17.07.2022
[Salmo 105] […] 7Ele é o SENHOR, nosso Deus; vemos sua justiça em toda a terra. 8Ele é fiel à sua aliança para sempre, ao compromisso que firmou com mil gerações. 9É a aliança que fez com Abraão, o juramento que fez a Isaque. […]
“Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado.” — escreveu Emília Viotti da Costa, renomada historiadora e professora brasileira (1928—2017). A essa citação tão popular, eu acrescentaria o seguinte: “um povo sem história também não tem pelo que agradecer, tampouco possui qualquer razão para acreditar no amanhã; um povo sem história é um povo perdido no vácuo do aqui e agora – é desesperador viver sem história.”
É pela importância da história que memoriais estão entre o que há de mais importante nas peças de história de um povo ou nação. Um memorial pode ser um texto, um relato descritivo de memórias, um escrito em que se relatam e registram fatos memoráveis; memórias. Também pode ser um monumento erigido à memória, um monumento cujo conteúdo reverencia a memória, por exemplo, de imigrantes, soldados, povos, raças ou vítimas. O objetivo é manter honrada a memória de pessoas ou épocas do passado.
O SALMO 105 É UM MEMORIAL: um memorial ao Redentor; um memorial ao SENHOR, o Deus de Israel. De fato, o que se almeja por parte do salmista é recordar as obras milagrosas do SENHOR ao longo da história da fé de Israel com o propósito de se inspirar maior confiança nas promessas da aliança do SENHOR (para o presente e o futuro) e inspirar ainda maior louvor por seu amor fiel. — De que modo o salmista o faz?
Os primeiros seis versos encorajam os fieis a louvarem a Deus (os memoriais de Deus têm este fim: o louvor a Deus), os versículos seguintes, do 7 ao 41, apresentam as razões para o louvor (os memoriais de Deus não são vazios de conteúdo; não são sentimentalistas; eles são calcados em fatos históricos concretos) e os últimos versos do salmo (vs. 42-45) revelam o que o SENHOR espera de seu povo: que se guardem a Palavra e se sejam fieis ao SENHOR enquanto o louvam. // ESSE SALMO ABRANGE toda a extensão do tratamento de Deus com seu povo – desde o tempo de Abraão até a conquista de Canaã (quase seis séculos). O que Deus fez por Israel foi em preparação para sua obra inda maior – enviar seu Filho para ser o Salvador do mundo. // DEUS QUER MANTER A MEMÓRIA de seu povo no Redentor e nos atos redentores ao longo da história. Deus está nos ensinando a ler e a interpretar a história para seu louvor.
Os dois salmos anteriores – o 103 e o 104 – encorajaram o povo desanimado após o exílio babilônico (em face da necessidade de se reconstruir Jerusalém) a considerar o cuidado de Deus com eles e a louvar a Deus especialmente pelos benefícios do evangelho (Sl 103) e sua bondade na criação (Sl 104). Este salmo – o 105 – também acalenta o mesmo povo a louvar a Deus, mas desta vez lembrando-se da aliança de Deus com Abraão e de como as promessas que ele fez foram maravilhosamente cumpridas ao libertar o povo do Egito e instalá-los na terra prometida.
DESSE MODO, o Salmo 103 nos ensina a alimentar a fé e a esperança por meio da revelação especial da palavra de Deus (o evangelho); o Salmo 104 nos ensina a alimentar a fé e a esperança por meio da revelação geral de Deus na criação; e o Salmo 105 (também o 106, o último do livro IV do Saltério) nos ensina a alimentar a fé e a esperança por meio da revelação geral de Deus na história.
Os primeiros quinze versículos do Salmo 105 também são encontrados no relato de como Davi trouxe a arca da aliança para Jerusalém (em 1Crônicas 16.8-22; também no Salmo 96). Isso não significa que esses salmos (o 105 e o 96) foram compostos na época em que Davi recuperou a arca da aliança das mãos dos filisteus e a depositou no tabernáculo em Jerusalém. Possivelmente o salmista usou o material de 1Crônicas 16 e o expandiu para uma ocasião posterior. Outra coisa: o Salmo 105 forma um par com o 106. Ambos começam e terminam com a expressão “Aleluia!” ou “Louvado seja o SENHOR”. Enquanto no Salmo 105 se tem o memorial do Redentor, no Salmo 106 se tem o memorial do pecado; no Salmo 105 se enfatiza a fidelidade de Deus e no 106, a infidelidade do povo. O Salmo 105 revela o que Deus fez e o 106, o que o povo não fez.
PASSEMOS À LEITURA DO SALMO 105; faremos alguns comentários sobre o texto e, no final, traçaremos algumas aplicações sobre o memorial do Redentor. Seguiremos a seguinte estrutura: o memorial do Redentor [1.] nos faz um chamado ao louvor (vs. 1-6), [2.] nos dá razões para o louvor (vs. 7-41) e nos convoca à obediência (vs. 42-45).
O salmo inicia com um chamado ao louvor (vs. 1-6), e depois diz porquê (vs. 7-41). Em vez de dizer o que Deus é e fez e que por isso devemos louvá-lo, diz que devemos louvá-lo e depois diz porquê. O sujeito do salmo é Deus, e o tema é a aliança. Prova de que o sujeito do salmo é o próprio Deus é que praticamente todos os verbos são usados para demonstrar os atos de Deus, exceto alguns que mostram a ação ou o sentimento dos homens vendo Deus agir. Deus é o sujeito do salmo 105.
Pois bem, a primeira parte vai até o versículo 6 – e mostra como Israel deve se portar diante de tudo o que Deus lhe fez. Leremos o texto. Preste atenção nos verbos; os verbos revelam como o povo da aliança deve se portar diante de Deus:
Salmo 105.1-6 1Deem graças ao SENHOR e proclamem seu nome; anunciem entre os povos o que ele tem feito. 2Cantem a ele, sim, cantem louvores a ele; falem a todos de suas maravilhas. 3Exultem em seu santo nome, alegrem-se todos que buscam o SENHOR. 4Busquem o SENHOR e sua força, busquem sua presença continuamente. 5Lembrem-se das maravilhas que ele fez, dos milagres que realizou e dos juízos que pronunciou, 6vocês que são filhos de seu servo Abraão, descendentes de Jacó, seus escolhidos.
“Dar graças… proclamar… anunciar… cantar… falar… exultar… alegrar-se… buscar… lembrar-se…” — esses verbos depõem a respeito de como deve viver o povo da aliança com o SENHOR. Devem marcá-los – individual e coletivamente – a gratidão, a exultação e a alegria em Deus; devem ser movidos a proclamar, a anunciar e a falar de seu Deus; devem ser alimentados da lembrança de quem é Deus e do que ele fez, faz e fará pelo seu povo; e devem se derramar em cânticos de louvor diante do SENHOR seu Deus, o Deus de sua aliança.
Lendo esse trecho do salmo, impactado por todos esses verbos que descrevem como deve ser nossa vida e adoração, fico pensando: há orações tão chochas (secas, sem suco), cânticos tão desalentados, cultos tão inexpressivos. — Por quê, meu Deus? — Parece-me que ou não provaram da graça de Deus ou não estão se alimentando da graça que os salvou e os levará para o céu. Portanto, se não há vigor na sua vida, oração e adoração, ouça a recomendação do salmista:
Salmo 105.4-6 4Busquem o SENHOR e sua força, busquem sua presença continuamente. 5Lembrem-se das maravilhas que ele fez, dos milagres que realizou e dos juízos que pronunciou, 6vocês que são filhos de seu servo Abraão, descendentes de Jacó, seus escolhidos.
O memorial do Redentor nos chama ao louvor.
O coração do salmo será agora exposto ao leitor; o salmista passará às razões para o louvor: [1.] a promessa do SENHOR (vs. 7-11); [2.] a proteção do SENHOR (vs. 12-15); [3.] a providência do SENHOR (vs. 16-24); [4.] as pragas do SENHOR (vs. 25-36); e [5.] a provisão do SENHOR (vs. 37-41).
1. A promessa do SENHOR
A aliança com Abraão:
Salmo 105.7-11 7Ele é o SENHOR, nosso Deus; vemos sua justiça em toda a terra. 8Ele é fiel à sua aliança para sempre, ao compromisso que firmou com mil gerações. 9É a aliança que fez com Abraão, o juramento que fez a Isaque. 10Ele a confirmou a Jacó por decreto, ao povo de Israel como aliança sem fim: 11“Darei a vocês a terra de Canaã, como a porção de sua herança”.
A aliança com Abraão foi estabelecida pela primeira vez em Gênesis 15 e 17. Essa promessa foi solenemente reafirmada a Isaque (em Gênesis 26.3-5) e transmitida a Jacó, filho de Isaque (em Gênesis 28.13-17), que tornou-se Israel (em Gênesis 35.10). Das várias vertentes da promessa associadas a esse relacionamento de aliança, o dom da “terra de Canaã” (v. 11) aqui ocupa o centro do palco; o que, de fato, aconteceu, quando a terra foi dividida entre as tribos durante o assentamento em Canaã (em Josué 11.23).
LEMOS AS EXPRESSÕES “para sempre” (v. 8) e “sem fim” (v. 10), apoiadas pela expressão“com mil gerações” (v. 8), o que indica se tratar de uma promessa dada por Deus que nem o tempo nem as circunstâncias podem anular. As pessoas podem precisar serem lembradas – de fato, é isto o que Deus está fazendo neste salmo: lembrá-las – , mas Deus não precisa de tal lembrança. Ele “é fiel à sua aliança” (que também pode ser traduzido como “ele se lembra de sua aliança”) – versículo 8; ele defende ativamente essa aliança. Deus é fiel. O que Deus promete, ele cumpre.
2. A proteção do SENHOR
A peregrinação dos Patriarcas:
Salmo 105.12-15 12Assim declarou quando eles ainda eram poucos, um punhado de estrangeiros em Canaã. 13Vagaram de uma nação a outra, de um reino a outro. 14E, no entanto, não permitiu que ninguém os oprimisse e, em seu favor, repreendeu reis: 15“Não toquem em meu povo escolhido, não façam mal a meus profetas”.
O povo da aliança começou em número reduzido: Abraão e Sara, depois Isaque, depois a família de Isaque e de Jacó. Eles não tinham terra em Canaã; eram estrangeiros na terra e vagavam de nação em nação e de um reino para outro. No entanto, embora fossem peregrinos, pessoas no mínimo suspeitas entre aqueles povos, o SENHOR não permitia que alguém os oprimisse e até repreendeu reis quando esses tentaram. O rei do Egito, por exemplo, foi impedido de prejudicar Abraão e Sara (Gn 12.17-20). Abimeleque, rei de Gerar, foi repreendido por Deus por tirar dele a esposa de Abraão (Gn 20) e algo semelhante aconteceu mais tarde com Isaque e Rebeca (Gn 26). Deus guarda seu povo pequeno e frágil enquanto peregrinam por este mundo; Deus cumpre sua aliança.
3. A providência do SENHOR
A história do patriarca José:
Salmo 105.16-24 16Mandou vir fome sobre a terra de Canaã e cortou a provisão de alimento. 17Então enviou um homem adiante deles, José, que foi vendido como escravo. 18Feriram seus pés com correntes e com ferros prenderam seu pescoço. 19O SENHOR pôs José à prova, até chegar a hora de cumprir sua palavra. 20O faraó mandou chamar José e o libertou; o governante de nações lhe abriu a porta da prisão. 21José foi encarregado do palácio real e se tornou administrador de todos os seus bens. 22Tinha toda a liberdade de instruir os assistentes do faraó e de ensinar os conselheiros da corte. 23Então Israel chegou ao Egito; Jacó viveu como estrangeiro na terra de Cam. 24O SENHOR multiplicou seu povo, até que se tornaram mais numerosos que seus opressores.
O SENHOR mesmo afligiu e também socorreu seu povo, cumprindo a aliança.
4. As pragas do SENHOR
O ministério de Moisés no Egito:
Salmo 105.25-36 25Voltou os egípcios contra seu povo, e eles tramaram contra os servos do SENHOR. 26Mas o SENHOR enviou Moisés, seu servo, e Arão, a quem havia escolhido. 27Eles realizaram sinais entre os egípcios, maravilhas na terra de Cam. 28O SENHOR cobriu o Egito com trevas, pois desobedeceram à ordem para deixar seu povo ir. 29Transformou as águas em sangue e matou os peixes. 30Rãs infestaram a terra e invadiram até os aposentos do rei. 31Por sua ordem, moscas desceram sobre os egípcios, e piolhos encheram todo o seu território. 32Enviou-lhes granizo em lugar de chuva, e relâmpagos faiscaram sobre a terra. 33Destruiu as videiras e as figueiras e despedaçou todas as árvores. 34Por sua ordem, vieram enxames de gafanhotos, incontáveis gafanhotos jovens. 35Devoraram toda a vegetação da terra e destruíram toda a plantação nos campos. 36Depois, matou o filho mais velho de todos os lares egípcios, a força e o orgulho de cada família.
As pragas não são contadas aqui na mesma ordem que em Êxodo. A nona praga (as trevas que cobriram o Egito) é colocada em primeiro lugar (v. 28), pois foi essa que quebrou o espírito dos egípcios e os fez desejar que Israel partisse. A escuridão perpétua era o que os egípcios mais temiam, pois significava que seu deus principal, Rá, o sol, estava morto. Faraó, no entanto, permaneceu inflexível, afinal ele se via como o represente de Rá na terra. As outras pragas vêm na sequência, antes da praga cabal, que atingiu o herdeiro do trono que estava destinado a ser o representante de Rá. Finalmente, o próprio Faraó foi derrubado e a vitória de Deus sobre os deuses do Egito foi total – e o povo saiu do Egito para trilhar o caminho do deserto até Canaã.
O ponto a se observar neste trecho é que Deus é o sujeito de quase todos os versículos desta passagem – que é sobre o que ELE fez para, através de Moisés, libertar seu povo do Egito: enviou, cobriu, transformou, destruiu, matou… tudo foi por sua ordem – para que os deuses do Egito fossem desmascarados, o orgulho dos egípcios quebrado e o povo da aliança libertado.
5. A provisão do SENHOR
O caminho para Canaã:
Salmo 105.37-41 37Tirou seu povo do Egito cheio de prata e de ouro, e ninguém das tribos de Israel sequer tropeçou. 38Os egípcios se alegraram quando eles partiram, pois muito os temiam. 39O SENHOR estendeu sobre o povo uma cobertura de nuvem e lhe deu fogo para iluminar a escuridão. 40Quando pediram carne, enviou codornas; saciou sua fome com o pão do céu. 41Partiu uma rocha, e jorrou água, que correu como um rio pelo deserto.
Deus proveu ouro e prata; Deus sustentou em pé o seu povo; Deus os honrou diante dos egípcios; Deus os protegeu do calor do dia e do frio da noite; Deus os guiou pelos caminhos escuros, sustentou-os com maná e codornas e os saciou na sede. Deus proveu para seu povo.
O salmista convocou o povo ao louvor (vs. 1-6) e deu às razões para o povo louvar: [1.] a promessa do SENHOR (vs. 7-11); [2.] a proteção do SENHOR (vs. 12-15); [3.] a providência do SENHOR (vs. 16-24); [4.] as pragas do SENHOR (vs. 25-36); e [5.] a provisão do SENHOR (vs. 37-41). Por fim…
O salmo concluirá com reiterada referência à aliança com Abraão. O Êxodo foi o cumprimento do que Deus havia prometido muito antes ao Patriarca (Gn15.13-14). O salmista passou do Êxodo imediatamente para a conquista de Canaã. Não escreveu coisa alguma sobre as faltas de Israel no Sinai (bezerro de ouro), no deserto (frequente murmuração) e em Cades-Barneia (recusa em entrar na Terra Prometida); afinal, o propósito do salmo é engrandecer as obras magníficas de Deus, não expor os grandes fracassos humanos – esses fracassos serão expostos no salmo seguinte, o Salmo 106.
Destacam-se, na conclusão do salmo, quatro realidades sobre a saída do povo do Egito e a conquista da terra de Canaã: foi – conforme esboçou Hernandes Dias Lopes – a conquista foi… [1.] conforme Deus prometera (v. 42), [2.] jubilosa (v. 43), [3.] dadivosa (v. 44) e [4.] proposital (v. 45):
Salmo 105.42-45 [conforme prometida:] 42Pois ele se lembrou da santa promessa que havia feito a seu servo Abraão. [jubilosa:] 43Tirou seu povo do Egito com alegria, seus escolhidos, com celebração. [dadivosa:] 44Deu a seu povo as terras das nações, e eles colheram o que outros haviam plantado. [proposital:] 45Tudo isso aconteceu para que guardassem seus decretos e obedecessem a suas leis. Louvado seja o SENHOR! [Aleluia!]
O salmo que começou com uma convocação ao louvor, terminou com um “Aleluia!” ou “Louvado seja o SENHOR!”.
Derek Kidner comenta que o salmo termina com a nota positiva que manteve desde o início, detendo-se completamente no assunto da graça de Deus nesses eventos e passando por cima dos pecados dos redimidos que a desafiavam a cada passo — esses pecados serão o tema do salmo seguinte. Enquanto isso, o versículo final (v. 45) demonstra por que a graça transbordou e transborda: não a fim de que o pecado também transborde, mas “de modo que nós, que agora não seguimos mais nossa natureza humana, mas sim o Espírito, possamos cumprir as justas exigências da lei” (Rm 8.4).
O Salmo 105 é o “Memorial do Redentor” — ele recorda a história do relacionamento de Deus com os patriarcas e o êxodo de Israel como razões para o louvor. Essa é a história do povo de Deus, a qual precisa ser rememorada. Como eu disse no início: “um povo sem história também não tem pelo que agradecer, tampouco possui qualquer razão para acreditar no amanhã; um povo sem história é um povo perdido no vácuo do aqui e agora – é desesperador viver sem história.” Nós temos história – a história da redenção – e essa história precisa ser rememorada e recontada.
Aplicações
LEIA A HISTÓRIA BÍBLICA. Pensar sobre as poderosas obras de Deus no passado é uma boa maneira de alimentar a fé e louvar. A história bíblica não é apenas uma lista de fatos e de datas, mas um testemunho da fidelidade de Deus à sua aliança e de seu poder para cumprir as suas promessas. Saber que a sua Palavra não pode falhar é um grande conforto para os crentes na vida e na morte e lhes dá ampla razão para louvar ao Senhor. — Onde e como você tem buscado encorajamento para viver? — Este salmo te encoraja a buscar ao Senhor, a força e a alegria do Senhor, na presença do Senhor, na leitura, meditação e oração da palavra do Senhor. Leia a história bíblica.
UNA-SE A CRISTO PELA FÉ. Deus cumpre a sua aliança com Abraão ainda hoje; de fato, Jesus Cristo é o descendente bendito de Abraão (Mt 1.1; GI 3.16). Aqueles que estão unidos a Cristo por uma fé viva também são herdeiros da promessa, a descendência espiritual de Abraão (Rm 4.16; Gl 3.29). Os poderosos atos de Deus ao julgar o Egito, tirar dali seu povo e preservá-lo no deserto prepararam o caminho para a vinda de Cristo em carne e prenunciaram o poder pelo qual o Rei Jesus salva seu povo por meio do evangelho e, por fim, em sua vinda gloriosa. A história do Antigo Testamento é fonte de consolo para os cristãos, uma vez que tudo apontou para Cristo.
SETE LIÇÕES:
O Salmo 105 é o “Memorial do Redentor” – é um monumento à memória do que Deus fez, faz e fará pelo seu povo. — E VOCÊ COM ISSO?
O próprio fato de você estar ouvindo esta mensagem demonstra que Deus está lidando com você. Talvez Deus esteja chamando você para se arrepender de seu pecado e confiar em Cristo para a sua salvação. — Você já respondeu a esse chamado do SENHOR? — Talvez você seja um cristão, mas precisa se submeter aos métodos soberanos pelos quais Deus lida com você, louvando-o, obedecendo sua Palavra e tornando-o conhecido aos outros em seu entorno e nos confins da terra.
S.D.G. L.B.Peixoto
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