconstruir o amor. Assim ele escreve, resumindo a mensagem do salmo em seu refrão (vs. 7 e 11):
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
Por que ele escreve assim? O salmista deseja que nós memorizemos essa verdade de uma forma que (1.) encante a imaginação dos redimidos com o poder de Deus, (2.) encoraje o coração dos redimidos com a presença de Deus e (3.) expresse compaixão aos redimidos através da providência de Deus.
Semana passada nós olhamos para o refrão dos redimidos e vimos que o salmista e a Bíblia como um todo nos oferecem subsídios, não apenas para nos informarmos com a verdade absoluta de Deus, mas também para encantarmos a imaginação com o poder maravilhoso de Deus. Posto que “a imaginação é o órgão do sentido”, como disse C. S. Lewis.
Na próxima mensagem, Deus nos permitindo, nós olharemos para a compaixão de Deus pelos redimidos, quando vasculharmos a providência de Deus na vida de Jacó — O Deus de Jacó é O Deus dos redimidos.
Hoje nos concentraremos no encorajamento que esse refrão traz ao coração dos redimidos, fazendo-os recobrar a certeza da presença de Deus com seu povo.
Pois bem, tendo visto que:
(1.) O refrão dos redimidos encanta a imaginação com o poder de deus — O Senhor dos Exércitos está conosco, vejamos que
(2.) O refrão dos redimidos encoraja o coração, trazendo-nos a certeza da presença de Deus (observe os pronomes pessoal e possessivo desse refrão: “conosco” e “nosso”, respectivamente) — “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.”
UMA AFRONTA A DEUS
Antes de nos determos nos detalhes do nosso texto, vejamos pouco mais de perto o que teria levado o salmista a destacar em seu refrão a mensagem de que “O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” Isso nos remete ao contexto do cerco dos assírios contra Jerusalém em Judá.
Ezequias era o rei de Judá, homem temente a Deus. Leia, prestando bastante atenção nos detalhes fornecidos pelo autor sagrado (2Rs 18.1-8):
1Ezequias, filho de Acaz, começou a reinar em Judá no terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel. 2Tinha 25 anos quando começou a reinar, e reinou em Jerusalém por 29 anos. Sua mãe se chamava Abi e era filha de Zacarias. 3Ezequias fez o que era certo aos olhos do SENHOR, como seu antepassado Davi. 4Removeu os santuários idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes de Aserá. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois os israelitas queimavam incenso para ela. A serpente de bronze se chamava Neustã. 5Ezequias confiava no SENHOR, o Deus de Israel. Não houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois. 6Ezequias se apegou ao SENHOR, não se afastou dele e teve o cuidado de obedecer a todos os mandamentos que o SENHOR tinha ordenado por meio de Moisés. 7Assim, o SENHOR estava com Ezequias, e ele era bem-sucedido em tudo que fazia. Rebelou-se contra o rei da Assíria e não lhe pagou tributo. 8Derrotou os filisteus até Gaza e seu território, desde o menor posto de vigilância até a maior cidade fortificada.
Do quarto ano de seu reinado em diante, até o sexto, Ezequias testemunhou o estrago que os assírios fizeram no reino do norte (2Rs 18.9-11), Israel (v. 12):
Isso aconteceu porque eles não ouviram nem obedeceram ao SENHOR, seu Deus. Em vez disso, violaram sua aliança, todas as leis às quais Moisés, servo do SENHOR, havia ordenado que obedecessem.
As tribulações, no entanto, atingem justos e injustos, e assim foi que (2Rs 18.13):
No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, atacou as cidades fortificadas de Judá e as conquistou.
Na dúvida (pois até mesmo homens de Deus sofrem com dúvidas), sem saber como proceder: se permanecia resistindo aos assírios ou não (v. 7) — afinal, Israel ao norte já estava estrangulada pelos assírios, o rei optou por negociar com o carrasco (vs. 14-16):
14Ezequias, rei de Judá, enviou esta mensagem ao rei da Assíria, em Láquis: “Cometi um erro [resistindo-lhe, v. 7]. Se você se retirar, eu lhe pagarei qualquer tributo que exigir”. O rei da Assíria exigiu 10.500 quilos de prata e 1.050 quilos de ouro. 15Para juntar essa quantia, Ezequias usou toda a prata guardada no templo do SENHOR e nos tesouros do palácio. 16Arrancou até o ouro das portas e dos batentes do templo do SENHOR que ele havia coberto com ouro e entregou tudo ao rei da Assíria.
Pobre Ezequias! Tudo em vão! Leia a sequência (v. 17):
Apesar disso, o rei da Assíria enviou, de Láquis, seu comandante em chefe, seu comandante de campo e seu porta-voz, juntamente com um grande exército, para confrontarem o rei Ezequias em Jerusalém.
Senaqueribe estava indignado com Ezequias, posto que o rei de Judá o havia inicialmente resistido (v. 7). Agora, mesmo cedendo às pressões — com a atitude oscilando entre “confiar” em Deus e ao mesmo tempo “ceder um pouquinho” para Senaqueribe, Ezequias e toda Judá foram humilhados pelos assírios, que os desmoralizaram em todos os pontos possíveis aos seus olhos.
Desmoralizaram, primeiro, o Egito, possível aliado na resistência (vs. 19-21):
19O porta-voz do rei assírio mandou que transmitissem esta mensagem a Ezequias: “Assim diz o grande rei da Assíria: Em que você confia, que lhe dá tanta segurança? 20Pensa que meras palavras podem substituir experiência e força militar? Com quem você conta para se rebelar contra mim? 21Com o Egito? Se você se apoiar no Egito, ele será como um junco que se quebra sob seu peso e perfura sua mão. O faraó, rei do Egito, não é digno de nenhuma confiança!
Em seguida, colocando dúvida no povo, os assírios desmoralizaram a liderança de Ezequias (que demoliu os altares idólatras, vs. 3-4), a capacidade de Ezequias de ouvir a Deus (v. 25) e desmoralizaram também os exércitos de Judá (vs. 22-30):
22“Talvez vocês digam: ‘Confiamos no SENHOR, nosso Deus!’. Mas não foi a ele que Ezequias insultou? Ezequias não destruiu os santuários e altares dele e obrigou todos em Judá e Jerusalém a adorarem somente no altar em Jerusalém? 23“Vou lhes dizer uma coisa: Façam um acordo com meu senhor, o rei da Assíria. Eu lhes darei dois mil cavalos se forem capazes de encontrar homens em número suficiente para montá-los! 24Com seu exército minúsculo, como podem pensar em desafiar até o contingente mais fraco do exército de meu senhor, mesmo com a ajuda dos carros de guerra e dos cavaleiros do Egito? 25Além disso, imaginam que invadimos sua terra sem a direção do SENHOR? Foi o próprio SENHOR que nos disse: ‘Ataquem essa terra e destruam-na!’”. […]
28Então o porta-voz se levantou e gritou em hebraico [para que todo o povo, não apenas os líderes, ouvissem]: “Ouçam esta mensagem do grande rei da Assíria! 29Assim diz o rei: Não deixem que Ezequias os engane. Ele jamais será capaz de livrá-los de meu poder. 30Não deixem que ele os convença a confiar no SENHOR, dizendo: ‘Certamente o SENHOR nos livrará; esta cidade jamais cairá nas mãos do rei da Assíria!’.
Fizeram também promessas mentirosas (vs. 31-32):
31“Não deem ouvidos a Ezequias! Estas são as condições que o rei da Assíria oferece: Façam as pazes comigo, abram as portas e saiam. Então, cada um de vocês continuará a comer de sua própria videira e de sua própria figueira e a beber de seu próprio poço. 32Depois, providenciarei que sejam levados a outra terra como esta, uma terra com cereais e vinho novo, com pão e vinhedos, com olivais e mel. Escolham a vida, e não a morte!
Não contentes, os assírios colocaram em xeque a fé e a esperança de Judá na oração e no Deus que ouve as orações de seu povo (vs. 32-35):
32“Não deem ouvidos a Ezequias quando ele tentar enganá-los, dizendo: ‘O SENHOR nos livrará!’. 33Acaso os deuses de alguma outra nação livraram seu povo do rei da Assíria? 34O que aconteceu aos deuses de Hamate e de Arpade? E quanto aos deuses de Sefarvaim, de Hena e de Iva? Acaso algum deus livrou Samaria de meu poder? 35Qual dos deuses de qualquer nação foi capaz de livrar seu povo de meu poder? O que os faz pensar que o SENHOR pode livrar Jerusalém de minhas mãos?”.
E agora, que fazer? Ezequias recorreu ao Senhor e confiou na promessa (2Rs 19):
1Quando o rei Ezequias ouviu esse relato, rasgou as roupas, vestiu-se com panos de saco e entrou no templo do SENHOR. 2Enviou Eliaquim, o administrador do palácio, Sebna, o secretário da corte, e os principais sacerdotes, todos vestidos com panos de saco, ao profeta Isaías, filho de Amoz.
Mesmo Deus tendo falado pelos lábio de Isaías, garantindo redenção ao povo (2Rs 19.5-7), os assírios prosseguiram zombando do Senhor (2R 19.10-13):
10“Esta é uma mensagem para Ezequias, rei de Judá. Não deixe que seu Deus, em quem você confia, o engane com promessas de que Jerusalém não será conquistada pelo rei da Assíria. 11Você sabe muito bem o que os reis da Assíria fizeram por onde passaram. Destruíram completamente todos que atravessaram seu caminho! Quem é você para escapar? 12Acaso os deuses de outras nações, como Gozã, Harã, Rezefe, e o povo de Éden, que estava em Telassar, as livraram? Meus antecessores destruíram todos eles! 13O que aconteceu ao rei de Hamate e ao rei de Arpade? O que aconteceu aos reis de Sefarvaim, de Hena e de Iva?”.
A palavra final veio do Senhor pelos lábios de Isaías (2Rs 19.34-37):
34Por minha própria honra e por causa de meu servo Davi, defenderei esta cidade e a libertarei”. 35Naquela noite, o anjo do SENHOR foi ao acampamento assírio e matou 185 mil soldados assírios. Quando os sobreviventes acordaram na manhã seguinte, encontraram cadáveres por toda parte. 36Então Senaqueribe, rei da Assíria, levantou acampamento e partiu para sua terra. Voltou para Nínive e ali ficou. 37Certo dia, enquanto ele adorava no templo de seu deus Nisroque, seus filhos Adrameleque e Sarezer o mataram à espada. Fugiram para a terra de Ararate, e outro filho, Esar-Hadom, se tornou seu sucessor na Assíria.
É desse cenário, fruto dessa vitória hercúlea de Judá pelas mãos fortes do Senhor, que nasceu o Salmo 46, nas palavras de seu refrão (vs. 7 e 11):
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
O REFRÃO DOS REDIMIDOS ENCORAJA O CORAÇÃO COM A PRESENÇA DE DEUS — O DEUS DE JACÓ É O NOSSO REFÚGIO
Salmo 46.11 não apenas encanta a nossa imaginação, descrevendo-nos o que está por trás do poder de Deus: ele é o Senhor dos Exércitos celestiais; o texto encoraja o nosso coração na forma como o autor utiliza os pronomes:
O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.
O salmista está aqui neste breve refrão animando o coração do leitor face a dois grandes dilemas ou dúvidas da humanidade (e que foram levantados pelos assírios no cerco contra Judá): Deus de fato (1.) se importa conosco e (2.) ele de fato age cuidando de nós? A resposta é sempre sim! Veja.
Primeiro: Deus (grande e supremo, soberano e todo-poderoso) realmente se importa com os seus pequeninos filhos?
Sim, pois “O Senhor dos Exércitos está conosco”. O Senhor nos criou, sustenta-nos e veio a nós para nos redimir, ficar conosco e cuidar de nós para sua glória e louvor. Nunca esteve longe dos seus, e em Cristo, esse abismo infinito entre Criador e criatura foi ainda mais encurtado; afinal, como diz João (1.1-4 e 14):
1No princípio, aquele que é a Palavra [o Senhor dos Exércitos] já existia. A Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. 2Ele existia no princípio com Deus. 3Por meio dele Deus criou todas as coisas, e sem ele nada foi criado. 4Aquele que é a Palavra possuía a vida, e sua vida trouxe luz a todos. […] 14Assim, a Palavra se tornou ser humano, carne e osso, e habitou entre nós. Ele era cheio de graça e verdade. E vimos sua glória, a glória do Filho único do Pai.
O grande pregador escocês batista Alexander Maclaren (1826-1910), pregando no Salmo 46.11, fez uma afirmação arrebatadora. Ouça:
Através de todas as eras, o próprio Cristo está com toda pessoa que o ama; e ele habitará conosco e nos abençoará e nos susterá até o final. A presença de Deus significa a simpatia de Deus, o conhecimento de Deus, a ajuda real de Deus, e tudo isso será nosso se desejarmos. Em vez de cambalear diante da aparente improbabilidade de que um ser tão transcendente e poderoso deveria se curvar de seu trono, de onde ele mesmo domina sobre o universo, para entrar na estreita sala do nosso coração, vamos, em vez disso, elevar-nos ao êxtase do salmista atônito de encanto quando, olhando para a libertação que havia sido proporcionada à Judá, tomou-a como a principal convicção que o levou a escrever em chamas sobre seu coração: ‘O Senhor dos Exércitos está conosco’. [Deus importa sim conosco!]
O grande propósito de Deus, mais até do que agir para nos socorrer, libertando-nos do cerco dos assírios, derrubando nossos obstáculo ou destruindo nossos inimigos é que desfrutemos dele em regozijo, de uma forma que apenas o sofrimento poderá nos possibilitar. Esta foi a lição que Jó, em todo seu sofrimento, aprendeu (Jó 42.1-6):
1Então Jó respondeu ao SENHOR: 2“Sei que podes fazer todas as coisas, e ninguém pode frustrar teus planos. 3Perguntaste: ‘Quem é esse que, com tanta ignorância, questiona minha sabedoria?’. Sou eu; falei de coisas de que eu não entendia, coisas maravilhosas demais que eu não conhecia. 4Disseste: ‘Ouça, e eu falarei! Eu lhe farei algumas perguntas, e você responderá’. 5Antes, eu só te conhecia de ouvir falar; agora, eu te vi com meus próprios olhos. 6Retiro tudo que disse e me sento arrependido no pó e nas cinzas”.
John Piper em artigo excelente sobre como enfrentar o câncer, intitulado: Não Desperdiçar Seu Câncer, brinda-nos com 10 maneiras de se desperdiçar o câncer, sendo a quinta maneira a seguinte:
5. Você desperdiçará seu câncer caso pense que “vencê-lo” significa sobreviver e não aproximar-se de Cristo.
Os planos de Deus e os planos de Satanás para seu câncer não são os mesmos. Satanás deseja destruir seu amor por Cristo. Deus planeja aprofundá-lo. O câncer não vencerá se você morrer. Ele vencerá se você falhar em estimar Cristo acima de tudo. O plano de Deus é privá-lo do alimento do mundo e satisfazê-lo com a suficiência de Cristo. Ele tem a intenção de ajudá-lo a dizer e a sentir: “todas as outras coisas são insignificantes comparadas ao ganho inestimável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor” (Fl 3.8). E saber, portanto, que “o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fl 1.21).
O Senhor dos Exércitos está conosco! Ele deseja que o cresçamos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2Pe 3.18), para a glória de Deus e a nossa plena alegria.
Segundo: Deus (grande e supremo, soberano e todo-poderoso) realmente cuida dos seus?
Sim, de novo!, pois “o Deus de Jacó é o nosso refúgio”. Cristo é o nosso refúgio. Sendo assim, as portas do inferno ou da morte não arrombarão as portas da igreja nem conquistarão ou subjugarão o povo de Deus com a paralisia da dúvida; a morte (nosso maior inimigo) jamais terá vitória ou palavra final sobre nós; ele mesmo, Cristo, guardará a mente e o coração de seus filhos. Paulo descreveu como isto pode ser possível. Ouça: (Fl 4.4-9):
4Alegrem-se sempre no Senhor. Repito: alegrem-se! 5Que todos vejam que vocês são amáveis em tudo que fazem. Lembrem-se de que o Senhor virá em breve. 6Não vivam preocupados com coisa alguma; em vez disso, orem a Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-lhe por tudo que ele já fez. 7Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus. 8Por fim, irmãos, quero lhes dizer só mais uma coisa. Concentrem-se em tudo que é verdadeiro, tudo que é nobre, tudo que é correto, tudo que é puro, tudo que é amável e tudo que é admirável. Pensem no que é excelente e digno de louvor. 9Continuem a praticar tudo que aprenderam e receberam de mim, tudo que ouviram de mim e me viram fazer. Então o Deus da paz estará com vocês.
O refrão dos redimidos encoraja o coração com a presença de Deus, afinal: “o Deus de Jacó é o nosso refúgio”. Alexander Maclaren foi mais uma vez retumbante, pregando:
“O Deus de Jacó é o nosso refúgio”. Se sim, o que o sombrio e medonho fantasma da morte pode fazer conosco? Ele pode esmurrar o portão, mas ele não pode entrar na fortaleza. O homem que se uniu a Deus — dizendo-lhe: “Eu sou teu e tu és meu!” — tem nessa comunhão uma proteção e uma promessa de que nada jamais a quebrará, e que a morte é impotente. O fato da fé — a verdadeira e sincera fé — com sua comunhão, oração, consciência de possuir e de ser possuída, torna em um absurdo e numa impossibilidade a ideia de que a morte põe fim à existência consciente de um homem.
“O Deus de Jacó é nosso refúgio”, e assim podemos dizer às tempestades da vida, e depois delas até ao ultimo furacão da morte: Sopre seus ventos, infle suas bochechas até trincá-las e sopre seus ventos, faça o seu pior, você não pode me tocar na fortaleza onde me refugio. O vento soprará e uivará ao redor da fortaleza, mas dentro dela haverá calmaria e perfeita paz. O Deus de Jacó é o nosso refúgio!
O REFRÃO DOS REDIMIDOS
O refrão dos redimidos encoraja o coração com a certeza da presença de Deus: “O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”.
Volte-se para Deus, em Cristo — arrependa-se e creia em Cristo, e cante como o salmista: “O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”.
Não deixe a dúvida lhe abater: “O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”.
Eis a certeza dos redimidos: “O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio”.
S.D.G. L.B.Peixoto
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