16.10.2022
[Atos 18.1-18a] 1Algum tempo depois, Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Ali encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com sua esposa, Priscila, depois que Cláudio César expulsou todos os judeus de Roma. 3Paulo foi morar e trabalhar com eles, pois eram fabricantes de tendas, como ele. 4Todos os sábados, Paulo ia à sinagoga e buscava convencer tanto judeus como gregos. 5Depois que Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo se dedicou totalmente à pregação da palavra e testemunhava aos judeus que Jesus era o Cristo. 6Mas, quando eles se opuseram a Paulo e o insultaram, ele sacudiu o pó da roupa e disse: “Vocês são responsáveis por sua própria destruição! Eu sou inocente. De agora em diante, pregarei aos gentios”. 7Então saiu dali e foi à casa de Tício Justo, um gentio temente a Deus que morava ao lado da sinagoga. 8Crispo, o líder da sinagoga, e toda a sua família creram no Senhor. Muitos outros em Corinto também ouviram Paulo, creram e foram batizados. 9Certa noite, o Senhor falou a Paulo numa visão: “Não tenha medo! Continue a falar e não se cale, 10pois estou com você, e ninguém o atacará nem lhe fará mal, porque muita gente nesta cidade me pertence”. 11Então Paulo permaneceu ali um ano e meio, ensinando a palavra de Deus. 12Quando Gálio se tornou governador da Acaia, alguns judeus se levantaram contra Paulo e o levaram diante do governador para ser julgado. 13Eles o acusaram de convencer as pessoas a adorar a Deus de maneira contrária à lei judaica. 14Mas, assim que Paulo começou a apresentar sua defesa, Gálio se voltou para os acusadores e disse: “Ouçam, judeus! Se sua queixa envolvesse algum delito ou crime grave, eu teria motivo para aceitar o caso. 15Mas, como se trata apenas de uma questão de palavras e nomes e da sua lei, resolvam isso vocês mesmos. Recuso-me a julgar essas coisas”. 16E os expulsou do tribunal. 17A multidão agarrou Sóstenes, o novo líder da sinagoga, e o espancou ali mesmo, no tribunal. Gálio, no entanto, não se importou com isso. 18Paulo ainda permaneceu em Corinto por algum tempo. […]
A fidelidade é uma comódite rara, um produto básico entrando extinção.
Quer ver uma coisa?
O México – oficialmente, Estados Unidos do México – é composto de 32 estados (incluindo a capital, Cidade do México); dentre seus estados, há poucos dias, o estado do México votou pela legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O estado, sozinho, é composto de 17 milhões de habitantes, sendo o mais populoso do país. Isso significa que apenas a população do estado do México é quase cinco vezes a população de toda a nação do Uruguai. Os números revelam que a votação foi esmagadoramente favoráveis, e agora o estado do México se torna o 29º dos 32 estados do país a reconhecer e a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo gênero sexual.
Mas… o que isso tem a ver com fidelidade?
Pensem comigo: como se pode ter uma nação que – historicamente, com meio milênio de história – é tão identificada com o cristianismo (de fato, ser a segunda maior nação católica romana do planeta) e depois acabar com o estado do México se tornando o 29º de 32 estados a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo? Como isso é possível? Você – você que está aqui me ouvindo – tem alguma explicação? R. Albert Mohler (presidente do Seminário Teológico Batista do Sul dos Estados Unidos) sugere duas explicações, as quais julgo absolutamente convincentes.
Explicação número 1: mesmo quando se tem formas históricas de religião tradicional, muitas vezes o que se tem é algo mais apoiado em rituais e direitos do que em algum compromisso cognitivo, doutrinário ou teológico profundo. Se os católicos romanos lá no México tivessem, de fato, um nível profundo de – e eis a nossa palavra: – fidelidade doutrinária com a fé que professam, então seria impossível esse tipo de voto. — Por quê? — Ora, não preciso dizer que o catolicismo romano se opõe biblicamente ao casamento homossexual; portanto, não o reconhece. Só que os católicos romanos no México estão aceitando. — Como assim, gente? — Não há fidelidade doutrinária! O que se tem é um envolvimento ritualístico com a religião (de fato, místico) somado a um modo de pensar absolutamente pragmático – em termos de direitos pessoais sem qualquer fundamentação bíblica ou dogmática. Isso tem nome, chama-se infidelidade doutrinária.
Explicação número 2: quando se olha para o número de pessoas que se identificam com alguma religião, qualquer religião – pode ser catolicismo, protestantismo, hinduísmo… qualquer religião, a verdade é que muitos fieis… e isso é especialmente verdade quando se está falando sobre a religião majoritária… muitos fieis, da mesma forma que eles querem ser vistos como parte da maioria, eles querem ser vistos como se identificando com os dados que representam a maioria. De novo, não há fidelidade doutrinária! O que há é fidelidade com a maioria – ou seja: se a maioria é, digamos, pelo catolicismo, então as pessoas afirmam ser católicas e talvez sua família seja católica e elas tenham algum vínculo com o catolicismo. Se alguém perguntar: “Qual é a sua religião?” Elas responderão: “Católica!”. Só que, a bem da verdade, essas pessoas não pensam como católicas, não creem como católicas e, claramente, quando se trata desse tipo de voto, elas também não votam como católicas, votam com a maioria. Portanto, seguindo a maioria, elas se revelam sem fidelidade doutrinária.
Essa realidade, entretanto, explica não apenas a situação da nação mexicana. Esclarece, inclusive, a nossa situação aqui no Brasil, por exemplo. Ora, como se pode ter um país esmagadoramente cristão – confessionalmente cristão, no qual se estima que 50% sejam católicos romanos e 31% seja evangélicos ou protestantes – e mesmo assim se ver fracassar quando o assunto é ideologia de gênero, sexualidade não-binária, união estável entre pessoas do mesmo sexo, aborto, pornografia, crime organizado, corrupção, mentira, divórcio, drogas, glutonaria, alcoolismo, falta de amor e de compaixão e tantos outros males que estão varrendo a nossa nação? Como isso é possível, gente?
Ora, parece que Albert Mohler está coberto de razão: não há fidelidade doutrinária (e eu diria também: nem corações regenerados); o que se tem são pessoas que, independentemente do que confessam – se católicas ou evangélicas, não importa! – elas querem mesmo é ser vistas como parte da maioria (que acompanha a “evolução” da sociedade) – e, desse modo, muitas vezes, tomarão decisões horríveis para tentar se colocar nessa posição majoritária “civilizada”. De fato, o que se tem é gente meramente religiosa, envolvida em rituais religiosos sem qualquer fidelidade bíblico-doutrinária, sem o menor compromisso com a verdade eterna de Deus revelada nas Escrituras Sagradas.
EM TODOS OS NÍVEIS, em qualquer das relações – sejam sociais, familiares ou pessoais – , a fidelidade é uma comódite rara, um produto básico entrando extinção. Além do já exposto, todos nós já tivemos a experiência amarga e dolorosa de confiar em alguém ou ajudar alguém que nos decepcionou ou nos machucou profundamente. — Não é verdade? — Por causa disso, uma das promessas mais encorajadoras da Bíblia é a que Paulo, o apóstolo, imprimiu em 1Coríntios 10.13, a qual diz que “Deus é fiel, e ele não permitirá tentações maiores do que vocês podem suportar.” Gente, as pessoas irão nos decepcionar, governos e líderes nos decepcionarão, irmãos de fé e amigos nos deixarão perplexos, familiares nos abandonarão… mas Deus será sempre fiel – fiel ao seu caráter, fiel a si mesmo, fiel à verdade absolutamente imutável. Preste atenção:
2Timóteo 2.11-13 11Esta é uma afirmação digna de confiança: “Se morrermos com ele, também com ele viveremos. 12Se perseverarmos, com ele reinaremos. Se o negarmos, ele nos negará. 13Se formos infiéis, ele permanecerá fiel [i.e., salvará os que perseverarem e condenará os que apostatarem], pois não pode negar a si mesmo”.
Claro, há momentos que pensamos ou dizemos: “Até Deus me abandonou! Até ele me decepcionou!” Meu povo, todos nós precisamos aprender a lidar com esses momentos de decepção com Deus, os quais, geralmente, se devem, não a Deus, mas a pressupostos ou expectativas equivocadas de nossa parte. O problema será sempre de nossa parte, nunca da parte de Deus! Mas isso é assunto para outra mensagem.
NESTA MENSAGEM quero me concentrar na fidelidade de Deus sempre e abundantemente ao nosso dispor, especialmente em tempos de tribulação. Este é um período quando todos nós estamos nos sentindo, de algum modo, traídos. Estamos decepcionados com muita coisa e com muita gente. A política intensificou todos esses sentimentos. Portanto, é meu desejo que a gente se sustente nesta verdade: Deus é fiel (1Co 10.13), especialmente em tempos de tribulação – mesmo quando “formos infiéis, ele permanecerá fiel” (2Tm 2.13). Minha oração é que essa verdade conforte e comova você a ponto de manter viva a chama do amor neste mar de decepções que quase tem nos afogado.
UMA COISA PRECISA FICAR BASTANTE CLARA NESTE PONTO: a fidelidade de Deus não significa que ele nos isenta de tribulações, mas sim que ele nos sustenta através das tribulações. É sobre isso que estudaremos nesta passagem do livro de Atos: Atos 18.1 — “Algum tempo depois, Paulo deixou Atenas e foi para Corinto.” E foi lá em Corinto, naquele mar de tribulações, que Deus foi ao resgate de Paulo e não o permitiu se afogar. Deus é fiel! Paulo aprendeu essa lição, da pior maneira, mas aprendeu e, portanto, pôde testemunhar ao povo que o viu quase se afogar: 1Coríntios 10.13 — “Deus é fiel, e ele não permitirá tentações maiores do que vocês podem suportar.” — Deus é fiel!
A passagem bíblica que temos em tela reporta o ministério de Paulo em Corinto – última cidade que ele evangelizou na sua segunda viagem missionária – antes de bater em retirada para Antioquia da Síria (à igreja que o havia enviado em missões). No retorno à Antioquia, Paulo passará por Cencreia, Éfeso e Jerusalém (At 18.18-23). Na sequência, o apóstolo iniciará sua terceira e última viagem missionária – e será em Éfeso o ponto de partida da última etapa missionária do apóstolo dos gentios (At 18.24ss.).
ANTES, PORÉM, AQUI EM ATOS 18.1-18A, Paulo ficará um ano e meio trabalhando em Corinto (At 18.11). Desde que iniciou a segunda viagem missionária, o apóstolo já havia anunciado o evangelho – você se recordará – em Filipos, Tessalônica e Bereia (todas essas cidades localizadas na província romana da Macedônia); depois o apóstolo pregou em Atenas (na Acaia) e, partindo de Atenas, Paulo chegou à cidade de Corinto – localizada a cerca de 74 km a sudoeste da cidade dos grandes nomes da filosofia.
CORINTO NÃO ERA COMO ATENAS. Na realidade, era diferente da maioria das cidades que Paulo já havia trabalhado. No entanto, foi bastante receptiva ao evangelho e, talvez por isso, Paulo passou o primeiro longo período de sua carreira missionária em Corinto. Mais tarde, como veremos, o apóstolo passará um tempo igualmente longo em Éfeso, cerca de três anos (At 19.1ss.; 20.31).
Como era a cidade de Corinto?
James Montgomery Boice sugere três palavras para ajudar a lembrar como era Corinto. São fáceis de lembrar, porque Corinto começa com a letra C e cada uma destas palavras também começa com a letra C – Corinto era Cosmopolita, Comercial e Carnal.
1. Cosmopolita. Corinto era uma cidade cosmopolita, feita de uma mistura de pessoas e de raças. Sabe-se, por exemplo, que Atenas contava menos de 10 mil habitantes àquela época, Éfeso contava 500 mil e Corinto, em seu auge, chegou perto de 750 mil cidadãos (sendo cerca de pouco mais de 200 mil livres e pouco mais de 500 mil escravos). Assim como Éfeso, Corinto era capital de província. Éfeso era a capital da província romana da Ásia Menor. Corinto era a capital da província romana da Acaia. Atenas era o centro cultural do mundo de Paulo (ela foi a casa dos grandes filósofos: Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro e Zenão). Éfeso, por sua vez, era o centro religioso do mundo greco-romano (a guardiã do templo de Ártemis, a mesma deusa que os romanos chamavam de Diana – cf. At 19.35). Corinto era o centro comercial, o que permitiu a enorme mistura de raças, pessoas e classes em um mesmo local – algo, até em tão, praticamente novo para Paulo. Corinto, portanto, era cosmopolita – uma das capitais do mundo, por assim dizer. — EU GOSTO DE CORINTO NESSE ASPECTO, porque era muito parecida com as cidades que hoje conhecemos, os grandes centros urbanos da atualidade. Nossas cidades também têm uma grande mistura de pessoas, classes e raças – pessoas de todo o mundo estudando em nossas universidades, pessoas de várias raças, cada uma tentando manter suas próprias tradições étnicas, pessoas de diferentes classes da sociedade vivendo juntas. Corinto era cosmopolita, nós também somos. Há aqui, portanto, muito que aprender.
2. Comercial. Além de cosmopolita, Corinto era uma cidade comercial. Toda cidade tem seus aspectos comerciais, é claro. Aliás, as cidades, geralmente, estão localizadas onde estão porque a localização foi e continua sendo de algum modo conveniente para o comércio ou a troca de mercadorias. Corinto, no entanto, era exclusivamente um lugar assim: comercial. Situava-se na estreita faixa de terra (o istmo) entre a parte superior e principal da Grécia, Atenas – o continente (ao norte) – e a área do Peloponeso (ao sul). Também havia uma rota marítima entre o Mar Egeu (ao oriente) e o Mar Adriático (ao ocidente). Só que a faixa de terra onde estava Corinto (o istmo) dividia esses dois mares.
É dito que Nero planejou construir um canal no local para facilitar a travessia de um mar para o outro, mas ele não chegou a concretizar seu plano. Um canal foi aberto ali somente no século XIX.
Pois bem, como era estreita a faixa de terra (o istmo sobre o qual estava construída a cidade) entre o Mar Egeu (ao oriente) e o Mar Adriático (ao ocidente), o tráfego de mercadorias também (além de norte a sul e sul a norte) cruzava Corinto nesta direção: de leste a oeste, de oeste a leste. Ou seja: pessoas e cargas eram desembarcadas em um lado da faixa de terra, digamos, na margem do Mar Egeu – atravessava Corinto até o outro lado – e eram embarcadas novamente lá na margem do Mar Adriático, e seguiam viagem. Tudo isso para se evitar uma viagem marítima perigosa de mais de 300 km, costeando o sul da península pela região de Esparta.
Hoje isso não é mais necessário, pois há um canal aberto que permite a navegação de um mar para o outro através do canal. Por exemplo, atualmente é possível navegar de Istambul (na Turquia) a Veneza (na Itália) e vice-versa, passando pelo canal que rasgou ao meio a faixa de terra – o istmo – que um dia abrigou a cidade de Corinto. Corinto era uma cidade comercial. Portanto, bastante estratégica.
3. Carnal. Além de cosmopolita e comercial, Corinto era também carnal. No mundo antigo, o nome “Coríntio” era sinônimo do comportamento mais pervertido imaginado. Corinto era um centro do culto da deusa do amor Afrodite. Afrodite era a mesma Vênus. Vênus era o nome romano e Afrodite era o nome grego. O templo de Afrodite em Corinto era uma das maravilhas arquitetônicas do mundo antigo, e em certa época chegou a abrigar – imaginem! – perto de 10 mil prostitutas cultuais. Falam que nos dias de Paulo havia pelo menos mil delas vivendo no templo. Essas prostitutas, para sobreviverem, faziam programas com marinheiros e outros comerciantes que passavam pela cidade.
Para se ter uma ideia: se você fosse chamado de “coríntio” no mundo antigo (e não fosse realmente de Corinto), você consideraria esse adjetivo um insulto enorme, um palavrão – algo como alguém te chamar de imoral, pervertido e outros nomes de baixo calão. Para se ter uma ideia do tipo de gente que morava em Corinto na época que Paulo lá pregou o evangelho e plantou uma igreja, ouça o que ele próprio escreveu aos crentes naquela cidade, em sua primeira carta endereçada a eles:
1Coríntios 6.9-11 9Vocês não sabem que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não se enganem: aqueles que se envolvem em imoralidade sexual, adoram ídolos, cometem adultério, se entregam a práticas homossexuais, 10são ladrões, avarentos, bêbados, insultam as pessoas ou exploram os outros não herdarão o reino de Deus. 11Alguns de vocês eram assim, mas foram purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus.
Ora, tem-se aqui não somente [1.] um perfil do tipo de cidadão que habitava a cosmopolita, comercial e carnal cidade de Corinto nos dias de Paulo, mas também [2.] um testemunho do poder do evangelho para salvar qualquer tipo de pecador e, através deles, formar uma igreja para a glória do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Deus permaneceu fiel à sua palavra e, como veremos na continuação desta mensagem, Deus permitindo, na semana que vem… Deus não apenas permaneceu fiel à sua palavra e fez prosperar a obra do evangelho como também cuidou de confortar Paulo na tribulação.
Duas aplicações bem pontuais, antes de terminarmos:
Lemos em Atos 18.9 que Paulo teve medo e até considerou se calar (parar de pregar!) – tanto que, “Certa noite, o Senhor falou a Paulo numa visão: “Não tenha medo! Continue a falar e não se cale”. Apesar de suas grandes qualidades, oriundas de sua fidelidade e convicções teológicas, o apóstolo Paulo às vezes (ou muitas vezes) se abatia diante das oposições, tribulações e perseguições que sofreu – especialmente da parte de seu próprio povo – por causa do evangelho, como aconteceu em Corinto.
Entretanto, apesar de perplexo e abatido, apesar de tanta tribulação, Paulo nunca se sentiu desamparado, pois ele confiava no Deus soberano e gracioso que, segundo o próprio Paulo, conforta os desanimados e encoraja os temerosos (2Co 7.6). Por essas razões, ele pôde escrever à igreja de Corinto:
2Coríntios 4.7-14 7Agora nós mesmos somos como vasos frágeis de barro que contêm esse grande tesouro. Assim, fica evidente que esse grande poder vem de Deus, e não de nós. 8De todos os lados somos pressionados por aflições, mas não esmagados. Ficamos perplexos, mas não desesperados. 9Somos perseguidos, mas não abandonados. Somos derrubados, mas não destruídos. 10Pelo sofrimento, nosso corpo continua a participar da morte de Jesus, para que a vida de Jesus também se manifeste em nosso corpo. 11Sim, vivemos sob constante perigo de morte, porque servimos a Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo mortal. 12Assim, enfrentamos a morte, mas isso resulta em vida para vocês. 13Continuamos a pregar porque temos o mesmo tipo de fé mencionada nas Escrituras: “Cri em Deus, por isso falei”. 14Sabemos que Deus, que ressuscitou o Senhor Jesus, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará a ele junto com vocês.
Não tenha medo! Persevere. Pregue o evangelho. Faça discípulos de Jesus Cristo. Molde sua consciência pelas doutrina bíblicas, e viva, proclame, pratique sua fé… perdoem-me a redundância!… pratique sua fé com fidelidade… em todas as esferas da sociedade – da urna à universidade (e vice-versa), do culto à casa (e vice-versa), da solitude diante de Deus à sociedade dos homens (e vice-versa)… catequize seus filhos… seja fiel, fiel à Cristo, fiel à “a fé que, de uma vez por todas, foi confiada ao povo santo” (Jd 3).
Na semana que vem, Deus permitindo, voltaremos a Paulo em Corinto, voltaremos a este texto de Atos – Atos 18.1-18a – e nos deteremos em dois pontos principais: [1.] por que Paulo estaria assim tão atribulado e desencorajada? [2.] de que modo Paulo foi encorajado e confortado pelo SENHOR? Então, faremos nossas aplicações.
S.D.G. L.B.Peixoto
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