06.05.2018
O BATISMO CRISTÃO [PAR. 4]
Mateus 28.18-19
18Jesus se aproximou deles e disse: “Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada. 19Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Quem deve ser batizado?
A ordem de Jesus é expressa: “vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”(Mt 28.19). Quem, portanto, deve ser batizado? As palavras de Jesus não poderiam ser mais claras: devem ser batizados todos quantos se dispuserem a seguir Jesus Cristo.“O batismo”, portanto, conforme afirmamos em nossa Declaração Doutrinária,
consiste na imersão do crente em água, após sua pública profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador único, suficiente e pessoal. Simboliza a morte e sepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com a morte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também prenúncio da ressurreição dos remidos. O batismo, que é condição para ser membro de uma igreja, deve ser ministrado sob a invocação do nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
É assim que cremos porque, de fato, o modelo revelado em vários textos do Novo Testamento mostra que somente os que fazem uma profissão de fé digna de crédito devem ser batizados. Essa posição é muitas vezes chamada “batismo de convertidos” ou “credobatismo”, já que defende que somente os que creram em Cristo (ou, mais especificamente, os que deram provas razoáveis de terem crido em Cristo) devem ser batizados. A razão é simples: o batismo, que é um símbolo de início da vida cristã, deve ser ministrado apenas aos que de fato iniciaram a vida cristã — aos discípulos de Cristo.
Mt 28.18-19 | 18Jesus se aproximou deles e disse: “Toda a autoridade no céu e na terra me foi dada. 19Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O argumento do livro de Atos
Observe Atos dos Apóstolos. Os exemplos dos que foram batizados na igreja primitiva sugerem que o batismo foi ministrado somente aos que faziam uma profissão de fé digna de crédito. Por exemplo, depois do sermão de Pedro no Pentecostes, lemos assim:
At 2.41| Os que acreditaram nas palavras de Pedro [os que lhe aceitaram a palavra] foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.
De modo semelhante, quando Filipe pregou o evangelho em Samaria, lemos:
At 8.12 | […] quando Filipe lhes levou a mensagem sobre as boas-novas do reino de Deus e sobre o nome de Jesus Cristo, eles creram e, como resultado, muitos homens e mulheres foram batizados.
De igual modo, quando Pedro pregou aos gentios na casa de Cornélio, permitiu que fossem batizados os que ouviram, creram e receberam o Espírito Santo:
At 10.44-48 |44Enquanto Pedro ainda falava, o Espírito Santo desceu sobre todos que ouviam a mensagem. 45Os discípulos judeus que acompanhavam Pedro ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo também fosse derramado sobre os gentios, 46pois os ouviram falar em outras línguas e louvar a Deus. Pedro perguntou: 47“Pode alguém se opor a que eles sejam batizados agora que, como nós, também receberam o Espírito Santo?”. 48Então ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Depois, pediram que Pedro ficasse com eles alguns dias.
O que vemos nesses três textos é que o batismo é corretamente ministrado aos que já receberam o evangelho e creram em Cristo para serem salvos — aos regenerados.
O argumento do significado do batismo
Além das indicações dos textos de Atos, de que o batismo sempre se seguia à fé salvadora, há outra consideração em favor do batismo de convertidos ou do credo batismo: o símbolo externo do início da vida cristã deve ser ministrado apenas aos que de fato iniciaram a vida cristã. Os leitores atentos do Novo Testamento notarão que os autores inspirados por Deus escreveram com o nítido pressuposto de que todos os que eram batizados já tinham aceitado a Cristo pessoalmente e experimentado a salvação. Por exemplo:
Gl 3.27 | Todos que foram unidos [pela fé, cf. Cl 2.12] com Cristo no batismo se revestiram de Cristo.
Ou seja: Pedro está tratando o batismo como um símbolo externo de uma regeneração interna. Paulo fala da mesma forma, conforme já estudamos anteriormente:
Rm 6.3-4 | 3Ou acaso se esqueceram de que, quando fomos unidos [pela fé, cf. Cl 2.12] a Cristo Jesus no batismo, nos unimos a ele em sua morte? 4Pois, pelo batismo, morremos e fomos sepultados com Cristo. E, assim como ele foi ressuscitado dos mortos pelo poder glorioso do Pai, agora nós também podemos viver uma nova vida.
Mas se Paulo (ou Pedro ou qualquer outro autor do Novo Testamento) não podia estar falando de crianças sendo batizadas(afinal, batismo requer fé e novidade de vida; batismo é sinal externo de uma regeneração interna e que produz fé; batismo é símbolo de morte, sepultamento e ressurreição com Cristo pela fé; batismo é revestir-se de Cristo pela fé — Cl 2.12), então, o que dizem os que defendem o batismo infantil?No que se baseiam aqueles que praticam o batismo infantil ou o pedobatismo(pedo: criança; batismo)?
Saiba que há dois grupos distintos que praticam o pedobatismo: os católicose os protestantes pedobatistas ou protestantes que praticam o batismo infantil(especialmente luteranos, episcopais, metodistas, presbiterianos e alguns reformados). Vejamos um de cada vez e porquê nós batistas somos credobatistas(batizamos crentes) e não pedobatistas(não batizamos infantes). Hoje nós nos concentraremos no batismo infantil praticado pela Igreja Católica Romana. Na próxima ocasião, Deus permitindo, estudaremos o batismo infantil praticado por alguns protestantes.
A posição católica sobre o batismo
A Igreja Católica Romana ensina que o batismo deve ser ministrado às crianças. Eles creem que o batismo é necessário para a salvação e que o ato do batismo em si traz regeneração (novo nascimento). Portanto, nessa posição, o batismo é um meio pelo qual a igreja confere graça. E, tratando-se de um canal de graça salvadora como esse, deve ser ministrado a todos.
A prática do batismo infantil “é uma prática imemorial da Igreja, tendo sido instituída pelos Apóstolos”, diz o site católico Veritatis Splendor. Além dos textos bíblicos utilizados pelo romanismo para justificar esta prática (estudaremos alguns dos principais adiante), há, segundo eles, o fundamento dos pais ou teólogos da igreja. Continua o site católico:
Nos primeiros quatro séculos da Era Cristã encontramos total unanimidade acerca dessa matéria. Há numerosos testemunhos de Padres da Igreja que falam da importância do batismo das crianças.
De fato há (p.ex.: Irineu, Orígenes, Hipólito de Roma, Gregório de Nanzianzo, dentre outros). No entanto, não nos esqueçamos de que já no período apostólico muitos estavam abandonando a sã doutrina (1Tm 1.10; 2Tm 4.3; Tt 2.1), deixando o evangelho dos apóstolos por outros tipos de doutrinas e evangelhos (1Co 15.1-2; Gl 1.6-7).
Tanto era assim que as cartas do Novo Testamento, em sua maioria, foram escritas para combater muitos daquele erros. Logo, sempre que o testemunho de qualquer teólogo ou pai da igreja contradiz ou fere o ensino bíblico, deverá ser por nós combatido e não tomado como fundamento de fé (Gl 1.8-9). Nosso evangelho não é segundo homens, mas fruto da revelação de Deus nas Escrituras (Gl 1.11).
Observe, a seguir, algumas afirmações de um renomado teólogo católico-romano (Ludwig Ott, em Fundamentals of Catholic Dogma):
O batismo é o sacramento no qual o homem lavado com água no nome das Três Pessoas Divinas nasce de novo espiritualmente (Ott cita: Jo 3.5; Tt 3.5 e Ef 5.26 para apoiar essa declaração; estudaremos esses textos mais adiante).
O batismo, contanto que as disposições apropriadas (fé e tristeza pelo pecado) estejam presentes, efetua: 1) a erradicação dos pecados, […] 2) [efetua também] a santificação interior pela afusão [derramar] da graça santificadora.
Ludwig Ott prossegue e explica que o batismo é necessário para a salvação:
O batismo por água é, desde a promulgação do evangelho, necessário para todos, sem exceção, para a salvação (p. 356).
Embora as crianças não possam exercer fé salvadora por si mesmas, a Igreja Católica Romana ensina que o batismo de crianças é válido. Nas palavras de Ott:
A fé, já que não constitui a causa efetiva da justificação, […] não precisa estar presente. A fé que falta às crianças é […] substituída pela fé da Igreja (p. 359).
Essencial para compreender a posição católica do batismo é o reconhecimento de que os católicos sustentam que os sacramentos atuam sem a fé da pessoa que deles participam. E se esse é o caso, segue-se que o batismo haveria de conferir graça até sobre crianças que não têm a capacidade de exercer fé. Diversas declarações da obra de Ott deixam isso claro:
A Igreja Católica ensina que os Sacramentos têm uma eficácia objetiva, isto é, uma eficácia independente da disposição subjetiva do batizado, ou do que ministra […] Os Sacramentos conferem graça imediatamente, isto é, sem a mediação da fé individual (p. 328-29).
Os Sacramentos da Nova Aliança contêm a graça que significam e conferem-na a todos que não lhe colocam obstáculos (p. 328).
Os Sacramentos atuam ex opere operato— “pela obra executada” […] isto é, os Sacramentos atuam pelo poder do rito sacramental completado (p. 329).
Ludwig Ott, contudo, é cauteloso ao explicar que o ensino católico nessa questão não deve ser interpretado “no sentido de uma eficácia mecânica ou mágica”. Ele afirma:
Pelo contrário, no caso do batismo de adultos, existe uma exigência expressa de fé […] todavia, a disposição subjetiva da pessoa batizada não constitui a causa da graça, mas meramente uma precondição indispensável à comunicação da graça […] A medida de graça efetuada ex opere operato— “pela obra executada” — depende até do nível de disposição subjetiva (p. 330).
Sim, é confuso!, pois ao mesmo tempo que se afirma que “os Sacramentos conferem graça […] sem a mediação da fé individual”, fala-se que a fé é “meramente uma precondição indispensável à comunicação da graça”. Então, como devemos argumentar?
Resposta à posição católica sobre o batismo
Salvação não depende de batismo
Ao respondermos a esse ensino católico, devemos lembrar que a Reforma Protestante concentrou-se, principalmente, na questão da fé somente. A grande preocupação de Martinho Lutero era ensinar que a salvação depende somente da fé, e não da fé mais obras. Mas se o batismo e a participação nos outros sacramentos são necessários para a salvação pelo fato de serem necessários para receber a graça salvadora, então a salvação está realmente baseada na fé mais obras — nas obras operadas pela igreja (nos sacramentos) em favor do pecador. Em contraste com isso, a mensagem clara do Novo Testamento é que a justificação é somente pela fé. Paulo disse assim (Ef 2.8-9):
8Vocês são salvos pela graça, por meio da fé. Isso não vem de vocês; é uma dádiva de Deus. 9Não é uma recompensa pela prática de boas obras, para que ninguém venha a se orgulhar.
Além disso, aos Romanos, Paulo escreveu que “a dádiva de Deus (o dom gratuito de Deus) é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.23).
O argumento católico de que o batismo é necessário para a salvação é muito semelhante ao argumento dos opositores de Paulo na Galácia que afirmavam que a circuncisão era necessária para a salvação. A resposta de Paulo é que os que exigem a circuncisão estão pregando “outro evangelho”(Gl 1.6). O apóstolo diz que “os que confiam na lei para serem declarados justos estão sob maldição”(Gl 3.10) e fala com muita severidade aos que procuram acrescentar qualquer forma de obediência como exigência para a justificação: “Pois, se vocês procuram tornar-se justos diante de Deus pelo cumprimento da lei [ou por receber um sacramento], foram separados de Cristo e caíram para longe da graça”(Gl 5.4). Portanto, devemos concluir que nenhuma obra é necessária para a salvação, nem mesmo o batismo.
Batismo não regenera o pecador
Mas que dizer de João 3.5? Respondendo a Nicodemos, Jesus declarou que “ninguém pode entrar no reino de Deus sem nascer da água e do Espírito”. Embora alguns entendam que essa é uma referência ao batismo, é melhor entender o texto de João com base no pano de fundo da promessa da nova aliança em Ezequiel 36 (vv. 25-27):
25Então aspergirei sobre vocês água pura, e ficarão limpos. Eu os purificarei de sua impureza e sua adoração a ídolos. 26Eu lhes darei um novo coração e colocarei em vocês um novo espírito. Removerei seu coração de pedra e lhes darei coração de carne. 27Porei dentro de vocês meu Espírito, para que sigam meus decretos e tenham o cuidado de obedecer a meus estatutos.
Ezequiel fala de um lavar “espiritual” que aconteceria nos dias da nova aliança, quando Deus colocaria seu Espírito em seu povo. À luz disso, nascer da água e do Espírito é um lavar “espiritual” (perdão ou purificação dos pecados) que ocorre quando nascemos de novo, assim como também recebemos um “novo coração” espiritual, não físico.
De modo semelhante, Tito 3.5(usado pelos católicos para defender a regeneração batismal) não especifica batismo de água, mas “o lavar regenerador”, ou seja: é linguagem simbólica, indicando a ação regeneradora do Espírito Santo ou doação espiritual de uma nova vida por parte do Espírito (1Pe 1.2). O batismo das águas simplesmente não é mencionado nessa passagem de Tito.
Um lavar espiritual, e não literal, também está em vista em Efésios 5.26, onde Paulo afirma que Cristo entregou-se a si mesmo pela igreja “a fim de torná-la santa, purificando-a ao lavá-la com água por meio da palavra”. É a Palavra de Deus que efetua o lavar aqui em Efésios, não a água. De igual forma, conforme já demonstramos, lá em Tito 3.5 é o Espírito de Deus que efetua o lavar (a regeneração), não a água. Portanto, batismo não regenera o pecador. Regeneração é obra do Espírito Santo (Ez 36.27).
Batismo requer fé salvadora do batizando
Quanto à posição da igreja católica de que o batismo confere graça separadamente da disposição subjetiva do batizado (já que as crianças batizadas não exercem fé por si mesmas), precisamos afirmar que não existe nenhum exemplo no Novo Testamento que comprove esse ponto de vista (o batismo dispensa a fé pessoal em Cristo), nem há nenhum testemunho neotestamentário que indique tal realidade. Pelo contrário!
As narrativas que falam dos que foram batizados indicam que eles, primeiro, chegaram à fé salvadora. E quando há declarações doutrinárias sobre o batismo, essas também indicam a necessidade de fé salvadora. Por exemplo: quando Paulo afirma (Cl 2.12) que “no batismo, vocês foram sepultados com Cristo e, com ele, foram ressuscitados para a nova vida”, imediatamente ele especifica que foi “por meio da fé no grande poder de Deus, que ressuscitou Cristo dos mortos”.
Batismo não confere graça salvadora, apenas declara que já houve
Finalmente, que dizer de 1Pedro 3.21, onde Pedro escreve: “o batismo que agora os salva”? Será que o texto não apóia claramente a posição católica de o batismo, por si só, conceder graça salvadora ao batizado? Não, porque ao usar essa frase, Pedro prossegue para explicar exatamente o que ele quer dizer com isso.
Pedro, na verdade, afirma que o batismo salva “não pela remoção da sujeira do corpo”(isto é, não como ato físico, externo, que lava a sujeira do corpo — essa não é a parte que salva), “mas porque no batismo vocês declaram ter boa consciência diante de Deus” (isto é, como uma transação espiritual, interna, entre Deus e o indivíduo, transação simbolizada pela cerimônia externa do batismo).
Poderíamos parafrasear a declaração de Pedro, dizendo: “O batismo, agora também vos salva — não a cerimônia física externa do batismo, mas a realidade espiritual interna que o batismo representa”. Desse modo, Pedro preserva-se de qualquer posição sobre o batismo que atribuísse poder salvífico automático à cerimônia física do batismo em si.
A frase de Pedro “porque no batismo vocês declaram ter boa consciência diante de Deus”é outra maneira de dizer “porque no batismo vocês declaram ter recebido perdão e um novo coração”. Quando Deus dá a um pecador uma “boa consciência diante de Deus”, tal pessoa tem a segurança de que todo pecado foi perdoado e que ela está em um relacionamento correto com Deus (Hb 9.l4 e 10.22 falam desse modo sobre a purificação da consciência através de Cristo). Ser batizado corretamente é fazer tal “declaração”.
Assim, 1Pedro 3.21 por certo não ensina que o batismo salva automaticamente ou confere graça ex opere operato ou pela obra executada.O texto não ensina nem sequer que o ato do batismo em si tem poder salvífico, mas sim que a salvação ocorre através do exercício de fé interior representado pelo batismo (cf. Cl 2.12). De fato, os protestantes que defendem o batismo de convertidos podem bem achar em 1Pedro 3.21 algum apoio para a sua posição: o batismo, pode ser argumentado, é corretamente ministrado a quem tem idade suficiente para fazer “uma declaração de boa consciência diante de Deus”.
Concluindo, os ensinos católicos de que o batismo é necessário para a salvação, de que o ato do batismo em si confere graça salvadora e de que o batismo é, portanto, corretamente ministrado a crianças não são convincentes segundo os ensinos bíblicos.
Na próxima ocasião, buscaremos responder à posição protestante pedobatista ou à prática do batismo infantil nas igrejas protestantes históricas.
O batismo cristão
É você crente em Jesus Cristo? Você já se arrependeu do pecado e se reconciliou com Deus pela fá em Jesus Cristo? Teve sua consciência lavada pelo sangue de Jesus? Você crê que seus pecados foram lavados ou purificados pelo sacrifício de Jesus? Você, então, precisa ser batizado(a).
Salvação é pela graça, por meio da fé em Jesus Cristo. Batismo não salva. Seu batismo infantil não regenerou você. Regeneração é obra da graça de Deus, do Espírito Santo de Deus no coração do pecador; e a prova principal de que houve regeneração ou novo nascimento é o arrependimento e a fé em Jesus Cristo. Se você crê, você precisa ser batizado. Se você crê, você precisa declarar, através do batismo, que você tem boa consciência diante de Deus, pois uniu-se a Cristo pela fé.
O que lhe falta para ser batizado(a)?
S.D.G. L.B.Peixoto
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