13.02.2022
[Lamentações 2.1] Em sua ira, o Senhor cobriu com uma sombra a bela Sião.
Star Wars ou Guerra nas Estrelas popularizou um conceito que, na série, George Lucas – seu criador – chamou de “o lado sombrio da força”. Em síntese, esse lado sombrio ou negro da força era o instrumento principal dos Lordes Sith, e o maior inimigo da Ordem Jedi. Oposto ao lado luminoso da Força, seu poder vinha das emoções negativas e fortes. Era associado com morte e destruição. Pois bem, estamos emprestando de Star Wars esse conceito para melhor compreensão do texto de Lamentações 2 – e de tantos e tantos outros textos dessa mesma natureza “sombria” no Antigo Testamento. Estamos falando do lado sombrio da vontade de Deus.
Veja, NÃO HÁ MALDADE NA ESSÊNCIA DE DEUS. Não há em Deus emoções negativas. Com efeito, não há em Deus pecado, trevas ou escuridão. Deus é o “Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17, ARA). Portanto, tudo o que há em Deus (incluindo suas emoções) é santo, puro, forte e bom. A questão é que alguns dos atributos de Deus, algumas de suas qualidades essenciais, algumas de suas emoções afloradas, por assim dizer, a nós nos parecem sombrios. Aliás, foi o próprio Deus quem usou essa expressão – Lamentações 2.1: “Em sua ira, o Senhor cobriu com uma sombra [nuvem escura] a bela Sião.” A ira de Deus, a ira santa e justa de Deus, a nós parece sombrio; e é, posto que nos cobre com a merecida sentença, o merecido castigo pelos nossos pecados. Compreender esse lado sombrio da vontade de Deus – esse lado que a nós parece sombrio, tenebroso – é essencial para que se compreenda a pessoa de Deus, o SENHOR, o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. De outro modo, restará apenas a imagem de um deus sentimental, a imagem de um ídolo.
Deus é sim gracioso. Ele é misericordioso. Deus é compassivo. Paciente. Mas Deus também é santo, soberano e justo. E sua santidade o move a agir com ira, com justiça em face da menor manifestação do pecado. Portanto, quando pairar a nuvem negra da ira despejada com justiça da parte de Deus sobre nós e os nossos pecados, precisaremos saber como lamentar, e não murmurar. Essa linguagem da lamentação é o que nos está ensinando Jeremias por meio de suas Lamentações.
Mas pastor, por que falar de pecado, ira e justiça divina?!
Se você se admira assim desse modo com este tema, você deve ser de outro mundo. Ora, olhe ao seu redor. Todas as desgraças, das pequenas às grandes, das pessoais às globais, das emocionais às naturais são fruto do pecado que arrasou com o mundo e nos deixou sob a justa condenação de Deus. Não há como consertar seus problemas ou o mundo sem saber lidar com o problema do pecado. Precisamos aprender a lamentar. Se quisermos ousar ter esperança, precisaremos do livro de Lamentações.
O CAPÍTULO 1 deste livro nos ensinou como juntar os cacos. Vimos isso nos dois cultos da semana passada, 6 de fevereiro de 2022. O CAPÍTULO 2 de Lamentações, que começamos a estudar nesta manhã de domingo, 13 de fevereiro, ensina-nos a tatear no escuro, deste modo:
[1.] Tatear no escuro quando o julgamento vem da parte de Deus (vs. 1-10);
[2.] Tatear no escuro quando o julgamento nos atinge pessoalmente (vs. 11-13);
[3.] Tatear no escuro até que brilhe a luz da realidade (vs. 14-19);
[4.] Tatear no escuro sabendo que é só pela graça (vs. 20-22).
A respeito do julgamento de Deus, versículos 1-10, nós estudamos hoje cedo. Veja comigo agora as demais partes de Lamentações 2, versículos 11-22.
A segunda parte de Lamentações 2 se estende do versículo 11 ao 13, e o foco muda dos detalhes da destruição da cidade e do templo para a profunda dor que o povo de Deus estava individualmente, pessoalmente enfrentando. Jerusalém experimentou a ira de um Deus santo que não apenas devastou a sociedade civil e destruiu a adoração religiosa, mas que também deixou grande tristeza no coração daquela gente. A cena a seguir é muito triste. De fato, ela é chocante e trágica. Lamentações foi escrito para fornecer mais do que um mero registro histórico do fracasso de Jerusalém. Foi composto para entrar com força emotiva no coração das pessoas para que elas acordem e sejam advertidas. Lamentações está destinado a chacoalhar o povo de Deus.
Lamentações 2.11-13 11Chorei até que não tivesse mais lágrimas; meu coração está aflito. Meu espírito se derrama de angústia, quando vejo a calamidade de meu povo. Crianças pequenas e bebês desfalecem e morrem nas ruas. 12Clamam às mães: “Estamos com fome e sede!”. Desfalecem nas ruas, como o guerreiro ferido na batalha. Lutam para respirar e morrem lentamente nos braços maternos. 13Que posso dizer a seu respeito? Quem alguma vez viu tamanha tristeza? Ó filha de Jerusalém, a que posso compará-la em sua angústia? Ó filha virgem de Sião, como posso consolá-la? Sua ferida é mais profunda que o mar; quem pode curá-la?
Meu Deus! Se essas cenas fossem colocadas em vídeo, poucos de nós seríamos capazes de assisti-las até o final, e certamente não as contemplaríamos sem lágrimas. É muito lamentável. O julgamento de Jerusalém não pode ser apenas estudado; deve ser lamentado. Por que ele foi acontecer? Por que o pecado é horrível e Deus é santo.
Talvez você esteja tateando no escuro e a causa seja o pecado. O pecado é horrível, Deus é santo, e seu julgamento é merecidamente implacável.
Talvez você esteja perguntando: como achar o consolo? como curar minhas feridas? A resposta é: nada, ninguém! Somente Cristo Jesus. Ouça com fé – eis em que está o seu consolo e a sua cura:
Isaías 53.4-5 4Apesar disso [do desprezo dos homens], foram as nossas enfermidades que ele tomou sobre si [de Cristo], e foram as nossas doenças que pesaram sobre ele. Pensamos que seu sofrimento era castigo de Deus, castigo por sua culpa. 5Mas ele foi ferido por causa de nossa rebeldia e esmagado por causa de nossos pecados. Sofreu o castigo para que fôssemos restaurados e recebeu açoites para que fôssemos curados.
Você está tateando no escuro do julgamento de Deus? Toque em Jesus e terás luz. Mas antes, ouça um pouco mais do que de fato está errado com você, com a humanidade sem Deus que insiste em tatear no escuro sem Deus.
Uma vez que o versículo 13 termina com uma indagação retórica a respeito de onde encontrar a cura, o profeta prossegue para revelar a fonte inútil de possível cura à qual o povo se agarrara, mas que agora se provara falsa e, de fato, letal.
Ô meu amigo, ô meu povo, como devemos tomar cuidado! Ouça:
Lamentações 2.14 Seus profetas anunciaram visões inúteis e mentiras. Não lhe mostraram seus pecados para salvá-la do exílio. Em vez disso, anunciaram mensagens enganosas e a encheram de falsa esperança.
Um desses falsos profetas foi um sujeito chamado Hananias. Eis o que pregava:
Jeremias 28.1-4 1Naquele mesmo ano, o quarto ano do reinado de Zedequias, rei de Judá, no mês de agosto, Hananias, filho de Azur, um profeta de Gibeom, se dirigiu a mim publicamente no templo, diante de todos os sacerdotes e do povo, e disse: 2“Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: ‘Removerei do seu pescoço o jugo do rei da Babilônia. 3Dentro de dois anos, trarei de volta todos os objetos preciosos do templo que o rei Nabucodonosor levou para a Babilônia. 4Também trarei de volta Joaquim, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e todos os outros exilados de Judá levados para a Babilônia. Certamente quebrarei o jugo que o rei da Babilônia colocou sobre seu pescoço. Eu, o SENHOR, falei!’”.
Assim como ele, outros tantos falsos profetas pregaram mentiras. Ezequiel, já no exílio babilônico, resumiu bem a mensagem dessa corja:
Ezequiel 22.27-28 27Seus líderes [príncipes e sacerdotes] são como lobos que despedaçam as vítimas. Destroem a vida das pessoas por dinheiro! 28E seus profetas encobrem tudo isso com visões falsas e previsões mentirosas. Dizem: ‘Recebi esta mensagem do SENHOR Soberano’, quando, na verdade, o SENHOR não lhes disse coisa alguma.
“Mensagens enganosas” e “esperanças falsas” matam, literalmente – mesmo que ditas em nome do Senhor. A prova está na forma como Deus julgou a nação de Judá. Veja os seguintes. Primeiro, a cegueira do engano:
Lamentações 2.14 Seus profetas anunciaram visões inúteis e mentiras. Não lhe mostraram seus pecados para salvá-la do exílio. Em vez disso, anunciaram mensagens enganosas e a encheram de falsa esperança.
Segundo, veja o que se enxerga quando os olhos são abertos para a realidade:
Lamentações 2.15-17 15Todos que passam caçoam de você; zombam da bela Jerusalém e a insultam: “Esta é a cidade chamada de ‘A Mais Bela do Mundo’ e ‘Alegria de Toda a Terra’?”. 16Todos os seus inimigos falam mal de você; zombam, rosnam e dizem: “Finalmente a destruímos! Esperamos tanto por este dia, e enfim ele chegou!”. 17Mas foi o SENHOR que fez tudo que planejou; cumpriu as promessas de trazer calamidade feitas muito tempo atrás. Destruiu Jerusalém sem compaixão; fez seus inimigos se alegrarem com sua derrota e lhes deu poder sobre ela.
Por fim, ouça o lamento de quem reconhece a realidade. Veja, o que o próprio Jeremias já havia começado a fazer – que foi lamentar (v. 11), ele agora conclama a nação a fazer o memo, como quem finalmente havia aberto os olhos para a realidade:
Lamentações 2.18-19 18Chorem em alta voz diante do Senhor, ó muros da bela Sião! Que suas lágrimas corram dia e noite como um rio. Não se permitam descanso algum, nem deem alívio a seus olhos. 19Levantem-se no meio da noite e clamem, derramem como água o coração diante do Senhor. Levantem as mãos em oração e supliquem por seus filhos, pois desfalecem de fome pelas ruas.
Se você está tateando no escuro, é preciso abrir os olhos para realidade e lamentar pelos seus pecado. Isso nos leva à ultima parte de Lamentações 2.
Jeremias passa de uma lembrança poética da devastação de Jerusalém para um apelo à graça de Deus. A ira de Deus e a tristeza subsequente causada pelo merecido julgamento de Deus fizeram eles voltar o foco para a graça de Deus. É verdade que, em sua pecaminosidade, eles ignoraram a Deus. Agora, porém, após ira e julgamento, Deus finalmente tinha a atenção de seu povo.
Lamentações 2.20-22 20“Ó SENHOR, pensa nisso! Acaso deves tratar teu povo dessa maneira? Devem as mães comer os próprios filhos, que elas criaram com tanto carinho [essas cenas horríveis de canibalismo eram comuns em temos de guerra, veja: 2Rs 6.24-31, quando o rei da Síria cercou Samaria]? Devem os sacerdotes e os profetas ser mortos dentro do templo do Senhor? 21“Estão jogados nas ruas, jovens e velhos, rapazes e moças, mortos pelas espadas do inimigo. Tu os mataste em tua ira e os massacraste sem piedade. 22“Convocaste terrores de todos os lados, como se os chamasses para uma ocasião solene. No dia da ira do SENHOR, ninguém escapou nem sobreviveu. Os filhos que levei em meus braços e criei o inimigo destruiu.”
O povo agora estava desesperado. Eles tateavam no escuro e ansiavam que Deus ouvisse seus lamentos. As perdas, a dor, a pressão do momento pelo julgamento de Deus os haviam despertado para a situação que eles se recusavam a admitir: não havia paz como pregaram os profetas, mas rebelião e guerra, a guerra do pecado (Ez 13.10-16). Eles estavam sentido o peso da realidade de se estar vivendo em rebeldia, de se estar do lado sombrio da vontade de Deus – o julgamento divino. Eles precisavam da graça de Deus, desesperadamente. E clamavam por ela.
Você se sente tateando no escuro? Quanta coisa pode ter feito você entrar na escuridão: o desconhecido, as dificuldades, as dúvidas, mas principalmente os seus desvios – a sua rebelião à pessoa e à palavra de Deus. Por que Deus é santo e nós pecadores, sua ira é justa e a nuvem negra de seu julgamento é merecida.
Sabe por que nós temos dificuldade em aceitar a ira de Deus?
Nós concebemos a ira como um desejo de retaliação ou de vingança por um dano ou injúria contra nós – e com a ira vem a ideia de explosão e irracionalidade para a vingança. Ora, a ira de Deus nunca é assim. Deus é santo. E a santidade de Deus define, inclusive, como se aflora a ira de Deus. A ira de Deus nunca é explosiva, irracional ou vingativa (nos termos em que concebemos explosão e vingança). A ira de Deus não é uma força ou paixão que cega e domina. A ira de Deus é uma aversão ao pecado, uma ação para refrear o pecado. É por isso que o salmista indaga retoricamente em Salmos 77.9: “Deus se esqueceu de ser bondoso? Em sua ira, fechou a porta para a compaixão?”. A resposta é: não.
Lactâncio, um dos primeiros autores entre os cristãos, escreveu que
Aquele que ama o bem, por isso mesmo odeia o mal; e quem não odeia o mal, não ama o bem; porque o amor ao bem surge diretamente do ódio ao mal, e o ódio ao mal surge diretamente do amor ao bem. Ninguém pode amar a vida sem abominar a morte; e ninguém pode ter apetite pela luz, sem antipatia pela escuridão.
A ira de Deus, portanto, marca o fim da indiferença ao pecado. Deus não pode e não permanecerá neutro e imparcial na presença de pecado contínuo. Walter C. Kaiser Jr. escreveu que
Embora os mortais tenham experimentado os benefícios da paciência divina (que não deve ser confundida com apatia ou completa indiferença), a restrição que Deus impõe a nós e ao mal deverá finalmente ceder à ira quando nos recusarmos a consertar nossos caminhos e ações. O deleite de Deus está em “lhes fazer o bem (e a nós também)” (Jr 32.41; cf. 9.24), não em expressar sua ira. E mesmo quando Deus deve liberar sua ira, ela dura apenas um momento (Sl 30.5). Seu amor permanece (Jr. 31.3; Os. 2:19) enquanto sua ira passa rapidamente (Is 26.20; 54.7-8; 57.16-19). O amor de Deus continua para sempre com misericórdia e compaixão para milhares (Sl 100.5; 106.1; 107.1; 118.1-4; 136.1-26).
É por isso que não podemos perder de vistas o consolo da lamentação de Jeremias em Lamentações 2. Como assim? Ora, se Deus se demonstrou verdadeiro e fiel à promessa de julgamento, ele também não seria confiável no reverso desses julgamentos – ele que tem prazer em fazer o bem aos seus? Será que esse mesmo Deus não traria suas bênçãos sobre seu povo se seu povo se voltasse para ele com arrependimento, lamento e fé? Claro que sim! Ele, o SENHOR de seu povo, era o único que poderia ajudar (e pode nos ajudar, pode te ajudar).
A ira de Deus é uma realidade porque Deus é santo e não tolera o pecado. Deus é santo, soberano e justo. Mas Deus também é amoroso, gracioso e misericordioso. Mas como reconciliar essas duas qualidades de Deus: amor/graça com ira/justiça? Só é possível em Jesus Cristo, na cruz de Jesus Cristo.
Você precisa saber que sobre Jerusalém em 586 a.C. não foi o único lugar onde Deus despejou ira santa, lá não foi o único lugar onde Deus fez justiça contra o pecado. Na cruz de Jesus nós vemos a ira de Deus sendo derramada sobe o Filho eterno de Deus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Gálatas 3.13 Mas Cristo nos resgatou da maldição pronunciada pela lei tomando sobre si a maldição por nossas ofensas. Pois as Escrituras dizem: “Maldito todo aquele que é pendurado num madeiro”.
2Coríntios 5.21 Pois Deus fez de Cristo, aquele que nunca pecou, a oferta por nosso pecado, para que por meio dele fôssemos declarados justos diante de Deus.
Jesus tomou sobre si a maldição que não era sua (Gl 3.13) e se fez oferta pelo pecado que também não era seu (2Co 5.21). O Pai crucificou seu próprio Filho para que os pecados daqueles que creem em Cristo seja expiados, propiciados, perdoados. Jesus teve uma morte horrível por causa do significado da santidade de Deus. A capacidade de ser perdoado por um Deus santo depende diretamente de um sacrifício suficiente. Assim foi com o sacrifício de Cristo, e Deus se fez justo e justificador na cruz do Calvário (Rm 3.26).
É na crucificação de Jesus Cristo que vemos tanto a graça, o amor e a misericórdia de Deus quanto a santidade, a ira e a justiça do mesmo Deus. Temos uma imagem clara da beleza da graça de Deus, mas também devemos sentir o peso de sua justiça e santidade. Quão santo Deus é? Quão justo ele é? Quão preciosa é a glória dele? Deus é tão santo, justo e glorioso que despejou julgamento sobre seu povo e derramou sua ira sobre seu próprio Filho (fez propiciação pelos nossos pecados).
Então, face a Lamentações 2, permita-me fazer-lhe algumas perguntas:
Sem a cruz essa conta não fecha. Precisamos da cruz de Jesus para fazer sentido de um Deus que é santo, justo e despeja ira (na retenção do pecado), ao passo que ele é também compassivo, amoroso, misericordioso e gracioso.
A glória de Deus está estampada na cruz. Você a consegue enxergá-la? Olhe para a cruz de Cristo e aprenda a lamentar pelo seu pecado, e a louvar pela graça de Deus.
SE VOCÊ AINDA NÃO É CRENTE, DISCÍPULO DE JESUS, pode ser que esta mensagem e o peso da visão do julgamento de Deus estejam chamando você para colocar sua fé em Jesus agora mesmo. Pode ser que as circunstâncias de sua vida sejam tais que você acorde e veja que Deus está tentando chamar sua atenção. Pode parecer que aonde quer que você se volte, o que quer que você tente fazer, você está sendo impedido. Se você está tateando no escuro, lamentando por causa de seu pecado, cansado de dirigir sua própria vida e pronto para confiar em Cristo, por que não fazê-lo hoje, agora mesmo? Receba Jesus em seu coração com fé.
SE VOCÊ É CRENTE, DISCÍPULO DE JESUS, pode ser que também esteja tateando no escuro, sob a densa e escura nuvem da disciplina do Senhor. Não é que Deus esteja punindo você por seu pecado – seu pecado já foi pago por Jesus lá na cruz. Mas pode ser que a dor, o sofrimento, a luta ou as circunstâncias difíceis em sua vida estejam servido para despertá-lo para sua necessidade de levar o pecado mais a sério ou de tratar a glória de Deus com mais zelo. Então, por que não clamar, começar a lamentar hoje mesmo, pedindo misericórdia e graça e santidade em sua vida? Lembre-se da admoestação de Hebreus:
Hebreus 12.25 e 29 25Tenham cuidado para não se recusarem a ouvir aquele que fala. Porque, se aqueles que se recusaram a ouvir o mensageiro terreno não escaparam, certamente não escaparemos se rejeitarmos aquele [Cristo] que nos fala do céu. […] 29Porque nosso Deus é um fogo consumidor.
Saia do escuro. Acenda a luz. Venha para Jesus com fé.
Na escuridão do justo julgamento de Deus arde a ira da santidade de Deus — que de um lado consome os ímpios impenitentes e, do outro, ilumina os olhos para que se enxergue a santidade de Deus, a depravação do coração do homem e a solução de Deus para o problema do pecado lá na cruz de Cristo.
Está tateando no escuro?
Ancore se coração na soberania de Deus.
Guie sua visão pela santidade de Deus.
S.D.G. L.B.Peixoto
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