13.11.2016
PÉRGAMO: A IGREJA QUE FRAQUEJOU
Apocalipse 2.12-17
12 “Ao anjo da igreja em Pérgamo escreva: “Estas são as palavras daquele que tem a espada afiada de dois gumes. 13 Sei onde você vive – onde está o trono de Satanás. Contudo, você permanece fiel ao meu nome e não renunciou à sua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha, foi morto nessa cidade, onde Satanás habita. 14 “No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual. 15 De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas. 16 Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca. 17 “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.
O escândalo do comportamento evangélico
Ronald J. Sider publicou um livro (2006) que “pisou no calo” da igreja: O Escândalo do Comportamento Evangélico: por que os evangélicos estão vivendo exatamente como o resto do mundo? A sinopse do livro no site da editora Ultimato diz assim:
Quem nós somos e quem Deus nos chama a ser? Os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus de transformar vidas. Contudo, pesquisas demonstram que muitos não vivem de modo diferente do resto do mundo. De dinheiro a sexo, de racismo a realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam. O Escândalo do Comportamento Evangélico revela a profundidade do problema e contrasta-o com o ensino bíblico.
Quão ruins estão as coisas? O resultado das pesquisas realizadas nos EUA nos assustam, pois de lá nós costumamos importar tudo, de bom e de ruim. Vejam . . .
DIVÓRCIO – Em agosto de 2001, George Barna demonstrou que a taxa de divórcio era a mesma para os cristãos nascidos de novo e a população em geral; 33% dos cristãos nascidos de novo haviam se divorciado em comparação com 34% de norte-americanos não-nascidos de novo – uma diferença estatística insignificante. Em outro estudo, Barna constatou também que 90% de todos os nascidos de novo divorciados se separaram depois de terem aceitado a Cristo.
DINHEIRO – Em 2002, George Barna descobriu que apenas 6% dos cristãos nascidos de novo dizimavam – um declínio de 50% desde 2000, quando 12% davam o dízimo. Em 2001, os evangélicos que dizimavam davam apenas 4,27% de suas receitas. Conclusão de Barna: quanto mais ricos vão se tornando os evangélicos, mais eles gastam consigo mesmo e menos eles contribuem.
DESOBEDIÊNCIA SEXUAL – “Quem ama espera”, um programa patrocinado pela Convenção Batista do Sul dos EUA, é um dos esforços evangélicos mais famosos para reduzir a atividade sexual antes do casamento entre a juventude cristã. Desde 1993, 2.4 milhões de jovens e adolescentes assinaram um compromisso formal de esperarem até o casamento para iniciarem sua atividade sexual. Onze anos depois, em março de 2004, as universidades de Columbia e Yale iniciaram uma pesquisa com 12 mil daqueles jovens. Resultado? 88% deles já tinham tido pelo menos uma experiência sexual. Apenas 12% mantiveram a promessa de esperar até o casamento. Triste, mas não é tudo. 26% dos evangélicos tradicionais entendem que sexo antes do casamento não é errado, e 46% dos evangélicos não tradicionais dizem que é moralmente correto. Sobre sexo fora do casamento: entre os evangélicos tradicionais, 13% dizem ser aceito. Para os evangélicos não tradicionais, 19% aceitam o sexo fora do casamento. Sobre pornografia: os estudos revelaram que a porcentagem de homens evangélicos envolvidos com pornografia não é diferente daqueles que não são, principalmente a do tipo 50 tons de cinza.
Como nós somos capazes de professar uma coisa e praticar outra? É um escândalo.
O escândalo da igreja de Pérgamo
Podemos dizer que Pérgamo era uma igreja que pregava uma coisa e, na maior parte do tempo, praticava outra bem diferente.
O pecado da igreja de Éfeso era a intolerância sem amor e o de Pérgamo era a tolerância sem arrependimento. O desafio para a igreja de Pérgamo continua sendo o mesmo desafio para as igrejas de nosso tempo: Como professar a verdade e não praticar o erro? Como enfrentar o martírio e permanecer fiel diante do mundanismo? Como confessar a verdade e se comportar segundo a verdade? Como ser puros na doutrina e no dia-a-dia? Como ser fieis sem fraquejar? Em busca de respostas, dividiremos nosso estudo em três partes: 1 a postura recomendada por Deus; 2 a prática reprovada na igreja e 3 a promessa restauradora de Cristo.
1. A postura recomendada por Deus
De uma coisa o povo de Deus precisa estar certo, Deus conhece todas as coisas. Deus conhece as nossas obras (Éfeso – Ap 2.2), conhece o nosso sofrimento (Esmirna – Ap 2.9) e conhece também o nosso contexto (Pérgamo – Ap 2.13). Ele conhece as nossas motivações, sabe das nossas aflições e reconhece as pressões que sofremos. Por isso que quando ele olha para a igreja de Pérgamo ele diz:
Ap 2.13 | Sei onde você vive… Contudo, você permanece fiel…
Em outras palavras, “Sei os perigos que cercam vocês e as pressões que vocês sofrem. Sei também que vocês permanecem fieis.”
1.1. Onde eles viviam?
Pérgamo: cidade com um passado glorioso
Historicamente, era a mais importante cidade da Ásia. Segundo Plínio “era a mais famosa cidade da Ásia”. Começou a destacar-se depois da morte de Alexandre, o grande, em 333 a.C. Foi capital da Ásia por quase 400 anos.
Antes, foi capital do reino Selêucida até 133 a.C.
Átalo III, rei selêucida, o último de Pérgamo, passou o reino para Roma em seu testamento e Pérgamo tornou-se a capital da província romana da Ásia.
Pérgamo: importante centro cultural
Como centro cultural, superava Éfeso e Esmirna. Era famosa por sua biblioteca que continha 200.000 pergaminhos. Era a segunda maior biblioteca do mundo, superada apenas pela de Alexandria, no Egito.
Pergaminho deriva-se de Pérgamo. O papiro do Egito era o material usado para escrever. No século III a. C., Eumenes, rei de Pérgamo, resolveu transformar a biblioteca de Pérgamo na maior do mundo. Convenceu a Aristófanes de Bizâncio, bibliotecário de Alexandria, a vir para Pérgamo. Ptolomeu, rei do Egito, revoltado, embargou o envio de papiro para Pérgamo. Então, inventaram o pergaminho, de couro alisado, que superou o papiro. Pérgamo gloriava-se de seus conhecimentos e de sua vasta cultura.
Pérgamo: destacado centro do paganismo religioso
Ap 2.13 | Sei onde você vive – onde está o trono de Satanás.
O trono de Satanás não estava num edifício nem em algum lugar, fisicamente falando – como hoje sugerem os defensores do movimento de Batalha Espiritual. Satanás não habita lugares, mas pessoas que ditam sistemas e promovem cultura.
O trono de Satanás é caracterizado pela pressão e pela sedução. Onde Satanás reina, predomina a cegueira espiritual, floresce o misticismo, propaga-se o paganismo, a mentira religiosa, bem como a perseguição e a sedução ao povo de Deus.
Em Pérgamo existia um grande panteão (templo arredondado, conjunto de divindades).
Havia altares para vários deuses em Pérgamo. No topo da Acrópole, ficava o famoso templo dedicado a Zeus, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Todos os dias se levantava a fumaça dos sacrifícios prestados a Zeus.
Em Pérgamo havia o culto a Esculápio.
Esculápio ou Asclépio era o “deus salvador”, o deus da medicina e da cura da mitologia greco-romana, a serpente das curas. Seu colégio de sacerdotes médicos era famoso. Naquela época mantinha-se 200 santuários no mundo inteiro. A sede era em Pérgamo. Lá estava a sede de uma famosa escola de medicina. Para lá peregrinavam e convergiam pessoas doentes do mundo inteiro em busca de saúde. A crendice misturava-se com a ciência.
Galeno, médico superado apenas por Hipócrates, era de Pérgamo.
As curas, muitas vezes, eram atribuídas ao poder do deus serpente Esculápio. Esse deus serpente tinha o título famoso de Salvador. A antiga serpente assassina, apresenta-se agora como sedutora. O enfermo era levado para o templo. Deitavam-no no chão e aguardavam: se durante a noite alguma das centenas de serpentes soltas pelo recinto passasse sobre ele, o indivíduo era tido como curado.
Em Pérgamo estava o centro asiático do culto ao Imperador.
O culto ao imperador era o elemento unificador para a diversidade cultural e política do império. No ano 29 a.C., foi construído em Pérgamo um templo ao imperador Augusto. O anticristo era mais evidente em Pérgamo do que o próprio Cristo.
Desde 195 a.C, havia templos à deusa Roma em Esmirna. O imperador encarnava o espírito da deusa Roma. Por isso, divinizou-se a pessoa do imperador e começou-se a levantar templos ao imperador. Uma vez por ano, os súditos deviam ir ao templo de César e queimar incenso dizendo: “César é o Senhor”. Depois, podiam ter qualquer outra religião. Havia até um panteão para todos os deuses. Isso era símbolo de lealdade a Roma, uma cidade eclética, de espírito aberto, onde a liberdade religiosa reinava desde que observassem esse detalhe do culto ao imperador.
1.2. Qual era a postura daqueles cristãos?
Eles não fugiram do mundo (encarnaram o cristianismo) | “Sei onde você vive” (Ap 2.13). Havia dois verbos gregos para “viver”. Um significava “viver temporariamente” e outra para “viver definitivamente”. O verbo que temos aqui em Apocalipse 2.13 é o segunda: viver definitivamente. Apesar de tudo, fizeram de lá o seu lar. Eles não fugiram do mundo. Eles permaneceram fieis lá no mundo.
Eles não abriram mão do nome de Cristo (não relativizaram) | “Contudo, você permanece fiel ao meu nome” (Ap 2.13). Eles não abriram mão do conteúdo da fé que receberam. Cristo é Deus encarnado. Deus e homem na mesma pessoa. O único Salvador que veio do céu, viveu sem pecado, morreu e ressuscitou, garantindo salvação para todo aquele que nele crer. Salvador não é Esculápio nem o Imperador, mas apenas Jesus Cristo. Eles permaneceram fieis no que creram: “Contudo, (…) não renunciou à sua fé em mim.” (Ap 2.13). Eles permaneceram confessando que Jesus era o seu único e suficiente salvador.
Eles não se intimidaram pelo sofrimento | “Sei onde você vive – onde está o trono de Satanás. Contudo, você permanece fiel ao meu nome e não renunciou à sua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha, foi morto nessa cidade, onde Satanás habita” (Ap 2.13). Mesmo quando Antipas, possivelmente o pastor da igreja, foi morto pelas autoridades romanas, eles não se intimidaram, recuando da fé. Segundo Tertuliano, Antipas foi colocado dentro de um boi de bronze e este foi levado ao fogo até ficar vermelho, morrendo o servo de Deus sufocado e queimado. Ele resistiu a apostasia até a morte. A igreja também.
A postura recomendada por Deus
Pois bem, eis a postura recomendada por Deus; o tipo de postura que Deus deseja ver em sua igreja: uma igreja 1 que vive no mundo, não foge do mundo, não se tranca dentro de suas quatro paredes, que ama o seu povo e a sua gente; que busca o bem da cidade e que ora por ela; 2 uma igreja que não abre mão do conteúdo da fé, que não abre mão do que crê sobre a exclusividade Cristo; 3 uma igreja que não se intimida frente ao sofrimento.
Faz-nos bem lembrar do que Deus disse a Israel, quando eles estavam na Babilônia:
Jr 29.4-9 | 4 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, a todos os exilados, que deportei de Jerusalém para a Babilônia: 5 ‘Construam casas e habitem nelas; plantem jardins e comam de seus frutos. 6 Casem-se e tenham filhos e filhas; escolham mulheres para casar-se com seus filhos e dêem as suas filhas em casamento, para que também tenham filhos e filhas. Multipliquem-se e não diminuam. 7 Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela’. 8 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: ‘Não deixem que os profetas e adivinhos que há no meio de vocês os enganem. Não dêem atenção aos sonhos que vocês os encorajam a terem. 9 Eles estão profetizando mentiras em meu nome. Eu não os enviei’, declara o Senhor.
Esta é a postura recomendada por Deus ao seu povo, à igreja.
2. A prática reprovada na igreja
Em Pérgamo havia uma postura recomendada por Deus, mas também havia uma prática que ele reprovava.
Pérgamo exaltava a Cristo, mas não promovia a santidade. Eles se esqueceram de que 1 a fé cristã relaciona-se essencialmente com a pessoa e obra de Cristo, por um lado, 2 e com a vida de retidão e coerência com a verdade, de outro. Observe.
Ap 2.13-15 | 13 Sei onde você vive – onde está o trono de Satanás. Contudo, você permanece fiel ao meu nome e não renunciou à sua fé em mim, nem mesmo quando Antipas, minha fiel testemunha, foi morto nessa cidade, onde Satanás habita. 14 “No entanto, tenho contra você algumas coisas: você tem aí pessoas que se apegam aos ensinos de Balaão, que ensinou Balaque a armar ciladas contra os israelitas, induzindo-os a comer alimentos sacrificados a ídolos e a praticar imoralidade sexual. 15 De igual modo você tem também os que se apegam aos ensinos dos nicolaítas.
Ensinos de Balaão (v. 14) e ensinos dos nicolaítas (v. 15) são referências ao mesmo erro. Eram a mesma seita. O que o texto quer destacar é que haviam líderes (Balaão) e seguidores (nicolaítas) do mesmo erro. Que erro?
Balaque, rei de Moabe, contratou Balaão para amaldiçoar a Israel (Nm 22 a 25). Balaão prostituiu os seus dons com o objetivo de ganhar dinheiro (2Pe 2.15; Jd 11). O deus de Balaão era o dinheiro. No entanto, quando ele abria a boca, só conseguia abençoar. Então, Balaque que o contratou para amaldiçoar o povo de Deus, ficou bravo com Balaão. Daí, por ganância, aconselhou Balaque a enfrentar Israel não com um grande exército, mas com pequenas donzelas sedutoras (Nm 25.1; 31.15-16).
Balaão aconselhou a mistura. Aconselhou o incitamento ao pecado, a imoralidade sexual com mulheres pagãs. Aconselhou a infiltração, uma armadilha. Assim, os homens de Israel participariam de suas festas idólatras e se entregariam à prostituição. E o Deus santo se encheria de ira contra eles e eles se tornariam fracos e vulneráveis.
Os nicolaítas ensinavam que o crente não precisa ser diferente. Quanto mais ele pecar (de acordo com o ensino de Balaão) maior será a graça. Quanto mais ele se entregar aos apetites da carne, maior será a oportunidade do perdão. Eles faziam apologia ao pecado.
Portanto, “ensinos de balaão” (v. 14) significa comportar-se de forma mundana; ser como o mundo; e “ensino dos nicolaítas” (v. 15) é seguir líderes (conquistadores – nike) que destacam a graça em detrimento da lei moral de Deus, de forma a justificar os seus pecados. Ouça, porém, o que o Novo Testamento ensina sobre isto:
Rm 6.1-4 | 1 Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? 2 De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele? 3 Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte? 4 Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova.
O que cremos deve moldar nosso caráter; deve influenciar o nosso comportamento; deve produzir em nós novas posturas. Porém, a julgar pelas estatísticas que vimos no início desta mensagem, a igreja de hoje, a exemplo da igreja de Pérgamo, ama o ensino de Balaão e venera líderes nicolaítas.
A igreja de hoje não nega a Cristo, mas quer viver como o mundo. Ela quer a doutrina de Cristo, mas pregada de forma a justificar os seus pecados; de maneira a camuflá-los, sem lhes dar importância: “Fale de Cristo, mas não fale de pecado e nem de comportamento.”
O problema com esta mentalidade é que, conforme anunciou Paulo, “[…] se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Co 5.17).
3. A promessa restauradora de Cristo
Sobre a fé cristã deste tempo, Michael Horton disse que
os cristãos evangélicos estão aderindo a estilos de vida hedonistas, materialistas, egoístas e sexualmente imorais com a mesma propensão que o mundo em geral.
Esse escândalo do comportamento evangélico requer uma mudança drástica. A mesma requerida por Jesus à igreja de Pérgamo.
Ap 2.16 | Portanto, arrependa-se! Se não, virei em breve até você e lutarei contra eles com a espada da minha boca.
Se não mudarmos, a mesma palavra (espada) que sai da boca do Senhor Jesus para salvar, virá, e virá em breve, para sacramentar a condenação sob a qual o mundo já está por causa do pecado (Jo 3.16-18). O que fazer? Agarrar a promessa restauradora de Cristo.
Ap 2.17 | “Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.
3.1. Deixe a palavra de Deus sondar seu coração
Ap 2.12 | Ao anjo da igreja em Pérgamo escreva: Estas são as palavras daquele que tem a espada afiada de dois gumes.
Pense as suas atitudes e as suas posturas, construa a sua visão de mundo à luz da palavra de Deus. Deixe a palavra de Deus sondar seu coração.
3.2. Satisfaça-se com o maná do céu
Ap 2.17 | Ao vencedor darei do maná escondido.
Abandone os altares da idolatria material, sexual e religiosa. Satisfaça-se com Cristo
3.3. Construa a sua identidade nos privilégios que você tem em Cristo
Ap 2.17 | Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.
Em Cristo, somos perdoados: “pedra branca”; construímos nova identidade: “novo nome”; recebemos privilégios exclusivos: “conhecido apenas por aquele que o recebe”.
Quem recebe a Palavra e por ela se pauta; quem se satisfaz em Jesus Cristo; quem busca construir sua identidade em Jesus, não corre o risco de fraquejar.
PÉRGAMO: A IGREJA QUE FRAQUEJOU
Pérgamo fraquejou…
É esse o seu caso? Você já já creu? Já crê?
Então, como você vive?
Você ainda não crê?
Seja você que diz crer ou você que ainda precisa crer, todos precisam crer e viver em novidade de vida, pela fé no Filho de Deus (Gl 2.20). Não podemos fraquejar.
Gl 5.22-26 | 22 Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23 mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. 24 Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. 25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. 26 Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.
Quem está em Cristo deve ser uma nova criatura (2Co 5.17). Não fracasse você também.
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