05.11.2017
EM DEFESA DA FÉ: OS COMBATENTES
Judas 1-2
1Eu, Judas, escravo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, escrevo esta carta aos que foram chamados por Deus, o Pai, que os ama e os guarda sob o cuidado de Jesus Cristo. 2Que vocês tenham cada vez mais misericórdia, paz e amor.
Atos dos Apóstatas
O início da era da igreja foi registrado em “Atos dos Apóstolos”. Já o estado da Igreja no final da era apostólica (c. 60 d.C.) ficou documentado em “Atos dos apóstatas” ou simplesmente “Epístola de Judas” (S. Maxwell Coder, Jude: The Acts of the Apostates).
Lá em Atos dos Apóstolo nós lemos sobre o caráter, a obra e o ensino de homens chamados por Deus, através dos quais Cristo, pelo poder do Espírito Santo, começou a edificar sua Igreja. Aqui em Judas, uma das últimas cartas do Novo Testamento (o hall de entrada do Apocalipse!), relata-se o caráter, as obras e o ensino de homens maus, falsos profetas, por assim dizer, os quais se multiplicarão no seio da Igreja, visando destruí-la, à medida que o fim se aproxima.
Jesus já previa tamanha tragédia, que ameaçaria não apenas corromper o conteúdo da fé, mas, em decorrência dessa corrupção da doutrina dos apóstolos, também corroer o coração daqueles que creriam:
Mt 24.10-13 | 10Muitos se afastarão de mim, e trairão e odiarão uns aos outros. 11Falsos profetas surgirão em grande número e enganarão muitos. 12O pecado aumentará e o amor de muitos esfriará, 13mas quem se mantiver firme até o fim será salvo.
Paulo, já convivendo entre as primeiras igrejas, vislumbrou a mesma cena ameaçadora, quando, escrevendo a Timóteo, disse o seguinte:
1Tm 4.1-2 | 1O Espírito afirma claramente que nos últimos tempos alguns se desviarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a ensinamentos de demônios, 2que vêm de indivíduos hipócritas e mentirosos, cuja consciência está morta.
2Tm 4.3-4 | 3Pois virá o tempo em que as pessoas já não escutarão o ensino verdadeiro. Seguirão os próprios desejos e buscarão mestres que lhes digam apenas aquilo que agrada seus ouvidos. 4Rejeitarão a verdade e correrão atrás de mitos.
O apóstolo chegou a prever que, pouco antes do fim, surgirá o anticristo que, tendo sido prefigurado nos diversos falsos profetas ao longo da história (1Jo 2.18), tentará dar sua última cartada na tentativa de desviar o povo de Deus da fé:
2Ts 2.3-4 | 3Não se deixem enganar pelo que dizem, pois esse dia não virá até que surja a rebelião [apostasia] e venha o homem da perversidade, aquele que traz destruição. 4Ele se exaltará e se oporá a tudo que o povo chama de “deus” e a todo objeto de culto, e até se sentará no templo de Deus [a igreja – Ef 2.19-22; 1Pe 2.5] e se fará passar por Deus.
Em defesa da fé
Sabedor de tudo isso, pois ele vivia já no fim da era apostólica, sentindo de perto as ameaças vorazes dos falsos mestres, Judas escreveu sua epístola para convocar a igreja a combater a apostasia em defesa da fé. Ele está soando a trombeta, convocando os soldados de Cristo para o combate, sob pena de perdermos o conteúdo e o coração nessa batalha contra os atos dos apóstatas (Mt 24.10-13). Judas escreve assim:
Jd 1-4 | 1Eu, Judas, escravo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, escrevo esta carta aos que foram chamados por Deus, o Pai, que os ama e os guarda sob o cuidado de Jesus Cristo. 2Que vocês tenham cada vez mais misericórdia, paz e amor. 3Amados, embora planejasse escrever-lhes com todo empenho sobre a salvação que compartilhamos, entendo agora que devo escrever a respeito de outro assunto e insistir que defendam a fé que, de uma vez por todas, foi confiada ao povo santo. 4Pois alguns indivíduos perversos se infiltraram em seu meio sem serem notados, dizendo que a graça de Deus permite levar uma vida imoral. A condenação de tais pessoas foi registrada há muito tempo, pois negaram Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor.
A apostasia e os combatentes
Aurélio diz que apostasia é “separação ou deserção do corpo constituído ao qual se pertencia; abandono da fé”. Charles R. Swindoll informa que, na literatura grega clássica, o substantivo “apostasia” era usado na expressão “carta de divórcio”, onde “divórcio” é tradução de “apostasia”. Apóstata, portanto, é aquele(a) que se separa do Corpo de Cristo, que se divorcia da Fé Apostólica, conforme a revelação do Novo Testamento.
O Pr. Arival Dias Casimiro comenta que “um apóstata não é um cristão verdadeiro que abandonou a fé, mas um falso cristão que não perseverou. O apóstata não é [e nunca foi] uma ovelha do Bom Pastor (2Pe 2.20-22; 1Jo 2.19)”.
A mensagem de Judas, portanto, é para cristãos genuínos, para os combatentes de Cristo, para quem está preocupado com a falsificação do Evangelho e desejoso de preservar e proclamar a mensagem da graça salvadora e transformadora de Deus para o pecador. Para tanto, nesta epístola, Judas revela as características do combatente cristão; ele descreve, na verdade, o perfil do cristão. Há nos dois primeiros versos três descrições fundamentais. O cristão ou o combatente cristão é servo, está seguro e vive suprido.
1. O combatente cristão é servo
A carta começa assim:
Jd 1 | Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, […]
Judas é irmão de Tiago e de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3). Tanto Judas como Tiago não criam em Jesus durante o ministério terreno do irmão (Jo 7.5). Ambos se converteram somente após a ressurreição do Senhor (At 1.14; 1Co 9.5; 15.7). Agora, após sua conversão, Judas faz questão de dizer que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor — “Judas, servo de Jesus Cristo” (v. 1). Que transformação!
SALVADOR — Toda vez que o nome de Jesus aparece com essa combinação composta: “Jesus Cristo”, algo importante está sendo dito com esta ordem das palavras, ou seja, ele é Jesus, o Cristo, o Messias, o Salvador. Judas, portanto, está afirmando, acima de tudo, que ele foi salvo por Jesus, o Messias, o Cristo.
SENHOR — Note ainda que Judas se apresenta como “servo”, como “escravo” de Jesus Cristo e “irmão de Tiago”. Por quê? Primeiro, porque Judas sabia que não eram laços naturais que os uniam, mas os espirituais, os laços da fé, demonstrados através do serviço. Judas com certeza estava presente com Maria, sua mãe e seus irmãos, quando Jesus retrucou a quem lhe interrompeu. Você se lembra do episódio?
Mt 12.46-50 | 46Enquanto Jesus falava à multidão, sua mãe e seus irmãos estavam do lado de fora, pedindo para falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Sua mãe e seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor”. 48Jesus respondeu: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?”. 49Então apontou para seus discípulos e disse: “Vejam, estes são minha mãe e meus irmãos. 50Quem faz a vontade de meu Pai no céu é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Após a conversão, Judas compreendeu que os laços que nos unem a Cristo são os da fé, comprovada pelas nossas obras de amor: “Judas, servo de Jesus Cristo” (v. 1).
Segundo, Judas entendia que sua relação ou parentesco com Cristo não poderia servir para lhe conferir qualquer posição de destaque ou privilégio indevido. Você não acha impressionante que Judas, apesar de poder se apresentar como irmão de Jesus, apresenta-se, antes, como “servo de Jesus Cristo”? Tiago fez a mesma coisa (Tg 1.1). Isso me impressiona! Para mim, nem Judas nem Tiago desejavam tirar vantagens desse privilégio. Ele queria apenas servir ao seu Salvador e Senhor.
Terceiro, Judas também se apresenta como “irmão de Tiago”, o mesmo Tiago que, após a conversão, tornou-se líder da igreja em Jerusalém (At 15.13; 21.18). Judas estava se colocando ombro a ombro e sob a liderança do irmão, que era o líder da igreja em Jerusalém.
Lição: o combatente cristão foi salvo e é servo de Cristo; ele não tira vantagem de sua posição; ele usa sua posição para servir. Ele serve em comunhão e sob autoridade.
2. O combatente cristão está seguro
Após se apresentar, Judas se dirige aos combatentes cristãos (Jd 1):
[…] escrevo esta carta aos que foram chamados por Deus, o Pai, que os ama e os guarda sob o cuidado de Jesus Cristo […]
Note que Judas descreve três ações de Deus para a segurança dos combatentes cristãos:
Primeiro, os combatentes cristãos “foram chamados por Deus, o Pai” (v. 1). Esse não foi um chamado geral, como o de Mateus 11.28, que diz: “Venham a mim todos vocês”, mas um chamado especial (eficaz), como o que Paulo descreve em Romanos:
Rm 1.7 | A todos os que em Roma são (…) chamados para serem santos […]
Rm 8.29-30 | 29Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. 30E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.
Judas (e Paulo) está falando do chamado que, pela iniciativa soberana e graciosa de Deus, atraiu de forma irresistível o homem para a salvação. Aos coríntios, Paulo esclareceu:
1Co 1.26-31 | 26Lembrem-se, irmãos, de que poucos de vocês eram sábios aos olhos do mundo ou poderosos ou ricos quando foram chamados. 27Pelo contrário, Deus escolheu as coisas que o mundo considera loucura para envergonhar os sábios, assim como escolheu as coisas fracas para envergonhar os poderosos. 28Deus escolheu coisas desprezadas pelo mundo, tidas como insignificantes, e as usou para reduzir a nada aquilo que o mundo considera importante. 29Portanto, ninguém jamais se orgulhe na presença de Deus. 30Foi por iniciativa de Deus que vocês estão em Cristo Jesus, que se tornou a sabedoria de Deus em nosso favor, nos declarou justos diante de Deus, nos santificou e nos libertou do pecado. 31Portanto, como dizem as Escrituras: “Quem quiser orgulhar-se, orgulhe-se somente no Senhor”.
Saiba, portanto, que o combatente cristão foi chamado de forma soberana, amorosa, graciosa e irresistível para a salvação (Jo 6.65; 10.27); tudo isso para a nossa alegria na glória de Deus (Rm 15.8-13).
Segundo, o combatente cristão é “amado por Deus” (v. 1). O amor de Deus é a razão pela qual Deus nos chamou ou nos salvou em Cristo (Rm 1.7). Como é importante se reconhecer e se deleitar nesse amor, enquanto combatemos pela fé nesse mundo hostil! Deus nos amou e nos deu vida, nos amou e nos salvou (Ef 2.4-5), nos amou e nos chamou e, agora, todos os que o servem, serão por ele mesmo honrados (Jo 12.26).
Terceiro, o soldado de Cristo está “guardado por Jesus Cristo” (v. 1). Todo cristão está seguro, guardado e protegido em Jesus Cristo (Jo 17.11).
Jo 10.25-29 | 25Jesus respondeu: “Eu já lhes disse, e vocês não creram em mim. A prova são as obras que realizo em nome de meu Pai. 26Mas vocês não creem em mim porque não são minhas ovelhas. 27Minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço [Rm 8.29], e elas me seguem. 28Eu lhes dou a vida eterna [expiação definida] , e elas nunca morrerão. Ninguém pode arrancá-las de minha mão, 29pois meu Pai as deu a mim, e ele é mais poderoso que todos. Ninguém pode arrancá-las da mão de meu Pai.
Em Cristo, o combatente cristão está seguro, pois em amor ele foi chamado por Deus Pai. Sobre essa maravilhosa verdade, Richard Sibbes escreveu que “apesar da criança se agarrar à mãe e da mãe segurar a criança, a segurança da criança esta na força dos braços e das mãos da mãe que seguram com firmeza a criança”. Como é bom saber disso! Deus nos guarda pela fé na Palavra, com perseverança na oração e através de laços de comunhão fortalecedora:
Jd 20-21 | 20Mas vocês, amados, edifiquem uns aos outros em sua santíssima fé, orem no poder do Espírito Santo 21e mantenham-se firmes no amor de Deus, enquanto aguardam a vida eterna que nosso Senhor Jesus Cristo lhes dará em sua misericórdia.
A nossa perseverança ou o meio de Deus nos guardar se dá através de um projeto pessoal e comunitário ao mesmo tempo. Somos, portanto, amados, chamados e estamos seguros nos braços de Deus Pai. Charles H. Spurgeon, escrevendo sobre este amor de Deus que nos chama e nos guarda em Jesus Cristo, dizendo que nós somos a porção do Senhor (Dt 32.9), em seu devocionário (Morning and Evening), para o dia 15 de novembro, escreveu assim:
Como é que eles são a porção do Senhor? Por meio da soberana escolha dele. O Senhor os escolheu e colocou seu amor sobre eles. O Senhor fez isso completamente, à parte de qualquer bondade que previu neles. O Senhor teve misericórdia de quem Ele mesmo quis ter misericórdia e ordenou para a vida eterna um grupo de pessoas eleitas. Portanto, eles são a porção do Senhor por meio de sua eleição espontânea. Eles são do Senhor também por aquisição. O Senhor os comprou e pagou por eles até o último centavo. Não pode haver qualquer contestação a respeito do direito do Senhor. A porção do Senhor foi completamente redimida, não por meio de coisas corruptíveis, como ouro ou prata, e sim por meio do precioso sangue de Cristo (ver 1Pedro 1.18,19). Não existem demandas judiciais que podem ser apresentadas por reivindicadores que se opõem. O preço foi pago diante de toda a corte, e a igreja pertence ao Senhor para sempre. Veja a marca de sangue em todos os eleitos. Ela está invisível aos olhos humanos, mas é conhecida por Cristo, pois o “Senhor conhece os que lhe pertencem” (2Tm 2.19). Ele não esquece nenhum daqueles que redimiu dentre os homens. O Senhor conta as ovelhas em favor das quais deu a sua vida e lembra-se muito bem da igreja em favor da qual Ele se entregou. Eles são do Senhor também por conquista. Que luta o Senhor teve conosco, antes de sermos vencidos! Quanto tempo o Senhor teve de sitiar nosso coração! Quão frequentemente Ele nos enviou termos de rendição, mas havíamos trancado nossos portões e fortificado nossas muralhas contra Ele. Ele colocou sua cruz contra a parede e escalou nossas trincheiras, plantando em nossas fortalezas a bandeira vermelha de sua onipotente misericórdia! Sim, certamente nos tornamos cativos conquistados pelo amor onipotente. Portanto, havendo sido eleitos, comprados e subjugados, os direitos de nosso Senhor são inalienáveis. Regozijamo-nos com o fato de que nunca seremos de nós mesmos. Desejamos, dia após dia, fazer a vontade dele e revelar a sua glória.
Em Cristo, o Senhor Deus nos amou, nos escolheu, nos chamou e nos guarda para a vida eterna. O combatente cristão está seguro.
3. O combatente cristão vive suprido
O combatente cristão é servo, está seguro e, também, vive suprido. Judas diz assim:
Jd 1-2 | 1Eu, Judas, escravo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, escrevo esta carta aos que foram chamados por Deus, o Pai, que os ama e os guarda sob o cuidado de Jesus Cristo. 2Que vocês tenham cada vez mais misericórdia, paz e amor.
Uma vez que o cristão é amado, chamado e guardado pelo Senhor, ele se tornou recipiente das melhores e multiplicadas bênçãos de Deus: misericórdia, paz e amor.
Por causa da cruz de Cristo, portanto, os cristãos desfrutam de misericórdia, paz e amor de Deus. O combatente cristão vive suprido.
O testemunho do pai de João Pedro Calembo (13 anos), morto em atentado dentro de escola em Goiânia na manhã do dia 20/10/2017, revela o que um coração cheio de misericórdia, paz e amor consegue produzir quando todo tipo de mal lhe atinge.
Além de João Pedro, outro menino morreu e quatro ficaram feridos no Colégio Goyazes. Durante o velório do filho, na manhã de 21/10/2017, em Goiânia, o pai, o publicitário Leonardo Marcatti Calembo, pediu que todos os pais “cuidem de seus filhos”. Eis suas palavras de desabafo:
Meu filho era uma criança muito doce, muito especial. Nossa família é cristã, e ele sempre foi educado e pautado no respeito ao próximo. Os preceitos familiares estão perdidos na nossa sociedade, a gente tem que reforçar esses valores, e meu filho tinha tudo muito claro. Tudo isso poderia ser evitado.
Então, o pai enlutado, emocionado, acrescentou:
Falo como pai do João Pedro, de uma criança que perdeu a vida. Eu espero que toda a sociedade e os pais dele e os outros pais o perdoem. Temos que perdoá-lo.
Só consegue reagir assim quem tem o coração suprido e satisfeito com misericórdia, paz e amor da parte de Deus Pai.
Expressando-se sobre o bullying que os garotos faziam com o menino que cometeu o atentado, Leonardo, pai de João Pedro, deu outra lição:
A partir do momento que a gente tem esses valores fixos nas nossas casas, muitas respostas são encontradas para nossos problemas. Os problemas não resolvidos geram conflitos. A palavra bullying é nova, o assédio sempre aconteceu. A partir do momento que você não resolve o problema em casa, acontecem os conflitos.
O que esse pai, com o coração esmagado pelo sofrimento, está dizendo? Pais precisam ter e precisam ensinar seus filhos a terem um coração satisfeito com o suprimento de Deus para nós: misericórdia, paz e amor. Corações assim saciados conseguem perdoar ofensas e amar pecadores que os ofendem.
Como nós precisamos de misericórdia, paz e amor; como nós precisamos nos saciar com a misericórdia, a paz e o amor de Deus, disponíveis a nós em Jesus Cristo!
OS COMBATENTES
Os combatentes cristãos — homens e mulheres que são servos, estão seguros e vivem supridos pela misericórdia, paz e amor de Deus — precisam estar preparados para os combates desta vida. Ouça o testemunho do pai de João Pedro, à porta do IML em Goiânia, narrado por um repórter:
Calembo lembrou o último beijo que o filho lhe enviou, de longe, quando ouviu um “te amo” ao descer do carro ao lado dos irmãos Gustavo, de 8 anos, e Davi, de 6. “Acordei, fiz um carinho nele, orei antes de deixá-lo na porta e disse que o amava”, contou, segurando o atestado de óbito do filho. “Ele se foi tendo certeza de que o pai o amava.”
Combatentes cristãos, Judas nos convoca a defender a fé cristã,
Que todos nós lutemos pela verdade que nos foi entregue de uma vez por todas; e que nossos corações não se esfriem à medida que o fim se aproxima. Sejamos todos combatentes cristãos. Sejamos homens e mulheres que servem, que estão seguros e que vivem supridos em Cristo.
Minha oração por nossa igreja, parafraseando Judas:
Judas 1-2 | 1Eu, PL, escravo de Jesus Cristo e irmão de vocês, oro por vocês que foram chamados por Deus, o Pai, que os ama e os guarda sob o cuidado de Jesus Cristo. 2Que vocês tenham cada vez mais misericórdia, paz e amor.
Em nome de Jesus Cristo, amém!
S.D.G. L.B.Peixoto
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