04.04.2021
[João 20.19-23] 19Ao entardecer daquele primeiro dia da semana, os discípulos estavam reunidos com as portas trancadas, por medo dos líderes judeus. De repente, Jesus surgiu no meio deles e disse: “Paz seja com vocês!”. 20Enquanto falava, mostrou-lhes as feridas nas mãos e no lado. Eles se encheram de alegria quando viram o Senhor. 21Mais uma vez, ele disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. 22Então soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo. 23Se vocês perdoarem os pecados de alguém, eles estarão perdoados. Se não perdoarem, eles não estarão perdoados”.
Parece uma eternidade, mas faz apenas pouco mais de um ano que o conteúdo de nossas conversas – de fato, a vida da gente – gira em torno de um único assunto: a pandemia de COVID-19 e seus desdobramentos. O novo Coronavírus mudou a rotina da população tanto quanto inseriu palavras novas e predominantes em nosso vocabulário.
Só se fala nisto: SARS-CoV-2, COVID-19, epidemia, pandemia, economia, medidas de contenção, achatar a curva, isolamento social, lockdown, decreto, sintomático e assintomático, período de incubação, transmissão comunitária ou sustentável, distanciamento social, quarentena, grupo de risco, colapso, EPI, UTI, Teste RT-PCR, sorologia (IgG e IgM), P1, novas cepas, variantes, antígeno, vacina, Ivermectina, Hidroxicloroquina, Azitromicina, vitamina D, zinco, tratamento precoce, comprovação científica, vírus, ação do vírus, número de mortos… Esse é o assunto de todo mundo (na televisão, nos jornais, na internet, nas mensagens…); é a conversa predominante, inclusive dos crentes, meu Deus do céu! Estamos desperdiçando esta pandemia!
Sim, é claro (e eu jamais pretendo soar insensível), neste momento nós estamos no olho de um furacão – de fato, estamos em guerra –, sobretudo no Brasil. Há muitas mortes, várias delas na mesma família. Isto é trágico. Não há palavras para descrever a morte, seja qual for a causa, inda mais quando atinge várias pessoas tão próximas e ao mesmo tempo, gente que amamos e que deixaram uma ferida de dor que custará cicatrizar, se é que cicatrizará. Com efeito, nosso momento é de medo, sofrimento, luta, luto e dor, sobretudo para os que perderam e para os que estão na linha de frente desta pandemia. Eu mesmo, como pastor, em um mesmo dia, e isso quase todo dia, preciso encontrar fôlego para sorrir com que sorri por uma bênção e, na ligação ou na mensagem seguinte, sofrer e chorar com quem padece. Essa é a rotina da vida, mas neste momento essas coisas estão aceleradas, sem trégua. Está horrível. Eu sei! Eu vejo. Eu sinto.
Face a isto, percebo que tem havido um desperdício da pandemia – que, sim, vai passar, apesar de no momento parecer uma eternidade e estar deixando tantos estragos.
De que modo nós estaríamos desperdiçando esta pandemia?
John Piper quando teve câncer de próstata (se não me engano, em 2006), escreveu um artigo intitulado Não desperdice seu câncer [eu encorajo você a ler o artigo todo; dê um Google: “Não desperdice seu câncer”]. No texto, plenamente lúcido e completamente encharcado de Bíblia, Piper anotou dez maneiras de alguém desperdiçar seu câncer. Vou apenas citá-las, porém, substituindo “seu câncer”, por “a COVID” (veja, isto vale para toda e qualquer enfermidade ou situação). Por favor, preste atenção, seja honesto(a) e veja se, de modo geral, nós não estamos desperdiçando esta pandemia de COVID-19:
E aí John Piper conclui o artigo com as seguintes palavras:
Não a desperdice [a COVID]. Lembre-se de que você não foi deixado sozinho; terá a ajuda necessária: “E esse mesmo Deus que cuida de mim lhes suprirá todas as necessidades por meio das riquezas gloriosas que nos foram dadas em Cristo Jesus.” (Filipenses 4.19).
Quais foram as “riquezas gloriosas que nos foram dadas em Cristo Jesus”? Elas estão descritas (em um fôlego só) em Efésios 1.3-14, onde Paulo mesmo as chama de outra coisa: “bênçãos espirituais nos domínios celestiais” (Ef 1.3) – quais sejam: amor, eleição, santificação, predestinação, adoção, perdão, libertação, glorificação, herança, salvação, o penhor do Espírito e adoração. Essas riquezas gloriosas que nos foram dadas em Cristo Jesus nos proporcionam um novo e vivo caminho a Deus para o nosso desfrute eterno! Veja a conclusão gloriosa de Paulo neste parágrafo de tirar o fôlego:
Efésios 1.12-14 12O propósito de Deus era que nós, os primeiros a confiar em Cristo, louvássemos a Deus e lhe déssemos glória. 13Agora vocês também ouviram a verdade, as boas-novas da salvação. E, quando creram em Cristo, ele colocou sobre vocês o selo do Espírito Santo que havia prometido. 14O Espírito é a garantia de nossa herança, até o dia em que Deus nos resgatará como sua propriedade, para o louvor de sua glória.
Isso é maravilhoso! E nada disso foi de graça. Sim, foi de graça para os que crêem, mas custou caro para Deus que nos deu essa herança. As “riquezas gloriosas que nos foram dadas em Cristo Jesus” (Fl 4.19), as “bênçãos espirituais nos domínios celestiais” (Ef 1.3) foram-nos dadas ao custo da morte e garantidas pela ressurreição do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo: Jesus Cristo, o Senhor. Logo, são estas coisas que nós celebramos na Páscoa: a morte substitutiva do Cordeiro de Deus no lugar do pecador e a ressurreição vitoriosa do Filho eterno de Deus sobre o pecado e sobre a morte, garantindo-nos as riquezas gloriosas, as bênçãos espirituais que nos foram dadas por Deus – às custas da morte e garantidas pela ressurreição de Jesus.
Não desperdice esta Páscoa! Não desperdice a COVID-19! Tire seus olhos deste mundo perdido, desta pandemia pavorosa, de seu coração perturbado, das coisas que te causam medo profundo; tire os olhos, inclusive, de suas perdas . Olhe para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele comprou sua salvação, se você nele crê. Esta salvação significa que você, em Cristo, foi levado de volta para Deus, “para o louvor de sua glória” (Ef 1.14). Desse modo, podemos bradar com o apóstolo Paulo:
1Coríntios 15.54-57 54Então, quando nosso corpo mortal tiver sido transformado em corpo imortal [e não há outro modo senão morrendo, ou Cristo voltando – é por isso que câncer, COVID e morte não são maldição para o cristão!], se cumprirá a passagem das Escrituras que diz: “A morte [a COVID] foi engolida na vitória. 55Ó morte [ó COVID], onde está sua vitória? Ó morte [ó COVID], onde está seu aguilhão [vara com ponta de ferro]?”. 56O pecado é o aguilhão da morte [da COVID] que nos fere, e a lei é o que torna o pecado mais forte. 57Mas graças a Deus, que nos dá vitória sobre o pecado e sobre a morte [a COVID] por meio de nosso Senhor Jesus Cristo [morto pelo nosso pecado, tomando sobre si mesmo as nossas enfermidades, mas ressurreto e gloriosamente vitorioso sobre o pecado, a enfermidade e a morte]!
O nosso Cordeiro pascal (1Co 5.7), Jesus Cristo, não comprou apenas a nossa salvação eterna, garantindo nossa vitória eterna sobre o pecado, as enfermidades e a morte, levando-nos “com grande alegria e sem defeito” para a presença gloriosa de Deus (Jd 24). Isso em si já é indescritivelmente maravilhoso, mas há sim algo mais que foi comprado pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Há riquezas gloriosas e bênçãos espirituais também para aqui e agora, para este tempo de pandemia inclusive. É disto que trata o nosso texto, João 20.19-23:
19Ao entardecer daquele primeiro dia da semana, os discípulos estavam reunidos com as portas trancadas, por medo dos líderes judeus. De repente, Jesus [já ressuscitado] surgiu no meio deles e disse: “Paz seja com vocês!”. 20Enquanto falava, mostrou-lhes as feridas nas mãos e no lado. Eles se encheram de alegria quando viram o Senhor. 21Mais uma vez, ele disse: “Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. 22Então soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo. 23Se vocês perdoarem os pecados de alguém, eles estarão perdoados. Se não perdoarem, eles não estarão perdoados”.
O que faremos neste Domingo de Páscoa é olhar para esta que é a primeira aparição de Jesus aos seus discípulos aterrorizados e trancados [em lockdown] após a prisão, crucificação, morte, sepultamento e ressurreição do Cristo. Veremos o seguinte: o que Jesus ressuscitado fez e o que ele falou aos apóstolos?
O que Jesus fez e o que ele falou serve ainda hoje para todos nós que, de um modo ou de outro, seguimos trancados, aterrorizados com toda essa tragédia. Portanto, duas coisas nós veremos à seguir:
[1] AGORA CEDO: o que Jesus fez e (Deus permitindo)
[2] HOJE À NOITE: o que ele falou;
em tudo, traçando paralelos sobre como essas coisas se relacionam conosco.
Lembre-se: esta é a noitinha do domingo em que Jesus ressuscitou dos mortos. Assim, há quem argumente (Bruce, Carson) como base neste episódio que a igreja primitiva se inspirou nesta passagem para se reunir em culto nas noites de domingo [como hoje nós praticamos], isto para invocar a presença de Cristo com eles, e a palavra dominante era: “Maranatha!” (‘Vem, Senhor!’, 1Coríntios 16.22b). A expressão é do aramaico, Marâna thá, e alguns manuscritos traduzem-na no passado: “Nosso Senhor veio!” (isto é: “Ele apareceu, ele veio a nós!”).
Então, nossas justificativas bíblicas para os cultos matutino e vespertino aos domingos são: [1] Jesus ressuscitou na manhã de domingo – reunimo-nos, pois, nas manhãs dominicais para declarar: Jesus Cristo ressuscitou!; e [2] Jesus apareceu aos apóstolos ao entardecer do domingo (apareceu a dez deles, pois Tomé não estava no grupo e Judas Iscariotes havia se matado) – reunimo-nos, pois, nas noites de domingo para declarar: Maranatha! Jesus veio a nós, ele apareceu vivo e vitorioso, e virá nos buscar!
Pois bem, na manhã daquele primeiro dia da semana, domingo, Jesus apareceu a Maria Madalena (Jo 20.1-18). Mas agora, ao cair da tarde daquele mesmo dia (Jo 20.19), ele aparece a todos aos discípulos de uma só vez. Observe três coisas no nosso texto (Jo 20.19-23): as portas estão trancadas (v. 19); os discípulos estão com medo (v. 19); e Jesus surge no meio deles (v. 19):
Ao entardecer daquele primeiro dia da semana, [1] os discípulos estavam reunidos com as portas trancadas, [2] por medo dos líderes judeus. [3] De repente, Jesus surgiu no meio deles…
Esses três fatos nos dizem três coisas sobre o que o Cristo ressuscitado faz conosco, ainda hoje, em toda e qualquer situação de medo, auto isolamento e inacessibilidade.
1 – Eles estavam com as portas trancadas
Jesus não precisou bater. Ele nem mesmo precisou abrir ou que abrissem a porta. Ele simplesmente, de repente, surgiu lá no meio deles (v. 19). Ele não era um fantasma. Veja o versículo 20: “Enquanto falava, mostrou-lhes as feridas nas mãos e no lado.” Em outro lugar, em Lucas 24.39, ele disse: “Vejam minhas mãos e meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam que não sou um fantasma, pois fantasmas não têm carne nem ossos e, como veem, eu tenho.” Logo, Jesus apareceu a eles em um corpo físico. Só que não exatamente como o nosso. É o mesmo que o nosso, no sentido físico, mas diferente, posto que é um corpo glorificado.
Jesus simplesmente, de repente, estava lá, surgiu no meio deles, apesar das portas trancadas. O que significa que hoje, na sua vida e na minha vida, Jesus pode simplesmente, de repente surgir, chegar onde ninguém mais pode ou consegue acessar. Jesus pode chegar onde nenhum conselheiro, terapeuta ou psicanalista pode acessar. Ele pode surgir onde nenhum médico ou avanço científico jamais conseguiu. Ele pode acessar onde nenhuma pessoa que amamos ou que nos ame consegue penetrar. Ele pode simplesmente, de repente, surgir, alcançá-lo, acessá-lo e penetrá-lo, em qualquer lugar e a qualquer hora. Não há lugar onde você esteja, situação em que você se encontre e profundidade alguma em sua personalidade que Jesus não possa penetrar (e de seu filho também, de alguém que você ama também, não importa se no isolamento de uma UTI ou trancado no quarto sem querer falar com ninguém… Jesus, pode, de repetente, simplesmente surgir lá ou aí na sua circunstância!). Pense nisso! É algo para encher você de fé, esperança, força e coragem.
A ressurreição dentre os mortos habilitou Jesus a fazer o que ninguém mais pode fazer. Não há ninguém como ele em todo o universo. Ele está vivo e é o único Deus-Homem. O que ele é capaz de fazer você não é sequer capaz imaginar. É uma maravilha curativa contemplar que todas as camadas complexas de sua vida (ou de alguém que você ama, mas que não te dá acesso), que nem você nem qualquer outra pessoa podem compreender, são um território totalmente familiar e acessível para Jesus Cristo. Quando ele quer, ele simplesmente surge lá, aparece a você.
Você está trancado e inacessível aos outros? Por quê? Como? Não importa!
Quem está trancado e inacessível a você? Por quê? Como? Não importa!
Importa apenas que você se lembre: os discípulos estavam trancados e “de repente, Jesus surgiu no meio deles” (Jo 20.19). Isso é absolutamente explosivo! Não há lugar inacessível para Jesus. Não há como se ausentar ou fugir do Cristo ressuscitado (Sl 139).
2 – Eles estavam com medo
Versículo 19, mais uma vez: “Ao entardecer daquele primeiro dia da semana, os discípulos estavam reunidos com as portas trancadas, por medo dos líderes judeus.” Não era para menos! O líder deles acabara de ser crucificado como ameaça a César. O medo, portanto, é totalmente compreensível. É no meio desse medo que Jesus, de repente, surge.
Eu quero chamar sua atenção para este fato – o medo dos apóstolos – porque é assim, banhado de medo, que mais frequentemente sinto a necessidade da presença do Jesus ressuscitado dos mortos e vivo no mundo. Temor. Medo. Esse sentimento é mais comum do que se imagina no coração de todo mundo, inclusive no de um pastor e também no meu próprio coração. Medo de não estar preparado para o que devo fazer. Medo de que a igreja não cresça ou prospere, que o orçamento não dê, que a frequência caia, que batismos não aconteçam, que a pandemia afaste os crentes de Cristo e da igreja. Medo de começarem a perseguir a igreja. Medo de que meus filhos naufraguem na fé. Medo de adoecer e sofrer. Medo de ver alguém que eu amo adoecer e sofrer. Medo de não ter fé para morrer bem. Medo de cair da fé na inutilidade. Medo. Medo. Medo. Medo.
Qual é o seu medo neste momento?
Quem não lida com o medo, sobretudo nestes dias, meu Deus!?
Pois bem, neste texto de João, o que Jesus está dizendo é: “Eu venho aos meus quando eles estão com medo. Eu não espero até que eles consigam se virar sozinhos. Eu não espero até que eles tenham fé suficiente para superar o medo. Eu simplesmente, de repente, surjo e venho ajudar os meus a terem fé suficiente para superarem o medo. E não há portas trancadas que me impeçam!”
Quem é cristão pode testificar. Eu mesmo, com quase 30 anos de fé cristã, posso dizer: isso ainda é verdade. O Jesus ressuscitado dos mortos e vivo no mundo ainda está fazendo a mesma coisa. Ele vem aos que são seus quando nós clamamos por ele em meio ao medo. Ele nos ajuda. Já o chamei incontáveis vezes: “Jesus, por favor, me ajude!”; e ele sempre surgiu com a promessa de Isaías 41.10: “Não tenha medo, pois estou com você; não desanime, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; com minha vitoriosa mão direita o sustentarei.” Ele fará isso por você também, se você o receber em sua vida como ele realmente é: Salvador Misericordioso e Senhor Soberano.
3 – Jesus surge no meio deles
Versículo 19: “Ao entardecer daquele primeiro dia da semana, os discípulos estavam reunidos com as portas trancadas, por medo dos líderes judeus. De repente, Jesus surgiu no meio deles”.
O ponto aqui é que ele, de repente, apareceu – do nada, ele apareceu – bem no meio da reunião. Ele não chegou pelo lado de fora e falou pelo buraco da fechadura ou gritou através da parede. Ele nem bateu ou mesmo abriu miraculosamente a porta. Ele não deu qualquer sinal prévio. Não se portou como uma divindade distante. Ele não estava brincando com eles. Ele não estava brincando com a fé deles. Ele queria que eles o vissem e o reconhecessem bem ali no meio deles – o centro de tudo –, e desse modo cressem nele e o amassem – dissipando assim todo medo.
Isso é o mesmo que ele tem para você hoje. Esse é o meu desejo e a minha oração para você nesta Páscoa do segundo ano de pandemia – em meio a uma onda de COVID ainda mais catastrófica do que a anterior, em todos os sentidos.
Oro para que você experimente o Jesus vivo, conheça o Cristo ressuscitado – de um modo que ele se aproxime da sua vida e se coloque no meio, no centro de tudo, onde ninguém mais pode ou consegue chegar; que ele seja o centro de suas atenções e de seus afetos; que ele seja seu ânimo e sua alegria.
Oro para que ele o ajude em seu medo de uma maneira que ninguém mais pode ajudá-lo. Peço que ele venha até você, surja do seu lado, chegue perto de você – não que ele te chame lá de longe, mas que venha e surja bem no meio de sua vida e se torne o centro de tudo para você. É isso que eu oro para que aconteça neste culto.
Não desperdice esta Páscoa!
Não desperdice esta pandemia!
Desfrute da presença de Jesus, que é fruto da morte substitutiva e da ressurreição vitoriosa de nosso glorioso Salvador.
Mas como?
Oração:
Salmos 139.7-12 7É impossível escapar do teu Espírito; não há como fugir da tua presença. 8Se subo aos céus, lá estás; se desço ao mundo dos mortos, lá estás também. 9Se eu tomar as asas do amanhecer, se habitar do outro lado do oceano, 10mesmo ali tua mão me guiará, e tua força me sustentará. 11Eu poderia pedir à escuridão que me escondesse, e à luz ao me redor que se tornasse noite, 12mas nem mesmo na escuridão posso me esconder de ti. Para ti, a noite é tão clara como o dia; escuridão e luz são a mesma coisa.
S.D.G. L.B.Peixoto
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