23.04.2017
SALVAÇÃO AO ALCANCE DE TODOS
Atos 10.1-48
9 No dia seguinte, quando os mensageiros de Cornélio se aproximavam da cidade, Pedro subiu ao terraço para orar. Era cerca de meio-dia, 10 e ele estava com fome. Enquanto a refeição era preparada, entrou num êxtase. 11 Viu o céu aberto e algo semelhante a um grande lençol ser baixado por suas quatro pontas. 12 No lençol havia toda espécie de animais, répteis e aves. 13 Então uma voz lhe disse: “Levante-se, Pedro; mate e coma”. 14 “De modo nenhum, Senhor!”, respondeu Pedro. “Jamais comi coisa alguma que fosse considerada impura e imprópria.” 15 Mas a voz falou novamente: “Não chame de impuro o que Deus purificou”. 16 A mesma visão se repetiu três vezes. Então, subitamente, o lençol foi recolhido ao céu.
Preconceito
Todo mundo sofre de preconceito. Alguns sofrem com o preconceito, mas todos — inclusive quem sofre com o preconceito, de uma forma ou de outra, formam seus conceitos ou suas opiniões antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. Todo mundo tem suas ideias preconcebidas sobre alguém ou alguma coisa.
Por exemplo:
Por quê nós somos assim, gente? Por causa do pecado! Pela natureza caída, somos todos propensos a justificar a nós mesmos e a condenar aqueles que são diferentes de nós. Somos propensos a julgar os outros de acordo com características exteriores, ao invés de aceitá-los como seres humanos individuais em pé de igualdade conosco.
Os gregos da antiguidade, por exemplo, dividiram a raça humana em duas categorias: gregos e bárbaros. O bárbaro era, literalmente, alguém que não falava o grego. Para os gregos as palavras dos outros soavam de forma estranha aos seus ouvidos; era um “bar, bar, bar” irritante. Um historiador grego perguntou, retoricamente: “Como podem os homens que só conseguem latir sempre governar o mundo?”
Para se ter uma ideia, Aristóteles (384 a.C — 322 a.C.) acreditava que o clima das regiões do mundo mantinha a diferença entre gregos e bárbaros. Ele argumentava que os nativos das terras frias, ao norte — i.e.: Europa, eram espirituosos e tinham muita coragem, mas pouca habilidade e inteligência — por isso eles tinham pouca organização política e eram incapazes de reinar sobre os outros. Já os nativos das terras quentes, ao sul —i.e: Ásia, eram dotados de muita habilidade, inteligência e cultura, mas pouca valentia e coragem — por isso eles vivam em constante estado de sujeição e escravidão. Agora, para Aristóteles, somente os gregos (a raça helênica) viviam em um clima projetado pela natureza para produzir o caráter perfeitamente misturado — por isso eles eram livres, tinham a nação mais bem governada e teriam a capacidade de reinar sobre o mundo (confira: Aristóteles, A Política, livro 7: parte 7 ).
Podemos rir com a teoria de Aristóteles, mas somos todos, de alguma forma, propensos ao preconceito. No entanto, para que Deus nos use efetivamente em seus propósitos, ele deve nos quebrar de nossos preconceitos.
Advertência
Cabe, a esta altura, um esclarecimento. Não estamos dizendo que devemos ser tolerantes ou aceitar práticas que a Bíblia chama de pecado. Também não estamos afirmando que devemos nos juntar aos festejos dos pecadores como se não houvesse diferença entre os prazeres deles e os nossos. O que estamos buscado é enfrentar nossos preconceitos, permitindo que Deus os desenterre e os lance fora, pois de outra forma nós não seremos capazes de ultrapassar barreiras culturais e pessoais com o evangelho de Jesus Cristo.
Pense comigo:
Nossa intolerância deve ser contra o pecado, e não o pecador. De outra forma, como veremos pessoas convertidas a Jesus Cristo e salvas pelo evangelho da graça de Deus? Paulo sabia disso e disse assim:
1Co 6.9-11 | 9 Vocês não sabem que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não se enganem: aqueles que se envolvem em imoralidade sexual, adoram ídolos, cometem adultério, se entregam a práticas homossexuais, 10 são ladrões, avarentos, bêbados, insultam as pessoas ou exploram os outros não herdarão o reino de Deus. 11 Alguns de vocês eram assim, mas foram purificados e santificados, declarados justos diante de Deus no nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus.
Como isso foi possível? Como essas pessoas abandonaram seus pecados tão terríveis e se converteram a Jesus Cristo? A graça de Deus os alcançou — a graça de Deus chegou até eles através de pessoas que, apesar de odiarem o pecado, deixaram de lado seus preconceitos, seus gostos pessoais e amaram e se relacionaram com o pecador. Paulo, de novo, é muito útil neste ponto — ele que um dia odiou e procurou matar quem pensava diferente dele: os gentios. Observe:
1Co 9.19-23 | 19 Embora eu seja um homem livre, fiz-me escravo de todos para levar muitos a Cristo. 20 Quando estive com os judeus, vivi como os judeus para levá-los a Cristo. Quando estive com os que seguem a lei judaica, vivi debaixo dessa lei. Embora não esteja sujeito à lei, agi desse modo para levar a Cristo aqueles que estão debaixo da lei. 21 Quando estou com os que não seguem a lei judaica, também vivo de modo independente da lei para levá-los a Cristo. Não ignoro, porém, a lei de Deus, pois obedeço à lei de Cristo. 22 Quando estou com os fracos, também me torno fraco, pois quero levar os fracos a Cristo. Sim, tento encontrar algum ponto em comum com todos, fazendo todo o possível para salvar alguns. 23 Faço tudo isso para espalhar as boas-novas e participar de suas bênçãos.
O amor salvador e transformador de Jesus é para todos:
Gl 3.26-29 | 26 Pois todos vocês são filhos de Deus por meio da fé em Cristo Jesus. 27 Todos que foram unidos com Cristo no batismo se revestiram de Cristo. 28 Não há mais judeu nem gentio, escravo nem livre, homem nem mulher, pois todos vocês são um em Cristo Jesus. 29 E agora que pertencem a Cristo, são verdadeiros filhos de Abraão, herdeiros dele segundo a promessa de Deus.
Em Cristo, todas as barreiras foram derrubadas:
Ef 2.14 | Porque Cristo é nossa paz. Ele uniu judeus e gentios em um só povo ao derrubar o muro de inimizade que nos separava.
A forma como Deus começou a “derrubar o muro de inimizade” está relatada no texto que nós temos para hoje: Atos 10.1-48. Este texto, porém, vai além de descrever a queda do muro de inimizade, ele também revela como a salvação está ao alcance de todos.
Sem esta iniciativa de Deus é bem provável que o evangelho de Jesus teria ficado circunscrito à Jerusalém, Judeia e Samaria, sem jamais chegar aos confins da terra, sem nunca ter nos alcançado. No entanto, pela graça de Deus, a chama do evangelho não se extinguiu e aqui neste texto nós aprendemos como Deus derrubou o muro que separava judeus dos demais povos e como a salvação está disponível a todos os que crerem.
Observem comigo seis elementos que descrevem como a salvação alcança o pecador.
1. Preparação soberana
Os eventos momentosos da inclusão gentílica na igreja e a salvação de Cornélio requereram preparação soberana. Tanto o convertido, Cornélio como o pregador, Pedro receberam visões de Deus preparando-os para o que viria a seguir.
A preparação de Cornélio
Cornélio tinha tudo que a maioria das pessoas de bem deseja ter: carreira, status social, religiosidade, família estruturada, respeito das pessoas… nada disso, porém, apesar de toda a sua boa-vontade, era suficiente para preencher seu coração e garantir-lhe salvação.
At 10.1-8 | 1 Morava em Cesareia um oficial do exército romano chamado Cornélio, capitão do Regimento Italiano. 2 Era um homem devoto e temente a Deus, como era também toda a sua família. Dava aos pobres esmolas generosas e sempre orava ao Senhor. 3 Certa tarde, por volta das três horas, teve uma visão na qual viu um anjo de Deus vir em sua direção e dizer: “Cornélio!”. 4 Temeroso, Cornélio olhou fixamente para o anjo e perguntou: “Que é, senhor?”. E o anjo respondeu: “Suas orações e esmolas subiram até Deus, e ele as guarda na memória. 5 Agora, envie alguns homens a Jope e mande buscar Simão, também chamado Pedro. 6 Ele está hospedado com Simão, um homem que trabalha com couro e mora à beira do mar”. 7 Assim que o anjo foi embora, Cornélio chamou dois servos de sua casa e um soldado devoto de seu grupo de auxiliares. 8 Ele lhes contou o que havia acontecido e os enviou a Jope.
A preparação de Pedro
Pedro trazia consigo “as chaves do reino” (Mt 16.19) — i.e.: ele tinha autoridade para receber pecadores no reino de Deus através da pregação do evangelho da graça de Deus. Essa mesma autoridade têm todos quantos receberam o evangelho e agora o repartem com quem ainda não o tem. O evangelho são as chaves do reino. Tanto o são que, por não pregarem o evangelho, os fariseus trancavam “a porta do reino dos céus na cara das pessoas” (Mt 23.13).
Em Atos, Pedro é o apóstolo que primeiramente pregou o evangelho do reino aos judeus em pentecostes (Atos 2), aos samaritanos (Atos 8) e, agora, aos gentios (Atos 10; 15.7). Só que, para pregar aos gentios, Deus precisou preparar Pedro:
At 10.9-20 | 9 No dia seguinte, quando os mensageiros de Cornélio se aproximavam da cidade, Pedro subiu ao terraço para orar. Era cerca de meio-dia, 10 e ele estava com fome. Enquanto a refeição era preparada, entrou num êxtase. 11 Viu o céu aberto e algo semelhante a um grande lençol ser baixado por suas quatro pontas. 12 No lençol havia toda espécie de animais, répteis e aves. 13 Então uma voz lhe disse: “Levante-se, Pedro; mate e coma”. 14 “De modo nenhum, Senhor!”, respondeu Pedro. “Jamais comi coisa alguma que fosse considerada impura e imprópria.” 15 Mas a voz falou novamente: “Não chame de impuro o que Deus purificou”. 16 A mesma visão se repetiu três vezes. Então, subitamente, o lençol foi recolhido ao céu. 17 Pedro ficou perplexo, pensando em qual seria o significado da visão. Nesse momento, os homens que Cornélio tinha enviado encontraram a casa de Simão. Eles se aproximaram do portão 18 e perguntaram se estava hospedado ali Simão, também chamado Pedro. 19 Enquanto Pedro ainda refletia sobre a visão, o Espírito lhe disse: “Três homens vieram procurá-lo. 20 Levante-se, desça e vá encontrar-se com eles. Não hesite em acompanhá-los, pois eu os enviei”.
Cornélio respondeu prontamente à ordem de Deus, enquanto Pedro precisou que Deus lhe apresentasse três vezes a mesma visão. Quantas vezes Deus precisa falar, revelando os nossos preconceitos, para nos convencermos de que todos são igualmente carentes da graça de Deus, para nos convencermos de que Deus deseja que todos se salvem?
Para se ter uma ideia do preconceito que judeus nutriam contra gentios, cito a descrição feita por Alfred Edersheim, estudioso da vida e do cotidiano nos tempos de Jesus:
Toda criança gentia, tão logo nascesse, seria considerada impura… A Mishná — tradição oral da lei judaica — vai tão longe à ponto de proibir socorro a uma mãe gentia na hora de sua necessidade ou alimento para seu filho, a fim de não se criar um filho de idolatria! […] Não era considerado seguro deixar o gado sob seus cuidados, permitir que suas mulheres amamentassem lactentes, que seus médicos atendessem aos doentes, nem que se caminhasse na companhia deles… Tanto eles como os seus eram corrompidos (sujos); suas casas eram impuras, pois continham ídolos e coisas dedicadas a tais; suas festas, suas ocasiões alegres e o próprio contato deles era poluído pela idolatria; e não era seguro deixar um pagão sozinho em uma sala de jantar, para que ele não contaminasse o vinho ou a carne sobre mesa, ou o óleo e o trigo na despensa… Leite tirado por um pagão, caso um judeu não estivesse presente para observar, além do pão e do óleo preparado por eles, era considerado ilegal. Seu vinho era terminantemente proibido — o simples toque de um pagão poluía um barril inteiro; até mesmo chegar a nariz ao cálice do vinho pagão era estritamente proibido.
Pedro, realmente, precisava ser preparado por Deus. De outra forma, ele jamais teria usado as chaves do reino para abrir a porta da salvação para os gentios. Curiosamente, a mesma Jope de onde Jonas partiu para fugir do comissionamento divino, foi a Jope de onde Pedro partir para levar o evangelho aos gentios.
Deus, soberanamente, havia preparado tanto Cornélio como Pedro.
2. Submissão da vontade
O segundo elemento que descreve como a salvação alcança o pecador é a submissão da vontade. Diante da iniciativa soberana de Deus, o homem responde com obediência. No nosso texto, tanto Pedro como Cornélio foram obedientes à voz soberana de Deus.
At 10.21-33 | 21 Pedro desceu e disse aos homens: “Eu sou quem vocês procuram. Por que vieram?”. 22 Eles responderam: “Cornélio, um oficial romano, nos enviou. Ele é um homem devoto e temente a Deus, respeitado por todos os judeus. Um santo anjo o instruiu a chamar o senhor à casa dele para que ele ouça sua mensagem”. 23 Então Pedro convidou os homens para se hospedarem ali aquela noite. No dia seguinte, foi com eles, acompanhado de alguns irmãos de Jope. 24 Chegaram a Cesareia no dia seguinte. Cornélio os esperava e havia reunido seus parentes e amigos íntimos. 25 Quando Pedro chegou à casa, Cornélio veio ao seu encontro e prostrou-se diante dele, adorando-o. 26 Mas Pedro o levantou e disse: “Fique de pé! Eu sou apenas um homem como você”. 27 Os dois conversaram e depois entraram na casa, onde muitos outros estavam reunidos. 28 Pedro lhes disse: “Vocês sabem que nossas leis proíbem que um judeu entre num lar gentio como este ou se associe com os gentios. No entanto, Deus me mostrou que não devo mais considerar ninguém impuro ou impróprio. 29 Por isso, vim assim que fui chamado, sem levantar objeções. Agora digam por que vocês mandaram me buscar”. 30 Cornélio respondeu: “Quatro dias atrás, eu estava orando em casa por volta deste mesmo horário, às três da tarde. De repente, um homem vestido com roupas resplandecentes apareceu diante de mim. 31 Ele me disse: ‘Cornélio, Deus ouviu sua oração e se lembrou de suas esmolas. 32 Agora, envie mensageiros a Jope e mande buscar Simão, também chamado Pedro. Ele está hospedado na casa de Simão, um homem que trabalha com couro e mora à beira do mar’. 33 Assim, mandei buscá-lo de imediato, e foi bom que tenha vindo. Agora estamos todos aqui, esperando diante de Deus para ouvir a mensagem que o Senhor mandou que você nos trouxesse”.
Impressionante! Cornélio foi obediente ao se dispor a ouvir e Pedro ao se dispor a ir. Eu e você precisamos ser obedientes se quisermos ver a salvação se espalhar e a igreja crescer.
3. Apresentação do evangelho
Diante de uma situação na qual o próprio Deus o colocou, Pedro abre a sua boca — afinal, não há evangelização se não se anunciar o evangelho — e prega a mensagem de Deus: a paz de Deus em Cristo (v. 34-36), a vida e a obra de Jesus Cristo (v. 37-43).
At 10.34-43 | 34 Então Pedro respondeu: “Vejo claramente que Deus não mostra nenhum favoritismo. 35 Em todas as nações ele aceita aqueles que o temem e fazem o que é certo. 36 Esta é a mensagem de boas-novas para o povo de Israel: Há paz com Deus por meio de Jesus Cristo, que é Senhor de todos. 37 Vocês sabem o que aconteceu em toda a Judeia, começando na Galileia, depois do batismo que João proclamou. 38 Sabem também que Deus ungiu Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder. Então Jesus foi por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos pelo diabo, porque Deus estava com ele. 39 E nós somos testemunhas de tudo que ele fez em toda a Judeia e em Jerusalém, onde o mataram. Penduraram-no numa cruz, 40 mas Deus o ressuscitou no terceiro dia e permitiu que ele fosse visto, 41 não por todo o povo, mas por nós que fomos escolhidos por Deus de antemão para sermos suas testemunhas. Nós fomos os que comemos e bebemos com ele depois que ele ressuscitou dos mortos. 42 E ele nos mandou anunciar sua mensagem em toda parte e testemunhar que Deus o designou juiz dos vivos e dos mortos. 43 É a respeito dele que todos os profetas dão testemunho, dizendo que todo o que nele crer receberá o perdão de seus pecados por meio de seu nome”.
Pedro foi fiel na apresentação do evangelho. Ele usou as chaves do reino para abrir as portas do céu para os gentios.
4. Operação do Espírito
A pregação sem o Espírito Santo é morta. Assim é que, enquanto Pedro pregava, Deus derramava o seu Espírito sobre os gentios da casa de Cornélio.
At 10.44-46 | 44 Enquanto Pedro ainda falava, o Espírito Santo desceu sobre todos que ouviam a mensagem. 45 Os discípulos judeus que acompanhavam Pedro ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo também fosse derramado sobre os gentios, 46 pois os ouviram falar em outras línguas e louvar a Deus. […]
Da mesma forma que o Espírito Santo desceu sobre os judeus discípulos de Cristo no dia de Pentecostes (Atos 2), ele também desceu sobre esses novos-convertidos gentios, e eles imediatamente começaram a louvar a Deus em suas línguas nativas.
Esse milagre era um sinal irrefutável para os judeus de que Deus também aceitava gentios na igreja. Hoje nós não podemos supor que a evidência para toda e qualquer conversão seja o falar em línguas estranhas, pois, mesmo no livro de Atos, esse foi um evento singular. É bem verdade, porém, que sem a operação do Espírito não há conversão. Dessa forma, nessa conjuntura histórica única, Deus provou que a sua graça se estende para alcançar a todos. Todos são bem-vindos em Cristo Jesus. Mediante a pregação do evangelho, o Espírito Santo chama e convence o pecador.
5. Confissão pública de fé
No caso de Cornélio, como todas as outras vezes no Novo Testamento, o batismo é consequência necessária à conversão.
At 10.46-48 | 46 […] Pedro perguntou: 47 “Pode alguém se opor a que eles sejam batizados agora que, como nós, também receberam o Espírito Santo?”. 48 Então ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo.
O batismo, como confissão pública de fé, sempre segue a conversão do pecador.
6. Comunhão fortalecedora
A comunhão da igreja é indispensável para aqueles que foram alcançados pelo evangelho da graça de Deus. No corpo de Cristo, eles compartilham alegrias, buscam encorajamento e recebem fortalecimento. É natural para o convertido desejar comunhão fortalecedora. Aliás, esse desejo por comunhão fortalecedora parece mais uma evidência de conversão do que qualquer outra coisa: o salvo quer a companhia dos salvos.
At 10.48 | […] Depois, pediram que Pedro ficasse com eles alguns dias.
Lugar de crente é na comunhão fortalecedora da igreja.
Salvação ao alcance de todos
Atos 10 é um capítulo épico na Bíblia, pois dá testemunho da inclusão dos gentios como iguais aos judeus na igreja de Jesus Cristo. O muro de inimizade foi derrubado. Salvação está ao alcance de todos. Portanto, permitam-me algumas observações práticas:
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