03.04.2016
EXERCÍCIO DE FÉ
Mateus 14.22-33
22 Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão. 23 Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, 24 mas o barco já estava a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele. 25 Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. 26 Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” 28 “Senhor”, disse Pedro, “se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas”. 29 “Venha”, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. 30 Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31 Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: “Homem de pequena fé, por que você duvidou?” 32 Quando entraram no barco, o vento cessou. 33 Então os que estavam no barco o adoraram, dizendo: “Verdadeiramente tu és o Filho de Deus”.
Lealdades concorrentes
Em Leipzig, na Alemanha, há um monumento dedicado a Johann Wolfgang von Goethe. Além de estadista alemão, ele foi uma das figuras mais importantes da literatura germânica e do Romantismo europeu. “Fausto” é uma de suas obras clássicas… Li sobre um traço curioso na estátua erigida em sua homenagem: a cabeça de Goethe está voltada na direção da universidade, mas seus pés apontam para a cervejaria chamada Auerbachs Keller. Que imagem contundente de lealdades concorrentes! A cabeça quer uma coisa, mas o coração está noutra. Isso é tempestuoso.
Cada um de nós luta contra lealdades conflitantes: professamos fé em Jesus, por exemplo, mas nos distraímos pela atração da natureza pecaminosa do coração e a pressão das circunstâncias. Esses ventos contrários guerreiam incessantemente pela nossa lealdade, levando-nos a exaustão. São poucos os que ficam em pé.
Não são raras as vezes em que nos sentimos impotentes; como se a nossa fé em Deus simplesmente não fosse poderosa o bastante para resistir às tempestades.
Certa vez, tarde da noite, saindo de uma reunião de liderança da igreja, o pastor cruzou a avenida e de dentro do carro notou que o senhor na calçada à sua esquerda era membro de sua igreja. O ancião estava com uma prostituta no colo, quando o pastor parou o carro do lado dele e o convidou a entrar. Pela voz, o pastor notou que o irmão estava bastante embriagado. Após muita insistência, finalmente ele entrou no carro. No caminho para a casa do velho, o pastor foi conversando com o desgarrado. Entristecido, o velho desabafou: “Sabe de uma coisa, pastor, Deus me deu mais tentações do que eu consigo suportar.”
Sem querer justificar o pecado, pois não há como, é assim que tantas vezes nós nos sentimos: fracos, impotentes, desencorajados, vulneráveis. A cabeça quer uma coisa, mas o coração quer outra… Conflitos de lealdades podem nos tornar miseráveis. Então, como responder com fé quando as tempestades são fortes o bastante para nos fazer naufragar?
Caráter escultural
Pedro está nas mãos de Deus. O Senhor está esculpindo nele o caráter de Cristo. Como já vimos, Simão era pedra bruta quando Jesus entrou no coração dele, depois foi para a sua casa e também o acompanhou num dia de trabalho. O objetivo é tornar Simão em Pedro, pedra bruta em caráter escultural. Isso envolve cada cantinho e cada circunstância de nossa vida, inclusive as tempestades pelas quais nós passamos.
Exercício de fé
Na escola do discipulado, o tema de hoje é “exercício de fé”.
Como nós podemos ser vitoriosos em nossa caminhada cristã? Como nós podemos seguir a Cristo sem nos distrairmos com o mundo, a carne e o diabo? Como ser discípulo de Jesus com a cabeça e o coração, sem sermos abatidos pelos vendavais? Vendavais podem ser tentações ou provações.
Nesse momento da vida de Pedro Jesus o ensinará como enfrentar e sobreviver a uma tempestade. Para ser um homem de caráter escultural, Pedro precisará aprender o segredo para suportar os ventos contrários. É um exercício de fé.
O caráter cristão é forjado pelos ventos contrários da vida; a fé é indispensável para suportá-los sem perder a doçura, a esperança e o amor. Afinal, tempestades tendem a nos tornar amargos, desiludidos e rancorosos. Poucas são as pessoas que aprendem com as tempestades; que se deixam transformar para melhor. Esses são os que exercitam a fé na graça futura de Deus.
Observações preliminares
Antes de nos aprofundarmos no texto, permitam-me fazer algumas observações preliminares sobre tempestades a partir desse episódio – até porque foi o próprio Jesus que fez dessa tempestade no Mar da Galiléia um protótipo das tempestades da vida.
1. Apesar dos discípulos não poderem ver Jesus orando no monte, ele não os perdeu de vista.
Ele podia vê-los. Ele sabia qual era a latitude e a longitude exata do barco. O Senhor não perdera de vista as coordenadas geográficas dos discípulos. O texto correlato de Marcos nos deixa muito clara essa verdade.
Mc 6.47-48 | 47 Ao anoitecer, o barco estava no meio do mar, e Jesus se achava sozinho em terra. 48 Ele viu os discípulos remando com dificuldade, porque o vento soprava contra eles.
É possível que você já tenha notado que as tempestades da vida tendem a esconder de nós o rosto de Deus; o Senhor, no entanto, jamais nos perde de vista. Ele fica nos assistindo, monitorando todos os nossos movimentos.
Portanto, descanse seguro de que é mais importante que Deus nos veja do que nós o vejamos. Confie: ele sempre nos verá remando com dificuldade, quando o vento contra nós soprar.
2. Os discípulos estavam no meio da tempestade por terem obedecido as instruções de Jesus.
Quando atravessamos tempestades, geralmente somos tentados a pensar em duas alternativas apenas: ou estamos em desobediência à vontade de Deus (cf. Jonas) ou estamos sendo atacados pelo diabo (cf. Jó). Esse episódio nos revela uma terceira via. Os discípulos estavam no meio da tempestade por terem obedecido as instruções de Jesus.
Mt 14.22-24 | 22 Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão. 23 Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, 24 mas o barco já estava a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele.
Tempestades nem sempre revelam que estamos em rebelião contra Deus; não significam, necessariamente, que Deus esteja pesando a mão nos seus filhos. Também, tempestades nem sempre são obra de satanás.
O que esse episódio na vida de Pedro nos revela é que muitas vezes as piores tempestades que enfrentamos são decorrentes da obediência à vontade de Deus. Paulo sabia muito bem disso:
At 20.22-24 | 22 “Agora, compelido pelo Espírito, estou indo para Jerusalém, sem saber o que me acontecerá ali. 23 Só sei que, em todas as cidades, o Espírito Santo me avisa que prisões e sofrimentos me esperam. 24 Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus.
Mesmo que o diabo despeje sobre nós as piores tempestades, ele jamais fará coisa alguma à parte do soberano desejo e controle de Deus (Jó 1 e 2).
É verdade que quem semeia vento colhe tempestade. Igualmente verdadeiro, porém, é que algumas das piores tempestades que enfrentamos são decorrentes da obediência à vontade de Deus.
3. A causa do medo eventualmente se torna em fonte de conforto e de alegria.
Eles não reconheceram Jesus, mas ele estava a caminho para ajudá-los.
Mt 14.25-27 | 25 Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. 26 Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!”
Esse “fantasma” era, na verdade, uma bênção escondida de Deus.
Más notícias que recebemos, situações assustadoras que enfrentamos, enfim, circunstâncias que, tantas vezes, nos fazem, a princípio, temer podem muito bem ser Cristo simplesmente colocando seus braços sobre nós. A causa do medo eventualmente se torna em fonte de conforto e de alegria. Cristo se move de formas misteriosas.
4. Cristo chegou na hora certa.
Alguma vez você já teve a impressão de Deus estar atrasado para agir em seu favor? Pedro também experimentou o sabor amargo desse sentimento.
Mt 14.24-25 | 24 mas o barco já estava a considerável distância da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele. 25 Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar.
Fustigado pelas ondas, a considerável distância da terra e nada de Jesus aparecer! Aliás, ele só foi aparecer na “alta madrugada” – na quarta vigília da noite, entre 3 e 6 horas da madrugada.
Se levarmos em conta que eles embarcaram por volta das 18h, é provável que eles já estivessem há, no mínimo, 8 horas no mar. A tempestade os impedia de fazer qualquer progresso. Eles já estavam desesperados. Sentiam-se como se tivessem recebido de Jesus um mandamento que eles não conseguiriam cumprir – “vá para o outro lado, enquanto me despeço da multidão” (Mt 14.22).
Porém, foi na hora de maior desespero que o Senhor Jesus chegou, pois sabia que eles não suportariam mais do que aquilo. Ele sempre chega na hora certa.
Exercício de fé
Cristo pode sim acalmar tempestades, mas ele também pode guiar o seu povo através delas. Como tantas vezes era o caso, ele estava ensinando a Pedro uma lição que beneficiaria o restante do grupo. Veja comigo três flashes de Pedro que nos revelam a sequência de seu exercício de fé. Ele estava, passo a passo, sendo moldado pelo Divino Escultor.
1. Pedro viu o Cristo
Na tempestade é importante que vejamos o Cristo. Pedro viu o Cristo.
Mt 14.26-28 | 26 Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” 28 “Senhor”, disse Pedro, […]
Todos o viram, mas Pedro o viu melhor, pois ele, antes de todos, instantaneamente reconheceu a voz do Mestre. Não se tratava de um fantasma, mas de seu Senhor, o soberano e onipotente Deus.
De que forma Pedro viu o Cristo? Pedro viu o Cristo andando já a longa distância sobre as águas revoltas.
Jo 6.19 | Depois de terem remado cerca de cinco ou seis quilômetros, viram Jesus aproximando-se do barco, andando sobre o mar, e ficaram aterrorizados.
Por que Cristo veio a eles andando sobre as águas? Para mostrar que ele tem todas as tempestades sob seus pés, tudo sob o seu controle. Pedro viu o Cristo onipotente e soberano.
A lição é clara: sempre que nos virmos no meio de uma tempestade, sob forte pressão, provação ou tentação, a ponto de sermos aniquilados pelo sofrimento, nossa primeira e principal necessidade é ter uma visão do Cristo onipotente e soberano, acima de todos os problemas, conforme revelação das Escrituras.
Pedro viu o Cristo.
2. Pedro viu uma oportunidade
Se estivéssemos no barco, certamente que ficaríamos com a maioria, isto é: contentes com a chegada de Jesus para nos socorrer. Pedro, porém, viu além. Ele viu uma maravilhosa oportunidade.
Mt 14.26-29 | 26 Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: “É um fantasma!” E gritaram de medo. 27 Mas Jesus imediatamente lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” 28 “Senhor”, disse Pedro, “se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas”. 29 “Venha”, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus.
Apesar de Pedro ser impetuoso, sempre respondendo aos estímulos da vida pelo impulso e não pela reflexão, nós precisamos elogiá-lo por essa atitude.
Primeiro que ele não pula na água, gritando: “Senhor, aqui estou eu, por favor me socorra!”. Nada disso! Ele pede para Cristo chamá-lo ao seu “encontro por sobre as águas” (v. 28). Cristo, claramente, agradou-se do pedido, pois disse: “Venha” (v. 29). Cristo, que lê os corações, viu no pedido de Pedro uma nobre motivação; pois, de outra forma, o Senhor o teria repreendido.
Por que Pedro queria ir ao encontro de Jesus por sobre as águas? Ele sabia que o lugar mais seguro para se estar é na companhia de Jesus Cristo. Pedro queria estar nos braços de Cristo. Não havia outro motivo, senão o desejo de desfrutar do colo de seu Senhor. Pedro queria intimidade na hora da provação.
De novo, a lição é clara: tempestades nos dão oportunidades singulares de desfrutarmos de comunhão com o Senhor. Nas horas mais sombrias, nos momentos mais difíceis, sempre teremos as melhores oportunidades de desfrutarmos dos braços do Senhor.
Pedro viu uma oportunidade.
3. Pedro viu o vento
Assim como nós somos, Pedro é de barro. Sua fé não resistiu a uma rajada constante de vento. Tirando os olhos de Jesus para colocá-los no vento, Pedro começou a afundar. Veja de novo.
Mt 14.28-31 | 28 “Senhor”, disse Pedro, “se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas”. 29 “Venha”, respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. 30 Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31 Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: “Homem de pequena fé, por que você duvidou?”
Foi só ele “reparar no vento” que todas as suas vitórias até aquele momento começaram a se afundar nas águas agitadas do Mar da Galiléia.
A fé que fez Pedro querer ir até Jesus, a fé que colocou Pedro sobre as águas desapareceu no momento em que ele está caminhando na direção do Senhor. Por quê? O que aconteceu? Pedro tirou os olhos de Jesus e os colocou no vento. O resultado foi que ele ficou com medo e, duvidando, começou a afundar.
O medo e a dúvida são frutos da falta de fé. A fé nasce e se nutre de olhos fixos em Jesus. Quem vê o vento se afunda, mas aqueles que não tiram os olhos de Jesus perseveram para a vida eterna.
Agora, mesmo quando vacilamos; mesmo quando tiramos os olhos de Jesus e os colocamos no vento; mesmo quando tememos, duvidamos e afundamos; mesmo quando temos pouca fé; se gritarmos pedindo socorro o Senhor sempre nos socorrerá.
Não fixe seus olhos no vento. Olhe para Jesus.
Não fixe seus olhos nas circunstâncias, nas coisas nem no seu coração, pois você afundará. Olhe para Jesus.
Pedro viu o vento. Ele aprendeu que seus olhos devem ficar fixos em Jesus.
Exercício de fé
Nesse exercício de fé, quais são as aplicações que Pedro nos permite fazer para as nossas vidas?
1. Viva das promessas da Palavra de Deus
Se os discípulos tivessem se agarrado às palavras de Jesus, eles poderiam ter desfrutado daquela tempestade, absolutamente certos de que nada de mal lhe aconteceria. Por quê? O próprio Jesus, ao despedir-se deles, afirmou expressamente “que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão” (Mt 14.22).
A mesma coisa com relação a Pedro. Ao pedir que o Senhor o chamasse até a presença dele, Pedro ouviu Jesus lhe dizer: “Venha” (Mt 14.29). Jesus não disse: “Venha se você conseguir; venha se o vento deixar; venha se as ondas se acalmarem…” Nada disso. O Senhor simplesmente disse: “Venha”.
Quando nos agarramos às promessas da Palavra de Deus e enfrentamos a tempestade nós conseguimos atravessar os mares revoltos da vida.
2. Confie na soberania de Deus
Ao andar sobre as águas na direção dos discípulos, o Senhor estava dizendo que as águas que ameaçam cobrir as nossas cabeças estão sob os pés de Jesus. Ele é soberano sobre o vento, sobre o mar e sobre o tempo.
Deus é soberano sobre os bons e os maus momentos. Quem deixa de confiar e para de desfrutar da soberania de Deus se afunda nos mares revoltos da vida.
3. Fixe os olhos no Filho de Deus
A força dos nossos pés depende do foco dos nossos olhos.
Goethe, de quem falamos no início, olhava para a universidade, mas caminhava para a cervejaria, provando que a sua educação acadêmica não lhe conferia força o bastante para transformá-lo. Conhecimento, a parte da graça de Jesus, não é capaz de quebrar hábitos destrutivos em nossas vidas. Precisamos de um milagre no coração.
Quando fixamos os olhos em Jesus, nós recebemos poder para fazer o que é sobrenatural; isto é: dominar a situação e sobreviver à tempestade. Paulo disse assim:
2Co 3.18 | E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.
Assim como no caso de Pedro, o nosso maior inimigo não é o vento ou a tempestade, mas a incredulidade, a dúvida. Num lapso de segundo, no momento em que ele tirou os olhos de Jesus e os fixou no vento, ele começou a afundar.
Tire seus olhos dos seus desejos, do seu futuro, das suas circunstâncias, das coisas que você cobiça e também do seu coração inconstante; coloque-os em Jesus Cristo e você conseguirá atravessar os mares revoltos da vida.
Exercício de fé
Conversando com um piloto de avião, fui corrigido acerca de um mito que há na cabeça das pessoas: a noção de que os aviões comerciais, aqueles maiores e mais pesados, são mais seguros do que os aviões menores e mais leves (jatinhos). Para provar esse engano, cita-se as estatísticas que revelam que os aviões menores caem mais frequentemente do que os aviões maiores.
Por que isso acontece, já que tanto um como o outro são construídos com o mesmo padrão de segurança? O problema é que mais pilotos inexperientes pilotam aviões menores, enquanto os aviões maiores são pilotados apenas por pilotos com vasta experiência de voo.
Qual é o problema com os pilotos inexperientes? O piloto com quem eu conversava me informou que a tendência deles é não confiar nos instrumentos do avião, duvidar do painel de controle da aeronave, dando mais ouvido aos seus sentidos do que aos comandos da aeronave. Isso é fatal.
Exercício de fé não consiste em seguir nossos sentidos, mas em viver e agir com os olhos fixos em Jesus – isto é: agarrados às suas promessas e seguros de sua soberania. Exercite sua fé para a salvação e para a santificação.
Fixe os olhos em Jesus e seja salvo.
Fixe os olhos em Jesus e atravesse a tormenta.
Fixe os olhos em Jesus e seja transformado… Exercite sua fé.
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