29.05.2016
CRISTÃO CIDADÃO
Mateus 17.24-27
24 Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os coletores do imposto de duas dracmas vieram a Pedro e perguntaram: “O mestre de vocês não paga o imposto do templo?” 25 “Sim, paga”, respondeu ele. Quando Pedro entrou na casa, Jesus foi o primeiro a falar, perguntando-lhe: “O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?” 26 “Dos outros”, respondeu Pedro. Disse-lhe Jesus: “Então os filhos estão isentos. 27 Mas, para não escandalizá-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu”.
Cidadão e cidadania
Vira e mexe, muito ouvimos falar em cidadania e em exercício de cidadania, especialmente quando as coisas não vão bem em Brasília e o cidadão sente as consequências no bolso, como é o caso agora.
A nossa Constituição Federal, em seu artigo 1o – parágrafo II, preceitua que a República Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como um de seus fundamentos a cidadania.
A cidadania é muito mais abrangente do que o direito de votar: é um qualificativo daquele que é cidadão. Mariana Petrel, advogada e professora de Direito Constitucional, apontou que cidadão é o indivíduo
Assim é que o cristão, acima de qualquer outro cidadão, deveria exercer plenamente a sua cidadania; isto é: ter consciência de suas obrigações e lutar para que o que é justo e o direito sejam colocados em prática.
Cidadania celestial
O cristão cidadão deve exercer a sua cidadania sem jamais perder de vistas a sua cidadania original. Ele é cidadão do céu. Aos Filipenses, Paulo exortou:
Fl 3.17-21 | 17 Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos. 18 Pois, como já lhes disse repetidas vezes, e agora repito com lágrimas, há muitos que vivem como inimigos da cruz de Cristo. 19 O destino deles é a perdição, o seu deus é o estômago e eles têm orgulho do que é vergonhoso; só pensam nas coisas terrenas. 20 A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. 21 Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso.
Contrario do que se pensa e, infelizmente, por vezes se constata, a cidadania celestial não é para transformar o cristão num cidadão alienado deste mundo. O oposto disso é verdadeiro. A cidadania celestial deverá torná-lo íntegro, justo, batalhador do direito, servo que se sacrifica pelo bem do outro, pois está confiante na justiça do porvir.
Aos Efésios, Paulo instruiu assim:
Ef 2.19-3.1 | 2.19 Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus, […] 3.1 Por essa razão, eu, Paulo, sou prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vocês, gentios […]
A cidadania celestial torna o cristão tão radicalmente amoroso, que ele abre mão de seu direito para ver o outro desfrutando da justiça do Evangelho.
O autor de Hebreus revelou esse mesmo resultado na vida dos cidadãos do céu que buscam espalhar o direito de Cristo na terra.
Hb 10.32-39 | 32 Lembrem-se dos primeiros dias, depois que vocês foram iluminados, quando suportaram muita luta e muito sofrimento. 33 Algumas vezes vocês foram expostos a insultos e tribulações; em outras ocasiões fizeram-se solidários com os que assim foram tratados. 34 Vocês se compadeceram dos que estavam na prisão e aceitaram alegremente o confisco dos seus próprios bens, pois sabiam que possuíam bens superiores e permanentes. 35 Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada. 36 Vocês precisam perseverar, de modo que, quando tiverem feito a vontade de Deus, recebam o que ele prometeu; 37 pois em breve, muito em breve “Aquele que vem virá, e não demorará. 38 Mas o meu justo viverá pela fé. E, se retroceder, não me agradarei dele”. 39 Nós, porém, não somos dos que retrocedem e são destruídos, mas dos que creem e são salvos.
A cidadania celestial, longe de alienar, deve tornar o cristão num cidadão brasileiro radicalmente amoroso: perseverante na prática do bem e do direito, que proclama e modela o evangelho de Cristo. Mas, como?
A fé nas promessas da “Jerusalém celestial” (Hb 12.22-23) tem o poder de transformar o cristão no melhor tipo de cidadão que poderá existir. Mas, pena que na prática não é assim!
Escrevendo aos Coríntios, Paulo registrou um incidente que mostra bem a que ponto o cristão é capaz de chegar quando, em vez de viver pela fé, esperança e amor, ele busca fazer prevalecer a sua vontade: aqueles cristãos iam parar nos tribunais, uns contra os outros!
1Co 6.7-8 | 7 O fato de haver litígios entre vocês já significa uma completa derrota. Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo? 8 Em vez disso vocês mesmos causam injustiças e prejuízos, e isso contra irmãos.
Parece que em Corinto estava acontecendo a mesma coisa que foi relatada por Tiago (Tg 5.4-6): os mais ricos (empregadores) não estavam pagando os salários dos mais pobres (empregados) ou, quando pagavam, eram injustos na quantia. Paulo, então: 1 repreende a liderança dos Coríntios por não agirem para resolver o litígio entre os irmãos (1Co 6.1-8) e 2 repreendeu a ganância dos ricos injustos, além de exortar os pobres injustiçados a não seguirem com ódio e retaliação, mas exercitando o amor, o altruísmo e o perdão.
O fundamento do argumento de Paulo é o juízo vindouro de Deus (1Co 6.9-11). O justo será recompensado e os injustos punidos.
A cidadania celestial nos torna melhores cidadãos deste mundo.
Cristão cidadão
O cristão deve ser cidadão exemplar – exemplo de fé, de esperança e de amor (lê-se justiça, direito, boas obras, bondade, etc). Esta afirmação nos leva de volta ao texto de hoje à noite: Mateus 17.24-27.
Na escola do discipulado, Pedro estava agora pronto para a lição de cidadania. Afinal, como vimos até aqui, o caráter escultural do cristão deve também reluzir na sociedade: o cristão deve ser cidadão exemplar.
O texto de Mateus sobre o imposto do templo (Mt 17.24-27) não aparece em qualquer dos outros Evangelhos. Curiosamente, Mateus, como se sabe, antes de se converter e seguir a Jesus, era cobrador de impostos (Mt 9.9). Portanto, não seria exagero afirmar que a lição de cidadania ensinada a Pedro, de alguma forma, impactou profundamente o apóstolo Mateus. Bom para nós, pois ficamos com um relato singular sobre os pilares do cristão cidadão:
Veremos um de cada vez.
1. O cristão cidadão é consciente da onisciência de Deus
Jesus e os apóstolos estavam na reta final para a entrada triunfal em Jerusalém, à qual se seguiriam o julgamento, a paixão, a morte e a ressurreição do Senhor.
Eles estão na última passagem por Cafarnaum, local da residência de Pedro. Os últimos dias haviam sido de muitas emoções: a confissão de Pedro, a Transfiguração de Cristo, a cura de um menino endemoninhado e a revelação da morte e ressurreição de Jesus; após o que, observe o que acontece.
Mt 17.24-25 | 24 Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os coletores do imposto de duas dracmas vieram a Pedro e perguntaram: “O mestre de vocês não paga o imposto do templo?” 25 “Sim, paga”, respondeu ele. Quando Pedro entrou na casa, Jesus foi o primeiro a falar, perguntando-lhe: “O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?”
Estavam todos cansados, física e emocionalmente. Jesus já estava dentro da casa. Pedro, que por algum motivo que desconhecemos, ficou para trás, precisou encarar a indigesta conversa dos coletores de impostos do templo.
Esses eram homens da sinagoga e tal imposto não era romano, mas judaico, baseado em Êxodo 30.11-16. Era costume comumente aceito da época isentar os mestres religiosos do pagamento desse imposto particular. Pedro, porém, sabia que Jesus o pagava, pois assim afirmou (Mt 17.25).
A julgar pela forma como os fiscais construíram a pergunta (“Não paga o mestre de vocês o imposto do templo?”), tudo o que eles desejavam ouvir era que Jesus não pagava o imposto. Portanto, o fato de cobrarem de Jesus e de cobrarem dessa forma revela que 1 o Senhor não era por eles reconhecido como mestre e que 2 a reputação do Senhor estava começando a desgastar-se além da conta.
Agora, note o seguinte: quando Pedro entrou em casa, Jesus (e não Pedro!) é que foi o primeiro a falar, indo ao ponto: “O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?” (v. 25).
Pedro estava aprendendo uma lição essencial para o cristão cidadão: Deus é onisciente. Ele sabe todas as coisas. Ele ouve todas as conversas. Ele investiga todos os corações. Certamente que, ao pisar dentro de casa, Jesus percebeu o semblante abatido de Pedro. Ele sabia que não era só o cansaço. Algo tinha acontecido lá fora e o Senhor, oniscientemente, havia tomado conhecimento.
É como se Jesus estivesse dizendo:
“Pedro, eu sei que eles não me reconhecem como Mestre, por isso me cobram;
sei que eles armaram uma armadilha para nos pegar;
sei que você foi honesto em sua resposta;
sei que você ficou abatido por saber que eu não precisava pagar;
sei que eles são maus e que a maldade deles te destruiu por dentro;
Pedro, eu sei de todas as coisas.”
A onisciência de Deus, conforme apresentada neste texto, deve nos exortar ou encorajar de pelo menos duas maneiras:
1.1 – Devemos andar e viver integramente, conforme Deus exortou Abraão:
Gn 17.1 | Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade o Senhor lhe apareceu e disse: “Eu sou o Deus todo-poderoso; ande segundo a minha vontade e seja íntegro.
1.2 – Podemos orar e confiar inteiramente, conforme Deus falou a Isaías:
Is 65.24 | Antes de clamarem, eu responderei; ainda não estarão falando, e eu os ouvirei.
O cristão consciente da onisciência de Deus será um cidadão melhor: ele buscará viver com integridade diante dos homens, e em inteira confiança e dependência do Senhor. O cristão cidadão é consciente da onisciência de Deus.
2. O cristão cidadão age confiante na onipotência de Deus
O medo da pobreza, tanto de faltar o principal como de perder o que se poupou, atormenta, não é de hoje, a raça humana. Nem mesmo os cristãos estão imunes ao flagelo da ansiedade e do medo. Até os apóstolos de Jesus sofreram nas garras do medo de não ter recursos para sobreviver.
Imagine, por um instante, a cabeça de Pedro. Após ser abordado pelos fiscais do templo, a caminhada até o interior da casa deve ter sido de muita ansiedade: “E agora? Deixamos tudo para seguir o Mestre e não temos sequer a ninharia de ‘uma moeda de quatro dracmas’ para pagar o imposto do templo. Meu Deus! Que pindaíba é essa?”
Assim é que eu e você, provavelmente, teríamos pensado. Não é verdade? Pedro e nós todos, cristãos de todas as épocas, precisamos aprender e sempre recordar a importante lição: quando Deus chama ele também cuida. A nossa responsabilidade é seguir e a dele é sustentar.
Pense bem. Não seria o medo ou a falta de fé na onipotência de Deus – que, quando dominantes, dão lugar à cobiça – que nos faz tantas vezes deixar de pagar impostos devidos e entregar dízimos e ofertas? Creio que sim.
Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus é um exercício de fé. Não é tarefa fácil. Por isso que todo dia, todo mês e todos os anos nós devemos nos fazer lembrar que o Deus que nos chama também cuida de nós; a nossa responsabilidade é seguir e a dele é sustentar.
Como Deus agiu nesse caso em particular? Observe.
Mt 17.27 | […] vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu”.
O Senhor colocou Pedro para trabalhar. Sim, pegar o peixe com a moeda nas entranhas era um milagre. Mas, o milagre não teria acontecido se Pedro não tivesse ido trabalhar; se ele não tivesse ido fazer o que ele sabia fazer: pescar.
Tendo Pedro se disposto a agir, observe a onipotência de Deus em ação. Primeiro, alguém teria que deixar uma moeda de quatro dracmas cair no lago. Segundo, o peixe, para abocanhar a moeda, teria que estar no lugar exato senão não veria aquele objeto brilhante se afundando. Terceiro, o peixe teria que achar o anzol de Pedro. Tudo isso, Deus fez acontecer.
O cristão cidadão age confiante na onipotência de Deus. Ele trabalha. Ele luta. Ele persevera. Deus, por sua vez, poderosamente, cuida de sustentar e abençoar os seus filhos que com fé o buscam.
O cristão cidadão age confiante na onipotência de Deus. Ele paga seus impostos. Ele é íntegro e honesto em suas transações. Ele também dizima e oferta com fé e liberalidade.
O cristão cidadão age confiante na onipotência de Deus: ele dá a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Ele não deixa de fazer o bem.
3. O cristão cidadão reflete consistentemente a benevolência de Deus
Jesus não precisaria pagar o imposto do templo. Há pelo menos três motivos.
Primeiro, porque ele era o Filho do Senhor e Rei de todas as coisas. Veja.
Mt 17.25-27 | 25 “Sim, paga”, respondeu ele. Quando Pedro entrou na casa, Jesus foi o primeiro a falar, perguntando-lhe: “O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?” 26 “Dos outros”, respondeu Pedro. Disse-lhe Jesus: “Então os filhos estão isentos.
Segundo, porque com a encarnação de Cristo, o templo perdeu todo o valor simbólico. Estava na terra, ali diante dos olhos de todos que quisessem ver, aquele que é maior que o templo: o Senhor Jesus Cristo (Mt 12.6); aquele que, aliás, é o próprio templo de Deus entre os homens (Jo 1.14; 2.19).
Terceiro, porque a cobrança era abusiva, já que [1] Jesus como Mestre e, portanto, desejando, de acordo com a lei, estaria isento de pagá-lo e [2] o imposto perderia o seu valor original. Após 70 d.C., com a destruição do templo e da cidade de Jerusalém, os romanos destinaram essa taxa para sustentar o novo templo romano dedicado a Júpiter Capitolino.
Por que, então, o Senhor insistia em pagar o imposto do templo? Ele mesmo responde, dando-nos uma belíssima lição de cidadania.
Mt 17.26-27 | 26 […] Disse-lhe Jesus: “Então os filhos estão isentos. 27 Mas, para não escandalizá-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu”.
“Para não escandalizá-los”, disse Jesus! No grego, o verbo significa “ofender, fazendo tropeçar e cair”. Jesus, portanto, paga o imposto por ter amor pelas almas deles todos. J. C. Ryle, comentando sobre este texto, anotou:
Dos direitos de Deus, é indubitável, jamais deveríamos desistir; mas, dos nossos próprios direitos, ocasionalmente podemos desistir deles, com real proveito. Talvez soe correto e pode parecer heroico estarmos continuamente a defender, com tenacidade, os nossos direitos. Porém, diante de uma passagem bíblica como esta, bem poderíamos duvidar se tal tenacidade é sempre sábia e sempre reflete a mente de Cristo. Há ocasiões em que o crente demonstra maior graça submetendo-se do que oferecendo resistência.
Para nos lembrar de nossos direitos e deveres, tendo uma passagem bíblica como esta diante de nós, Ryle segue adiante com palavras tão ricas e tão atuais, que merece cada segundo de nossa atenção.
Lembremo-nos desta passagem, na qualidade de cidadãos e patriotas. Talvez não aprovemos todas as medidas políticas tomadas por nossos governantes. Talvez discordemos de alguns dos impostos que eles determinam. Mas, a grande indagação, após tudo isso, é a seguinte: “Redundará em qualquer benefício para a causa da fé cristã se eu resistir às autoridades constituídas? As medidas decretadas por elas realmente estão prejudicando o bem-estar de minha alma?” Em caso negativo, fiquemos tranquilos, “para não escandalizá-los”.
Também nós devemos recordar deste trecho bíblico na qualidade de membro da Igreja de Cristo. Talvez não gostemos de tudo que ocorre nos cultos e nas conduções dos líderes do grupo evangélico a que pertencemos. Talvez constatemos que aqueles que nos governam, quanto às questões espirituais, nem sempre se mostram sábios. Mas, em última analise, os pontos sobre os quais nos sentimos insatisfeitos são, realmente, de importância vital? Alguma das grandes verdades do evangelho está sendo ameaçada? Em caso contrário, fiquemos quietos, “para não escandalizá-los”.
O cristão cidadão reflete consistentemente a benevolência de Deus. Ele abre mão de seus direitos para glorificar a Deus e salvar o pecador. Paulo aprendeu esse princípio:
1Co 9.12 | Se outros têm direito de ser sustentados por vocês, não o temos nós ainda mais? Mas nós nunca usamos desse direito. Ao contrário, suportamos tudo para não colocar obstáculo algum ao evangelho de Cristo.
O cristão cidadão reflete consistentemente a benevolência de Deus.
Cristão cidadão
Como os nossos dias estão carentes de cristãos cidadãos! Crentes conscientes da onisciência de Deus; crentes confiantes na onipotência de Deus; crentes que refletem consistentemente a benevolência de Deus.
Pedro aprendeu essa lição e passou-a adiante. Em sua carta, ele anoutou:
1Pe 2.11-15 | 11 Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma. 12 Vivam entre os pagãos de maneira exemplar para que, mesmo que eles os acusem de praticarem o mal, observem as boas obras que vocês praticam e glorifiquem a Deus no dia da sua intervenção. 13 Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda autoridade constituída entre os homens; seja ao rei, como autoridade suprema, 14 seja aos governantes, como por ele enviados para punir os que praticam o mal e honrar os que praticam o bem. 15 Pois é da vontade de Deus que, praticando o bem, vocês silenciem a ignorância dos insensatos.
Quem se beneficia com uma sociedade permeada de cristãos cidadãos? Todo mundo: a sociedade é abençoada; Cristo é glorificado e o cristão confirma a sua união com Cristo.
Mt 17.26-27 | Mas, para não escandalizá-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles [sociedade], para pagar o meu [Cristo glorificado] imposto e o seu [Pedro e Cristo unidos]”.
O cristão cidadão abençoa a sociedade, glorifica a Cristo e confirma sua união com Cristo. Poucas coisas provam mais a nossa união com Cristo do que a forma como exercemos a cidadania.
Avalie-se. Arrependa-se. Confesse o seu pecado e creia para a salvação.
Cristo realizou o milagre para ele receber a glória e Pedro o livramento: com uma moeda só!
Cristo morreu e ressuscitou para ele receber a glória e nós a salvação: para sermos um só. Creia.
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