06.12.2017
A FÉ QUE SAIU DO FORNO
Salmo 40
Ao regente do coral: salmo de Davi. 1Esperei com paciência pelo SENHOR; ele se voltou para mim e ouviu meu clamor. 2Tirou-me de um poço de desespero, de um atoleiro de lama. Pôs meus pés sobre uma rocha e firmou meus passos. 3Deu-me um novo cântico para entoar, um hino de louvor a nosso Deus. Muitos verão o que ele fez, temerão e confiarão no SENHOR. 4Como é feliz o que confia no SENHOR, que não depende dos arrogantes, nem dos que se desviam para a mentira! 5SENHOR, meu Deus, tu nos fizeste muitas maravilhas, e teus planos para nós são tantos que não se pode contá-los; não há ninguém igual a ti. Se eu tentasse relatar todos os teus feitos, jamais chegaria ao fim. 6Não tens prazer em ofertas nem em sacrifícios; agora que me fizeste ouvir, compreendo: tu não exiges holocaustos nem ofertas pelo pecado. 7Então eu disse: “Aqui estou, conforme está escrito a meu respeito no livro. 8Tenho prazer em fazer tua vontade, meu Deus, pois a tua lei está em meu coração”. 9Anunciei a tua justiça a toda a comunidade; não tive medo de falar, como bem sabes, ó SENHOR. 10Não escondi em meu coração a tua justiça; falei de tua fidelidade e de tua salvação. Proclamei a toda a comunidade o teu amor e a tua verdade. 11SENHOR, não retenhas de mim a tua compaixão; que o teu amor e a tua verdade sempre me protejam. 12Pois as dificuldades me cercam; são tantas que não se pode contá-las. Meus pecados se acumularam de tal modo que não consigo enxergar saída. São mais numerosos que os cabelos de minha cabeça; por isso, perdi todo o ânimo. 13Por favor, SENHOR, livra-me! Vem depressa, SENHOR, e ajuda-me! 14Sejam envergonhados e humilhados os que procuram me matar. Voltem atrás em desonra os que se alegram com a minha desgraça. 15Recuem horrorizados com a própria vergonha, pois disseram: “Ah! Agora o pegamos!”. 16Alegrem-se e exultem, porém, todos que te buscam. Todos que amam tua salvação, digam sempre: “Grande é o SENHOR!”. 17Quanto a mim, pobre e aflito, que o Senhor me mantenha em seus pensamentos. Tu és meu auxílio e minha salvação; ó meu Deus, não te demores!
Fé provada na fornalha do sofrimento
A expressão “sair do forno” significa que algo acabou de ficar pronto; novinho. Não é neste sentido que a estamos utilizando, quando damos a esta mensagem o título: “a fé que saiu do forno”. Nossa intensão é afirmar que a fé foi por muito tempo provada na fornalha do sofrimento e de lá saiu pronta, assadinha, no ponto para ser degustada e dividida. Queremos demonstrar o que a fé que saiu do forno produz no coração do crente.
Outro título que poderíamos conferir à exposição deste salmo seria: “saindo do fundo do poço” ou “a fé que nos tira do poço e nos faz prosseguir”. Seja como for, a ideia é a mesma, não poderia ser outra; afinal, ao se pregar qualquer texto da Bíblia o pregador deverá levar em conta a intenção original do autor sagrado e de lá retirar suas conclusões ou aplicações para os seus ouvintes contemporâneo. No texto ou no salmo em questão, Davi escreveu para agradecer ao Senhor por tamanha libertação (vv. 1-10) e, em seguida, pedir que Deus continuasse o abençoando diante dos gigantescos problemas (vv. 11-17).
Em outras palavras, o Deus que arrancou Davi do fundo do poço era o mesmo que o abençoaria no transcorrer de sua existência, tudo o que ele precisava fazer era manter a fé; fé em Deus; fé nas promessas de Deus. Davi precisava da fé que saiu do forno; a fé que foi provada na fornalha do sofrimento.
“40”
Muitos dos salmos precisam de algum tipo de explicação ou contextualização mais substancial, pois eles são pouco ou nada conhecidos. Outros salmos precisam de pouca ou nenhuma apresentação, pois são amplamente conhecidos. O Salmo 40 está inserido nesta segunda categoria; faz parte daquele grupo de salmos preferidos das pessoas.
A banda de rock irlandesa U2 gravou o terceiro álbum de sua carreira em fevereiro de 1983. War (Guerra) é o nome do LP que desbancou Thriller de Michael Jackson do topo da lista dos mais comercializados naquele ano. Sunday Bloody Sunday (Domingo Sangrento Domingo) é a primeira faixa do disco. A última faixa é “40”, cuja letra nada mais é do que o trecho inicial do Salmo 40 do rei Davi.
A música foi gravada no final das sessões de gravação do disco War. O baixista Adam Clayton já havia deixado o estúdio, e os três membros restantes da banda entenderam que não tinham uma boa música para terminar o álbum. Bono (vocalista), The Edge (guitarrista) e Larry Mullen, Jr (baterista) rapidamente gravaram a música com The Edge, tocando tanto a guitarra elétrica como o baixo. Bono chamou a música “40”, pois baseou as letras no Salmo 40.1-3. The Edge, o guitarrista da banda, concedeu uma entrevista em 2006, na qual ele explicou o processo de nascimento desta canção. Disse:
Então, nós tínhamos essa melodia bastante incomum e nós dissemos: “OK, o que vamos fazer com isso?” Bono disse: “Vamos fazer um salmo”. Abriu a Bíblia e encontrou o Salmo 40. “É isso. Vamos fazer isso”. E, dentro de quarenta minutos, tínhamos elaborado os últimos elementos para a música, Bono tinha cantado, e nós a mixamos. E, literalmente, depois de terminar a mixagem, saímos pela porta e a próxima banda entrou.
Um álbum que começa cantando sobre guerra, guerra sangrenta, não poderia terminar de outra maneira:
1Esperei com paciência pelo SENHOR; ele se voltou para mim e ouviu meu clamor. 2Tirou-me de um poço de desespero, de um atoleiro de lama. Pôs meus pés sobre uma rocha e firmou meus passos. 3Deu-me um novo cântico para entoar, um hino de louvor a nosso Deus. Muitos verão o que ele fez, temerão e confiarão no SENHOR.
Veja, portanto, o quanto o Salmo 40 tem encantado o coração das pessoas em todos os tempos e lugares. É um salmo que nos apresenta a fé que saiu do forno.
A vida no forno
Talvez a informação inicial mais importante deste salmo seja que Davi o escreveu. Lembro-lhes que Davi foi o rei mais amado de Israel; reinou poderosamente por longos 40 anos; foi o próprio Deus quem o coroou, abençoou e aprovou. Recorde-se comigo das palavras de Samuel, quando o profeta, em nome de Deus, reprovou Saul (1Sm 13.14):
Agora, porém, seu reinado [Saul] não permanecerá, pois o SENHOR escolheu um homem segundo o coração dele [Davi]. O SENHOR já designou esse homem para ser líder de seu povo, pois você não obedeceu ao mandamento do SENHOR.
Em quase todos os momentos de sua vida, Davi sempre esteve ao lado do Senhor; escreveu quase a metade de todos os salmos inspirados de Israel. Através de suas palavras e posturas, ele comunicou fiel e regularmente a graça de Deus aos outros. No entanto, aqui no Salmo 40, o que lemos é que Davi esteve no fundo do poço do desespero, era um atoleiro de lama (Sl 40.2). Isto mesmo, o homem segundo o coração de Deus passou longos momentos no forno da aflição.
O poço de Davi é uma linguagem figurada. Jeremias, porém, esteve literalmente no fundo de um poço por causa de sua fidelidade a Deus. Ouça (Jeremias 38.1-6):
1[…] ouviram o que Jeremias dizia a todo o povo: 2“Assim diz o SENHOR: ‘Todos que ficarem em Jerusalém morrerão por guerra, fome ou doença, mas os que se renderem aos babilônios viverão. A recompensa deles será a vida; eles viverão!’. 3Assim diz o SENHOR: ‘A cidade de Jerusalém certamente será entregue ao exército do rei da Babilônia, que a conquistará’”. 4Então esses oficiais foram ver o rei e disseram: “Esse homem deve morrer! Suas palavras vão desanimar os poucos soldados que restam, bem como todo o povo. Ele não busca o bem, mas a desgraça da nação”. 5O rei Zedequias concordou e disse: “Façam o que quiserem com ele. Não posso impedi-los”. 6Então os oficiais tiraram Jeremias de sua cela e o baixaram por meio de cordas para dentro de um poço vazio no pátio da prisão. O poço pertencia a Malquias, membro da família real. Não tinha água, mas havia uma camada de lama no fundo, e Jeremias ficou atolado nela.
É verdade que pouco depois Ebede-Meleque (cuxita ou etíope importante na corte do palácio) conseguiu junto ao rei um jeito de arrancar Jeremias do poço e levá-lo de volta para a cela (Jr 38.7-13). A verdade, no entanto, permanece: nem mesmo os mais piedosos servos e servas de Deus estão imunes dos poços de desespero ou fornos de aflição.
No caso de Davi, no salmo em questão, não há motivos para crer que o poço de que ele fala tenha sido literal. Aliás, ele mesmo o descreve como “poço de desespero”, onde os seus dilemas emocionais pareciam sufocá-lo como se fosse um atoleiro de lama (v. 2).
É bom saber que esse poço não foi literal, pois assim nós conseguimos nos identificar melhor com o sofrimento de Davi de uma forma mais íntima do que no caso da experiência de Jeremias, cujo poço foi literal. Não é mesmo? Assim, eu lhe pergunto: “Qual é o seu poço de desespero?”; “Em que atoleiro de lama você se meteu?”.
Davi, por exemplo, já havia caido no poço de lama do pecado. Leia sua história de adultério com Bate-Seba e depois sobre a sua trama para assassinar Urias, marido da mulher que ele, o rei, havia engravidado, enquanto aquele fiel soldado lutava pelo rei nas guerras de Israel. Está lá em 2Samuel 11. Davi já esteve no poço de lama do pecado. E você, está neste poço?
Davi também esteve por muito tempo no poço de lama da derrota. Sim, por muito tempo ele foi derrotado, por exemplo, pela maldade de Saul, e precisou viver refugiado no deserto. Davi também foi derrotado como pai, quando viu seu próprio filho Absalão caçar sua vida como se caça um bicho do mato. Davi já esteve no poço de lama da derrota. E você, está neste poço?
Outros poços nos quais nós podemos cair são, por exemplo, o poço de lama dos hábitos escravisadores (comida, bebida, consumo, ira, ansiedade etc.). Só quem vive nestes buracos de lama sabem o quanto eles são sufocantes; o poço de lama das circunstâncias que não mudam; o poço de lama da enfermidade que não sara etc.
A vida no forno ou no fundo do poço de lama do sofrimento não é fácil e não poupa ninguém, assim como não poupou Jeremias, Daniel, Davi, Paulo e muitos, muitos outros homens e mulheres de fé na história.
A fé que saiu do forno
Quando Davi, finalmente, saiu do forno da aflição ou do fundo do poço de lama do sofrimento, ele imediatamente compôs o salmo que temos para hoje, o Salmo 40. Nele nós aprendemos como a fé que saiu do forno, além de nos ter socorrido, nos sustenta na vida depois do sofrimento. Há três lições que podemos destacar. A fé que saiu do forno produz convicção (vv. 1-5); promove consagração (vv. 6-10); e perpetua consolação (vv.11-17).
1. A fé que saiu do forno produz convicção (vv. 1-5)
A convicção com a qual Davi escreveu os primeiros versos desse salmo é de impressionar. Primeiro, ele nos diz o que aprendeu: face aos problemas, o que temos a fazer é esperar, esperar com paciência e esperar com paciência em Deus. Davi aprendeu sobre a atitude do coração (fé), o objeto da fé (Deus), a necessidade da espera (tempo) e o fruto da fé em Deus (esperar com paciência, humildade).
Deus tem seu tempo (diferente do nosso), nós precisamos ser transformados (humilhados, tratados, santificados), e ele, o Senhor, é o único capaz de nos transformar e de nos tirar do fundo do poço de desespero. Observe:
1Esperei com paciência pelo SENHOR; ele se voltou para mim e ouviu meu clamor. 2Tirou-me de um poço de desespero, de um atoleiro de lama. Pôs meus pés sobre uma rocha e firmou meus passos. 3Deu-me um novo cântico para entoar, um hino de louvor a nosso Deus. Muitos verão o que ele fez, temerão e confiarão no SENHOR. 4Como é feliz o que confia no SENHOR, que não depende dos arrogantes, nem dos que se desviam para a mentira! 5SENHOR, meu Deus, tu nos fizeste muitas maravilhas, e teus planos para nós são tantos que não se pode contá-los; não há ninguém igual a ti. Se eu tentasse relatar todos os teus feitos, jamais chegaria ao fim.
Davi também aprendeu muito sobre a pessoa de Deus. Você notou? Observe os verbos: “ele se voltou para mim” (v. 1), “ouviu meu clamor” (v. 1); “Tirou-me de um poço de desespero, de um atoleiro de lama” (v. 2); “Pôs meus pés sobre uma rocha” (v. 2); “firmou meus passos” (v. 2); “Deu-me um novo cântico para entoar, um hino de louvor a nosso Deus” (v. 3); “tu nos fizeste muitas maravilhas, e teus planos para nós são tantos que não se pode contá-los; não há ninguém igual a ti. Se eu tentasse relatar todos os teus feitos, jamais chegaria ao fim” (v. 5).
Além da convicção de como Deus usa todas as coisas para o nosso bem (salvando-nos e santificando-nos) e da convicção de quem Deus é e de como ele age para o nosso bem, note ainda que a fé de Davi o fizera crer que a sua história com Deus abençoaria tantos outros, levando-os também a um relacionamento pessoal com Deus (vv. 3).
A fé que saiu do forno produz convicção — convicção sobre Deus, a obra de Deus e o nosso papel diante dos outros com quem nos relacionamos.
2. A fé que saiu do forno promove consagração (vv. 6-10)
Davi saiu do poço para a rocha, e agora ele vai ao santuário de Deus. Afinal, depois de tudo o que Deus havia feito para Davi, como poderia o rei expressar ao Senhor seu apreço pelas suas misericórdias?
Davi poderia trazer sacrifícios ao altar, mas esse não era o primeiro desejo de Deus. Deus não queria rituais religiosos sem coração quebrantado e vida dedicada à santidade. Oséias falou a este respeito, quando escreveu (Os 6.6):
Quero que demonstrem amor, e não que ofereçam sacrifícios. Quero que me conheçam, mais do que desejo holocaustos.
Davi aprendeu a lição, e ao sair do forno, sua fé promoveu nele o tipo de consagração que realmente agrada o Senhor (cf. Hb 10.5-10). Observe:
6Não tens prazer em ofertas nem em sacrifícios; agora que me fizeste ouvir [cavaste um buraco no meu ouvido], compreendo: tu não exiges holocaustos nem ofertas pelo pecado. 7Então eu disse: “Aqui estou, conforme está escrito a meu respeito no livro. 8Tenho prazer em fazer tua vontade, meu Deus, pois a tua lei está em meu coração”. 9Anunciei a tua justiça a toda a comunidade; não tive medo de falar, como bem sabes, ó SENHOR. 10Não escondi em meu coração a tua justiça; falei de tua fidelidade e de tua salvação. Proclamei a toda a comunidade o teu amor e a tua verdade.
Davi consagrou-se a ouvir a voz de Deus, a fazer com prazer a vontade de Deus e a anunciar com graça e verdade a palavra de Deus. A fé que saiu do forno promove consagração.
3. A fé que saiu do forno perpetua consolação (vv. 11-17)
Quando o culto de adoração terminou e Davi saiu do templo para encarar os seus deveres como rei, ele se lembrou que haveria novas batalhas para lutar e problemas frescos para resolver; então ele se voltou ao Senhor para mais uma vez lhe pedir socorro.
11SENHOR, não retenhas de mim a tua compaixão; que o teu amor e a tua verdade sempre me protejam. 12Pois as dificuldades me cercam; são tantas que não se pode contá-las. […]
Aprendemos aqui que adoração não é fuga da vida, mas oportunidade de honrar a Deus e buscar preparo para enfrentar a vida, de uma maneira que renda ao Senhor toda a glória devida.
Saindo daquele momento de adoração Davi teve seus próprios problemas pessoais para enfrentar; ele tinha uma consciência sensível e sabia que era um homem pecador que carecia de perdão e oportunidade de restauração (vv. 12-13):
Meus pecados se acumularam de tal modo que não consigo enxergar saída. São mais numerosos que os cabelos de minha cabeça; por isso, perdi todo o ânimo. 13Por favor, SENHOR, livra-me! Vem depressa, SENHOR, e ajuda-me!
Davi também tinha inimigos que queriam destroná-lo, por isso ele orou suplicando a Deus por vitória (vv. 14-15):
14Sejam envergonhados e humilhados os que procuram me matar. Voltem atrás em desonra os que se alegram com a minha desgraça. 15Recuem horrorizados com a própria vergonha, pois disseram: “Ah! Agora o pegamos!”.
Sobretudo, Davi queria que o Senhor fosse magnificado e seu povo fosse abençoado enquanto o servissem (v. 16):
16Alegrem-se e exultem, porém, todos que te buscam. Todos que amam tua salvação, digam sempre: “Grande é o SENHOR!”.
Davi não podia ver o que estava por vir (v. 12), mas Deus conhecia o futuro e tinha tudo sob controle. Então, como ele costumava fazer (7.1 e 5; 22.19; 38.22; 71.12), Davi orou pedindo libertação para si mesmo (v. 17):
17Quanto a mim, pobre e aflito, que o Senhor me mantenha em seus pensamentos. Tu és meu auxílio e minha salvação; ó meu Deus, não te demores!
A fé que saiu do forno perpetua consolação.
A fé que saiu do forno
O Salmo 40 nos ensina sobre a fé que saiu do forno. Tal fé, produz convicção (vv. 1-5); promove consagração (vv. 6-10); e perpetua consolação (vv.11-17). Poderíamos, portanto, facilmente concluir que esse salmo é simplesmente sobre Davi: ele estava em perigo e Deus o salvou. Poderíamos facilmente explicar este salmo apenas da perspectiva da vida de Davi, sem ter que procurar qualquer cumprimento em Jesus Cristo. Afinal, tudo no salmo se encaixa com Davi.
Porém, o autor de Hebreus cita o Salmo 40.6-8 e diz que estas são as palavras do próprio Cristo. Observe (Hb 10.5-7):
5Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: “Não quiseste sacrifícios nem ofertas, contudo me deste um corpo para oferecer. 6Não te agradaste de holocaustos, nem de outras ofertas pelo pecado. 7Então eu disse: ‘Aqui estou para fazer tua vontade, ó Deus, como está escrito a meu respeito no livro’”.
O Salmo 40 é sobre a fé de Jesus; fé de que Deus o ressuscitaria depois de ter dado sua vida como sacrifício pelos pecados. Quando Cristo veio ao mundo, o plano de Deus para ele era que ele fosse o sacrifício final e perfeito que acabaria com todos os outros sacrifícios. Jesus esperou pacientemente que Deus o levantasse do abismo da morte. Deus o ressuscitou, e Cristo agora anuncia sua ressurreição a todos.
Todos os que nele creem, são tirados do poço do pecado; todos que praticam a sua palavra, firmam seus pés sobre a rocha (Mt 7.24-25). Arrependa-se e creia em Jesus.
S.D.G. L.B.Peixoto
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