21.02.2017
OS SEGREDOS DO APOCALIPSE
Apocalipse 5.1-14
1 Então, na mão direita daquele que estava sentado no trono, vi um livro, escrito por dentro e por fora e lacrado com sete selos. 2 Vi um anjo poderoso que perguntava em alta voz: “Quem é digno de romper os selos deste livro e abri-lo?”. 3 Mas não havia ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, que pudesse abrir o livro e lê-lo. 4 Comecei a chorar muito, pois não se encontrou ninguém digno de abrir o livro e lê-lo. 5 Então um dos 24 anciãos me disse: “Não chore! Veja, o Leão da tribo de Judá, o herdeiro do trono de Davi, conquistou a vitória. Ele é digno de abrir o livro e os setes selos”. 6 Então vi um Cordeiro que parecia ter sido sacrificado, mas que agora estava em pé entre o trono e os quatro seres vivos e no meio dos 24 anciãos. Tinha sete chifres e sete olhos, que representam os sete espíritos de Deus enviados a todas as partes da terra. 7 Ele deu um passo à frente e recebeu o livro da mão direita daquele que está sentado no trono. 8 Quando o Cordeiro recebeu o livro, os quatro seres vivos e os 24 anciãos se prostraram diante dele. Cada um tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações do povo santo, 9 e entoavam um cântico novo com estas palavras: “Tu és digno de receber o livro, abrir os selos e lê-lo. Pois foste sacrificado e com teu sangue compraste para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação. 10 Tu fizeste delas um reino de sacerdotes para nosso Deus, e elas reinarão sobre a terra”. 11 Então olhei novamente e ouvi as vozes de milhares e milhões de anjos ao redor do trono, e também dos seres vivos e dos anciãos. 12 Cantavam com forte voz: “Digno é o Cordeiro que foi sacrificado de receber poder e riqueza, sabedoria e força, honra, glória e louvor!”. 13 Depois, ouvi todas as criaturas no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, cantarem: “Louvor e honra, glória e poder pertencem àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro para todo o sempre!”. 14 E os quatro seres vivos disseram: “Amém!”. E os 24 anciãos se prostraram e adoraram.
Visão de mundo
A forma como alguém enxerga o mundo dita a sua maneira de viver. Aquilo que cada pessoa é, como ela age, como vive e o que defende são resultado da visão de mundo (cosmovisão) que permeia sua vida. Jesus colocou esta questão da seguinte maneira:
Lc 11.34-36 | 34 “Seus olhos são como uma lâmpada que ilumina todo o corpo. Quando os olhos são bons, todo o corpo se enche de luz. Mas, quando são maus, o corpo se enche de escuridão. 35 Portanto, tomem cuidado para que sua luz não seja, na verdade, escuridão. 36 Se estiverem cheios de luz, sem nenhum canto escuro, sua vida inteira será radiante, como se uma lamparina os estivesse iluminando”.
Está correto Norman L. Geisler quando diz que “a visão de mundo é a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida”. Por exemplo: líderes políticos veem o fluxo da história em termos de interesses, alianças e poderes; intelectuais percebem a humanidade sob a ótica de suas teorias filosóficas, históricas ou científicas; empreendedores enxergam o mundo como mercados que precisam ser penetrados; cineastas e pessoas relacionadas ao entretenimento imaginam sua audiência nos termos das emoções que eles buscam evocar; e assim por diante.
Afinal, como se deve realmente enxergar a existência? Que tipo de olhar se deve colocar sobre o ser humano? Sob qual perspectiva se deve enxergar a vida? Como interpretar o desenrolar da história humana? Entenda que saber responder a essas questões determinará não só a nossa maneira de ver e de viver a vida, mas também como nós contribuímos para a construção de um mundo melhor.
O texto de Apocalipse que nós acabamos de ler nos apresenta algumas respostas, revela-nos alguns segredos indispensáveis para uma vida e para um mundo melhores.
Os bastidores do Apocalipse
Temos dito que o Apocalipse não é um livro de terror, mas de esperança. Ele não se propõe a perturbar a alma com especulações sobre o futuro, mas pastorear o coração e pontuar a maneira de se enxergar a vida com o ensino da revelação de Deus.
Assim é que ao escrever o Apocalipse, o pastor João, inspirado por Deus, propõe-se a nos descrever uma forma correta de se ver a vida. A primeira coisa que ele apresenta, já no início de seu livro, é a dura realidade que se é viver.
A vida, por causa do pecado, é penosa para todo mundo. Mas, para aqueles que a vivem pela verdade de Deus, ela se torna ainda mais atribulada (Jo 16.33; 2Tm 3.12). João, por exemplo, estava exilado por causa da Palavra. Ele começa o Apocalipse dizendo assim:
Ap 1.9 | Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no reino e na perseverança para a qual Jesus nos chama, estava exilado na ilha de Patmos por pregar a palavra de Deus e testemunhar a respeito de Jesus.
Deus, no entanto, em graça e amor, sempre abre uma porta que nos conduz ao consolo. É quando ele se revela majestoso e glorioso; e nós, pelo Espírito Santo, conseguimos o contemplar. João deixa isso claro quando nos conta a sua experiência na prisão de Patmos:
Ap 1.10-11 | 10 Era o dia do Senhor, e me vi tomado pelo Espírito. De repente, ouvi atrás de mim uma forte voz, como um toque de trombeta, 11 e a voz dizia: “Escreva num livro tudo que você vê e envie-o às sete igrejas nas cidades de Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodiceia”.
Nosso consolo é que o “Filho do Homem” – Jesus, vive entre nós (Ap 1.13), buscando salvar o que se havia perdido (Mt 18.11). Essa é a razão porque ele ainda não aplicou o justo juízo sobre todos nós que sofremos tanto neste mundo caótico (Rm 8.18-21).
Por causa do pecado, nem mesmo as igrejas do Senhor passariam no teste de Deus.
Uma rápida leitura em Apocalipse 2 e 3 revelará o que o Senhor pensa sobre as suas igrejas em todos os tempos. Quando descobrimos que até mesmo na igreja falta amor, fervor, santidade, perseverança, sinceridade, verdade etc. descobrimos que é tudo pela graça e pela misericórdia – é favor imerecido extendido a pessoas miseráveis. Afinal, quando uma igreja é capaz de trancar Jesus, o Senhor da Igreja, do lado de fora, como foi o caso de Laodicéia (Ap 3.20), concluímos que o amor, a fidelidade e a misericórdia de Deus são a causa de ainda não termos sido consumidos (Lm 3.22-23).
Graças a Deus, porém, que nem tudo está perdido, pois “Se formos infiéis, ele permanecerá fiel, pois não pode negar a si mesmo” (2Tm 2.13). Se nós fechamos as portas para Deus, se deixamos Jesus do lado de fora (Ap 3.20), ele escancara outra diante de nós, convidando-nos a deixar nossos mundinhos para trás e entrar de coração nos bastidores do céu para ver a realidade das coisas (Ap 4.1-2). Dessa forma, os capítulos 4 e 5 de Apocalipse nada mais são do que Deus abrindo o seu coração, contando-nos os seus segredos mais profundos, convidando-nos a conhecer os bastidores do Apocalipse.
A sala do trono
Diante do caos produzido pelo pecado e de igrejas tão frágeis, que tantas vezes se misturam com as maldades da terra, não é sem razão que para a maioria das pessoas a história seja uma sucessão de fatos sem sentido, sem planos estabelecidos (afinal, não há um Criador bondoso) e sem esperança (pois todos estão atolados na mesma lama).
Esse pessimismo quanto à vida e ao futuro foi bem retratada na famosa novela de Albert Camus – A Praga. Na história de Camus, a cidade de Orán foi invadida por ratos que trouxeram a temida peste bubônica. O médico e seus associados batalharam até vencer a epidemia. Mas, no final do livro, o médico disse: “É só uma questão de tempo, os ratos voltarão”. Ou seja: as coisas não vão mudar.
Essa visão de um mundo sem Deus é tão desesperadora que faz alguns filósofos e historiadores declararem coisas apavorantes. Por exemplo: O filósofo alemão Hagel disse que os povos e os governos nunca aprenderam nada da história. O estadista inglês Churchill disse que os homens cresceram em poder e conhecimento, mas não evoluíram moralmente. O historiador inglês Edward Gibbon, no livro Declínio e Queda do Império Romano disse que a história é pouco mais que um registro dos crimes, loucuras e infortúnios da humanidade.
É fácil traçar os caminhos recentes dessa visão de mundo sem Deus. Houve o tempo da utopia, até que vieram as duas grandes guerras, no início do século passado, que devastaram a Europa. Depois da incredulidade pós-guerra, surgiu, lentamente, a famigerada indiferença que arrasa os nossos dias. Aonde chegaremos? Os bastidores do Apocalipse, a sala do trono em Apocalipse 4 e 5 é a resposta de Deus para essa questão.
Os segredos do Apocalipse
Quando entramos na sala do trono nós descobrimos os segredos do Apocalipse; são princípios pelos quais todo ser humano deveria pautar sua vida.
Na semana passada, quando estudamos Apocalipse 4, nós vimos que há um Soberano no trono universo (Ap 4.2), ele é o Criador de todas as coisas (Ap 4.11). Portanto, digno de glória, honra e poder. Ou seja: há sim uma maneira apropriada de se viver diante dele. Não estamos entregues aos nossos desejos e vontades carnais ou culturais. Estamos todos aqui para o louvor da glória do Soberano Criador.
Hoje, em Apocalipse 5, nós descobrimos alguns segredos mais surpreendentes ainda. Há o símbolo da história, o Senhor da história, e o sentido da história.
1. O símbolo da história
Depois da visão do trono e do Soberano Criador, João vê algo interessante. Observe:
Ap 5.1 | Então, na mão direita daquele que estava sentado no trono, vi um livro, escrito por dentro e por fora e lacrado com sete selos.
Que livro em forma de rolo é este?
George Eldon Ladd nos informa que no mundo romano, para se dar validade ao documento, era costume aplicar sete selos em um testamento escrito em rolo de pergaminho. Sete pessoas conferiam a vontade de alguém, aplicando cada um seu selo em um dos sete fios que amarravam o texto. Portanto, o livro em forma de rolo que João vê é símbolo da vontade, do plano e das promessas de Deus para o seu povo. Coisas que ainda não foram reveladas e nem cumpridas na história. Seu testamento para nós.
O rolo está na mão direita de Deus, pois ele é quem governa o universo e a história, através de planos e de decretos eternos. Logo, não importa a força do mal, a ferocidade com que os poderes satânicos perseguem o povo de Deus na terra nem o caos em que o pecado nos colocou. Nada disso importa, pois a história ainda está na mão de Deus.
O rolo estava escrito por dentro e por fora. Apesar de não ser comum, isso acontecia às vezes. Por dentro constava os detalhes do documento lavrado e por fora registrava-se tópicos do conteúdo. Isto representa a plenitude do conhecimento e dos conselhos de Deus sobre a história; além de reforçar que tudo está traçado, escrito e determinado. Nada foi esquecido nem omitido.
A lição, portanto, é clara. A história está na mão direita de Deus. Não está nas mãos dos homens nem nas garras do diabo. Ela está sob o controle e é conduzida pelos decretos do soberano Senhor.
A história tem sentido. Tem um final determinado. Nada foi esquecido. Deus nunca será pego de surpresa em algum acontecimento. Além disso, a história só terá um fim quando todos os propósitos de Deus tiverem sido totalmente alcançados. Somente quando sua vontade soberana tiver se cumprido é que virá o fim. E tudo fará sentido.
O rolo é o símbolo da história.
2. O Senhor da história
A visão do rolo na mão de Deus vem seguida de um drama impressionante:
Ap 5.2-4 | 2 Vi um anjo poderoso que perguntava em alta voz: “Quem é digno de romper os selos deste livro e abri-lo?”. 3 Mas não havia ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, que pudesse abrir o livro e lê-lo. 4 Comecei a chorar muito, pois não se encontrou ninguém digno de abrir o livro e lê-lo.
Por que o anjo faz a pergunta (v. 2)? Por que João caiu em prantos, quando descobriu que não havia ninguém que pudesse abrir o livro e lê-lo (v. 3-4)?
Vimos que o livro (ou rolo) contém o desenrolar da história. Logo, o futuro da humanidade depende do que está no rolo. O rolo fechado (selado) indica que os planos de Deus permanecerão desconhecidos e seus propósitos não serão cumpridos. Abrir o livro, quebrando os selos, significa muito mais do que apenas revelar o plano e os propósitos de Deus na história, mas realizá-los. O que estava em jogo, portanto, era a concretização, a materialização, o cumprimento da vontade de Deus para a humanidade.
Por isso o anjo pergunta “Quem é digno de romper os selos deste livro e abri-lo?”, ou seja: “Quem poderá fazer cumprir o plano de Deus para a história?” Veja que isso não dependia de força nem de sabedoria, nem de capacidade, mas de dignidade. Ninguém foi achado digno. Houve silêncio no céu, seguido pelo pranto de João.
Não havia ninguém digno no céu. Miguel, Gabriel, serafins, querubins, anjos, os remidos: Abraão, Moisés, Elias, Paulo, Pedro, Maria. Santo algum. Ninguém era digno de romper os selos do livro.
Não havia ninguém digno na terra. Homem algum, por mais poderoso e influente, pode decifrar ou aplicar sentido à história. Homem nenhum.
Nem debaixo da terra. Nem o diabo, nem os demônios, nem os espíritos maus podem revelar o sentido da história e da vida. Muito menos determiná-lo.
Gente, tudo isso significa que não há religião, ideologia, partido político, sistema econômico, relacionamento ou coisa alguma no céu, na terra, ou debaixo da terra que possam realizar os sonhos e as esperanças do coração humano.
Sozinha, a humildade não vai para lugar algum. Sozinha, seu destino é o caos. Há uma impossibilidade radical de que o homem seja o senhor de seu próprio destino. Ele não conseguirá jamais ser o capitão de sua própria alma (filme: Sociedade dos poetas mortos). Somente Deus tem na mão o leme da história universal e de cada ser humano.
Por saber disso foi que João chorou audivelmente. O silêncio no céu foi quebrado pelo pranto do apóstolo. Aqui, no choro de João, reside a diferença entre o cristianismo apostólico e o cristianismo atual. Como assim?
João chorou porque ele sabia que não haveria salvação, não haveria restituição, não haveria consumação, não haveria sentido para a vida se não houvesse alguém que pudesse cumprir os planos, os propósitos e as promessas de Deus. Como não havia ninguém que aparentemente pudesse fazer cumprir a vontade de Deus para a história, então ele chorou e lamentou com angústia e dor.
João desejava que as pessoas soubessem com certeza que seus pecados seriam perdoados, suas lágrimas seriam secadas, seus corações seriam consolados e, no final, tudo faria sentido. Ele chora por não querer o caos nem a condenação eterna de todos.
Sempre que encontramos um apostolo chorando no Novo Testamento nós descobrimos que ele está chorando porque deseja perdão para si mesmo, para o mundo, ou para um povo. Pedro chorou pelos seus pecados. Paulo chorou porque seus conterrâneos judeus não se rendiam ao Messias de Israel. Os apóstolos choraram porque o povo estava virando as costas para Jesus. Cristo chorou porque Jerusalém se recusou a recebê-lo. João chorou porque ninguém podia abrir o rolo.
Quanta diferença de nós em relação a eles, pois não choramos pelos pecadores, pelos ímpios nem pelos pagãos. Choramos ao ver uma mãe chorando a morte do filho jovem (o que é justo), mas paramos aí mesmo. Nós não choramos porque aquele filho pode ter partido sem Jesus (o que é terrível). Nós choramos por nossos problemas particulares e só. Essa é a diferença entre o cristianismo apostólico e o cristianismo atual.
Na hora do pranto desesperado de João, surge um crente modelo – um ancião. Bom seria se todos nós fossemos como aquele crente. Observe:
Ap 5.4-5 | 4 Comecei a chorar muito, pois não se encontrou ninguém digno de abrir o livro e lê-lo. 5 Então um dos 24 anciãos me disse: “Não chore! Veja, o Leão da tribo de Judá, o herdeiro do trono de Davi, conquistou a vitória. Ele é digno de abrir o livro e os setes selos”.
O ancião aponta João para o Senhor da história, aquele que é digno, que “conquistou a vitória. Ele é digno de abrir o livro e os setes selos” (v. 5).
Ele cumpriu a promessa de Deus – “Leão da tribo de Judá” (Gn 49.9-10); ele viveu na carne e não pecou – “o herdeiro do trono de Davi” (Mt 22.41-45); ele conquistou a vitória na cruz – “Cordeiro, que parecia ter estado morto”:
Ap 5.6 | Então vi um Cordeiro que parecia ter sido sacrificado, mas que agora estava em pé [ressurreto] entre o trono e os quatro seres vivos e no meio dos 24 anciãos. Tinha sete chifres [poder] e sete olhos [plenitude], que representam os sete espíritos de Deus enviados a todas as partes da terra.
O Senhor da história é Jesus Cristo. Como Cordeiro, ele foi sacrificado e ressuscitou (“parecia ter estado morto, em pé, no centro do trono”). Como Leão ele reina sobre a história, com poder e plenitude espirituais. Daí a visão seguinte:
Ap 5.7 | Ele [Jesus Cristo] deu um passo à frente e recebeu o livro da mão direita daquele que está sentado no trono.
Deus Pai governa a história do universo através de Deus Filho, pelo poder do Deus Espírito Santo. Cristo é Rei sobre a história. Ele é o Senhor e a consumação de tudo.
3. O sentido da história
A coroação de Cristo no trono do universo, ao lado de Deus Pai, é o momento mais significativo da história. Agora as coisas tomarão o rumo estabelecido por Deus. As implicações deste momento trazem o verdadeiro sentido para a história. Pense comigo…
3.1. O sentido da história é a glória de Deus em Cristo
Ap 5.8 | Quando o Cordeiro recebeu o livro, os quatro seres vivos e os 24 anciãos se prostraram diante dele. […]
3.2. As aflições do povo de Deus podem ser levadas ao trono em oração
Ap 5.8 | […] Cada um tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações do povo santo,
3.3. O empenho da Igreja de Jesus na evangelização será recompensado
Ap 5.9 | e entoavam um cântico novo com estas palavras: “Tu és digno de receber o livro, abrir os selos e lê-lo. Pois foste sacrificado e com teu sangue compraste para Deus pessoas de toda tribo, língua, povo e nação.”
3.4. A postura da Igreja de Jesus diante do mundo servirá de testemunho
Ap 5.10 | “Tu fizeste delas um reino de sacerdotes para nosso Deus, e elas reinarão sobre a terra”.
3.5. A atitude do povo de Deus será de entrega total ao Rei Jesus
Ap 5.11-14 | 11 Então olhei novamente e ouvi as vozes de milhares e milhões de anjos ao redor do trono, e também dos seres vivos e dos anciãos. 12 Cantavam com forte voz: “Digno é o Cordeiro que foi sacrificado de receber poder [esforços] e riqueza [bens], sabedoria [inteligência, talentos e habilidade profissional] e força [vigor da vida, da juventude], honra [o melhor], glória [exaltação] e louvor [culto]!”. 13 Depois, ouvi todas as criaturas no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, cantarem: “Louvor e honra, glória e poder pertencem àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro para todo o sempre!”. 14 E os quatro seres vivos disseram: “Amém!”. E os 24 anciãos se prostraram e adoraram.
OS SEGREDOS DO APOCALIPSE
Veja a vida do jeito bíblico. Não viva você também o desespero deste mundo sem esperança.
A igreja na terra, o povo de Deus em Cristo, não tem o que temer diante do caos e da angústia desta existência.
O pecado realmente arrebentou com a criação de Deus. Nada disso, porém, deixou Deus de calças curtas. O plano dele, desde toda a eternidade, foi exaltar o seu Filho na encarnação, vida sem pecado, morte em nosso lugar, ressurreição poderosa e, agora, no reinado eterno ao lado do Senhor.
A história não está entregue ao acaso, não está nas mãos da força do mal, nem está destituída de sentido. Não. Nada disso.
Existe um Criador Soberano sobre tudo e sobre todos. Em sua mão está o plano e os propósitos para a história. Jesus, seu Filho, encarnou, viveu entre nós sem pecados, foi morto em nosso lugar, foi sepultado, mas ressuscitou (vencendo a morte) e agora está assentado no trono, reinando soberanamente à destra do Pai.
Para quem está em Jesus, não há o que temer. Nem mesmo os justos juízos de Deus que já estão sendo aplicados e ainda virão sobre a história.
Entregue-se ao Senhor hoje à noite e cante a música do Cordeiro:
Ap 5.13 | “Louvor e honra, glória e poder pertencem àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro para todo o sempre!”
Os segredos do Apocalipse estão revelados aos filhos de Deus. Eles nos fazem cantar.
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