19.05.2024
Salmo 112 (NVT)
1Louvado seja o SENHOR!
Como é feliz aquele que teme o SENHOR
e tem prazer em obedecer a seus mandamentos!
2Seus filhos serão bem-sucedidos em toda a terra;
uma geração inteira de justos será abençoada.
3Em sua casa, haverá riqueza e prosperidade,
e suas boas ações permanecerão para sempre.
4A luz brilha na escuridão para o justo;
ele é compassivo, misericordioso e íntegro.
5Feliz é o que empresta com generosidade
e conduz seus negócios honestamente.
6Ele não será abalado;
sua lembrança durará por muito tempo.
7Não teme más notícias;
confia plenamente no cuidado do SENHOR.
8É confiante e destemido;
olha com triunfo para seus inimigos.
9Compartilha generosamente com os pobres,
e seus atos de justiça serão lembrados para sempre;
ele terá influência e honra.
10O perverso verá isso e ficará furioso,
rangerá os dentes de raiva e desaparecerá;
seus desejos serão frustrados.
COMO VOCÊ DEFINIRIA UMA PESSOA BOA? Isto. Defina uma pessoa boa. Quais são as características que a destacam? Quais são as marcas dessa pessoa “boa”? E você, você é uma pessoa boa? Por quê? Por que se importar com pessoas boas no mundo?
Imagine-se vivendo num mundo sem pessoas boas. Imagine-se perdido em algum lugar ou chegando a algum lugar. Você conhece nada. Não sabe o idioma. Tem noção nenhuma das leis nem dos costumes desse lugar. Não conhece a comida. Nadinha. Até os produtos e os alimentos do supermercado lhe são estranhos. Respire fundo. O que você mais vai precisar nessa hora? — Posso te dizer, por experiência própria? — Você precisará de pelo menos uma pessoa boa para te guiar, aculturar, ajudar e lhe ensinar a caminhar com as próprias pernas nesse novo país.
Mas nós não precisamos ir muito longe para descobrir o quanto pessoas boas são vitais, o quanto nós precisamos delas. Você, criança, você, adolescente ou jovem ou mesmo o adulto. Pense um pouco. Você chega à nova escola, entra no pátio do colégio novo ou no campus da universidade pela primeira vez. Chega à nova escola. Entra na faculdade. Chega à sala nova. Está diante de você a classe cheia de rostos estranhos. Talvez, no seu caso, seja o trabalho novo. É todo mundo esquisito. Cada um na sua. O que você mais vai precisar nessa hora? O que você, por instinto, procurará nesse momento, mesmo sem perceber? — De novo, por experiência própria, posso te dizer? — Você procura, busca identificar uma pessoa boa para se juntar a ela ou ser por ela ajudado(a).
Pense ainda nessa tragédia do Rio Grande do Sul. Do que a população rio grandense precisa tanto neste momento? Ora, você sabe. Precisa de socorro. Auxílio. Ajuda. Abrigo. Dinheiro. E muito mais. Portanto, nossos conterrâneos do sul precisam de pessoas boas, da boa gente brasileira para abençoá-los neste êxodo de desespero e momento de reconstrução. Coloque-se no lugar deles. Imagine-se tendo que fugir da própria casa, deixando tudo, deixando a vida para trás. Em alguns casos, fugindo enquanto perde um filho; fugindo deixando o pet para trás, o gado. Enfim, fugindo enquanto perde tudo. Meu Deus! Essas pessoas precisarão de milhares de outras pessoas, pessoas boas para socorrê-las, abrigá-las, ajudá-las e auxiliá-las com tudo. Precisarão de pessoas boas para lhes abençoar com alguma condição e, principalmente, com esperança.
Gente boa faz falta, faz muita falta! O mundo precisa de pessoas boas. Você precisa de pessoas boas. E precisa ser também uma pessoa boa. Mas, quais são as características que definem uma pessoa boa? Quais são suas marcas? A pessoa “gente boa!”, como ela é? Graças a Deus pelo Salmo 112, pois ele nos pinta algumas características dessa pessoa; ele nos aponta as marcas da pessoa que é, da perspectiva de Deus, “gente boa”! Marcas de piedade.
Quando Deus se propõe a nos apresentar a pessoa boa, aquela que é “gente boa!” de verdade, a primeira coisa que ele revela para nós é a seguinte: a pessoa boa é piedosa, verdadeiramente piedosa. E conforme nós vimos na semana passada, estudando o Salmo 111 (que é irmão gêmeo do Salmo 112)… quando nós estudamos o Salmo 111, aprendemos que verdadeira piedade consiste em temor (= reverência) e amor a Deus.
Piedade é a conjugação destes dois estados do coração: temor e amor; é a mesma coisa que se espera dos filhos em relação aos pais – filhos temem, reverenciam, honram e amam os pais, tudo ao mesmo tempo. Temem a disciplina, honram e reverenciam a figura do pai e da mãe, mas fazem tudo isso com amor, por amor. O mesmo se aplica a nós todos em relação a Deus. A pessoa que é verdadeiramente piedosa busca viver de forma honrosa diante de Deus, ela reverencia a Deus, teme a Deus, honra-o; e faz tudo por amor, com amor. A pessoa verdadeiramente piedosa teme e ama o SENHOR Deus.
O salmista colocou assim (olhe para o final do salmo da semana passada):
Salmo 111.10 (NVT)
O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento;
todos que obedecem a seus mandamentos mostram bom senso.
Louvem-no para sempre!
Agora observe como começou o salmo de hoje:
Salmo 112.1 (NVT)
Louvado seja o SENHOR!
Como é feliz aquele que teme o SENHOR
e tem prazer em obedecer a seus mandamentos!
Verdadeira piedade ou devoção ou espiritualidade (como queiram) é a conjugação destas duas coisas: temor e amor; temor a Deus e amor por Deus; e esse amor se traduz na forma de prazer em obedecer a Bíblia Sagrada (= “seus mandamentos”, Sl 112.1).
Verdadeira piedade, portanto, é o que está na raiz da pessoa que é realmente “gente boa!”. É isto o que, primeiramente, você deve buscar em alguém para chamar de “gente boa!” e, portanto, tê-la por perto, como amigo, amiga ou como namorado, noivo e cônjuge: VERDADEIRA PIEDADE. Temor a Deus e amor por Deus, que se traduzem na forma de prazer em obedecer à Bíblia e, portanto, viver com bom senso (Sl 111.10; 112.1). Esse e gente boa de verdade, essa é gente boa de verdade. É gente assim que você quer por perto. É gente assim que você deve buscar ser. Piedoso. Piedosa.
Agora, é curioso notar que essa característica – verdadeira piedade – esteja pintada ou sendo reforçada neste contexto de Salmos. Os salmos 111 e 112 fazem parte do Livro V (107–150), salmos para o povo no pós-exílio babilônico; salmos para a gente que voltou para casa, para Jerusalém, depois de 70 anos de cativeiro; e o que encontraram foi terra arrasada (tudo destruído!) e mais: funcionários do império persa totalmente indiferentes às necessidades dos repatriados, nações vizinhas com sangue nos olhos e gente má infiltrada para desbaratar todo mundo e impedir a reconstrução de Jerusalém.
Diante desse cenário, qual era a tentação para todo mundo que estava voltando para casa? Ora, a tentação era a de querer viver cada um por si e para si, cada um no seu quadrado; a tentação era o salve-se quem puder, como puder; a tentação era de se viver sem piedade. A tentação era, inclusive, de questionar Deus e abandoná-lo por completo. Não é mesmo, meu povo? Coloque-se no lugar deles. Aliás, depois leia Esdras e Neemias. Leia os profetas daquele tempo pós-exílio: Ageu, Zacarias e Malaquias. Você verá como o povo vivia. Era quase que sem fé nem piedade.
Agora, olhe para a nossa nação. Ponha o foco na nossa situação. Ouça as nossas próprias queixas. — “País sem lei!” “Governo faz nada!” “É só exploração!” “O imposto mais caro do mundo e benefício nenhum!” Falta segurança, saúde e educação!” “IPVA caro e ruas esburacadas!” “Indústria de multas!” “Cabides de empregos na máquina pública!” “Funcionário que não trabalha!” E por aí vai… — Sim, eu sei, são queixas legítimas. Não as estou questionando. Estou apenas provocando você, tentando chamar sua atenção para o seguinte: Qual é a nossa tentação diante desta realidade de terra arrasada? A tentação é a mesma dos irmãos no pós-exílio babilônico: viver sem fé nem piedade, como se Deus não existisse. Viver para si mesmo. Cuidar de si mesmo. Acumular para si mesmo. Gastar consigo mesmo. Viver cada um por si. Cada um no seu quadrado.
Neste ambiente, as ramas do evangelho da prosperidade acham terra fértil e se espalham pelo chão, e daí florescem os “crentes” sem piedade. Crentes usando Deus como farmácia e caixa eletrônico, para esbanjar a vida boa em seus próprios prazeres. Gente assim está longe de ser gente boa. Enquanto isso… o mundo continua afundando, perecendo sob a justa condenação de Deus, tendo “igrejas” como cúmplices do pecado.
É nessa hora que os salmos 111 e 112 se tornam importantes para a atualidade – uma vez que o 111 definiu a verdadeira piedade, e o 112 descreverá as marcas da verdadeira piedade, na prática. E quais são essas marcas? Há cinco. Leia, Salmo 112.2-9:
1. Retidão contagiante
2Seus filhos serão bem-sucedidos [poderosos]em toda a terra;
uma geração inteira de justos será abençoada.
2. Generosidade marcante
3Em sua casa, haverá riqueza e prosperidade,
e suas boas ações [justiça] permanecerão para sempre.
[…]
9Compartilha generosamente com os pobres,
e seus atos de justiça serão lembrados para sempre;
ele terá influência e honra.
3. Bondade permanente
4A luz brilha na escuridão para o justo;
ele é compassivo, misericordioso e íntegro [justo].
4. Coração contente
5Feliz é o que empresta com generosidade
e conduz seus negócios honestamente.
5. Fé estabilizante
6Ele não será abalado;
sua lembrança durará por muito tempo.
7Não teme más notícias;
confia plenamente no cuidado do SENHOR.
8É confiante e destemido;
olha com triunfo para seus inimigos.
Quando você espreme tudo isso, extrai este estrato: o cristão verdadeiro, a verdadeira piedade, a espiritualidade cristã necessária para esta ou qualquer época, o perfil da pessoa que, da perspectiva de Deus, realmente é gente boa — sua retidão é contagiante, sua generosidade é marcante, sua bondade é permanente, seu coração é contente e sua fé na soberana providência de Deus é estabilizante. O oposto disso é o ímpio. Leia:
Salmo 112.10 (NVT)
O perverso verá isso e ficará furioso,
rangerá os dentes de raiva e desaparecerá;
seus desejos serão frustrados.
Esse versículo é o contraste do homem mal – da pessoa que, da perspectiva de Deus, não é boa gente –, é o contraste dele com o cristão piedoso, a pessoa que é “gente boa!”. Isto é: quem não é “gente boa!” (= o perverso), fica furioso com o que vê de bom na vida do outro, e essa fúria tem na raiz a cobiça. De tanta cobiça e com tanta raiva, o perverso range os dentes. Mas é tudo em vão, pois tudo o que deseja o perverso, ainda que ele consiga obter, há de deixá-lo frustrado e até destruí-lo. É o que se lê, por exemplo, a respeito dos israelitas que foram libertados no Egito, mas que provaram ser ímpios (= perversos) – está registrado no último salmo do Livro IV, recontando a história da graça de Deus e a ingratidão do povo da aliança:
Salmos 106.13-18 (NVT)
13Depressa, porém, esqueceram-se do que ele havia feito;
não quiseram esperar por seus conselhos.
14No deserto, os desejos do povo se tornaram insaciáveis;
puseram Deus à prova naquela terra desolada.
15Ele atendeu a seus pedidos,
mas também lhes enviou uma praga [fez definhar-lhes a alma; enviou-lhe doença].
16No acampamento, tiveram inveja de Moisés
e de Arão, o sacerdote consagrado ao SENHOR.
17Por isso, a terra se abriu;
engoliu Datã
e sepultou Abirão e os outros rebeldes.
18Fogo desceu sobre aqueles que os seguiam;
uma chama consumiu os perversos.
Esta é a imagem do destino do perverso: incredulidade, cobiça, inveja, maldade, insatisfação, destruição e condenação. Impressionante como se vê disso em “crente”.
Em contraste, o justo, o verdadeiro piedoso, o verdadeiro crente tem como marcas a retidão contagiante, a generosidade marcante, a bondade permanente, o coração contente e a fé na soberana providência de Deus, que estabiliza sua vida. Essa pessoa é gente boa, de verdade. É de gente assim que você precisa ao seu redor. É assim que você deve buscar ser e viver. Essas são marcas de piedade, as quais estão em extinção no mundo arrasado pelo pecado, e onde a única esperança é a igreja cheia de crentes assim, com retidão contagiante, generosidade marcante, bondade permanente, coração contente e fé na soberana providência de Deus, que estabiliza a vida.
ATENÇÃO! Para não corrermos o risco de estar pregando moralismo, força de vontade, piedade braçal ou obras mesmo – ainda que boas obras –, mas obras produzidas pela carne ou pela inclinação pecaminosa natural do homem, observe o seguinte – É MUITO IMPORTANTE: Todas as marcas de piedade apresentadas no Salmo 112 são reflexos do caráter de Deus na vida do crente que é verdadeiramente piedoso.
Veja, leia comigo, note o seguinte: o que se descreveu a respeito do caráter de Deus, lá no Salmo 111 (gêmeo do 112), é o que se vê refletido na vida do piedoso que está sendo descrito aqui no Salmo 112. Coloquei os dois em paralelo para enxergar:
Salmo 111 (NVT)
1Louvado seja o SENHOR!
De todo o meu coração darei graças ao SENHOR
quando me reunir com os justos.
2Como são grandiosas as obras do SENHOR!
Todos que têm prazer nele devem nelas meditar.
3Tudo que ele faz revela sua glória e majestade;
sua justiça permanece para sempre.
4Ele nos faz recordar suas maravilhas;
o SENHOR é compassivo e misericordioso.
5Dá alimento aos que o temem,
lembra-se sempre de sua aliança.
6Mostrou seu poder ao seu povo
ao lhe dar as terras de outras nações.
7Tudo que ele faz é justo e bom;
todos os seus mandamentos são confiáveis.
8São verdadeiros para sempre;
devem ser obedecidos com fidelidade e retidão.
9Ele pagou o resgate por seu povo,
garantiu para sempre sua aliança com eles;
seu nome é santo e temível!
10O temor do SENHOR é o princípio do conhecimento;
todos que obedecem a seus mandamentos mostram bom senso.
Louvem-no para sempre!
Salmo 112 (NVT)
1Louvado seja o SENHOR!
Como é feliz aquele que teme o SENHOR
e tem prazer em obedecer a seus mandamentos!
2Seus filhos serão bem-sucedidos em toda a terra;
uma geração inteira de justos será abençoada.
3Em sua casa, haverá riqueza e prosperidade,
e suas boas ações permanecerão para sempre.
4A luz brilha na escuridão para o justo;
ele é compassivo, misericordioso e íntegro.
5Feliz é o que empresta com generosidade
e conduz seus negócios honestamente.
6Ele não será abalado;
sua lembrança durará por muito tempo.
7Não teme más notícias;
confia plenamente no cuidado do SENHOR.
8É confiante e destemido;
olha com triunfo para seus inimigos.
9Compartilha generosamente com os pobres,
e seus atos de justiça serão lembrados para sempre;
ele terá influência e honra.
10O perverso verá isso e ficará furioso,
rangerá os dentes de raiva e desaparecerá;
seus desejos serão frustrados.
É como a luz da lua. De onde vem a luz da lua? Ora, você sabe! A lua não tem luz própria. Sozinha, ela jamais irradiaria qualquer luz. A lua, em si, é apagada. A luz da lua é reflexo da luz do sol. Assim é com o crente, o verdadeiro cristão. A piedade do crente piedoso, a piedade do cristão verdadeiro é reflexo do caráter de Deus na sua vida. A piedade do cristão é reflexo de sua união com Cristo, pela fé.
2Coríntios 3.18 (NVT)
Portanto, todos nós, dos quais o véu foi removido, podemos ver e refletir a glória do Senhor, e o Senhor, que é o Espírito, nos transforma gradativamente à sua imagem gloriosa, deixando-nos cada vez mais parecidos com ele.
FUNCIONA ASSIM: o Senhor derrama em nós graça e nos ensina a ser graciosos; ele nos atribui o preço pago pela morte substitutiva de Cristo e imputa a nós a justiça e a retidão de Cristo, e nos capacita a viver retamente e a trabalhar pela justiça; ele é generoso conosco para repartirmos com generosidade com aqueles que precisam; ele é bondoso conosco para exalarmos bondade; ele tem uma aliança conosco pelo sangue de Cristo e nos dá, em Cristo, tudo o de que precisamos, para deixar contente o nosso coração; ele se revela a nós, totalmente-glorioso, absolutamente-soberano, infinitamente-amoroso, indescritivelmente-bondoso, inquestionavelmente-verdadeiro… e derrama em nós o seu Espírito para, assim – pela Palavra e a iluminação do Espírito –, encher-nos de fé estabilizante.
Deus, em Cristo, é a fonte da verdadeira piedade. Deus e Cristo, pela Palavra e o Espírito, opera em nós a verdadeira piedade, o tipo de piedade que faz de nós “gente boa!” – gente com retidão contagiante, generosidade marcante, bondade permanente, coração contente e fé na soberana providência de Deus, que estabiliza a vida em face dos vendavais, das enchentes e das correntezas de males deste mundo arruinado pelo pecado.
Você quer ser uma pessoa melhor? Quer ser gente boa? Abrace a Cristo pela fé e deixe o Senhor, pelo Espírito, ir gradativamente transformando você à imagem gloriosa de Jesus Cristo – aquele que é o único verdadeiramente “gente boa!”. Somente assim você será gente boa:
Gálatas 2.20 (NVT)
Fui crucificado com Cristo; assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. Portanto, vivo neste corpo terreno pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.
Então, uma vez unido a Cristo, pela fé, viva pela fé e aja com generosidade, pratique a generosidade, seja gente boa. Essa atitude abençoará as pessoas e renderá glória a Deus. Afinal, é isto o que a verdadeira piedade busca como fim: a glória de Deus no o bem das pessoas (com o evangelho e no evangelho); a glória de Deus no amor pelas pessoas (com o evangelho e no evangelho). Leia:
2Coríntios 9.6-12 (NVT)
6Lembrem-se: quem lança apenas algumas sementes obtém uma colheita pequena, mas quem semeia com fartura obtém uma colheita farta. 7Cada um deve decidir em seu coração quanto dar. Não contribuam com relutância [tristeza] ou por obrigação. “Pois Deus ama quem dá com alegria.” 8Deus é capaz de lhes conceder todo tipo de bênçãos, para que, em todo tempo, vocês tenham tudo de que precisam, e muito mais ainda, para repartir com outros. 9Como dizem as Escrituras [em Sl 112.9]:
“Compartilha generosamente com os necessitados;
seus atos de justiça serão lembrados para sempre”.
10Pois é Deus quem supre a semente para o que semeia e depois o pão para seu alimento. Da mesma forma, ele proverá e multiplicará sua semente e produzirá por meio de vocês muitos frutos de justiça.
11Em tudo vocês serão enriquecidos a fim de que possam ser sempre generosos. E, quando levarmos sua oferta para aqueles que precisam dela, eles darão graças a Deus. 12Logo, duas coisas boas resultarão desse ministério de auxílio: as necessidades do povo santo serão supridas, e eles expressarão com alegria sua gratidão a Deus.
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Pr. Leandro B. Peixoto