02.01.2022
[João 21.1-25] 1Depois disso, Jesus apareceu novamente a seus discípulos junto ao mar de Tiberíades. Foi assim que aconteceu: 2estavam ali Simão Pedro, Tomé, apelidado de Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3Simão Pedro disse: “Vou pescar”. “Nós também vamos”, disseram os outros. Assim, entraram no barco e foram, mas não pegaram coisa alguma a noite toda. 4Ao amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos não o reconheceram. 5Ele perguntou: “Filhos, por acaso vocês têm peixe para comer?”. “Não”, responderam eles. 6Então ele disse: “Lancem a rede para o lado direito do barco e pegarão”. Fizeram assim e não conseguiam recolher a rede, de tão cheia de peixes que estava. 7O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!”. Quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, vestiu a capa, pois a havia removido para trabalhar, e saltou na água. 8Os outros ficaram no barco e puxaram até a praia a rede carregada, pois estavam a apenas uns noventa metros de distância. 9Quando chegaram, encontraram um braseiro, no qual havia um peixe, e pão. 10Jesus disse: “Tragam alguns dos peixes que vocês acabaram de pegar”. 11Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a praia. Havia 153 peixes grandes e, no entanto, a rede não arrebentou. 12“Venham comer!”, disse Jesus. Nenhum dos discípulos tinha coragem de perguntar: “Quem é você?”, pois sabiam muito bem que era o Senhor. 13Então Jesus lhes serviu o pão e o peixe. 14Foi a terceira vez que Jesus apareceu a seus discípulos depois de ressuscitar dos mortos. 15Depois da refeição, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?”. “Sim, Senhor”, respondeu Pedro. “O senhor sabe que eu o amo”. “Então alimente meus cordeiros”, disse Jesus. 16Jesus repetiu a pergunta: “Simão, filho de João, você me ama?”. “Sim, Senhor”, disse Pedro. “O senhor sabe que eu o amo”. “Então cuide de minhas ovelhas”, disse Jesus. 17Pela terceira vez, ele perguntou: “Simão, filho de João, você me ama?”. Pedro ficou triste porque Jesus fez a pergunta pela terceira vez e disse: “O Senhor sabe todas as coisas. Sabe que eu o amo”. Jesus disse: “Então alimente minhas ovelhas. 18“Eu lhe digo a verdade: quando você era jovem, podia agir como bem entendia; vestia-se e ia aonde queria. Mas, quando for velho, estenderá as mãos e outros o vestirão e o levarão aonde você não quer ir”. 19Jesus disse isso para informá-lo com que tipo de morte ele iria glorificar a Deus. Então Jesus lhe disse: “Siga-me”. 20Pedro se virou e viu atrás deles o discípulo a quem Jesus amava, aquele que havia se reclinado perto de Jesus durante a ceia e perguntado: “Senhor, quem o trairá?”. 21Pedro perguntou a Jesus: “Senhor, e quanto a ele?”. 22Jesus respondeu: “Se eu quiser que ele permaneça vivo até eu voltar, o que lhe importa? Quanto a você, siga-me”. 23Por isso espalhou-se entre a comunidade dos irmãos o rumor de que esse discípulo não morreria. Não foi isso, porém, o que Jesus disse. Ele apenas disse: “Se eu quiser que ele permaneça vivo até eu voltar, o que lhe importa?”. 24Este é o discípulo que dá testemunho destes acontecimentos e que os registrou aqui. E sabemos que seu relato é fiel. 25Jesus também fez muitas outras coisas. Se todas fossem registradas, suponho que nem o mundo inteiro poderia conter todos os livros que seriam escritos.
Você sente que Deus se esqueceu de você? Você tem a sensação de que Deus te abandonou? Por quê? O que te faz pensar assim?
Culpa… Remorso… Arrependimento… Vergonha… Desesperança… Autopiedade… Essas coisas todas misturadas controlam seu coração. Sente-se assim? O que você fez que te faz pensar que Deus não se importa mais com a sua vida? Seu pecado é tão grave a ponto de te fazer achar que não há mais esperança? As coisas, a vida, tudo perdeu o sentido? Sente-se abandonado, abandonada e sem saber qual rumo seguir?
O ano virou, 2022 chegou e você até que desejaria dizer de coração: “ano-novo, vida nova”, mas não consegue mais acreditar nem mesmo nas pequenas coisas?
O texto que nós acabamos de ler, concluindo o Evangelho de João é para quem pisou na bola, pecou feio, perdeu o rumo e as esperanças, e não sabe como recomeçar. Minha oração é que ao final desta mensagem você tenha provado do cuidado do bom pastor ministrado a nós nas palavras conclusivas de João neste Evangelho: que você abrace Jesus, receba perdão, recobre as esperanças e tome um novo rumo; que você verdadeiramente possa dizer: “Ano-novo, vida nova… com Jesus!”
Se você parasse para pensar, desse uma olhada rápida em João 20, sobretudo o final do capítulo, os versículos 30 e 31, poderia chegar à conclusão de que ali estava o desfecho, o final do Evangelho de João. Afinal, Jesus ressuscitou, apareceu aos discípulos, afirmou-lhes paz, anunciou a chegada do Espírito, enviou-os e João, no final, arrematou:
João 20.30-31 30Os discípulos viram Jesus fazer muitos outros sinais além dos que se encontram registrados neste livro. 31Estes, porém, estão registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo nele, tenham vida pelo poder do seu nome.
FIM!
Não é verdade?
Só que não! De fato, João prossegue, escreve o capítulo 21, e no final acrescenta as seguintes palavras:
João 21.24-25 24Este é o discípulo que dá testemunho destes acontecimentos e que os registrou aqui. E sabemos que seu relato é fiel. 25Jesus também fez muitas outras coisas. Se todas fossem registradas, suponho que nem o mundo inteiro poderia conter todos os livros que seriam escritos.
Agora sim, FIM!
Com efeito, a seção principal do Evangelho de João terminou – teve seu desfecho – no final do capítulo 20 com a declaração resumida do apóstolo de seu propósito ao ter escrito esta obra, o quarto Evangelho. Conforme já vimos, repetidas vezes ao longo desta série de mensagens, o objetivo do evangelista era e é que seus leitores “creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo nele, tenham vida pelo poder do seu nome” 20.31). Desse modo, João 21.1-25 é o epílogo – o desfecho da obra – que, juntamente com o prólogo – a introdução da obra – (1.1-18), encapa o miolo do Evangelho (1.19–20.31).
Alguns estudiosos, os mais liberais na forma de interpretar o texto sagrado, argumentam que João não escreveu o capítulo 21, mas insistem que este foi adicionado mais tarde por um de seus discípulos mais próximos. O problema é que não há evidência história de que o Evangelho de João tivesse em algum momento circulado entre as igreja primitivas sem o capítulo 21. De fato, todos os manuscritos existentes constam de João 21. Além disso, é totalmente sem fundamento o argumento de que este epílogo seja supérfluo. Muito pelo contrário! João 21, com efeito, traz uma conclusão perfeita deste Evangelho inspirado pelo Espírito de Deus, respondendo a uma série de perguntas que teriam ficado sem respostas para os primeiros discípulos de Jesus e que também poderiam ficar sem respostas na cabeça do leitor atencioso de todas as épocas da Igreja.
Pois bem, feitas essas considerações, as quais são muito importantes para nos situarmos na estrutura e teologia do texto que temos em tela, permitam-me apresentar o modo como caminharemos pelo texto – as divisões que seguiremos; no final, buscaremos aplicações para a nossa vida.
O que temos em João 21, de fato, é O PASTOREIO DE JESUS – como ele, após a ressurreição, pastoreou a vida de seus apóstolos (e como ele ainda pastoreia a nossa). E o que constatamos é o seguinte: o pastoreio de Jesus, o cajado de Jesus consiste de
[1.] REVELAÇÃO (vs. 1-14)
[2.] RESTAURAÇÃO (vs. 15-17) e
[3.] REORIENTAÇÃO (vs. 18-25).
Jesus revela a si mesmo às ovelhas (vs. 1-14), ele restaura as ovelhas (vs. 15-17) e ele reoriente as ovelhas (vs. 18-25) – revelação, restauração e reorientação.
A cena pintada por João tem como palco o mar da Galiléia (ou lago de Genesaré ou mar de Tiberíades, como também era chamado). Os discípulos estavam lá porque o próprio Cristo os havia enviado para aquela região (Mt 28.10, 16).
Mas por que a Galileia?
Era lá onde residia a maior parte dos apóstolos. E foi lá, às margens ou mesmo no meio do mar (como no caso de Pedro em Lucas 5.1-11: a pesca maravilhosa), que o Senhor Jesus buscou e chamou a maioria de seus discípulos. Também a Galileia oferecia o espaço apropriado – tanto em amplitude como em anonimato (era espaçoso e ficava longe do furdunço de Jerusalém) – para a grande aparição do Senhor:
1Coríntios 15.6-7 6Depois disso, apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda está viva, embora alguns já tenham adormecido. 7Mais tarde, apareceu a Tiago e, posteriormente, a todos os apóstolos.
Portanto, a Galiléia era o palco da revelação que o Senhor faria de si mesmo às ovelhas que ele pastoreava. — O que aprendemos sobre esta revelação?
Jesus se revela no ordinário
NOTE OS SEGUINTES: [1.] v. 1: nem o dia nem o local eram o esperado (não era o dia do Senhor, como anteriormente ocorreram as aparições; nem era um local como o cenáculo ou sala trancada). [2.] v. 2: a comunhão dos discípulos. [3.] vs. 3-4: o fracasso da noite sem peixe foi seguido da presença de Jesus ao amanhecer:
João 21.1-4 1Depois disso, Jesus apareceu [lit., REVELOU-SE] novamente a seus discípulos junto ao mar de Tiberíades. Foi assim que aconteceu: 2estavam ali Simão Pedro, Tomé, apelidado de Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos. 3Simão Pedro disse: “Vou pescar”. “Nós também vamos”, disseram os outros. Assim, entraram no barco e foram, mas não pegaram coisa alguma a noite toda. 4Ao amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos não o reconheceram.
Matthew Henry tentou que
depois de uma noite infrutífera de trabalho, Jesus estava na praia [e eu digo: no ordinário que tantas vezes é insuportável para as pessoas]. A hora de Cristo se dar a conhecer a seu povo é quando eles estão mais perdidos. Quando eles pensarem que se perderam, ele os deixará saber que não o perderam. O choro pode durar uma noite; mas a alegria vem, se Cristo vier, pela manhã. […] É um conforto para nós que , quando nossa jornada for difícil e tempestuosa, nosso Mestre esteja na praia, e nós corramos para ele.
Jesus se revela no ordinário – e nós corremos o risco de não o enxergar!
Matthew Henry, mais uma vez, é bastante útil ao comentar esses versículos:
[Jesus] se revelou a eles gradualmente. Os discípulos, embora o conhecessem intimamente, de repente, não sabiam que era Jesus [ali na praia, v. 4]. Jamais imaginaram vê-lo ali, e portanto não olharam fixamente para ele, eles o consideraram uma pessoa comum que estava esperando a chegada de barcos para poder comprar alguns peixes. Observe, Cristo está frequentemente mais perto de nós do que pensamos que ele está, e assim o descobriremos mais tarde, para nosso conforto.
Jesus se revela no ordinário – e nós corremos o risco de não o enxergar!
Jesus se revelou compassivo
Em seguida, Jesus se revelou compassivo – continue lendo em João, e note como Jesus fala com gentileza, expressa preocupação e oferece solução; Jesus se revelou compassivo, mas é preciso humildade para perceber:
João 21.5-6a 5Ele perguntou: “Filhos, por acaso vocês têm peixe para comer?”. “Não”, responderam eles. 6Então ele disse: “Lancem a rede para o lado direito do barco e pegarão”.
Jesus se revelou compassivo – mas é preciso humildade para perceber!
Jesus se revelou soberano e Senhor
João 21.6b-8 Fizeram assim e não conseguiam recolher a rede, de tão cheia de peixes que estava. 7O discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!”. Quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, vestiu a capa, pois a havia removido para trabalhar, e saltou na água. 8Os outros ficaram no barco e puxaram até a praia a rede carregada, pois estavam a apenas uns noventa metros de distância.
Jesus se revelou servo e provedor
João 21.9-14 9Quando chegaram, encontraram um braseiro, no qual havia um peixe, e pão. 10Jesus disse: “Tragam alguns dos peixes que vocês acabaram de pegar”. 11Simão Pedro entrou no barco e arrastou a rede para a praia. Havia 153 peixes grandes e, no entanto, a rede não arrebentou. 12“Venham comer!”, disse Jesus. Nenhum dos discípulos tinha coragem de perguntar: “Quem é você?”, pois sabiam muito bem que era o Senhor. 13Então Jesus lhes serviu o pão e o peixe. 14Foi a terceira vez que Jesus apareceu a seus discípulos depois de ressuscitar dos mortos [i.e., 20.19-23; 20.26-29 e aqui em 21.1-23].
A primeira lição que aprendemos do pastoreio de Jesus é que JESUS REVELA A SI MESMO ÀS OVELHAS: [1.] ele se revela a nós também no ordinário e nós (tão atolados em dificuldades e dilemas) corremos o risco de não perceber a presença do Senhor – é preciso sensibilidade, olhos para ver; [2.] Jesus também se revela compassivo – mas é preciso humildade para perceber (dizer: “não, não pegamos nada!”; receber o cuidado e agir conforme a instrução); [3.] Jesus se revela soberano e Senhor; além de [4.] servo e provedor. Você tem olhos para ver? Ver tamanha graça e glória é fruto do novo nascimento (Jo 3.3). Quem nasceu de novo vê esses traços do reino de Deus emitidos pela gloriosa providência de Jesus na vida de suas ovelhas – na sua vida, meu irmão, minha irmã. — Jesus revela a si mesmo às ovelhas. [Esse é o modelo para o meu pastoreio].
O pastoreio de Jesus consiste, em primeiro lugar, de revelar a si mesmo – glorioso – às suas ovelhas. As ovelhas de Jesus ouvem a sua voz, ele as conhece, e elas o seguem (Jo 10.27). Ao se revelar às ovelhas, Jesus as arrebanha sob os seus cuidados. E o que ele faz? Tendo-as resgatado do poder do pecado (através da revelação gloriosa de si mesmo), Jesus as restaura das consequências produzidas pelo pecado. Preste atenção:
Jesus confronta nossos ídolos
João 21.15 Depois da refeição, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, você me ama mais do que estes?”.
Pedro, você realmente me ama mais do que os demais me amam?
Mateus 26.33 Pedro [havia se ufanado]: “Pode ser que todos os outros o abandonem, mas eu jamais o abandonarei”.
Pedro, você me ama mais do que ama a esses homens?
Pedro, você me ama mais do que ama as tralhas, a pesca, os peixes?
Jesus captura nosso amor
João 21.15-17 15Depois da refeição, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João [Jesus não usa o nome Pedro!], você me ama mais do que estes?”. “Sim, Senhor”, respondeu Pedro. “O senhor sabe que eu o amo”. […] 16Jesus repetiu a pergunta: “Simão, filho de João [Jesus não usa o nome Pedro!], você me ama?”. “Sim, Senhor”, disse Pedro. “O senhor sabe que eu o amo”. […] 17Pela terceira vez, ele perguntou: “Simão, filho de João [Jesus não usa o nome Pedro!], você me ama?”. Pedro ficou triste porque Jesus fez a pergunta pela terceira vez e disse: “O Senhor sabe todas as coisas. Sabe que eu o amo”. […]
JESUS FEZ TRÊS VEZES A MESMA PERGUNTA; e havia uma razão para isso. Foram três vezes que Pedro negou seu Senhor – e, portanto, foram três vezes que seu Senhor lhe deu a chance de afirmar seu amor. Jesus, em seu misericordioso perdão, deu a Pedro a chance de apagar a memória da tríplice negação por meio de uma tríplice declaração de amor – e isso na frente dos apóstolos!
Tendo capturado o amor de Pedro, Jesus reafirmou-lhe o seu amor pelo apóstolo.
Como?
TRÊS VEZES O SENHOR LHE DIZ: “Então alimente meus cordeiros” (v. 15), “Então cuide de minhas ovelhas” (v. 16), “Então alimente minhas ovelhas” (v. 17). Para cada reafirmação de amor por parte de Pedro, uma afirmação do amor de Jesus por Pedro.
Como assim?
O Senhor jamais confiaria o cuidado de suas ovelhas a quem ele não amasse.
Jesus nos liberta de nós mesmos
No processo de restauração das ovelhas, Jesus [1.] confronta seus ídolos e [2.] captura seu amor. Agora, o amor que se tem por Cristo é comprovado pela prática do cuidado com outras ovelhas de Jesus. — [1.] Você me AMA? “ENTÃO alimente meus cordeiros” (v. 15). [2.] Você me ama MESMO? “ENTÃO cuide de minhas ovelhas” (v. 16). [3.] Você REALMENTE me ama? “ENTÃO alimente minhas ovelhas” (v. 17).
O amor pelo qual nós somos capturados por Cristo é o mesmo com o qual nós somos enviados a cuidar dos irmãos. É assim que Jesus nos liberta de nós mesmos:
2Coríntios 5.15 Ele morreu por todos, para que os que recebem sua nova vida não vivam mais para si mesmos, mas para Cristo, que morreu e ressuscitou por eles.
Como é que se vive para Cristo?
Como é que se ama a Cristo?
Alimentando seus cordeiros. Cuidado e alimentando suas ovelhas.
1João 4.19-21 19Nós amamos porque ele nos amou primeiro. 20Se alguém afirma: “Amo a Deus”, mas odeia seu irmão, é mentiroso, pois se não amamos nosso irmão, a quem vemos, como amaremos a Deus, a quem não vemos? 21Ele nos deu este mandamento: quem ama a Deus, ame também seus irmãos.
O PASTOREIO DE JESUS [e que modelo de pastoreio para os pastores desorientados desta geração!]: [1.] Jesus se revela às suas ovelhas também no ordinário e [2.] ele restaura suas ovelhas – confronta seus ídolos, captura seu amor e as liberta delas mesmas. Mas tem algo mais: Jesus reoriente as ovelhas.
Uma vez reunidas e estando sendo restauradas… uma vez arrebanhadas e em processo de santificação… Jesus passa a reorientar suas ovelhas. Esse processo de reorientação lida com o futuro, o presente e a realidade dos discípulos de Cristo; Jesus fala do preço, aponta o perigo e define o padrão do discipulado cristão.
O preço do discipulado cristão
O alvo da vida do discípulo de Cristo: glorificar a Deus na vida e na morte:
João 21.18-19 18“Eu lhe digo a verdade: quando você era jovem, podia agir como bem entendia; vestia-se e ia aonde queria. Mas, quando for velho, estenderá as mãos e outros o vestirão e o levarão aonde você não quer ir”. 19Jesus disse isso para informá-lo com que tipo de morte ele iria glorificar a Deus. Então Jesus lhe disse: “Siga-me”.
Paulo, o apóstolo entendeu esse princípio:
Romanos 14.7-8 7Pois não vivemos nem morremos para nós mesmos. 8Se vivemos, é para honrar o Senhor. E, se morremos, é para honrar o Senhor. Portanto, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor.
O perigo que corre o discípulo
O cuidado a se tomar pelo discípulo de Cristo: não se medir ou se justificar pelos outros:
João 21.20-22 20Pedro se virou e viu atrás deles o discípulo a quem Jesus amava, aquele que havia se reclinado perto de Jesus durante a ceia e perguntado: “Senhor, quem o trairá?”. 21Pedro perguntou a Jesus: “Senhor, e quanto a ele?”. 22Jesus respondeu: “Se eu quiser que ele permaneça vivo até eu voltar, o que lhe importa? Quanto a você, siga-me”.
O padrão para o viver do discípulo (a verdade norteadora)
A verdade norteadora para a vida do discípulo: a palavra de Deus:
João 21.23-25 23Por isso espalhou-se entre a comunidade dos irmãos o rumor [tradição antiga, boato, dito popular, opinião pública] de que esse discípulo não morreria. Não foi isso, porém, o que Jesus disse. Ele apenas disse: “Se eu quiser que ele permaneça vivo até eu voltar, o que lhe importa?”. 24Este é o discípulo que dá testemunho destes acontecimentos e que os registrou aqui. E sabemos que seu relato é fiel. 25Jesus também fez muitas outras coisas. Se todas fossem registradas, suponho que nem o mundo inteiro poderia conter todos os livros que seriam escritos.
JESUS REORIENTA SEUS DISCÍPULOS quanto ao futuro, o presente e a realidade. O alvo futuro: um fim que glorifique a Deus. O cuidado presente: seguir Jesus com os olhos em Jesus. A verdade norteadora da realidade: a palavra de Deus.
Você sente que Deus se esqueceu de você? Você tem a sensação de que Deus te abandonou? Por quê? O que te faz pensar assim? Não seria hoje à noite o amanhecer da graça na sua vida, Jesus na praia esperando você?
VENHA A JESUS com arrependimento do pecado e fé para a salvação.
SUBMETA-SE AO PASTOREIO DE JESUS: ele se [1.] revela glorioso às ovelhas, [2.] restaura graciosamente as ovelhas, [3.] reorienta gentilmente as ovelhas e salva as ovelhas. Ele ama e ensina a amar. Cuida e envia a cuidar. Revela-se e nos envia a revelar sua glória. Restaura-nos e nos envia a restaurar com graça. Reorienta-nos e nos envia a reorientar pela palavra de Deus, o evangelho de Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
As ovelhas de Jesus ouvem a sua voz, ele as conhece, e elas o seguem (Jo 10.27).
Siga Jesus. Arrependa-se do pecado e creia para a salvação.
Coloque-se no caminho do discipulado.
Deus não se esqueceu de você, ainda!
Deus não te abandonou, ainda!
Isaías 59.1 (ARA) Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir.
S.D.G. L.B.Peixoto
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