26.03.2023
[Atos 19.1-20] 1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou pelas regiões do interior até chegar a Éfeso, no litoral, onde encontrou alguns discípulos. […] 20Assim, a mensagem a respeito do Senhor se espalhou amplamente e teve efeito poderoso.
Pot-pourri (pronunciado: popurri)! Você sabe o que é pot-pourri? Vem do francês. Literalmente, significa “vaso (pot) podre (pourri)”. É um termo originalmente utilizado para fazer referência a um jarro com uma mistura de pétalas de flores secas e especiarias utilizada para perfumar o ambiente. Agora, por generalização, a expressão passou a significar qualquer conjunto heterogêneo (ou diferente ou desigual) de coisas, como por exemplo um pot-pourri de canções. Sabe quando o nosso ministro de música – e ele faz isto muito bem! –, sabe quando o Orlando conduz a execução de várias músicas em uma única faixa (ora, vários cânticos; outrora, vários hinos, geralmente dois ou mais); e as músicas são tocadas uma após a outra, às vezes sobrepostas? Pois bem, é um pot-pourri.
Mas pastor, o que isto tem a ver com a mensagem? — Calma! — Atos 19 é um pot-pourri de acontecimentos, como veremos na sequência; acontecimentos que narram o triunfo do evangelho. Antes, porém, vejamos o contexto deste texto tão maravilhoso.
O texto de Lucas – Atos 19.1-20 – relata o desdobramento do ministério de Paulo em Éfeso, a cidade mais importante da Ásia Menor – cidade na qual (talvez pela importância estratégica) o apóstolo investiu mais tempo em relação a todas as demais: quase três anos em Éfeso; anteriormente, havia passado dois anos em Corinto. Talvez você se lembre: Paulo já havia planejado ir a Ásia, mas, por direção do Espírito, foi para a Macedônia:
Atos 16.6-10 6Em seguida [após Derbe, Listra e região], Paulo e Silas viajaram pela região da Frígia e da Galácia, pois o Espírito Santo os impediu de pregar a palavra na província da Ásia. 7Então, chegando à fronteira da Mísia, tentaram ir para o norte, em direção à Bitínia, mas o Espírito de Jesus não permitiu. 8Assim, seguiram viagem pela Mísia até o porto de Trôade. 9Naquela noite, Paulo teve uma visão, na qual um homem da Macedônia em pé lhe suplicava: “Venha para a Macedônia e ajude-nos!”. 10Então decidimos partir de imediato para a Macedônia, concluindo que Deus nos havia chamado para anunciar ali as boas-novas.
Seguindo esta direção (relato que está em Atos 16—18), Paulo levou o evangelho à Macedônia, isto é, Filipos, Tessalônica e Bereia; depois, chegou à Acaia, isto é, Atenas e Corinto. Ato contínuo, Paulo planejou finalizar a segunda viagem missionária com visitas à Antioquia da Síria, sua igreja mãe e, depois, ir a Jerusalém, a igreja dos apóstolos. Nesse meio tempo, PAULO DEIXOU ÁQUILA E PRISCILA EM ÉFESO para sondar terreno e iniciar o trabalho na principal cidade da Ásia Menor (seu sonho antigo):
Atos 18.18-23 18Paulo ainda permaneceu em Corinto por algum tempo. Então se despediu dos irmãos e foi a Cencreia, onde raspou a cabeça, de acordo com o costume judaico para marcar o fim de um voto. Em seguida, partiu de navio para a Síria, levando consigo Priscila e Áquila. 19Chegaram ao porto de Éfeso, onde Paulo os deixou. Enquanto estava ali, foi à sinagoga para debater com os judeus. 20Eles pediram que ficasse mais tempo, mas ele recusou. 21Ao despedir-se, Paulo disse: “Voltarei depois, se Deus quiser”. Então zarpou de Éfeso. 22A parada seguinte foi no porto de Cesareia, de onde subiu a Jerusalém e visitou a igreja. Em seguida, voltou para Antioquia. 23Depois de passar algum tempo ali, voltou pela Galácia e pela Frígia, visitando e fortalecendo todos os discípulos.
O primeiro grande ato de Áquila e Priscila em Éfeso foi o discipulado de Apolo:
Atos 18.24-28 24Enquanto isso, chegou a Éfeso vindo de Alexandria, no Egito, um judeu chamado Apolo. Era um orador eloquente que conhecia bem as Escrituras. 25Tinha sido instruído no caminho do Senhor e ensinava a respeito de Jesus com profundo entusiasmo e exatidão, embora só conhecesse o batismo de João. 26Quando o ouviram falar corajosamente na sinagoga, Priscila e Áquila o chamaram de lado e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus. 27Apolo queria percorrer a Acaia, e os irmãos de Éfeso o incentivaram. Escreveram uma carta aos discípulos de lá, pedindo que o recebessem bem. Ao chegar, foi de grande ajuda àqueles que, pela graça, haviam crido, 28pois, em debates públicos, refutava os judeus com fortes argumentos. Usando as Escrituras, demonstrava-lhes que Jesus é o Cristo.
É neste ponto da narrativa que PAULO CHEGA DE VOLTA A ÉFESO, como havia prometido (lá em Atos 18.21, na ocasião em que deixou Áquila e Priscila na cidade): Atos 19.1a — “Enquanto Apolo estava em Corinto [enviado que fora pelos irmãos de Éfeso; At 18.27], Paulo viajou pelas regiões do interior até chegar a Éfeso, […]”. Deste ponto em diante, LUCAS INVESTIRÁ TODO O CAPÍTULO 19 narrando a experiência do apóstolo nesta cidade. A narrativa, como já dissemos, é composta de um pot-pourri de acontecimentos, cujo propósito é destacar um único ponto fundamental: Atos 19.20 — “Assim, a mensagem a respeito do Senhor se espalhou amplamente e teve efeito poderoso.” Dito de outro modo: em Atos 19 LUCAS ESTÁ DESTACANDO QUE o trabalho de Paulo em Éfeso resultou no triunfo da mensagem do evangelho apesar da oposição judaica e pagã.
Lá no capítulo 1, Lucas já havia registrado o propósito deste livro: Atos 1.8 — “Vocês receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em toda parte: em Jerusalém, em toda a Judeia, em Samaria e nos lugares mais distantes da terra”. De fato, ao longo do livro, Lucas foi pontuando o exato cumprimento deste propósito soberano [há seis relatórios ao longo do livro, incluindo o nosso texto]:
Portanto, é importante saber que o ponto central de Lucas em Atos 19 é revelar que a mensagem do evangelho triunfou em Éfeso e na Ásia, apesar das dificuldades.
Quais foram?
Você se lembra do pot-pourri? Pois bem, o que temos em Atos 19 é, literalmente, um “vaso podre” contendo as mais diversas tentativas do diabo de impedir o avanço da igreja de Cristo na Ásia. Como? Quais foram as oposições? Quais foram as dificuldades?
Primeiro, Paulo lidou com a questão do nominalismo (vs. 1-7):
Atos 19.1-2 1Enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo viajou pelas regiões do interior até chegar a Éfeso, no litoral, onde encontrou alguns discípulos. 2Ele lhes perguntou: “Vocês receberam o Espírito Santo quando creram?”. “Não”, responderam eles. “Nem sequer ouvimos que existe o Espírito Santo.”
Segundo, Paulo passou pela rejeição do judaísmo (vs. 8-10):
Atos 19.8-9 8Em seguida, Paulo foi à sinagoga e ali pregou corajosamente durante três meses, argumentando de modo convincente sobre o reino de Deus. 9 Mas alguns deles se mostraram endurecidos, rejeitaram a mensagem e falaram publicamente contra o Caminho. Paulo, então, deixou a sinagoga e levou consigo os discípulos, passando a realizar discussões diárias na escola de Tirano.
Terceiro, Paulo encarou o charlatanismo (vs. 11-16):
Atos 19.13-15 13Alguns judeus viajavam pelas cidades expulsando espíritos malignos. Tentavam usar o nome do Senhor Jesus, dizendo: “Ordeno que saia em nome de Jesus, a quem Paulo anuncia!”. 14Os homens que faziam isso eram os sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes. 15Certa ocasião, o espírito maligno respondeu: “Eu conheço Jesus e conheço Paulo, mas quem são vocês?”.
Quarto, Paulo conviveu com a opressão do ocultismo (vs. 17-19):
Atos 19.18-19 18Muitos dos que creram confessaram suas obras pecaminosas. 19Vários deles, que haviam praticado feitiçaria, trouxeram seus livros de encantamentos e os queimaram publicamente. O valor dos livros totalizou cinquenta mil moedas de prata [uma moeda de prata = 1 dia de trabalho; dinheiro de hoje, mais ou menos: salário mínimo (R$ 1.320,00) dividido por trinta dias (R$ 44,00 por dia) = R$ 2.200.000].
Diante de cada obstáculo, a mensagem do evangelho – a palavra de Deus – obteve êxito, a ponto de Lucas relatar, como já vimos — em Atos 19.20 — “Assim, a mensagem a respeito do Senhor se espalhou amplamente e teve efeito poderoso.” A sequência do texto revelará que o sucesso da mensagem apostólica, além de conversões, causou enorme tumulto na cidade, mas nada foi capaz de detê-la em Éfeso e na Ásia; tampouco impediu Paulo de cumprir seu propósito: chegar com o evangelho até Roma; veja:
Atos 19.21-22 21Depois disso [depois de que a palavra do SENHOR avançou em Éfeso apesar do nominalismo, judaísmo, charlatanismo e ocultismo], Paulo se sentiu impelido pelo Espírito a passar pela Macedônia [p.ex., Filipos e Tessalônica], e a Acaia [p.e.x, Corinto] antes de ir a Jerusalém. “E, de lá, devo prosseguir para Roma!”, disse ele. 22Então, enviou adiante dele à Macedônia dois assistentes, Timóteo e Erasto, e permaneceu um pouco mais na província da Ásia.
Nada impediu o avanço do evangelho, muito pelo contrário: todas as coisas contribuíram para o bem do avanço do evangelho de Cristo:
1. No caso do nominalismo (19.1-7), quando Paulo aplicou corretamente a palavra do evangelho aos discípulos de João Batista, todos se converteram e o que se viu foi uma reedição de Pentecostes [voltaremos aqui na próxima mensagem]:
Atos 19.5-7 5Assim que ouviram isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6Paulo lhes impôs as mãos e o Espírito Santo veio sobre eles, e falaram em línguas e profetizaram. 7Eram ao todo uns doze homens.
2. No caso do judaísmo (19.8-10), a rejeição sofrida na sinagoga desencadeou um ministério da palavra ainda mais abrangente:
Atos 19.8-10 8Em seguida, Paulo foi à sinagoga e ali pregou corajosamente durante três meses, argumentando de modo convincente sobre o reino de Deus. 9Mas alguns deles se mostraram endurecidos, rejeitaram a mensagem e falaram publicamente contra o Caminho. Paulo, então, deixou a sinagoga e levou consigo os discípulos, passando a realizar discussões diárias na escola de Tirano. 10Isso continuou durante os dois anos seguintes, e gente de toda a província da Ásia, tanto judeus como gregos, ouviu a palavra do Senhor.
3. No caso do charlatanismo (19.11-16), Deus mesmo usou o próprio diabo para desmascarar a mentira daqueles aproveitadores da boa fé dos fieis:
Atos 19.14-16 14Os homens que faziam isso eram os sete filhos de Ceva, um dos principais sacerdotes. 15Certa ocasião, o espírito maligno respondeu: “Eu conheço Jesus e conheço Paulo, mas quem são vocês?”. 16O homem possuído pelo espírito maligno saltou em cima deles e os atacou com tanta violência que fugiram da casa, despidos e feridos.
4. No caso do ocultismo (19.17-19), o poder mesmo do evangelho se encarregou de provocar as devidas mudanças de vida:
Atos 19.18-19 18Muitos dos que creram confessaram suas obras pecaminosas. 19Vários deles, que haviam praticado feitiçaria, trouxeram seus livros de encantamentos e os queimaram publicamente. O valor dos livros totalizou cinquenta mil moedas de prata.
Foi por tudo isso que Lucas relatou — em Atos 19.20 — “Assim, a mensagem a respeito do Senhor se espalhou amplamente e teve efeito poderoso.” De fato – assim como Paulo indagou, ao escrever aos romanos (em Rm 8.31) – “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Ora, gente, — quem? — ninguém!
É PROMESSA DO PRÓPRIO SENHOR JESUS: as portas do inferno não impedirão o avanço da igreja (Mt 16.18) – seja o nominalismo na igreja (minando-a de dentro para fora), seja o religiosismo ou o fanatismo religioso e mesmo o secular (atacando a igreja e tentando minar sua reputação, mentindo contra ela ou perseguindo-a com toda a força), seja o charlatanismo (enganando, desviando o foco da mensagem e causando escândalos, posto que usam o nome de Cristo), seja o ocultismo (e todas as hostes infernais) ou seja lá o que for (dentro ou fora dela), a igreja cumprirá seu propósito de fazer avançar o reino de Deus sobre a terra, levando o estandarte de Cristo.
OS DETALHES de como Paulo conseguiu avançar com o evangelho em Éfeso (e de que modo ele nos ensina a avançar aqui e agora – apenas com o poder do puro evangelho), Deus permitindo, NÓS ESTUDAREMOS NAS PRÓXIMAS MENSAGENS (posto que voltaremos pelo menos mais duas vezes a esta passagem tão rica: Atos 19.1-20; há muito aqui ainda para ser garimpado).
Por ora, permitam-me as seguintes palavras de aplicação:
PRIMEIRO, a promessa de que nada ou ninguém será contra nós não significa ausência de oposição ou de dificuldade. Significa que nada ou ninguém impedirá o avanço do evangelho e que nada ou ninguém nos separará do amor de Deus – posto que nada ou ninguém nos condenará diante de Deus: [SAIBA: Paulo escreveu Romanos de Corinto, aproximadamente três anos depois de sair de Éfeso]
Romanos 8.31-34 31Que podemos dizer diante de coisas tão maravilhosas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? 32Se ele não poupou nem mesmo seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, acaso não nos dará [com ele, Cristo] todas as outras coisas? 33Quem se atreve a acusar os escolhidos de Deus? Ninguém, pois o próprio Deus nos declara justos diante dele. 34Quem nos condenará, então? Ninguém, pois Cristo Jesus morreu e ressuscitou e está sentado no lugar de honra, à direita de Deus, intercedendo por nós.
E nada ou ninguém nos impedirá de provar da amorosa comunhão com Cristo:
Romanos 8.35-39 35O que nos separará do amor de Cristo? Serão aflições ou calamidades, perseguições ou fome, miséria, perigo ou ameaças de morte? 36Como dizem as Escrituras: “Por causa de ti, enfrentamos a morte todos os dias; somos como ovelhas levadas para o matadouro”. 37Mas, apesar de tudo isso, somos mais que vencedores por meio daquele que nos amou. 38E estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o que existe hoje nem o que virá no futuro, nem poderes, 39nem altura nem profundidade, nada, em toda a criação, jamais poderá nos separar do amor de Deus revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Paulo sabia do que estava escrevendo aos romanos, uma vez que suas realizações em Éfeso foram às custas de muito, mas muito sofrimento mesmo; por exemplo: [SAIBA: Paulo escreveu 1Coríntios de Éfeso, peto do fim de seus três anos de ministério nesta cidade]
1Coríntios 15.30-32 30E nós, por que arriscamos a vida o tempo todo? 31Pois eu afirmo, irmãos, que enfrento a morte diariamente, […] 32E, se não haverá ressurreição dos mortos, de que me adiantou ter lutado contra feras, isto é, aquela gente [feroz; aquelas bestas feras] de Éfeso? [veja: At 19.23-41, o tumulto em Éfeso]
Há quem sugira que em Éfeso Paulo teria, inclusive, sido aprisionado durante algum tempo, com base neste texto; [SAIBA: 2Coríntios foi escrito da Macedônia, um ano antes de Paulo – em Corinto – escrever aos Romanos]
2Coríntios 11.22-23 22Eles são hebreus? Eu também sou. São israelitas? Eu também sou. São descendentes de Abraão? Eu também sou. 23São servos de Cristo? Sei que dou a impressão de estar louco, mas digo que tenho servido muito mais. Trabalhei com mais dedicação, fui encarcerado com mais frequência, perdi a conta de quantas vezes fui açoitado e, em várias ocasiões, enfrentei a morte.
Em todo caso, fato é que Paulo sofreu muito. Mas pôde dizer: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Ou seja: se Deus é por nós, nenhuma acusação ou condenação humana nos separará da presença de Deus e do amor e da comunhão com Deus em Jesus Cristo. PORTANTO, LEMBRE-SE de que a promessa de que nada ou ninguém será contra nós não significa ausência de oposição ou de dificuldade pela causa do evangelho.
SEGUNDO, é, com efeito, por meio do sofrimento que nós cumprimos a missão de Cristo. Veja que, logo após a conversão de Paulo, Lucas nos relatou o seguinte:
Atos 9.15-16 15O Senhor, no entanto, disse: “Vá, pois Saulo é o instrumento que escolhi para levar minha mensagem aos gentios e aos reis, bem como ao povo de Israel. 16E eu mostrarei a ele quanto deve sofrer por meu nome”.
Não é que buscamos sofrer, mas que cumprir a missão nos colocará na estrada do calvário (igualzinho o nosso Senhor; e dará brilho à nossa fé): Colossenses 1.24 “Alegro-me quando sofro por vocês em meu corpo, pois participo dos sofrimentos de Cristo, que continuam em favor de seu corpo, a igreja.” — Ora, de jeito nenhum que Paulo estivesse falando que o sofrimento de Cristo pelo seu povo teria sido insuficiente e que, portanto, precisa ser completado pelos discípulos (sofrendo como Cristo sofreu); nada disso!; isso seria blasfêmia!; Paulo, de fato, estava dizendo que todos quantos se dispõem a cumprir a missão experimentarão grande aflição por causa do evangelho; ou seja: tal como Cristo, tal como Paulo, nós também sofreremos todo tipo de privação, provação e oposição; de outro modo, sem sofrimento, não se tem como levar o evangelho; uma vez que chegar com o evangelho implica incomodar o mundo, a carne e o diabo, resultando em sofrimento. Epafrodito, nas palavras de Paulo, é o exemplo vivo do que significa servir a Cristo, servindo os irmãos; servir a Cristo, servindo o evangelho aos demais:
Filipenses 2.28-30 28Por isso, estou ainda mais ansioso para enviá-lo de volta, pois sei que vocês se alegrarão em vê-lo, e eu não ficarei tão preocupado com vocês. 29Recebam-no com grande alegria no Senhor e deem-lhe a honra que ele merece, 30pois arriscou a vida pela obra de Cristo e esteve a ponto de morrer enquanto fazia por mim o que vocês mesmos não podiam fazer.
Nossa alegria, portanto, deverá ser a mesma de Cristo: Isaías 53.11 “Quando ele vir tudo que resultar de sua angústia, ficará satisfeito.” De fato,
Hebreus 12.2-3 2Mantenhamos o olhar firme em Jesus, o líder e aperfeiçoador de nossa fé. Por causa da alegria que o esperava, ele suportou a cruz sem se importar com a vergonha. Agora ele está sentado no lugar de honra à direita do trono de Deus. 3Pensem em toda a hostilidade que ele suportou dos pecadores; desse modo, vocês não ficarão cansados nem desanimados.
Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Nada nos separará de Deus e de seu amor em Cristo.
Você já provou desse amor? Arrependa-se e creia.
Prove e pregue o evangelho:
Hebreus 13.10-14 10Temos um altar do qual os sacerdotes no tabernáculo não têm direito de comer. 11O sumo sacerdote traz o sangue dos animais para o lugar santo como sacrifício pelo pecado, enquanto o corpo dos animais é queimado fora do acampamento. 12Da mesma forma, Jesus sofreu fora das portas da cidade, para santificar seu povo mediante seu próprio sangue. 13Portanto, vamos até ele, para fora do acampamento, e soframos a mesma desonra que ele sofreu. 14Pois não temos neste mundo uma cidade permanente; aguardamos a cidade por vir.
S.D.G. L.B.Peixoto
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