Qual É O Seu Papel Na Igreja?

QUAL É O SEU PAPEL NA IGREJA?
Qual é o seu papel na igreja?
Sim, começo com esta pergunta: Qual é o seu papel na igreja?
Estamos a poucos instantes de eleger as novas lideranças para 2018 e não podemos deixar de nos fazer esta pergunta: Qual é ou qual tem sido o meu papel na igreja?
Frutos colhidos
Terça-feira passada próxima tivemos uma ótima reunião! Fizemos uma breve retrospectiva de 2016 e 2017 e apontamos alguns rumos para 2018 e além.
Para você ter um gostinho do que Deus tem feito em nosso meio, permitam-me apresentar-lhes alguns dos frutos que nós já estamos colhendo (foram apresentados):

• Batismos (2016 e 2017): 27 batismos;
• Novos (2017): 35 novos membros;
• Roberto Bocutti e Karen no Ministério Infantil;
• Congressos: Bíblia NVT, Connec (Cong. Nac. Ed. Cristã), Multiplique;
• Ofertas missionárias: Mundiais (5.300), Estaduais (5.500) e Mundiais (aberto — 800);
• Canal no YouTube (55.000+ insc.) e Transmissão dos Cultos ao vivo
• Treinamento (2016/2017) no livro A treliça e a videira;
• Criação de um PGM Protótipo;
• Multiplicação de 6 PGMs: Jd. Goiás, St. Bueno, St. Funcionários, St. Campinas, Juventude, Adolescentes;
• Participação do pastor lecionando em pós-graduação do STBG e projeto para novos cursos.

E muito, muito mais.
Metas: o já e o ainda não
Em 2016, em nossa primeira reunião de planejamento, nós traçamos como meta alguns pontos que já conseguimos atingir e outros que ainda estamos buscando superar.

• Gestão de ministérios: criar manual de funções, organograma e procedimentos para a administração orientar os ministérios e os departamentos na elaboração e execução de seus projetos;
• Rotina de funcionamento para a secretaria e a administração;
• Igreja focada em Relacionamentos Discipuladores (RDs) e Pequenos Grupos Multiplicadores (PGMs). Falamos que as atividades para 2017 deveriam levar em conta tal princípio; grandes eventos da igreja (congressos), deveriam focar esta visão;
• Reativar participação financeira denominacional: Plano Cooperativo, ofertas missionárias;
• Elaborar calendário que atenda à nossa visão para a SIB: foco em pessoas e fundamentados na Palavra; calendário denominacional; eventos especiais: Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa, Dia das Crianças, Dia do Idoso, Aniversário da Igreja, Natal e Ano Novo etc.

Já fizemos alguma coisa, como vimos lá nos frutos colhidos, e muito ainda nos falta. Mas, pela graça e com fé, chegaremos lá. Afinal, queremos ser uma igreja reconhecida por ser um lugar de fé, esperança e amor. Para tanto, deveremos saber equilibrar muito bem o trabalho de treliça (programas, estrutura e infra-estrutura) e de videira (gente, pessoas, relacionamentos, discipulado etc.).
Alvos para 2018
Na terça, nós apresentamos alguns alvos como sonhos para 2018. Quero agora compartilhá-los com vocês:

• Impregnar os princípios de Igreja Multiplicadora (IM) na vida da igreja: oração, evangelização discipuladora, plantação de igrejas, formação de líderes e compaixão e graça;
• Solidificar os RDs e os PGMs;
• Fortalecer ministérios de mulheres, homens, casais, juventude e crianças;
• Realizar quatro congressos: mulheres, homens, juventude e crianças;
• Fazer uma grande celebração no Dia do Idoso;
• Despertar membros para o trabalho voluntário na igreja;
• Sustentar pelo menos um seminarista à partir de 2018;
• Adotar modelo de revitalização e plantação de igrejas da Convenção Batista Goiana (CBG) — Pr. Leandro Tinoco (Gerente de Missões);
• Buscar capacitação e parceria com ministério 9 Marcas em Washington;
• Avançar com reformas e regularizações nas dependências da igreja.

Ufa! Isso e algumas outras coisas. Será que conseguiremos?
Assuma o seu papel na igreja
Se todos nós, unidos num só coração, assumirmos o nosso papel na igreja, isso e muito mais nós conseguiremos realizar para a glória do Senhor. Se não tudo em 2018, com certeza daremos passos largos para a realização destes e doutros sonhos à médio e longo prazo.
Pois bem, preparando-nos para eleger nossas lideranças para 2018, tendo já passado em revista nossas metas e contemplado alguns de nossos frutos, deixem-me apontar para vocês os papeis que alguém pode assumir numa igreja. Minha oração é que todos nós saibamos assumir o papel que Deus tem para cada um dos membros da Segunda Igreja Batista em Goiânia.
Atos 11.
O livro de Atos registra o início da história da igreja. É uma bela trajetória, que vai de Jerusalém à Roma. O capítulo 11, além de nos informar a maneira como Deus abriu a porta do evangelho para os gentios, revela-nos os papeis que algumas pessoas desempenharam na igreja de Cristo durante aquele momento decisivo da história. Olhemos para este capítulo de uma forma panorâmica e vejamos o que cada um de nós deve ou não deve fazer para ver a obra do Senhor prosperar.
1. Algumas pessoas fazem as coisas acontecerem (At 11.4-17)
Pedro, mesmo relutante em atender à ordem de Deus, dispôs-se a levar o evangelho para além dos muros de Jerusalém. A parede da inimizade que separava os judeus dos gentios havia sido quebrada pela obra de Cristo (Ef 2.11-19). Tal notícia, entretanto, abalou os judeus tradicionais, uma vez que eles imaginavam que os gentios precisavam, primeiro, tornarem-se judeus para, somente depois, serem cristãos.
Pedro, porém, obedecendo ao intento divino, foi à casa do gentio Cornélio e pregou a ele e aos seus familiares. Todos creram e foram salvos e nós damos graças a Deus porque o apóstolo não resistiu ao propósito de Deus e se tornou instrumento nas mãos do Senhor para as coisas acontecerem. Graças a essa atitude, o evangelho chegou a nós, cá nos confins da terra.
2. Algumas pessoas ouvem sobre as coisas que acontecem (At 11.1)
Algumas pessoas fazem as coisas acontecerem (Pedro), enquanto outras simplesmente ouvem sobre as coisas que acontecem (irmãos na Judeia, At 11.1).
Chegou ao conhecimento dos apóstolos e dos irmãos na Judeia que também os gentios haviam recebido a palavra de Deus (At 11.1). Criticaram Pedro a respeito de seu procedimento e exigiram explicações por ele ter entrado e comido na casa de gentios incircuncisos.
Esse tipo de pessoa dá mais valor ao tradicionalismo religioso do que a indivíduos; valoriza mais os rituais do que o amor; imagina que Deus não pode amar aqueles a quem elas rejeitam ou não conseguem amar; não são agentes para fazer a obra de Deus; apenas ouvem com censura o que está acontecendo.
3. Algumas pessoas se opõem às coisas que acontecem (At 11.2-3)
Os membros legalistas daquela assembleia em Jerusalém atacaram Pedro por ele ter entrado e se alimentado na casa do gentio Cornélio. Face aos inquéritos dos opositores, Pedro explicou que sua atitude foi em plena submissão à orientação do Espírito Santo (At 11.12) e que desobedecer aquele mandato teria sido o mesmo que resistir ao próprio Deus (At 11.15-17).
Por um momento, aquelas pessoas se apaziguaram (At 11.18). Só que mais tarde alguns da seita dos fariseus teimaram em ensinar que os gentios precisavam, primeiramente, tornarem-se judeus para somente depois se tornarem cristãos (At 15.1-5).
A fim de esclarecer aquele ponto vital para o cristianismo, foi necessário que os apóstolos e os líderes da igreja se reunissem em Jerusalém, num concílio geral, com o objetivo de silenciarem aqueles que tentavam limitar a liberdade do evangelho da glória e da graça de Deus.
4. Algumas pessoas ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecerem (At 11.19-26)
Então, alguns fazem acontecer (Pedro), alguns ouvem sobre o que está acontecendo (irmãos na Judeia), alguns se opõem (membros legalistas) ao que está acontecendo e alguns ajudam outras pessoas a fazerem as coisas acontecerem (Barnabé).
Quando a igreja de Jerusalém ouviu falar do crescimento da igreja em Antioquia da Síria, logo enviou para lá Barnabé, um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Ele, imediatamente, lembrou-se de que Saulo estava em Tarso e o convocou para se juntar a ele na obra.
Barnabé, o filho da consolação, fez do seu ministério uma plataforma de investimento na vida de outras pessoas, para que elas pudessem também ser usadas nas mãos de Deus. Longe de ser obstáculo para os que queriam fazer a obra, como os fariseus legalistas, Barnabé era facilitador, cooperador e encorajador daqueles que estavam engajados na obra.
Qual é o seu papel na igreja?
Precisamos perguntar a nós mesmos: Que papel ocupo na igreja? Sou dos que fazem as coisas acontecerem? Apenas ouço ressabiado que as coisas estão acontecendo? Oponho-me ao que Deus está fazendo acontecer?  Vivo para ajudar outras pessoas a fazerem as coisas acontecerem? Qual é o seu papel na igreja?
Seja você daqueles que fazem e ajudam a fazer. Em nome de Jesus Cristo. Amém!

S.D.G. L.B.Peixoto