25.09.2016
QUE LIVRO É ESSE?
Apocalipse 1.1-3
1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João, 2 que dá testemunho de tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo. 3 Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
Apocalipse agora!
O Apocalipse é um livro especial, mas é uma pena que assim não o enxerga a maioria. Historicamente, o último livro da Bíblia tem sido objeto de grande especulação. Isto, quando não é totalmente ignorado. Lutero (o pai da Reforma Protestante), por exemplo, chegou ao ponto de não considerá-lo, de forma alguma, canônico (ele também não considerou canônico as cartas aos Hebreus, de Tiago e de Judas). Na tradução de 1522 que fez da Bíblia – das línguas originais para o alemão -, o reformador deixou o Apocalipse em um apêndice sem numeração de páginas e comentou:
Sobre este livro do Apocalipse de João, deixo cada um livre para adotar suas próprias ideias, e não obrigaria a ninguém a adotar minha opinião ou critério; digo o que sinto. Não aproveito mais de uma coisa neste livro, e isso me faz crer que ele não é apostólico.
Lutero, porém, repensou sua opinião: 23 anos mais tarde, no prefácio da edição de 1545 da Bíblia em alemão, ele anotou que
podemos tirar proveito deste livro e fazer bom uso dele. [Cristo] Está junto de seus santos e no fim conquista a vitória.
João Calvino, apesar de considerar o Apocalipse um livro canônico e de tê-lo citado cerca de 40 vezes em seus escritos, não dedicou a ele um comentário. Lembrando que, no Novo Testamento, Calvino também não comentou nem II nem a III cartas de João. Há quem argumente que o reformador de Genebra somente não escreveu um comentário do Apocalipse por falta de tempo, saúde debilitada ou morte precoce aos 55 anos incompletos. De toda forma, fica no ar a dúvida. No céu, poderemos perguntá-lo.
Quando não é ignorado, o Apocalipse é vítima de abusos. Já faz tempos que o vocábulo apocalipse passou a significar algo do tipo: Deus do céu! Misericórdia! Algo terrível está para acontecer! Algo desastroso aconteceu! Dessa forma, falamos, por exemplo, de tempestades, desastres naturais, guerras, atentados e problemas diversos como algo “de proporções apocalípticas!” Mas não era isso o que os cristãos do primeiro século pensavam quando ouviam a palavra apocalipse. Para eles, apocalipse teria soado muito mais convidativo e confortador do que é para nós nestes últimos tempos.
Apocalipse é um livro para os nossos dias, para aqui e agora. Não porque seja um livro alarmista, capaz de entreter as mentes mais curiosas, mas por ser um livro com uma mensagem de alento, escrito para sossegar as almas mais perturbadas diante das perseguições e dos sofrimentos implacáveis dos tempos do fim.
O Apocalipse
Para que o Apocalipse sirva de alento para o coração e possa sossegar a alma dos perseguidos e sofredores, precisa-se, primeiramente, compreender a sua leitura. Aprender a ler o Apocalipse é muito como se preparar para viver noutro país ou povoado.
Todo missionário, ao discernir aonde Deus o está enviando, precisa aprender pelo menos duas coisas básicas: a linguagem e a cultura do povo. De outra forma, ele jamais conseguirá ter sucesso. Com o Apocalipse não é diferente. Se não soubermos ler o livro, considerando a sua linguagem e a sua cultura, nós jamais tiraremos o devido proveito.
Além do estilo, i.e.: linguagem e cultura, é fundamental que se entenda o propósito do livro. Hoje à noite, portanto, olharemos para os primeiros versos deste livro, buscando responder à pergunta: que livro é esse? Como nós devemos lê-lo? Qual é a sua utilidade?
1. O Apocalipse é sobre uma pessoa
As boas histórias, geralmente, são sobre pessoas. Logo no início delas, nós somos apresentados aos personagens. Não é diferente no caso do Apocalipse. As três primeiras palavras desta obra já nos apresentam o personagem principal (Leia Apocalipse 1.1).
No grego se lê as três primeiras palavras do livro assim: Apokalupsis Ieesou Christou; no português, na NVI, lê-se Revelação de Jesus Cristo […] O livro, portanto, trata de revelar Jesus Cristo; trata de Cristo revelando-nos a si mesmo; é um auto-retrato de Jesus.
Nos evangelhos nós temos uma revelação de Jesus Cristo em forma humana; lá nós vemos como Deus se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; vemos como ele viveu, a que ele veio, seu sofrimento, morte, sepultamento e ressurreição. Depois nós vemos que ele subiu aos céus. Daí vem o livro de Atos, narrando o alastramento da igreja, até chegar aos confins da terra. Em seguida, encontramos as cartas dos apóstolos, corrigindo os erros de percurso da igreja. Se terminasse por aí nós ficaríamos muito mal.
Quando olhamos ao nosso redor, logo percebemos que nada parece ter mudado. Cristo veio, realizou sua obra, a igreja se espalhou pela terra, mas o mundo não mudou. As coisas caminham de mal a pior. O mundo parece descontrolado. Teria Cristo fracassado?
Pois bem, aí é que entra o Apocalipse: a Revelação de Jesus Cristo. O último livro da Bíblia nos revela o Senhor da glória em relação a todos os acontecimentos dos tempos do fim (que compreende o período entre a subida de Jesus ao céu e a sua segunda vinda). Serve como se fossem lentes através das quais nós devemos enxergar a maldade, a morte, as guerras e os rumores de guerras, os tremores de terras, as catástrofes naturais, as epidemias e todos os males que vão se agravando no mundo por causa do pecado.
O último livro da Bíblia foi escrito para nos ensinar a ver todos os acontecimentos universais e o significado da história à luz da revelação da pessoa de Jesus Cristo; a vida aqui na terra à luz e da perspectiva do trono de Deus, onde se assenta o Cordeiro.
O Apocalipse é sobre uma pessoa: é sobre Jesus Cristo.
2. O Apocalipse tem um propósito
Além de revelar que o livro é sobre Jesus, João, que o escreveu, deixa claro qual é o propósito do livro. Veja o verso 1:
1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João,
Mostrar não significa apenas colocar diante dos nossos olhos as coisas escondidas sobre o futuro. Mostrar o que em breve há de acontecer significa expor diante de nós o futuro e a história à luz do propósito de Deus, isto é: a vitória gloriosa de Jesus Cristo na consumação dos tempos. O propósito não é mostrar catástrofes, mas revelar Cristo vitorioso, salvando pecadores, conduzindo a igreja e julgando os ímpios através das mazelas dos tempos do fim, antes da chegada do novo céu e da nova terra.
Mostrar essas coisas a quem? Aos seus servos: aos servos de Jesus. O que isso significa?
Os servos de Jesus Cristo encontram conforto quando eles enxergam o sofrimento à luz do que Jesus está fazendo nestes dias do fim. Enquanto outros, ignorantes se desesperam, os servos são consolados com a revelação do propósito de Deus estampado no Apocalipse.
O propósito soberano
Há um propósito soberano revelado no Apocalipse. Isto nós vemos na força do verbo haver; i.e.: o que em breve há de acontecer; o que em breve deve ou precisa acontecer.
As coisas que hão de acontecer, que devem acontecer ou que precisam acontecer foram todas soberanamente decretadas por Deus. Elas não acontecem por obra do acaso nem de forma descontrolada. Foram todas decretadas e dosadas pelo soberano Senhor.
Por que dessa forma? Conforme veremos ao longo do livro, elas são assim para glorificarem Jesus Cristo em todas as coisas.
Há algo mais…
O propósito salvífico
Além do propósito soberano, há o propósito salvífico. Isto nós vemos na expressão em breve. Como assim, em breve, se já se passaram mais de dois mil anos?
Tal expressão no Novo Testamento não serve tanto para medir o espaço de tempo, já que “para o Senhor mil anos é como um dia, e um dia é como mil anos” (2Pe 3.8), mas para advertir sobre a chegada iminente de Jesus, preparando-nos para encontrá-lo. Paulo disse assim:
Rm 13.12 | Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.
O que em breve há de acontecer coloca-nos em estado de alerta; faz-nos ficar preparados, aguardando pacientemente (Rm 8.25).
O Apocalipse, portanto, tem como propósito revelar que o Senhor é soberano sobre todos os acontecimentos da terra; ele planejou e conduz a história de forma a glorificar Jesus Cristo na salvação de suas ovelhas e na justa condenação dos pecadores. Enquanto as coisas não se consumam, conforme nos foi revelado, o povo de Deus segue orando:
Mt 6.10 | Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Ou ainda:
Ap 22.20 | Aquele que dá testemunho destas coisas diz: “Sim, venho em breve!” Amém. Vem, Senhor Jesus!
O Apocalipse é sobre uma pessoa: Jesus Cristo; ele tem um propósito: fazer-nos enxergar os fatos do cotidiano pelas lentes do Cristo vitorioso, salvando pecadores, conduzindo a igreja e julgando os ímpios através das mazelas dos tempos do fim, antes da chegada do novo céu e da nova terra. E mais…
3. O Apocalipse seguiu um procedimento
No cabeçalho do livro, João nos revela que o Apocalipse seguiu um procedimento.
Ap 1.1 | Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João,
O modo de Deus entregar o Apocalipse a João, o modo de torná-lo conhecido ao apóstolo, foi pela mediação de um anjo (mensageiro). De outra forma não teria sido possível.
Anjos aparecem algumas vezes na Bíblia como meios de revelação. Sabemos, por exemplo, que a Lei foi entregue no Sinai “por intermédio de anjos” (At 7.53; veja também Gl 3.19). Anjos revelavam direta e indiretamente a Palavra de Deus – falando diretamente ao povo (veja na ressurreição de Jesus) ou entregando a mensagem a alguém para que ela fosse repassada ao povo (veja no caso de Moisés). Anjos, portanto, eram mensageiros de Deus.
Mas, como o anjo tornou tudo conhecido a João?
Nos primeiros versos do Apocalipse, João deixou claro para o leitor as formas pelas quais ele recebeu o conteúdo do livro, isto é: através de revelação, visão, profecia e carta.
Apocalipse é uma revelação
Já vimos que revelação é a primeira palavra do livro e que vem do grego apokalupsis. O termo significa revelação no sentido de descortinar e de divulgar; de abrir os olhos para aquilo que comumente se vê mas não se enxerga. Assim é que, por trás de todo simbolismo e de toda figura de linguagem do Apocalipse, o que nós temos são retratos da glória e da majestade do Cristo que venceu: Revelação de Jesus Cristo.
Não podemos nos cansar de dizer que essa revelação não é sobre as catástrofes do fim, mas sobre o Cristo que venceu e que virá; o Cristo que tem propósitos soberanos e salvíficos por trás de todos os acontecimentos. Portanto, não leia o Apocalipse para saber como as coisas são ou serão. Leia o Apocalipse para ver que as coisas não são como parecem ser: em Cristo nós somos mais do que vencedores.
A revelação de Jesus Cristo não é para gerar especulação, mas para evocar adoração.
Apocalipse é uma visão
Além de revelação, o Apocalipse também é uma visão.
Por toda a Bíblia o esforço que comumente se requer para a nossa absorção da mensagem é a leitura e a audição; ou seja: leia e ouça para entender. Mas no Apocalipse o esforço que se requer é outro: veja para compreender. A visão requer de nós um esforço cognitivo-emocional. Observe atentamente:
Ap 1.1-2 | 1 Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo para torná-la conhecida ao seu servo João, 2 que dá testemunho de tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo.
João “viu a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo”! Como assim viu a palavra?
Significativamente, uma das expressões mais recorrentes no Apocalipse é “vi”. Ela aparece cerca de 40 vezes nos 22 capítulos do livro. No restante da Bíblia a expressão mais recorrente é “ouça a Palavra de Deus”, mas no Apocalipse nós precisamos “ver a Palavra de Deus” – enxergar o Cristo vitorioso através dos símbolos e das figuras de linguagem. Por quê? Em alguns casos, imagem fala mais que palavras.
Ao enxergarmos o Cristo vitorioso as nossas emoções são despertadas, os nossos sentidos aguçados e a adrenalina é espalhada na alma da gente, fazendo-nos crer de novo, levando-nos a seguir com fé e esperança, da mesma forma que uma criança é despertada ao ver o seu herói na tela do cinema. A força, a beleza, o poder e a majestade de Cristo no Apocalipse é para nos estimular e nos encorajar a seguir com perseverança, enfrentando com bom ânimo as aflições.
João pinta o Senhor com as tintas das Escrituras. Nos 22 capítulos de Apocalipse, em aproximadamente 70% dos versículos, João está fazendo referências ao Antigo Testamento. O pigmento que João está utilizando para pintar em tela a revelação que ele viu de Jesus Cristo são as próprias Palavras das Escrituras. O Apocalipse é para ser visto. O último livro da Bíblia traz a Palavra em cena.
Apocalipse é uma profecia
Ap 1.3 | Feliz aquele que lê as palavras desta profecia […]
O que é uma profecia? Nossa resposta natural seria: “Profecia é uma predição do futuro!” No entanto, quando olhamos para a Bíblia, impressionantemente, na grande maioria das vezes, profecia não é para revelar o futuro, mas para aplicar a Palavra de Deus no presente. Sim, existe conteúdo relacionado com o futuro, mas na maioria dos casos o ensino sobre o futuro é para nos despertar para uma vida que glorifique a Deus no presente. Longe de ser mera “predição”, a profecia é uma “declaração”.
O coração de qualquer profecia bíblica não é simplesmente “veja o que está por vir”, mas “assim diz o Senhor”; ou seja: à luz do que virá, como você viverá aqui e agora?
Na profecia, Deus capacita alguns dos seus, os “profetas”, a ver o que outros não podem ver, especialmente no que se refere à vontade do Senhor para o dia-a-dia de seu povo. Ao chamar o Apocalipse de profecia, portanto, João está dizendo que o próprio Deus (“assim diz o Senhor”) revelou algo que requer uma resposta urgente de seu povo, aqui e agora, isto é, novidade de vida. Pedro compreendeu tudo isso, ao escrever sua primeira carta.
1Pe 4.7-11 | 7 O fim de todas as coisas está próximo. Portanto, sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à oração. 8 Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados. 9 Sejam mutuamente hospitaleiros, sem reclamação. 10 Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros, administrando fielmente a graça de Deus em suas múltiplas formas. 11 Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém.
A profecia, o assim diz o Senhor, é para nos alertar para uma vida criteriosa no pouco tempo que ainda nos resta.
Apocalipse é uma carta
Além de revelação, visão e profecia, Apocalipse é também uma carta.
O livro começa com uma carta (que estudaremos na semana que vem):
Ap 1.4-6 | 4 João, às sete igrejas da província da Ásia: A vocês, graça e paz da parte daquele que é, que era e que há de vir, dos sete espíritos que estão diante do seu trono, 5 e de Jesus Cristo, que é a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos e o soberano dos reis da terra. Ele nos ama e nos libertou dos nossos pecados por meio do seu sangue, 6 e nos constituiu reino e sacerdotes para servir a seu Deus e Pai. A ele sejam glória e poder para todo o sempre! Amém.
O livro termina como uma carta (o que estudaremos lá no final desta série):
Ap 22.21 – A graça do Senhor Jesus seja com todos. Amém.
Apocalipse é uma carta que foi escrita para sete igrejas localizadas na Ásia Menor (Turquia). Na medida que vamos lendo esta carta, nós descobrimos a sua relevância para todas as igrejas, de todos os tempos da história, inclusive para nós, Segunda Igreja Batista em Goiânia, em pleno século XXI.
Apocalipse é uma carta, com observações específicas para cada uma das sete igrejas (Ap 2 e 3), que descreve a vontade de Deus para as suas igrejas no tempo do fim.
Sendo uma carta (a mais longa das cartas do Novo Testamento!), o Apocalipse deve ser interpretado como qualquer carta, ou seja: devemos observar o contexto histórico e as necessidades específicas de seus destinatários. Antes de qualquer coisa, João é um pastor escrevendo uma carta pastoral às igrejas sob os seus cuidados.
Pois bem, o procedimento adotado por Deus na entrega do Apocalipse a João foi agraciá-lo com revelação, visão, profecia e carta.
4. O Apocalipse traz uma promessa
Até aqui nós vimos o seguinte: o Apocalipse é sobre Cristo e tem como propósito projetar a glória de Cristo. Para tanto, Deus adotou um procedimento singular na composição deste livro, utilizando-se de revelação, visão, profecia e carta. Há, porém, algo mais sobre o Apocalipse que não podemos ignorar: ele traz uma promessa.
Ap 1.3 | Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
Feliz e felizes (Ap 1.3) vêm da mesma palavra grega para bem-aventurados lá de Mateus 5: makarios. Ela descreve um estado de alegria transcendente. Era usada para falar dos deuses gregos que estavam além dos problemas dos homens mortais. Portanto, bem-aventurado ou feliz é alguém que conseguiu encontrar alegria apesar das circunstâncias.
Quem não quer este tipo de alegria? Todos nós queremos e o Apocalipse promete esse estado de espírito. Mas, sob quais condições?
O Apocalipse, assim como todas as outras partes da Bíblia, precisa ser lido, compreendido e obedecido. Neste processo, muitas vezes você precisará da igreja e de pessoas.
O Apocalipse, assim como qualquer parte da Bíblia, não é para ser friamente analisado e debatido. É para ser lido, compreendido, amado e obedecido, como forma de adoração.
Ap 1.3 | Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
Agora, saiba do seguinte, o que nós acabamos de ler é apenas a primeira das sete bem-aventuranças do Apocalipse. Veja.
O Apocalipse traz uma promessa de bem-aventurança.
Que livro é esse?
O Apocalipse foi inspirado e preservado para nós conhecermos a Jesus, para nós provarmos e vermos que ele é bom. Você já provou dele? já o recebeu em sua vida? pode se dizer bem-aventurado por estar em Cristo? Receba hoje mesmo a Cristo e desfrute da vida eterna. Deleite-se no privilégio de ser chamado filho de Deus.
Permitam-me fazer três observações finais, como forma de aplicação de tudo o que vimos.
Ap 1.3 | Feliz aquele que lê as palavras desta profecia e felizes aqueles que ouvem e guardam o que nela está escrito, porque o tempo está próximo.
O tempo está próximo. Receba hoje mesmo o Cristo do Apocalipse.
Leia, ouça e guarde as palavras desse livro. Seja feliz.
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