06.03.2016
O CHAMADO DE DEUS
Jonas 1.1-3
1 A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: 2 “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”. 3 Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope, onde encontrou um navio que se destinava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis, para fugir do Senhor.
Gigantes fujões
A história da humanidade, inclusive a da igreja, produziu muitos gigantes. Homens e mulheres que se destacaram pelo caráter, pela coragem e pelas contribuições que fizeram para o mundo. Todos nós poderíamos citar pelo menos um nome que, de alguma forma, pela grandeza da pessoa que foi, inspirou e influenciou as nossas vidas. Não é verdade? Pare e pense por um instante. Sempre haverá alguém.
Por outro lado, todo gigante tem a sua fraqueza. Afinal, são humanos e, como nós, sofrem com a inclinação para o pecado que nos atormenta.
A. W. Tozer, por exemplo, é um de meus heróis. Seus livros são pepitas de ouro de grande valor; balsamo e mel para a alma. Foi apelidado por muitos de “o profeta do Século XX”. Realmente, ele foi um dos gigantes da história da igreja. No entanto, quando se lê sobre a vida dele, descobre-se a enorme dificuldade que ele tinha de conciliar família e ministério em sua escala de prioridades. Ele fugia de sua vocação conjugal.
Lyle Dorsett, na biografia que escreveu sobre Tozer (A Passion for God: The Spiritual Journey of A. W. Tozer), registra o seguinte:
A conclusão é inescapável de que quanto mais tempo Tozer gastava com Deus e dizia sim para convites para viajar e pregar maior abismo ele abria entre ele mesmo e Ada. Ela se sentia – pelo menos em algum grau – sozinha e abandonada, especialmente depois que os rapazes mais velhos deixaram o lar para irem para a universidade e construírem suas próprias vidas.
Nenhum dos sete filhos nem os homens que conheciam Tozer mais intimamente acreditavam que ele era intencionalmente nocivo. Pelo contrário, todos estavam convencidos de que ele amava sua esposa. Mas ele a feria profundamente e aparentemente fez isso a vida toda.
Tozer faleceu em 1963, aos 66 anos. Ada estava com 64. Um ano depois da morte do marido, ela se casou com Leonard, um amigo dos tempos de juventude. Observe o que Dorsett escreveu no livro:
Por 10 anos Ada e Leonard curtiram a vida juntos. De todos os registros, incluindo suas cartas escritas aos amigos, esse segundo casamento trouxe a Ada realização, alegria e um sentimento de liberdade que ela não havia experimentado… Durante os anos de 1964 a 1974 muitas pessoas que eram próximas a ela amavelmente questionavam sobre a sua felicidade. A resposta dela era consistente: “Eu nunca fui mais feliz em minha vida. A. W. Tozer amava Jesus Cristo, mas Leonard Odam ama a Ada”.
A. W. Tozer, um gigante que, como marido, não conseguiu tão grande estatura assim. Ele, mesmo que involuntariamente, vivia fugindo da vocação conjugal. Uma pena!
Outro gigante fujão da história foi Ambrósio de Milão.
Justo L. González, em História Ilustrada do Cristianismo, conta que Ambrósio, no ano 373 d.C., era governador da cidade de Milão. Quando morreu o bispo da cidade, ele foi pessoalmente ao templo onde seria realizada a eleição para o cargo. Havia uma agitação muito grande por causa de disputas teológicas e políticas dentro da igreja, e para evitar derramamento de sangue Ambrósio foi pessoalmente garantir a segurança.
Ambrósio era um homem íntegro e muito respeitado. Na abertura da reunião ele pediu a palavra. À medida que falava, a multidão se acalmava. De repente, um garoto da congregação gritou: “Ambrósio bispo!”. Inesperadamente o povo também começou a gritar: “Ambrósio bispo! Ambrósio bispo! Ambrósio bispo! Ambrósio! Ambrósio! Ambrósio!” Escrevendo sobre o desdobramento desse incidente, Justo Gonzáles narra o seguinte:
Para Ambrósio, esse grito da multidão podia significar o fim de sua carreira política. Por isso ele abriu passagem entre o povo [e fugiu], foi até o tribunal e condenou diversos presos à tortura, na esperança de perder sua popularidade. O povo, porém, não se convencia do contrário. Todos queriam “Ambrósio bispo!” Então, o jovem governador mandou trazer para a sua casa mulheres de má fama, para assim destruir a opinião que o público tinha dele. Mas o povo continuava na frente de sua casa, e continuava gritando que Ambrósio fosse seu bispo. Duas vezes ele tentou fugir da cidade ou se esconder, mas seus esforços fracassaram. Por fim, rendendo-se à insistência do povo e à ordem imperial, ele concordou em ser bispo de Milão.
Tozer e Ambrósio não estão sozinhos. A Bíblia e a história da igreja registram a relutância e o temor de muitos que foram chamados por Deus, mas, de alguma forma, fugiram. Agora, como bem observou Tiago J. Santos Filho (na introdução do livro de Stuart Olyott sobre Jonas, da Editora Fiel), “poucas histórias são tão emblemáticas como a do profeta Jonas”.
Correndo de Deus
Contrário de Isaías, por exemplo, Jonas, com a atitude face ao chamado de Deus que nós lemos no início, respondeu assim: “Eis-me aqui, envie outro e não a mim”. É triste porque Deus sempre chama pessoas, em especial, para tarefas especiais. Ele nos chama e nos coloca onde podemos dar mais frutos.
No caso de Jonas, em especial, Deus o chamou para pregar contra o pecado de Nínive, anunciando-lhes o amor do Senhor. Ele, porém, recusou obedecer a vontade do Senhor.
Não podemos ser tão apressados em julgar e condenar o profeta relutante. Todos somos, de alguma forma, como Jonas. Geralmente, ao entendermos qual é a vontade do Senhor para as nossas vidas, recusamo-nos obedecer. Para muitos de nós, Nínive pode ser reconciliação. Para outros, Nínive é restituição. Na verdade, Nínive é para todos a realização da vontade de Deus que, uma vez discernida, dela se foge em desobediência.
Pode ser que nesse momento da sua vida você esteja em um navio a caminho de Társis, enquanto Deus está dizendo: “Vá depressa a Nínive!”.
Em que direção você está seguindo? Há apenas duas estradas possíveis na vida cristã: uma para Társis e outra para Nínive. Não existe uma via alternativa. Numa direção está a estrada da obediência à vontade de Deus e na outra está a da desobediência. É sempre norte ou sul, leste ou oeste.
Em qual estrada você está? O que Deus tem dito a você para fazer? Você está correndo de Deus? Quais têm sido as suas prioridades? Sempre há um caminho para o qual Deus nos aponta. As chances são de nós, inclinados pelo pecado, sempre corrermos em direção oposta.
Veja o caso de A. W. Tozer, por exemplo. Casado. Pai de sete filhos. No entanto, sempre correndo dessa vocação em nome de uma que ele julgava ser maior. Pastor e escritor. Era bem-intencionado e foi maravilhoso no que se propôs a fazer, mas era um fujão.
Agora, observe Ambrósio de Milão. Chamado por Deus, temeu perder seus privilégios e prestígios políticos caso abraçasse a vocação pastoral. Resultado: ele fugiu de Deus até não conseguir mais prosseguir na direção oposta.
Saiba de uma coisa. Todos os fujões, quando indagados, sempre apresentarão um argumento convincente. A teimosia nos cega e com Jonas não era diferente. Na próxima ocasião que tivermos para o livro de Jonas, veremos como e por quê. Hoje, no entanto, nós precisamos nos concentrar no chamado. Deus permitindo, da próxima vez falaremos da fuga.
O chamado
A primeira coisa que nós precisamos discernir é o chamado de Deus. Há no chamado de Jonas pelo menos três características que são comuns a todos que o Senhor chama. O chamado [1] é pessoal e intransferível; [2] é pontual e impossível; [3] é proposital e incrível… Pessoal e intransferível, pontual e impossível, proposital e incrível.
1.1 – O chamado é pessoal e intransferível
O texto não poderia ser mais objetivo ao revelar que o chamado é pessoal e intransferível. Diz assim:
Jn 1.1-2 | 1 A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: 2 “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”.
Não tinha como Jonas confundir ou negar, Deus estava falando com ele mesmo. O chamado era pessoal, afinal, que outro Jonas havia, cujo pai era Amitai? O chamado era intransferível, pois chegou a ele como uma “ordem”. Como Deus falou com Jonas nós não sabemos. Talvez, como Abraão, ele tivesse ouvido a voz do próprio Deus. Pode ser que, como Ezequiel, ele tivesse recebido uma visão. Se foi como Jacó, Jonas pode ter tido um sonho. Outra possibilidade é que Deus mesmo possa ter imprimido uma forte convicção no coração do profeta. Não nos interessa como, o importante é que Deus chamou Jonas de forma pessoal e intransferível. Como ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre, o Senhor continua chamando ainda agora. Mas, como ele chama?
O Senhor fala, ordinariamente, pelo Espírito através da Bíblia, iluminando a mente e o coração, fazendo-nos discernir a vontade dele para áreas e momentos da vida, dizendo-nos: vá e faça, receba e seja, discirna e viva. Deus também fala de diversas outras maneiras: através de sermões, de testemunhos, de exortações, de conselhos, de circunstâncias e enquanto oramos. Tudo, porém, em acordo com a revelação bíblica.
O chamado de Deus é pessoal e intransferível. Precisamos ouvi-lo.
1.2 – O chamado é pontual e impossível
Além de pessoal e intransferível, o chamado é pontual e impossível.
Observe ainda que o chamado pessoal e intransferível de Jonas chegou a ele recheado com três ingredientes comuns a todos os chamados, tornando-os pontuais e impossíveis para nós sozinhos.
O chamado veio ao seu coração com clareza e descomplicação: “Vá depressa”. Deus informou o tempo e a ação. Era para ser já, não podia esperar. Era para ir, não podia se acomodar.
O chamado chegou aos seus ouvidos com notas de realidade e desafio: “Vá depressa à grande cidade de Nínive”. Deus descreveu o tamanho da responsabilidade. Era muito maior do que Jonas sozinho poderia suportar. Ele precisaria de Deus. Precisava clamar.
O chamado caiu sobre seus ombros com peso de responsabilidade e destino: “Pregue contra Nínive, porque a sua maldade subiu até a minha presença”. Deus colocou sobre ele um fardo pesado de responsabilidade, mas que, pela graça, não era insuportável. O destino de Nínive estava em suas mãos. Era preciso confiar.
O chamado de Deus é pontual e impossível para nós sozinhos.
Nínive era uma cidade incomum naqueles dias. Ela era o que hoje é o Iraque. Sendo a capital da Assíria, sempre foi a temível e a terrível inimiga de Israel. Cerca de 1 milhão de pessoas habitavam seus limites. Possuía longas e largas estradas, todas muito bem pavimentadas. Era cercada por muros altos e largos. Para se ter uma ideia da dimensão, sobre os muros que a cercavam, era possível colocar três carros de guerra, um do lado do outro. Era uma potência sem paralelos que atormentava Israel das piores maneiras possíveis.
Por que Deus chamaria e destacaria um profeta de Israel para Nínive? Com certeza, se dependesse dele, Jonas jamais faria uma escala para pregar em Nínive. Não aceitaria convites. Afinal, como todo bom hebreu, Jonas cria que Deus agraciava o seu povo de pelo menos duas maneiras: [1] abençoando Israel geográfica, econômica e espiritualmente; e [2] amaldiçoando e destruindo os seus inimigos. Então, por que Deus enviaria um profeta até Nínive?
Na cabeça de Jonas, uma grande praga, uma terrível seca ou coisa do tipo cairia muito bem para Nínive. Nada de diferente disso. Aliás, Israel ansiava por ver o dia quando a ira de Deus fosse derramada com poder sobre aquela nação, começando pela sua capital. No entanto, o que Jonas estava encarando era um chamado para pregar arrependimento a Nínive! Se Deus estivesse chamando o profeta para Jerusalém, Samaria ou para Belém, teria soado bem melhor, mas Nínive, aquela cidade pagã, os arqui-inimigos do povo de Deus, isso era como a morte para Jonas.
Deus, porém, chama de forma pessoal e intrasferível o profeta Jonas; ele entrega ao profeta uma missão pontual e inconfundível: “Por amor a Nínive, vá e pregue àquele povo! A minha graça é para atingir a todos.”
Deus continua chamando pessoas para coisas, humanamente falando, impossíveis e até absurdas. Qual tem sido o seu chamado? Não relute. Vá, clame e confie no Senhor.
1.3 – O chamado é proposital e incrível
O chamado de Deus é pessoal e intransferível; ele é pontual e impossível; mas ele também é proposital e incrível.
Jn 1.1-2 | 1 A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: 2 “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”.
O chamado era proposital porque o que se esperava de Jonas era que ele levasse o evangelho aos ninivitas. Incrível! Por que o que se esperava como resultado era a conversão, o abandono da maldade, a transformação total e completa daquelas pessoas.
Ao perceber o propósito e o quanto o seu chamado era incrível, Jonas fugiu. Veja o seu relato, justificando a sua fuga:
Jn 3.10-4.2 | 3.10 Tendo em vista o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos, Deus se arrependeu e não os destruiu como tinha ameaçado. 4.1 Jonas, porém, ficou profundamente descontente com isso e enfureceu-se. 4.2 Ele orou ao Senhor: “Senhor, não foi isso que eu disse quando ainda estava em casa? Foi por isso que me apressei em fugir para Társis. Eu sabia que tu és Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que prometes castigar mas depois te arrependes.”
O chamado de Deus é proposital e incrível. Ele nos chama a levar o evangelho da graça ao nosso coração e dele até os confins da terra. Somente o evangelho será capaz de provocar mudanças tão radicais, tão permanentes e tão incríveis. Apenas a igreja tem essa condição de ajudar.
Quando pensamos nisso, deveríamos ficar pesarosos, pois muitos dos nossos, ditos cristãos evangélicos, abandonaram ou estão abandonando o evangelho para abraçar e levar outras mensagens (autoajuda, segredos de liderança, psicologia popular, etc).
Porém, a mensagem de Jonas para Nínive (e a da igreja para o mundo) vai de encontro, destrói pelo menos quatro grandes pilares de sustentação do mundo ocidental moderno. São quatro grandes teorias que têm cegado e enganado os povos por anos (inclusive a igreja, infelizmente!): o darwinismo, o pragmatismo, o freudianismo e o marxismo.
Charles Darwin | O pai da teoria da evolução disse que o pecado é apenas um resquício de nossa herança dos macacos. O problema do homem é uma questão biológica, não tem como ser evitado, a não ser que continuemos a evoluir.
John Dewey | O promotor do pragmatismo diz que o nosso problema é a pouca educação que recebemos. O problema do ser humano é uma questão educacional. Portanto, dê educação e o homem ficará curado. Dê condição que tudo funcionará.
Sigmund Freud | O pai da psicanálise disse que a afirmação de que o homem é pecador é o maior problema dos homens. O problema do ser humano é uma questão psicológica. Somos todos neuróticos (desordenados psiquicamente) por causa da repressão da religião. Logo, deixe o homem encontrar prazer e tudo irá bem.
Karl Marx | O autor de O Capital, pai do comunismo, disse que o problema do homem é econômico. Colocando o ser humano em um ambiente econômico ideal, tudo irá bem. O nosso problema é de ordem econômico-social.
As Escrituras, no entanto, dizem-nos que o problema fundamental do homem não é de natureza biológica, educacional, psicológica ou econômica. O problema essencial do ser humano é de ordem espiritual.
O homem se separou de Deus pelo pecado. A queda, por sua vez, causou sim sérios problemas na criação, na biologia dos seres vivos criados, nas estruturas sociais, econômicas e educacionais, também na alma ou na psique das pessoas. Tudo, porém, é consequência de um problema ainda mais grave, mais profundo, mais nuclear: o pecado.
O pecado nos tornou maus. Ele nos perverteu. 1Enquanto ele não for tratado pelo evangelho no coração da gente, 2enquanto ele não for erradicado na sociedade pela aplicação dele através da vida da gente, levando tudo e todos de volta a Jesus Cristo, não haverá esperança, pois não ocorrerá mudanças estruturais profundas e duradouras. Daí o chamado proposital e incrível de Deus para Jonas:
Jn 1.1-2 | 1 A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: 2 “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”.
O chamado de Deus
Podemos resumir da seguinte forma tudo o que foi dito: “O chamado pessoal e intransferível de Deus chega até nós de forma pontual e humanamente impossível para agirmos de forma proposital e incrível – vivendo e levando o evangelho no poder do Espírito Santo”.
Essencialmente, o chamado de Deus é para recebermos, remoermos e repartirmos o evangelho; o chamado é para deixarmos o evangelho nos transformar e também para derramarmos o evangelho em todos os lugares, daqui, de Goiânia, de onde estamos, até os confins da terra.
Infelizmente, Jonas, a princípio correu.
Jn 1.1-3 | 1 A palavra do Senhor veio a Jonas, filho de Amitai, com esta ordem: 2 “Vá depressa à grande cidade de Nínive e pregue contra ela, porque a sua maldade subiu até a minha presença”. 3 Mas Jonas fugiu da presença do Senhor, dirigindo-se para Társis. Desceu à cidade de Jope, onde encontrou um navio que se destinava àquele porto. Depois de pagar a passagem, embarcou para Társis, para fugir do Senhor.
Não seja você como Jonas. Não fuja. Discirna o chamado de Deus para a sua vida. Receba-o, deixe-o transformar você. Reparta-o, deixe-o transformar a sociedade através de você.
Quando o evangelho não nos penetra completamente, quando o evangelho não se propaga consistentemente, nós não experimentamos mudanças significativas e abençoadoras. Escrevendo aos Coríntios, Paulo fala do chamado e de como ele transformou as vidas daqueles cristãos e, de certa forma, da cidade de corinto através da vida e da vocação daqueles cristãos.
O chamado de Deus é para nos salvar
1Co 1.26-31 | 26 Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. 27 Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte. 28 Ele escolheu o que para o mundo é insignificante, desprezado e o que nada é, para reduzir a nada o que é, 29 a fim de que ninguém se vanglorie diante dele. 30 É, porém, por iniciativa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou sabedoria de Deus para nós, isto é, justiça, santidade e redenção, 31 para que, como está escrito: “Quem se gloriar, glorie-se no Senhor”.
O chamado de Deus é para nos santificar
1Co 6.9-11 | 9 Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, 10 nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus. 11 Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.
Quando o chamado de Deus nos alcança – e nós a ele respondemos com fé, esperança e amor -, nós somos transformados para transformar.
Portanto, ouça e receba o evangelho. Deixe-o salvar você, transformar você, informar você sobre quais são as suas prioridades e qual é o seu propósito. Não fuja do chamado de Deus. Receba-o com fé.
Você precisa dele. Nós precisamos dele. O mundo precisa dele.
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