15.01.2023
[Habacuque 2.2-20] [A segunda resposta do SENHOR] 2Então o SENHOR me disse: “Escreva minha resposta em tábuas, para que se possa ler depressa e com clareza. 3Esta é uma visão do futuro; descreve o fim, e tudo se cumprirá. Se parecer que demora a vir, espere com paciência, pois certamente acontecerá; não se atrasará. 4“Olhe para os arrogantes, os perversos que em si mesmos confiam; o justo, porém, viverá por sua fidelidade a Deus. 5A riqueza é traiçoeira, e os arrogantes nunca descansam. Escancaram a boca como a sepultura e, como a morte, nunca se saciam. Em sua cobiça, ajuntaram muitas nações e engoliram muitos povos. 6“Em breve, porém, seus cativos os insultarão; zombarão deles, dizendo: ‘Que aflição espera vocês, ladrões! Ficaram ricos pela extorsão; até quando continuarão desse modo?’. 7De repente, seus credores tomarão providências; eles se voltarão contra vocês e levarão tudo que têm, enquanto vocês olham, trêmulos e indefesos. 8Porque saquearam muitas nações, agora todos os sobreviventes os saquearão. Cometeram homicídio nos campos e encheram as cidades de violência. 9“Que aflição espera vocês que constroem casas enormes com dinheiro obtido por meio de opressão! Acreditam que a riqueza comprará segurança e manterá sua família afastada do perigo. 10Mas, com os homicídios que cometeram, envergonharam seu nome e condenaram a própria vida. 11As pedras das paredes clamam contra vocês, e as vigas dos telhados também se queixam. 12“Que aflição espera vocês que constroem cidades com dinheiro obtido por meio de homicídio e corrupção! 13Acaso o SENHOR dos Exércitos não transformará em cinzas as riquezas das nações? Elas trabalham com afinco, mas de nada adianta! 14Pois, assim como as águas enchem o mar, a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR. 15“Que aflição espera vocês que dão bebidas a seus companheiros! Vocês os obrigam a se embriagar e depois se alegram, maldosos, quando eles ficam nus e envergonhados. 16Em breve, porém, será sua vez de serem humilhados; venham, bebam e fiquem despidos e expostos! Bebam do cálice do SENHOR, e toda a sua glória será transformada em desonra. 17Derrubaram as florestas do Líbano, agora vocês serão derrubados. Destruíram os animais selvagens, agora o terror deles virá sobre vocês. Cometeram homicídio nos campos e encheram as cidades de violência. 18“De que vale o ídolo esculpido por mãos humanas, ou a imagem de metal que só os engana? Como é tolo confiar em sua própria criação, num deus que nem sequer é capaz de falar! 19Que aflição espera vocês que dizem a ídolos de madeira: ‘Despertem!’, e que dizem a imagens mudas de pedra: ‘Levantem-se!’. Acaso um ídolo pode lhes dizer o que fazer? Apesar de serem revestidos de ouro e prata, não há vida dentro deles. 20O SENHOR, porém, está em seu santo templo; toda a terra cale-se diante dele.”
Habacuque foi escrito lá pelo começo do século VI a.C. – por volta de 626—600 a.C. Muito longe da Judeia – o palco do profeta –, a Grécia estava em desenvolvimento, e Esparta era a maior das cidades-Estado gregas. Eugene H. Peterson escreveu que enquanto Atenas admirava a filosofia, a música e a arte, Esparta nutria admiração pelos bons soldados. Para se ter uma ideia, com sete anos de idade, os meninos já iam para campos de treinamento militar, onde ficavam (isolados das meninas e mulheres) até os 20 anos. Lá realizavam um teste de coragem e habilidade. Se passassem, tornavam-se cidadãos com direito de votar, mas ainda viveriam no quartel, visitando a esposa apenas periodicamente, para gerar mais soldados. Se falhassem no teste, eram desonrados. Para os espartanos, homens de verdade podiam aguentar muita dor sem reclamar. — Eles, portanto, certamente que seriam da opinião de que Habacuque reclamava demais. — Enquanto isso, as meninas gregas eram criadas para serem fortes e atléticas, com o propósito de que um dia pudessem gerar filhos saudáveis.
Aproximadamente na mesma época que Habacuque escreveu sua profecia – por volta do século VII a.C. –, a Ilíada e a Odisseia de Homero foram criadas. São poemas épicos, os quais constituem o berço da literatura ocidental. Na antiga civilização grega (e também na romana), a concepção de educação era bem diferente do modelo educacional que se desenvolveu na modernidade. O que havia de mais importante na formação de um cidadão era a imitação dos grandes modelos, sobretudo dos modelos heroicos dos livros e das histórias e das canções populares, os quais eram a expressão encarnada de virtudes como prudência, astúcia e coragem: características essenciais para a ação na vida prática. Em essência, o que se objetivava de fato era formar cidadãos autoconfiantes. É tanto que Frederico Lourenço (citado hoje pela manhã), ficcionista e professor de estudos clássicos na Universidade de Lisboa, doutor em literatura grega e tradutor, dentre outras, das obras de Homero – pois bem, Frederico Lourenço, — escreveu assim:
A Ilíada (que, ao contrário da Odisseia, não admite bem-aventurança depois da morte) propõe uma circunstância redentora para a vida humana: levarmos os nossos objetivos até ao fim, custe o que custar, doa a quem doer, e nunca abdicarmos do bem supremo pelo qual devemos lutar com unhas e dentes (ou, melhor dizendo, lutar com lanças e espadas para alcançarmos o bem supremo): a nossa própria autoestima. Morrer é uma obviedade tão patente que se torna banal. Viver em conformidade com o respeito que cada ser deve a si mesmo é que torna quem isso alcança único, excepcional, heroico. Esses acabam por não morrer, porque é desses que “reza a história” (= poesia).
Autoestima, autoconfiança, portanto, era o alvo, o bem supremo a ser alcançado. Ora, bem diferente deste caminho de vida, havia o caminho proposto por Deus: Habacuque 2.4 — “Olhe para os arrogantes, os perversos que em si mesmos confiam; o justo, porém, viverá por sua fidelidade a Deus.”
Nem todos os caminhos levam a Deus. Apenas um caminho leva a Deus: a fé na vida e na obra de Jesus Cristo, de quem falaram e profetizaram todos os profetas do Antigo Testamento, sobre quem versou toda a Lei de Deus e também os escritos de sabedoria e a poesia do antigo Israel. O caminho do ímpio, o caminho do arrogante e do perverso é pavimentado pela confiança em si mesmo (= autoconfiança), a autoestima. Mas esse caminho leva à morte e a destruição, conduz para bem longe de Deus. O exemplo que temos em tela é o dos babilônios (em Habacuque 2.2-20).
Vimos hoje cedo que a primeira coisa que o SENHOR faz nesta passagem é desenterrar a raiz de todo mal no ser humano: seu próprio coração, a incredulidade do coração, isto é, o coração sem Deus, sem fé em Deus, mas cheio de si mesmo, cheio de fé e de esperança em si próprio:
Habacuque 2..2-4 2Então o SENHOR me disse: “Escreva minha resposta em tábuas, para que se possa ler depressa e com clareza. 3Esta é uma visão do futuro; descreve o fim, e tudo se cumprirá. Se parecer que demora a vir, espere com paciência, pois certamente acontecerá; não se atrasará. 4“Olhe para os arrogantes, os perversos que em si mesmos confiam; o justo, porém, viverá por sua fidelidade a Deus.
Tem mais: esses perversos estão entorpecidos e são traiçoeiramente enganados pelos seus próprios desejos. E nessa longa estrada que leva à destruição, eles vão destruindo tudo pelo caminho:
Habacuque 2.5 A riqueza é traiçoeira, e os arrogantes nunca descansam. Escancaram a boca como a sepultura e, como a morte, nunca se saciam. Em sua cobiça, ajuntaram muitas nações e engoliram muitos povos.
Os desejos e as práticas perversas dos babilônios são expressados através de uma música; literalmente, por meio de um provérbio, um dito popular zombador, uma canção de zombaria que era entoada pelos oprimidos, quando esses, finalmente, assistiam a queda de seus opressores:
Habacuque 2.6 Em breve, porém, seus cativos os insultarão; zombarão deles, dizendo [cantando a eles sua própria canção]: ‘Que aflição espera vocês, ladrões! Ficaram ricos pela extorsão; até quando continuarão desse modo?’.
Agora, na sequência dessa canção, o que se tem é um conjunto de cinco estrofes que revelam cinco pecados principais que foram mortalmente cometidos pelos babilônios. Essas transgressões revelam a miséria das pessoas, da famílias e até da nação ao tentarem viver sem o temor do SENHOR. — Hoje cedo nós estudamos a primeira: —
1. A ganância
Habacuque 6b-8 6[…] ‘Que aflição espera vocês, ladrões! Ficaram ricos pela extorsão; até quando continuarão desse modo?’. 7De repente, seus credores tomarão providências; eles se voltarão contra vocês e levarão tudo que têm, enquanto vocês olham, trêmulos e indefesos. 8Porque saquearam muitas nações, agora todos os sobreviventes os saquearão. Cometeram homicídio nos campos e encheram as cidades de violência.
— Sigamos deste ponto, passemos às demais estrofes: —
2. A arrogância
Habacuque 2.9-11 9“Que aflição espera vocês que constroem casas enormes com dinheiro obtido por meio de opressão! Acreditam que a riqueza comprará segurança e manterá sua família afastada do perigo. 10Mas, com os homicídios que cometeram, envergonharam seu nome e condenaram a própria vida. 11As pedras das paredes clamam contra vocês, e as vigas dos telhados também se queixam.
Deus está denunciando a arrogância dos babilônios. A arrogância de querer parecer o que não eram e de garantir o que não poderiam reter ou segurar. Vejam: Valiam-se de dinheiro ilícito para usufruirem de conforto (casas enormes, v. 9a). Acreditavam ser possível atingir um patamar de segurança inabalável (manter a família afastada do perigo, v. 9b). Viviam às custas do sacrifício e da destruição dos outros (os homicídios que cometeram, v. 10). Inda por cima, denunciavam a si mesmos – suas ilicitudes, seus excessos, seus crimes e suas injustiças. — Mas como? De que modo eles se auto-incriminavam? Como eles produziam provas contra si mesmos? — VEJA: A opulência mesma dos materiais de construção das casas os denunciavam, queixavam-se, pregavam contra eles próprios [além do que, tudo cairia sobre a própria cabeça]: versículo 11 — “As pedras das paredes clamam contra vocês, e as vigas dos telhados também se queixam.”
Pois é, meu povo! Qualquer semelhança com os nossos dias não é mera coincidência. Quantas pessoas prosperando ilicitamente, passando por cima de todo mundo, usando até o nome de Deus! Quantas pessoas cheias de si, olhando para o que elas pensam ter conseguido com as próprias mãos e se gabando de terem feito tanto! Quantas pessoas exibindo o que não têm, ao passo que o tanto que têm – a opulência – está pregando contra elas próprias. Cuidado com a arrogância!
3. O Crime
Note: Deus agora denunciará o fato de que as cidades do império da babilônia haviam sido construídas às custas de sangue inocente e de corrupção (v. 12). Tudo aquilo foi em vão, posto que todas aquelas cidades seriam queimadas por outros povos no futuro (v. 13), dando sequencia à marcha da ganância, da arrogância e do crime (apenas que com personagens diferentes: persas, gregos, macedônios, romanos…); só que as riquezas das nações seriam, foram e serão transformadas em cinzas. A glória dos babilônios passaria (como de fato passou; a glória das nações passará), permaneceria (e permanecerá) apenas o conhecimento do SENHOR sobre a terra (v. 14):
Habacuque 2.12-14 12“Que aflição espera vocês que constroem cidades com dinheiro obtido por meio de homicídio e corrupção! 13Acaso o SENHOR dos Exércitos não transformará em cinzas as riquezas das nações? Elas trabalham com afinco, mas de nada adianta! 14Pois, assim como as águas enchem o mar, a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR.
Deus estava denunciando a motivação do coração e a maneira de os babilônios agirem. Sempre que se quiser construir algo de maneira a se exaltar métodos humanos, usando pessoas e dando-se destaque a homens, será crime, não se obterá sucesso aos olhos de Deus. O que deve ser exaltado é a glória do SENHOR, não a dos homens. Cuidado com o crime! Lembrando de que para Deus, – conforme está posto pela Nova Versão Internacional da Bíblia, – crime é isto: abandonar o SENHOR é crime. Ouça:
Jeremias 2.13 (NVI) O meu povo cometeu dois crimes [maldades; pecados mortais]: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água.
Cuidado com o crime!
4. A sedução – v. 15-17:
Os caldeus seduziam e induziam outras nações à guerra, visando despojá-las de seus bens; e depois essas nações eram deixadas a sofrer a perda de tudo o que tinham, e padecendo a vergonha (vs. 15-16). De fato, os babilônios haviam desnudado as florestas do Líbano em prol de suas campanhas militares e para alimentar a indústria de construção, o expansionismo da nação, matando inclusive animais das florestas (vs. 17):
Habacuque 2.15-17 15“Que aflição espera vocês que dão bebidas a seus companheiros! Vocês os obrigam a se embriagar e depois se alegram, maldosos, quando eles ficam nus e envergonhados. 16Em breve, porém, será sua vez de serem humilhados; venham, bebam e fiquem despidos e expostos! Bebam do cálice do SENHOR, e toda a sua glória será transformada em desonra. 17Derrubaram as florestas do Líbano, agora vocês serão derrubados. Destruíram os animais selvagens, agora o terror deles virá sobre vocês. Cometeram homicídio nos campos e encheram as cidades de violência.
Tal como a babilônia que seduzia e despia as nações, o mundo que nos cerca também seduz, embriaga, arranca tudo e mata. Gente, nunca se consumiu (e de modo tão fácil) tanto álcool, drogas e entorpecentes como nesta geração. Quase 20% da população brasileira é de bebedores abusivos (ou seja: homens, cinco ou mais doses; mulheres, quatro ou mais doses em uma única ocasião no último mês; uma dose equivale a 350ml de cerveja, 150ml de vinho e 45ml de destilado). Isso significa que de cada dez homens, dois bebem abusivamente no Brasil. O percentual de adolescentes entre 13 e 17 anos que consomem álcool no Brasil chega à casa dos 60%. É muita coisa!
A corrupção do sexo também tomou proporções indescritíveis. Parece que nunca se viveu tanto para a sedução e a luxuria como em nossos dias – tudo em nome do prazer. Prazer que seduz, embriaga, tira e rouba, para então matar no final.
5. A idolatria
Depois de denunciar a ganância, a arrogância, o crime e a sedução da Babilônia, Deus desmascara e zomba da idolatria deles:
Habacuque 2.19-20 18“De que vale o ídolo esculpido por mãos humanas, ou a imagem de metal que só os engana? Como é tolo confiar em sua própria criação, num deus que nem sequer é capaz de falar! 19Que aflição espera vocês que dizem a ídolos de madeira: ‘Despertem!’, e que dizem a imagens mudas de pedra: ‘Levantem-se!’. Acaso um ídolo pode lhes dizer o que fazer? Apesar de serem revestidos de ouro e prata, não há vida dentro deles. 20O SENHOR, porém, está em seu santo templo; toda a terra cale-se diante dele.”
De novo, qualquer semelhança com a nossa realidade não é mera coincidência: os babilônios eram idólatras e sincréticos; eles eram sofisticados, ocultistas, místicos e supersticiosos, tal como esta geração! — Gente, como pode ser que em uma cultura tão avançada como a nossa, as pessoas ainda se apeguem tanto a práticas tão bizarras, ocultistas, místicas e supersticiosas?! — Creio ser esta a explicação:
PRIMEIRO, o ser humano não consegue se satisfazer plenamente sozinho, ou com o que se acumula, ou com entorpecentes e os tipos de relacionamentos utilitários desta época. Portanto, o ser humano procura algum tipo de religiosidade, ou filosofia de vida, ou sistema de valores, ou imagem paradisíaca. Se não é a fé religiosa ou a religião, será algum tipo de ideologia ou de filosofia. Por exemplo, onde a religião ensina a elevar os olhos para o céu, a ideologia ou a filosofia materialista, de qualquer tipo e sob qualquer título, diz para se lutar por uma vida melhor sobre a terra (lembra da Ilíada dos gregos?). Acredita-se e apregoa-se que homens e mulheres devem lutar para transformar a vida e criar uma sociedade verdadeiramente humana que permita à raça humana elevar-se até alcançar sua verdadeira natureza. Ora, se isso não é religião, é o quê?
SEGUNDO, toda religiosidade que não se fundamenta na Bíblia é carente de responsabilidade moral. São fatalistas (ou deterministas), e no fatalismo (ou determinismo) não há responsáveis. Isso é bom para o pecador! Ele gosta de não ser responsabilizado. Ele sempre será vítima. Vítima da religião, das estruturas de poder, das classes dominantes, dos dogmas e tradições humanas etc.
TERCEIRO, toda religiosidade que não se fundamenta na Bíblia se nega a declarar que o homem é pecador. Ele é um ser neutro. Ele é um ser em progresso. Portanto, tudo é válido. Maldade há em se definir o bem e o mal, errado é dizer o que é bom ou mau, definir o certo e errado.
QUARTO, Toda religiosidade que não se fundamenta na Bíblia deixa de apresentar redenção de verdade, que somente é possível por meio da vida e da obra de Jesus Cristo. — Que fazem, então? Qual é a redenção? — Tentam dar educação, comida e civilidade ao indivíduo. Autoconfiança. Autoestima. Mas não apresentam a mudança que somente o evangelho de Cristo, pelo seu Espírito, pode promover no homem.
POIS BEM, O CAMINHO DA DESTRUIÇÃO passa pelos seguintes: [1.] a ganância, que é o prazer no dinheiro e nas coisas que ele pode comprar; [2.] a arrogância, que é o prazer na autossatisfação; [3.] o crime, que é o prazer sem Deus e nas conquistas a qualquer custo; [4.] a sedução e a luxúria, que é o prazer corrompido às custas do outro; e [5.] a idolatria, que é um sistema de valor religioso corrompido – chame a isto do que for: religião, filosofia ou ideologia… é tudo idolatria.
E agora…
Se, por um lado, o caminho dos babilônios os faria desembocar na destruição; por outro lado, o caminho proposto por Deus aos judeus os faria alcançar a vida: Habacuque 2.4 — “Olhe para os arrogantes, os perversos que em si mesmos confiam; o justo, porém, viverá por sua fidelidade a Deus.”
De que modo o justo viverá pela fé?
Primeiro, abraçando como sua a justiça de Cristo:
Romanos 1.16-17 16Pois não me envergonho das boas-novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem, primeiro os judeus, e também os gentios. 17As boas-novas revelam como opera a justiça de Deus, que, do começo ao fim, é algo que se dá pela fé. Como dizem as Escrituras: “O justo viverá pela fé”.
Segundo, acolhendo para si o Espírito Santo:
Gálatas 3.11 e 14 11É evidente, portanto, que ninguém pode ser declarado justo diante de Deus pela lei. Pois as Escrituras dizem: “O justo viverá pela fé”. […] 14Por meio de Cristo Jesus, os gentios foram abençoados com a mesma bênção de Abraão, para que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.
Ora, para que acolher o Espírito, pela fé? Para se viver a vida da fé! Veja:
Gálatas 5.16, 19-21 16Por isso digo: deixem que o Espírito guie sua vida. Assim, não satisfarão os anseios de sua natureza humana. […] 19Quando seguem os desejos da natureza humana, os resultados são extremamente claros [vivem como viviam os gregos, os babilônios e todos os povos que foram destruídos]: imoralidade sexual, impureza, sensualidade, 20idolatria, feitiçaria, hostilidade, discórdias, ciúmes, acessos de raiva, ambições egoístas, dissensões, divisões, 21inveja, bebedeiras, festanças desregradas e outros pecados semelhantes. Repito o que disse antes: quem pratica essas coisas não herdará o reino de Deus.
Esta é a vida que se vive no Espírito, pela fé (não ser vencido pelo pecado!):
Gálatas 5.22—6.1 22Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23mansidão e domínio próprio. Não há lei contra essas coisas! 24Aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram as paixões e os desejos de sua natureza humana. 25Uma vez que vivemos pelo Espírito, sigamos a direção do Espírito em todas as áreas de nossa vida. 26Não nos tornemos orgulhosos, provocando e invejando uns aos outros. 6.1Irmãos, se alguém for vencido por algum pecado, vocês que são guiados pelo Espírito devem, com mansidão, ajudá-lo a voltar ao caminho certo. E cada um cuide para não ser tentado.
O caminho da vida é viver pela fé no Filho eterno de Deus – fé que nos faz vencer o pecado e descansar em Deus: Habacuque 2.20 — “O SENHOR, porém, está em seu santo templo; toda a terra cale-se diante dele.”
A FÉ EM CRISTO É NECESSÁRIA PARA A SALVAÇÃO. O conteúdo da fé cristã – vivido pelo poder do Espírito Santo – é necessário para a nossa santificação, sem a qual ninguém verá o SENHOR. Somos salvos ao crermos em Jesus. E nos mantemos vivos ao comermos da palavra de Jesus. Essa fé nos faz descansar nos braços daquele que é soberano sobre todas as coisas: Habacuque 2.20 — “O SENHOR, porém, está em seu santo templo; toda a terra cale-se diante dele.”
QUAL CAMINHO VOCÊ TEM TRILHADO EM SUA VIDA? O caminho da destruição ou o caminho da vida? Há duas opções. São dois os caminhos. E os destinos também são distintos. Um caminho te destruirá no final, separando você eternamente de Deus. O outro caminho te conduzirá da morte para a vida e o levará à presença eterna e deleitosa de Deus.
NO CAMINHO DA DESTRUIÇÃO, os homens buscam entreterem-se: são guiados pela cobiça; mantêm-se de arrogância; para obterem o prazer, até cometem crimes se for necessário, eles roubam a glória de Deus; seduzem e são seduzidos, despidos e destruídos; criam ídolos, vivem segundo valores corrompidos e religiosidades devastadoras.
NO CAMINHO DA VIDA, os homens procuram a glória de Deus: pelo Espírito, nascem da fé em Cristo e vivem pela fé em Cristo; pelo Espírito, vivem segundo os padrões da fé em Cristo; também pelo Espírito, descansam no amor de Deus em Cristo.
No caminho para a destruição, os homens são escravos de si mesmos, do mundo e do diabo. No caminho para a vida, os homens são escravos – escravos-amigos – de Cristo. O final do caminho da destruição é tristeza e tormento. O final do caminho da vida é triunfo e satisfação. Qual será a sua escolha hoje à noite? Vida ou morte? Cristo ou condenação? Aprume sua alma em Cristo. Viva pela fé. Somente a fé em Cristo te levará seguro para o céu:
Judas 24-25 24Toda a glória seja àquele que é poderoso para guardá-los de cair e para levá-los, com grande alegria e sem defeito, à sua presença gloriosa. 25Toda a glória seja àquele que é o único Deus, nosso Salvador por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. Glória, majestade, poder e autoridade lhe pertencem desde antes de todos os tempos, agora e para sempre! Amém.
S.D.G. L.B.Peixoto
Mais episódios da série
Habacuque - A Arte de Ter Fé
Mais episódios da série Habacuque - A Arte de Ter Fé
Mais Sermões
22 de setembro, 2019
13 de setembro, 2017
8 de abril, 2020
17 de outubro, 2021
Mais Séries
Quando a Alma Precisa ser Aprumada – Parte 2
Pr. Leandro B. Peixoto