24.06.2024
Salmo 115 (NVT)
1Não a nós, SENHOR, não a nós,
mas ao teu nome seja toda a glória,
por teu amor e por tua fidelidade.
2Por que as nações dizem:
“Onde está o deus deles?”.
3Nosso Deus está nos céus
e faz tudo como deseja.
4Seus ídolos não passam de objetos de prata e ouro,
formados por mãos humanas.
5Têm boca, mas não falam;
olhos, mas não veem.
6Têm ouvidos, mas não ouvem;
nariz, mas não respiram.
7Têm mãos, mas não apalpam;
pés, mas não andam;
garganta, mas não emitem som.
8Aqueles que fazem ídolos e neles confiam
são exatamente iguais a eles.
9Ó Israel, confie no SENHOR;
ele é seu auxílio e seu escudo!
10Ó sacerdotes, descendentes de Arão, confiem no SENHOR;
ele é seu auxílio e seu escudo!
11Todos vocês que temem o SENHOR, confiem nele;
ele é seu auxílio e seu escudo!
12O SENHOR se lembra de nós e nos abençoará;
sim, abençoará o povo de Israel
e os sacerdotes, descendentes de Arão.
13Abençoará os que temem o SENHOR,
tanto os grandes como os pequenos.
14Que o SENHOR multiplique bênçãos
para vocês e seus filhos.
15Sejam abençoados pelo SENHOR,
que fez os céus e a terra.
16Os céus pertencem ao SENHOR,
mas ele deu a terra à humanidade.
17Os mortos não cantam louvores ao SENHOR,
pois desceram ao silêncio da sepultura.
18Nós, porém, louvaremos o SENHOR
agora e para sempre.
Louvado seja o SENHOR! [Aleluia!]
JÁ SE SENTIU ABANDONADO POR DEUS? Já teve a sensação de Deus estar distante de você? Já orou, orou e orou, mas Deus pareceu ausente, lá longe, bem acima, muito acima do teto? Deus está em silêncio na sua vida? Você sabe o que é estar no meio do maior sofrimento, mas não perceber Deus agindo de acordo com as suas expectativas? Já passou por isso? PIOR: O que você teria a dizer às pessoas quando, uma vez que você garantiu a elas que Deus é real e que ele é bom e provedor, mas as evidências em sua vida não parecem apoiar a sua afirmação – falta-lhe a saúde, o dinheiro e a felicidade? ENTÃO: O que você diria aos céticos, sarcásticos ou zombadores se eles estivessem dizendo a você: ONDE ESTÁ O SEU DEUS?
O Salmo 115 parece estar descrevendo exatamente essa situação.
Os gentios ou as nações (i.e., os pagãos ao redor do povo de Deus na Babilônia, e depois em Jerusalém, após Israel ter regressado da Babilônia e estar se deparando com a realidade de terra arrasada em Jerusalém após 70 anos de abandono, que foi o tempo que durou o cativeiro… esses povos pagãos, os gentios, as nações estavam) indagando com escárnio o povo de Deus – versículo 2 – “Então, onde está o Deus de vocês?” Além dessa pressão externa (da parte das nações), havia a pressão do próprio coração dos israelitas: “De fato, onde está o nosso Deus?”.
O salmista, então, traz à memória o fato de que o SENHOR Deus um dia se lembrou de seu povo (libertando-os do Egito, por exemplo); e dessa verdade absoluta o salmista sustenta a fé do povo em Deus, afirmando que Deus também os abençoará ainda no futuro, ainda que a bênção do SENHOR Deus não estivesse sendo experimentada em cores vivas no presente:
Salmo 115.12-13 (NAA)
12O SENHOR lembrou-se de nós [tem se lembrado de nós];
ele nos abençoará;
abençoará a casa de Israel,
abençoará a casa de Arão.
13Ele abençoa
os que temem o SENHOR,
tanto pequenos como grandes.
Outra coisa: embora esteja claro que Deus está no céu (vs. 3, 16), o que Deus estava, afinal, fazendo na terra naquele momento difícil (v. 16)? Estaria a terra entregue totalmente aos homens? Versículo 16 (NVT): “Os céus pertencem ao SENHOR, mas ele deu a terra à humanidade.” Percebeu? Parece que o salmista estava vivendo bem no meio do silêncio de Deus, mas sabia que não ficaria assim para sempre. O que, então, ele fez?
O salmista orou com esperança. Orou com fé, nos seguintes termos. Ele rendeu glória ao nome do SENHOR Deus (v. 1). Visto que é soberano no céu (v. 3), Deus não é como os ídolos que nada podem fazer (vs. 4-7). Deus é a ajuda e o escudo de seu Israel (vs. 9-11). Deus jamais se esquece de seu povo (v. 12), e sua bênção virá para “os que temem o SENHOR, tanto os grandes como os pequenos” (v. 13). E eles serão frutíferos novamente (vs. 14-15). Embora os mortos já tenham tido a chance de louvar a Deus, Israel jamais deixará de louvá-lo: “Desde agora e para sempre. Aleluia!” (v. 18).
Percebeu o que o salmista fez?
Em face do silêncio aparente de Deus, diante do vazio, da aparente ausência de Deus; estando no barranco do precipício da quase decepção com Deus, – o que o salmista fez? – o salmista contrastou o seu Deus com os falsos deuses, trouxe à memória os grandes feitos de Deus em favor de seu povo e assim achou combustível para alimentar a sua fé na graça futura de Deus.
Ah! meu povo! Há grandes lições aqui neste salmo para os que estão sofrendo, sofrendo ainda mais por não verem Deus agindo como eles desejam que Deus agisse. Há lições aqui para os que estão sofrendo sob a vista e as vozes dos zombadores de plantão. Há esperança para você neste salmo, – meu irmão, meu amigo – há esperança comprada pelo sangue de Jesus Cristo para todos quantos crerem no seu nome. Afinal, assim como a tão esperada libertação de Israel finalmente chegou na manifestação de Cristo, o alívio final para todas as nossas dores chegará na segunda vinda de Cristo.
Colocado em seu contexto histórico, esse salmo descreve tanto a libertação do êxodo quanto a libertação do cativeiro babilônico. Em ambas as circunstâncias, o povo de Deus estava sendo oprimido por povos politeístas, que julgavam seus deuses superiores ao Deus de Israel. Uma porque o Deus de Israel não era materializado na forma de imagem alguma, fosse pintada ou de escultura. E outra porque o povo parecia, aos olhos de seus algozes, ter sido abandonado pelo tal Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
O salmista, porém, vira a mesa da história e demonstra como o Deus de Israel é soberano e digno de glória. Portanto, os ídolos dos povos são coisa vã, que nada sabem, nada podem e em nada ajudam aqueles que os fabricam e os adoram. Em outras palavras, o salmista enaltece a pessoa e o caráter do Deus de Israel em contraste com os ídolos inúteis das nações gentílicas. Derek Kidner diz que, neste salmo, canta-se a glória do Deus que jamais pode ser desafiado. Tem mais aqui neste salmo: em uma época como a nossa, em que se coloca o bem-estar do homem e a glória mesma do homem acima da glória de Deus, este salmo é sobremaneira relevante, oportuno e urgente. Este salmo coloca todos nós face a face com o Deus glorioso, que é a nossa única salvação e cura definitiva. VEJA, CAMINHE COMIGO PELO SALMO.
Preste atenção, há pelo menos três verdades nos três primeiros versículos do salmo, verdades que detonam o que talvez seja o principal pecado desta geração: a autoidolatria.
EM PRIMEIRO LUGAR, a quem não deve ser dada a glória (115.1a). “Não a nós, SENHOR, não a nós…”. Os reis, os príncipes, os governantes, os comandantes e os grandes deste mundo gostam de receber glória, – de fato, nós, TODOS NÓS gostamos de receber glória – mas toda a glória dada ao homem é vanglória, glória vazia, idolatria, abominação. Deus não divide a sua glória com quem quer que seja. Este versículo, portanto, como bem expressou Spurgeon, bate o machado afiado da verdade na raiz da tendência arrogante de autoglorificação e autoidolatria do nosso coração. Spurgeon complementou, dizendo que “se é angelical recusar uma glória indevida, roubada do trono de Deus, então é diabólico aceitá-la e nutri-la”. Apocalipse 22.8-9 (NVT): “Eu, João, sou aquele que ouviu e viu todas essas coisas. E, quando as ouvi e vi, caí aos pés do anjo que as mostrou a mim, a fim de adorá-lo. Mas ele disse: “Não faça isso! Sou um servo, como você e seus irmãos, os profetas, e como todos os que obedecem ao que está escrito neste livro. Adore somente a Deus!”.
EM SEGUNDO LUGAR, a quem deve ser dada a glória (115.1b). “[…] mas ao teu nome seja toda a glória”. Só ao Deus glorioso deve ser dada a glória. Só o seu nome é excelso e exaltado acima dos céus. Só ele faz maravilhas para libertar o seu povo, não por causa das virtudes inerentes do povo ou porque Deus nos deve alguma coisa, mas por causa da própria misericórdia e fidelidade do SENHOR. O profeta deixou isso muito claro, quando escreveu:
Ezequiel 36.20-23 (NVT)
20Quando, porém, foram espalhados entre as nações, desonraram meu santo nome. Pois as nações diziam: ‘Este é o povo do SENHOR, mas ele não foi capaz de mantê-lo a salvo em sua própria terra!’. 21Tive consideração por meu santo nome, que meu povo desonrou entre as nações.
22“Portanto, transmita ao povo de Israel esta mensagem do SENHOR Soberano: Eu os trarei de volta, ó povo de Israel, mas não porque merecem. Farei isso por causa do meu santo nome, que vocês desonraram entre as nações. 23Eu lhes mostrarei a santidade de meu grande nome, o nome que vocês desonraram entre as nações. E, quando eu mostrar minha santidade por meio de vocês diante das nações, diz o SENHOR, elas saberão que eu sou o SENHOR.
A quem não deve ser dada a glória: “Não a nós… não a nós”.
A quem deve ser dada a glória: ao nome do SENHOR “seja toda a glória”.
EM TERCEIRO LUGAR, por que se deve dar a ele a glória (115.1c-3):
Salmo 115.1-3 (NVT)
1[…]
por teu amor e por tua fidelidade.
2Por que as nações dizem:
“Onde está o deus deles?”.
3Nosso Deus está nos céus
e faz tudo como deseja.
Deus deve ser glorificado por causa de sua misericórdia e de sua fidelidade para com seu povo. E que ninguém tenha dúvida de sua soberania e poder para fazer tudo exatamente como ele mesmo deseja que aconteça. Nas palavras de Spurgeon:
O nosso Deus está acima dos zombeteiros mortais, ouvindo todos os vãos ruídos dos homens, mas olhando para baixo com silencioso desprezo para os criadores de confusão. Supremo, acima de todas as forças de oposição, o Senhor reina sobre um alto e sublime trono. Incompreensível em essência, ele se ergue acima do mais elevado pensamento dos sábios; absoluto em vontade, e infinito em poder, ele é superior às limitações que pertencem à terra e ao tempo.
O homem, jamais! Deus, somente Deus, é digno de receber toda a glória, pois somente ele é soberano, poderoso, amoroso e fiel ao seu próprio nome. Cale as vozes dos zombadores e a sua própria voz de autopiedade, orgulho ou vaidade. Ouça a palavra de Deus, aprenda da Bíblia a respeito de quem Deus é! E assim, cante:
Salmo 115.1-3 (NVT)
1Não a nós, SENHOR, não a nós,
mas ao teu nome seja toda a glória,
por teu amor e por tua fidelidade.
2Por que as nações dizem:
“Onde está o deus deles?”.
3Nosso Deus está nos céus
e faz tudo como deseja.
Esquecer de si mesmo e render glória a Deus é salvação e, portanto, terapêutico.
Tendo destacado que somente Deus é digno de glória, o salmista zombará dos ídolos ou falsos deuses, nos mesmos termos da zombaria que Israel recebia das nações.
O profeta Isaías, de uma maneira plena, zombou da loucura dos que creem que podem criar seus próprios deuses (Is 44.9-20). De fato, o que acontece é o seguinte: o povo que cria e cultua tais ídolos de ouro e de prata será justamente tão inútil quanto esses mesmos deuses (Sl 115.8). Os deuses dos povos não carregam seu povo, mas precisam ser carregados (Is 46.1-13); e não aliviam o fardo, mas são um peso insuportável!
Spurgeon diz que há neste salmo um belo contraste entre o Deus de Israel e os ídolos pagãos. Deus criou tudo, ao passo que os ídolos foram feitos pelo homem; Deus está no céu, e os ídolos na terra; Deus faz tudo o que lhe apraz, ao passo que os ídolos não podem fazer qualquer coisa; Deus vê a angústia, ouve e responde as orações, aceita as ofertas, vem em auxílio e realiza a salvação de seus servos, já os ídolos são cegos, surdos e mudos, estúpidos, imóveis e impotentes. Spurgeon complementa:
Sejam os nossos deuses objetos naturais, ou riquezas, ou prazeres terrenos, eles não têm olhos para se apiedar, não têm ouvidos para ouvir súplicas, não têm língua para aconselhar, não têm mãos para ajudar. Mas o Deus verdadeiro é todo olhos, todo ouvidos, todo língua, todo mãos, todo pés, todo mente, todo coração.”
LEIA:
Salmo 115.4-8 (NVT)
4Seus ídolos não passam de objetos de prata e ouro [são perecíveis],
formados por mãos humanas [são menores que os próprios adoradores].
5Têm boca, mas não falam [são inúteis];
olhos, mas não veem [são impiedosos].
6Têm ouvidos, mas não ouvem [são implacáveis];
nariz, mas não respiram [são impotentes].
7Têm mãos, mas não apalpam [são insensíveis];
pés, mas não andam [são inúteis];
garganta, mas não emitem som [são imprestáveis].
8Aqueles que fazem ídolos e neles confiam [o coração humano é fábrica de ídolos]
são exatamente iguais a eles [tornamo-nos à image daquilo que adora].
Veja, se você se torna à imagem daquilo que adora, no que você se torna na medida em que os fabrica, deposita sua fé neles e cultua os seus ídolos? — Já pensou sobre isto? — Você se torna uma aberrarão em forma humana: oco, sem vida, perecível, pequenino, inútil, impiedoso, implacável, impotente, insensível, inútil, imprestável e insatisfeito. É isto o que a idolatria faz de você: desumaniza você, transhumaniza você. De fato, tendo descrito a loucura da idolatria, Paulo concluiu o capítulo 1 de Romanos descrevendo o que a idolatria realmente produz na vida dos idólatras:
Romanos 1.28-32 (NVT)
28Uma vez que consideraram que conhecer a Deus era algo inútil, o próprio Deus os entregou a um inútil modo de pensar, deixando que fizessem coisas que jamais deveriam ser feitas. 29A vida deles se encheu de toda espécie de perversidade [sexual], pecado, ganância, ódio, inveja, homicídio, discórdia, engano, malícia e fofocas. 30Espalham calúnias, odeiam a Deus, são insolentes, orgulhosos e arrogantes. Inventam novas maneiras de pecar e desobedecem a seus pais. 31Não têm entendimento, quebram suas promessas, não mostram afeição nem misericórdia. 32Sabem que, de acordo com a justiça de Deus, quem pratica essas coisas merece morrer, mas ainda assim continuam a praticá-las. E, o que é pior, incentivam outros a também fazê-lo.
Ídolos são uma aberração e a idolatria cria aberrações em forma humana. Mas todos quantos se arrependem, entregam-se a Cristo pela fé, contemplam a imagem de Cristo pela fé [a imagem de Cristo descrita na Bíblia] e a adoram a Cristo em espírito e em verdade, tornam-se à sua imagem, gradativamente. Aos gálatas, Paulo descreveu o contraste entre o idólatra e o cristocêntrico.
Gálatas 5.19-26 (NVT)
19Quando seguem os desejos da natureza humana [a idolatria], os resultados são extremamente claros: imoralidade sexual, impureza, sensualidade, 20idolatria, feitiçaria, hostilidade, discórdias, ciúmes, acessos de raiva, ambições egoístas, dissensões, divisões, 21inveja, bebedeiras, festanças desregradas e outros pecados semelhantes. Repito o que disse antes: quem pratica essas coisas não herdará o reino de Deus.
22Mas o Espírito produz este fruto: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23mansidão e domínio próprio. Não há lei contra essas coisas!
24Aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram as paixões e os desejos de sua natureza humana. 25Uma vez que vivemos pelo Espírito, sigamos a direção do Espírito em todas as áreas de nossa vida. 26Não nos tornemos orgulhosos, provocando e invejando uns aos outros.
Já vimos que somente Deus é digno de receber toda a glória e que a idolatria é uma aberração e cria aberrações humanas… tem mais…
O salmista revelou que Deus é soberano, poderoso, amoroso e fiel, em contrastes com a aberração dos ídolos formados por mãos humanas. Portanto, Deus é digno de confiança:
Salmo 115.9-11 (NVT)
9Ó Israel, confie no SENHOR;
ele é seu auxílio e seu escudo!
10Ó sacerdotes, descendentes de Arão, confiem no SENHOR;
ele é seu auxílio e seu escudo!
11Todos vocês que temem o SENHOR, confiem nele;
ele é seu auxílio e seu escudo!
O Deus soberano é generosamente abençoador:
Salmo 115.12-15 (NVT)
12O SENHOR se lembra de nós e nos abençoará;
sim, abençoará o povo de Israel
e os sacerdotes, descendentes de Arão.
13Abençoará os que temem o SENHOR,
tanto os grandes como os pequenos.
14Que o SENHOR multiplique bênçãos
para vocês e seus filhos.
15Sejam abençoados pelo SENHOR,
que fez os céus e a terra.
Esse Deus soberano, generosamente abençoador e digno de toda confiança te chama à consagração de vida – aqui, onde ele te pôs, debaixo da soberania dele (v. 16), com a única vida que ele te deu sobre esta terra (v. 17), de agora e para sempre (v. 18):
Salmo 115.16-18 (NVT)
16Os céus pertencem ao SENHOR,
mas ele deu a terra à humanidade.
17Os mortos não cantam louvores ao SENHOR,
pois desceram ao silêncio da sepultura.
18Nós, porém, louvaremos o SENHOR
agora e para sempre.
Louvado seja o SENHOR! [Aleluia!]
4Prata e ouro são os ídolos deles, [perecível]
[Mas Cristo é o mesmo eternamente, seu sangue é precioso e imperecível]
os ídolos são obras das mãos dos homens.
[Mas Cristo sempre esteve com Deus, era e é Deus e com Deus criou tudo o que há]
5Têm boca e não falam;
[Mas Cristo, somente Cristo tem palavras de vida eterna]
têm olhos e não veem;
[Mas Cristo vê com seus olhos os aflitos, e se compadece de você]
6têm ouvidos e não ouvem;
[Mas Cristo ouve o clamor dos aflitos: peça e você receberá]
têm nariz e não respiram.
[Mas Cristo está vivo para sempre e virá buscar os seus]
7Suas mãos não apalpam;
[Mas Cristo tocou pecadores e os curou; e teve suas mãos perfuradas para salvar]
seus pés não andam;
[Mas Cristo andou e andou e buscou o pecadores para salvá-los]
som nenhum lhes sai da garganta.
[Mas Cristo ensinou e ainda ensina como quem tem autoridade]
8Tornem-se semelhantes aos ídolos os que os fazem
e quantos nele confiam.
[Mas Cristo é a imagem do Deus invisível, e quando o contemplamos pela fé nós nos tornamos gradativamente como ele, e quando ele finalmente se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é]
Cristo é Glorioso.
S.D.G. L.B.Peixoto
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