11.09.2022
[Atos 17.16-23] 16Enquanto Paulo esperava por eles em Atenas, ficou muito indignado [NVI: ficou profundamente indignado; ARC: o seu espírito se comovia em si mesmo; ARA: o seu espírito se revoltava] ao ver ídolos por toda a cidade. 17Por isso, ia à sinagoga debater com os judeus e com os gentios tementes a Deus e falava diariamente na praça pública a todos que ali estavam. 18Paulo também debateu com alguns dos filósofos epicureus e estoicos. Quando lhes falou de Jesus e da ressurreição, eles perguntaram: “O que esse tagarela está querendo dizer?”. Outros disseram: “Parece estar falando de deuses estrangeiros”. 19Então levaram Paulo ao conselho da cidade e disseram: “Pode nos dizer que novo ensino é esse? 20Você diz coisas um tanto estranhas, e queremos saber o que significam”. 21(Convém explicar que os atenienses, bem como os estrangeiros que viviam em Atenas, pareciam não fazer outra coisa senão discutir as últimas novidades.) 22Então Paulo se levantou diante do conselho e assim se dirigiu a seus membros: “Homens de Atenas, vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, 23pois, enquanto andava pela cidade, reparei em seus diversos altares. Um deles trazia a seguinte inscrição: ‘Ao Deus Desconhecido’. Esse Deus que vocês adoram sem conhecer é exatamente aquele de que lhes falo.
Hoje, 11 de setembro de 2022, completa-se 21 anos dos ataques ou atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 (às vezes, referido apenas como 11 de setembro ou 9/11). Essa tragédia revoltou o mundo, e não seria exagero dizer que serviu para inaugurar um século de revoltas, que foi o que se tornou este nosso século XXI.
O que houve lá em 11 de setembro de 2001 foi uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos da América. De fato, contra a humanidade. Os atentados foram coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda. Portanto, note, a causa de tudo foi, literalmente, um choque de visões de mundo, um choque de cosmovisões levadas às suas últimas consequências: fundamentalismo islâmico versus o cristianismo que criou a superestrutura intelectual e democrática que produziu a civilização ocidental. Veja bem, mesmo que a civilização ocidental esteja cada vez mais secularizada (e está!), ela não foi secularizada de algum tipo de identidade muçulmana, foi secularizada de uma identidade explicitamente cristã – e nisso está a raiz dos atentados de 11 de setembro.
Pois bem, na manhã de 11 de setembro de 2001, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores colidiram intencionalmente dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e milhares das pessoas que trabalhavam nos edifícios e arredores. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos irreparáveis. O terceiro avião de passageiros colidiu contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, no Condado de Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington, D.C. O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois de alguns de seus passageiros e tripulantes terem tentado retomar dos sequestradores o controle da aeronave, os quais a tinham reencaminhado na direção da capital norte-americana – o alvo, provavelmente, seria a Casa Branca, residência do presidente norte-americano. Não houve sobreviventes em qualquer um dos voos.
Quase três mil pessoas morreram durante os ataques, incluindo os 227 civis e os 19 sequestradores a bordo dos aviões. A esmagadora maioria das vítimas eram civis, incluindo cidadãos de mais de 70 países. Além das irreparáveis perdas físicas, houve um prejuízo econômico na casa dos bilhões de dólares. Algumas bolsas de valores dos EUA ficaram fechadas no resto da semana seguinte ao ataque e registraram enormes prejuízos ao reabrirem, especialmente nos ramos aéreo e de seguros. O desaparecimento de bilhões de dólares em escritórios destruídos no atentado também causou sérios danos à economia de Manhattan, em Nova Iorque.
Os Estados Unidos responderam aos ataques com o lançamento da Guerra ao Terror: o país invadiu o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigava os terroristas da al-Qaeda. As tropas americanas só foram retiradas, sob muitas críticas, no ano passado, exatos vinte anos após o início da guerra ao terror. Desde então, o mundo nunca mais foi o mesmo. Antes de 11 de setembro, falava-se em guerra de nações ou de civilizações, mas agora a guerra se tornou de cosmovisões, de visões de mundo; as armas eram de fogo, mas agora são de palavras; a fronteira da guerra eram os limites geopolíticos dos países, mas hoje a guerra está em todos os lugares onde uma visão de mundo se contrapõe a do outro: na mesa do almoço de família, nos grupos de WhatsApp, na sala de aula da escola e da universidade, nos corredores e até nos púlpitos de igrejas.
Nosso mundo está em revolta, e há razões para tanto – desde a revolta causada pelas imagens chocantes que ainda hoje circulam desde o 11 de setembro, passando pelos abusos e a corrupção generalizada dos valores e dos poderes das democracias do mundo todo, até se chegar ao prognóstico que temos em face do que o mundo está se tornando com a desintegração dos valores judaicos-cristãos que construíram a sociedade ocidental. Tudo isso regado pela guerra midiática e digital que hoje se tornam as mais poderosas de todas as armas de guerra.
Portanto, sem exageros, este é o nosso cenário: o mundo está em revolta. E aí? De que modo o cristão deve reagir a esse cenário de revolta? Isso nos traz a Paulo, o apóstolo, entrando na Grécia pela cidade de Atenas.
Não sei se você sabe: a Grécia está na moda entre os noivos e recém-casados do mundo todo; o sonho da vez é se casar ou passar lua-de-mel na Grécia. Uma agência de cerimônias na internet descreveu deste modo o casamento realizado naquela parte da Europa: “Uma cerimônia digna de filme. Essa é a experiência de um casamento na Grécia. A abundância de paisagens paradisíacas faz do destino um lugar completo para quem procura, muito mais do que se casar em um destino belo, colecionar vivências inesquecíveis. Na Grécia você viverá uma lua de mel romântica e aproveitará a viagem para conhecer novas culturas. E que combinação útil unir cerimônia de casamento e lua de mel na mesma viagem, não é?”
De fato, deve ser sim e assim tão deslumbrante a Grécia! Entretanto, o que chamou a atenção de Paulo em Atenas – lugar onde por um momento ele buscava refresco, e seu portão de entrada para a Grécia – não foi nada do que hoje se vende pelas agências em termos de sonhos nos pacotes de viagens. Paulo, na realidade, não ficou deslumbrado ou encantando, mas indignado, revoltado: Atos 17.16 — “Enquanto Paulo esperava por eles em Atenas, ficou muito indignado [NVI: ficou profundamente indignado; ARC: o seu espírito se comovia – convulsionava – em si mesmo; ARA: o seu espírito se revoltava] ao ver ídolos por toda a cidade.”
Calma, não estou praguejando as cerimônias de casamento ou as viagens de lua-de-mel e mesmo turísticas na Grécia. Aliás, se você tem condições de realizar tal sonho, por favor, vá fundo (e não se esqueça de presentear a Cris e a mim com um pacote desses!). Longe de criticar, meu desejo é destacar o quanto o nosso coração, seduzido pelos encantos desta terra, é rápido em se deixar levar pelos fascínios passageiros sem, contudo, lamentar ou se revoltar ou se indignar com as fatalidades produzidas pela idolatria que está espalhada por toda parte, em todo lugar. Não, não podemos deixar de nos encantar com as belezas naturais nem de desfrutá-las, dando glória a Deus; de igual modo as artes e as coisas boas das culturas deverão nos insuflar o louvor ao Criador; mas não podemos permitir que o nosso coração vire as costas para o estrago que a idolatria tem feito ao redor do mundo, roubando a glória de Deus e rasgando em pedaços a dignidade do homem criado a imagem e semelhança de Deus.
Portanto, meu desejo é chamar sua atenção para a visita de Paulo a Atenas, na Grécia, e aprender com ele sobre revolta – como nós devemos nos revoltar em face de tanta idolatria? Mais precisamente, olhando para Atos 17.16-23, analisaremos: [1.] o cenário da revolta de Paulo; [2.] a natureza da revolta de Paulo; e [3.] o desdobrar da revolta de Paulo em Atenas, na Grécia. No final, faremos algumas aplicações.
Os últimos esforços missionários de Paulo haviam sido concentrados, primeiramente, nas cidades de seu mundo, o seu entorno. De fato, Paulo e Barnabé começaram na Síria e depois, na primeira viagem missionária, concentraram-se na ilha de Chipre e no sul da Galícia, fronteira com Ásia Menor — cidades tais quais (At 13.1—15.35):
No início da segunda viagem missionária (At 15.36—18.23), Paulo planejou ir para a região da Ásia Menor (atual Turquia), mas o SENHOR o levou para a Europa, onde ele começou pela região da Macedônia, plantando e fortalecendo igrejas nas cidades de Filipos, Tessalônica e Bereia (At 16.11—17.15). Neste ponto da narrativa, Atos 17.16ss., Paulo está entrando na Grécia pela cidade de Atenas. Mas como ele chegou a Atenas?
Nas últimas mensagem pregadas em Atos, estivemos debruçados sobre a obra missionária de Paulo nas três cidades da Macedônia (Filipos, Tessalônica e Bereia) onde ele anunciou o evangelho. Após pregar em Filipos e Tessalônica, o apóstolo anunciou as boas novas de salvação na cidade de Bereia, onde sua pregação foi excepcionalmente bem recebida pelos judeus. Muitos deles, juntamente com homens e mulheres gregos que frequentavam a sinagoga, agiram com nobreza. Eles examinaram a pregação de Paulo à luz das Escrituras, sendo, por esse meio, conduzidos à fé salvadora em Cristo.
Os judeus de Tessalônica que haviam se oposto ao evangelho e perseguido Paulo naquela cidade, tomando conhecimento de que o apóstolo pregava o evangelho em Bereia, partiram para lá a fim de alvoroçar o povo contra o apóstolo. Por essa razão, Paulo deixou a cidade e partiu para Atenas, localizada na província da Acaia (hoje, Grécia), ao sul da Macedônia (hoje, também, Grécia). Lê-se assim:
Atos 17.13-15 13Mas, quando os judeus de Tessalônica souberam que Paulo estava pregando a palavra de Deus em Bereia, foram até lá e criaram um alvoroço. 14Os irmãos agiram de imediato e enviaram Paulo para o litoral, enquanto Silas e Timóteo permaneceram na cidade. 15Os que acompanharam Paulo o levaram até Atenas e, depois, voltaram a Bereia com instruções para Silas e Timóteo irem ao encontro dele o mais depressa possível.
Então o nosso texto para hoje é introduzido:
Atos 17.16 Enquanto Paulo esperava por eles em Atenas, ficou muito indignado [NVI: ficou profundamente indignado; ARC: o seu espírito se comovia em si mesmo; ARA: o seu espírito se revoltava] ao ver ídolos por toda a cidade.
A glória que foi a Grécia
James Boice, citando E. M. Blaiklock, escreveu que, nos dias de Paulo, Atenas estava no “fim de tarde de sua glória”. Poucas cidades, poucas nações, igualaram-se ao esplendor de Atenas no século V a.C. Primeiro, a cidade obteve uma série de vitórias militares que a levaram ao auge do poder entre as potências mundiais. Heródoto escreveu sobre essas vitória em sua história.
O império persa estava se expandindo para o oeste, partindo da região que hoje conhecemos como Iraque e Irã. De lá, a Pérsia tentou invadir a Europa, cruzando o Helesponto – estreito de Dardanelos, no noroeste da Turquia, perto da moderna cidade de Constantinopla. Os persas tentaram essa invasão duas vezes e, em ambas as ocasiões, foram repelidos pelos gregos.
Os gregos derrotaram os persas primeiro em Maratona, onde um pequeno exército de gregos (não mais do que cem mil soldados) resistiu a um exército persa de mais de um milhão de homens, segundo Heródoto. Ao mesmo tempo, os gregos derrotaram completamente a marinha persa em Salamina. Mais tarde, os gregos derrotaram uma segunda invasão persa, famosa pela firme posição dos espartanos em Termópilas.
Nos anos que se seguiram a essas vitórias gregas, Atenas atingiu, além de capital de uma potência imperial, seu auge de grandeza cultural. Os persas haviam ocupado Atenas por um curto período de tempo, destruindo a cidade completamente, mas os gregos a reconstruíram gloriosamente; reedificaram as casas e construíram seus grandes templos, tendo no topo o magnífico Partenon (a casa dos deuses gregos). Mais importante, os cidadãos atenienses também reconstruíram a civilização, criando o primeiro exemplo de democracia na história da humanidade – bem ali em Atenas: uma cidade-estado administrada por oficiais eleitos que eram responsáveis perante os cidadãos que os elegeram para governar.
Esse também foi o período da literatura grega, quando as peças clássicas gregas foram escritas. Foi ainda a época da filosofia – de Sócrates, Platão e os demais. Foi a época da arte. Praxiteles desenvolveu as formas clássicas de escultura humana que foram imitadas na Europa ao longo das eras sucessivas até a época de Michelangelo (século XV e XVI). No entanto, essa época de ouro da história grega passou rapidamente.
Os gregos de Atenas entraram em uma guerra desastrosa com Esparta, a qual se arrastou por vinte e sete anos e resultou na destruição do poder grego e de grande parte da civilização grega. Atenas nunca mais recuperou sua antiga glória, embora tenha mantido sua reputação de excelência intelectual, Atenas se viu declinando intelectualmente, em comparação com os níveis do século V a.C. Os mestres filósofos daquela época de glória foram aos poucos sucedidos por homens de menor habilidade e, finalmente, por aqueles que eram apenas imitadores dos gigantes filósofos do passado.
Já havia se passado centenas de anos, desde a idade de ouro de Atenas. Desde então, Atenas fora conquistada por Esparta, depois pelos Macedônios e, nos dias de Paulo, estava nas mãos dos Romanos. Na época de Paulo, apesar de não conter as glórias do passado, Atenas ainda era famosa por sua política, cultura, religião e filosofia. Sua arquitetura impressionante se tornava imediatamente aparente já na entrada da cidade – aliás, o templo do Partenon na Acrópole continua oferecendo uma visão impressionante ainda hoje aos turistas.
Quatrocentos anos antes de Paulo, Platão havia fundado sua Academia na cidade, dizendo: “Ninguém desprovido de geometria jamais adentre as minhas portas”. Platão testemunhou a morte de Sócrates nas mãos da democracia ateniense. E foi na sua própria Academia que Platão ensinou seu aluno mais famoso, Aristóteles. Atenas, portanto, era o lar da Academia de Platão e do Liceu de Aristóteles, bem como dos filósofos Péricles e Sófocles, além de ter sido, ela mesma, o berço da civilização ocidental, da democracia, da música, da ética, do teatro e da medicina.
Mas Atenas já não era a cidade que fora, quando Paulo adentrou os seus portões, e sua população de dez a doze mil habitantes à época já vinha há tempos declinando. A cidade vizinha de Corinto havia se tornado o lugar para se viver. Só que Atenas era Atenas e, culturalmente, não havia nenhum lugar remotamente comparável a seu patamar.
Pois bem, chegando a Atenas para se refrescar da perseguição por parte dos judeus de Tessalônica, o apóstolo Paulo parece ter desempenhado o papel de um turista típico, circulando pelas famosas ruas da cidade, particularmente a área do Partenon, apreciando as vistas maravilhosas. Ele estava esperando a chegada de seus companheiros, procurando se refrescar de tantos sufocos passados, só que…
Atos 17.16 Enquanto Paulo esperava por eles em Atenas, ficou [ficava – ação contínua, repetida ou progressiva] muito indignado [NVI: ficou profundamente indignado; ARC: o seu espírito se comovia em si mesmo; ARA: o seu espírito se revoltava] ao ver ídolos por toda a cidade.
Procurando refresco, Paulo se revoltou com o cenário que contemplou. Sem negar a beleza e a pompa das artes que contemplava, respirando o ar de tudo o que Atenas representava, o apóstolo foi capaz de enxergar por trás daquilo tudo um testemunho não à glória de Deus, mas à idolatria. Atenas era o centro intelectual e cultural do mundo, representava o que havia de mais evoluído na humanidade, mas os atenienses empregavam toda a cultura a serviço da adoração da criatura em vez da adoração do Criador.
Quando Paulo chegou a Atenas, não ficou excessivamente impressionado com a cultura, as artes, a arquitetura e as filosofias ou ideologias da Grécia, como poderíamos esperar que ficasse. Em vez disso, ele a tudo analisou corretamente e respondeu a elas como um cristão. ISSO ME FAZ CONCLUIR: Precisamos de cristãos hoje que tenham o devido respeito pelas conquistas de nosso tempo, que não desprezem o que foi feito na ciência e outras atividades intelectuais, mas que não estejam excessivamente impressionados com essas conquistas, que sejam capazes de ver os limites de nossa cultura predominantemente secular – e respondam a ela de maneira útil com a palavra de Deus. Mas que também enxerguem que A RAIZ DE TODOS OS MALES É A IDOLATRIA – e a ataque com o evangelho glorioso de Cristo:
Romanos 1.18-32 18Assim, Deus mostra do céu sua ira contra todos que são pecadores e perversos, que por sua maldade impedem que a verdade seja conhecida. 19Sabem a verdade a respeito de Deus, pois ele a tornou evidente. 20Por meio de tudo que ele fez desde a criação do mundo, podem perceber claramente seus atributos invisíveis: seu poder eterno e sua natureza divina. Portanto, não têm desculpa alguma.
21Sim, eles conheciam algo sobre Deus, mas não o adoraram nem lhe agradeceram. Em vez disso, começaram a inventar ideias tolas e, com isso, sua mente ficou obscurecida e confusa. 22Dizendo-se sábios, tornaram-se tolos. 23Trocaram a grandeza do Deus imortal por imagens de seres humanos mortais, bem como de aves, animais e répteis.
24Por isso, Deus os entregou aos desejos pecaminosos de seu coração. Como resultado, praticaram entre si coisas desprezíveis e degradantes com o próprio corpo. 25Trocaram a verdade sobre Deus pela mentira. Desse modo, adoraram e serviram coisas que Deus criou, em lugar do Criador, que é digno de louvor eterno! Amém. 26Por isso, Deus os entregou a desejos vergonhosos. Até as mulheres trocaram sua forma natural de ter relações sexuais por práticas não naturais. 27E os homens, em vez de ter relações sexuais normais com mulheres, arderam de desejo uns pelos outros. Homens praticaram atos indecentes com outros homens e, em decorrência desse pecado, sofreram em si mesmos o castigo que mereciam.
28Uma vez que consideraram que conhecer a Deus era algo inútil, o próprio Deus os entregou a um inútil modo de pensar, deixando que fizessem coisas que jamais deveriam ser feitas. 29A vida deles se encheu de toda espécie de perversidade, pecado, ganância, ódio, inveja, homicídio, discórdia, engano, malícia e fofocas. 30Espalham calúnias, odeiam a Deus, são insolentes, orgulhosos e arrogantes. Inventam novas maneiras de pecar e desobedecem a seus pais. 31Não têm entendimento, quebram suas promessas, não mostram afeição nem misericórdia. 32Sabem que, de acordo com a justiça de Deus, quem pratica essas coisas merece morrer, mas ainda assim continuam a praticá-las. E, o que é pior, incentivam outros a também fazê-lo.
A GLÓRIA DE ATENAS É COISA DO PASSADO; tudo o que se constrói sobre ídolos e a glória dos homens não dura ou durará para sempre – apenas a palavra de Deus:
Isaías 40.6-8 6Uma voz disse: “Clame!”. Eu perguntei: “O que devo clamar?”. “Anuncie que os seres humanos são como capim; sua beleza [sua glória] passa depressa, como as flores do campo. 7O capim seca e as flores murcham quando o SENHOR sopra sobre elas; o mesmo acontece aos seres humanos. 8O capim seca e as flores murcham, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre.”
Combata os ídolos, construa e cultive sua vida sobre a palavra de Deus, centrada na vida e na obra de Cristo:
1Pedro 1.23-25 23Pois vocês nasceram de novo, não para uma vida que pode ser destruída, mas para uma vida que durará para sempre, porque vem da eterna e viva palavra de Deus. 24Pois, “Os seres humanos são como o capim; sua beleza é como as flores do campo. O capim seca e as flores murcham, 25mas a palavra do Senhor permanece para sempre”. E essa palavra é a mensagem das boas-novas que lhes foi anunciada.
S.D.G. L.B.Peixoto
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