04.02.2018
UM LUGAR IRRESISTÍVEL
Salmo 84.1-4
Ao regente do coral: salmo dos descendentes de Corá, para ser acompanhado com instrumento de cordas.
1Como é agradável o lugar de tua habitação, ó SENHOR dos Exércitos! 2Sinto desejo profundo, sim, morro de vontade de entrar nos pátios do SENHOR. Com todo o meu coração e todo o meu ser, aclamarei ao Deus vivo. 3Até o pardal encontra um lar, e a andorinha faz um ninho e cria seus filhotes perto do teu altar, ó SENHOR dos Exércitos, meu Rei e meu Deus! 4Como são felizes os que habitam em tua casa, sempre cantando louvores a ti! Interlúdio
Saudade do templo
É triste, mas é verdade. Geralmente, nós só valorizamos alguém ou alguma coisa depois que perdemos quem ou o que tanto menosprezamos. Você já passou por essa experiência? Já perdeu alguém ou alguma coisa, e só depois passou a dar valor? É horrível! Pode ser ainda pior quando se perde algo ou alguém que tanto se valorizou. No caso do salmista, não é que tivesse desprezado, pelo contrário, mas ele tinha perdido a comunhão em Sião e sentia muita falta daquele tempo glorioso.
Dietrich Bonhoeffer foi profético ao escrever (Vida em Comunhão, ed. Sinodal) sobre a facilidade com que os cristãos, que desfrutam de comunhão regular na igreja local, podem desdenhar deste maravilhoso previlégio.
A presença física de outros cristãos constitui para o cristão uma fonte de alegria e fortalecimento incomparáveis. […] Obviamente o que para a pessoa solitária é indizível graça de Deus – [ou seja, a comunhão com outros irmãos] –, facilmente pode ser desprezado e pisado pela pessoa que goza desse privilégio todos os dias. (págs. 10 e 11)
Triste, mas é verdade!
O Salmo 84 foi escrito por alguém que não estava mais em Jerusalém; não mais vivia próximo aos átrios (ou pátios) do Senhor (Sl 84.1-2). O salmista estava muito longe para celebrar as três festas anuais dos judeus (Êx 23.17; 34.23). Estava, portanto, com saudade do templo. Assim é que este se tornou um salmo de peregrinação.
Há neste salmo uma referência ao “ungido” de Deus (Sl 84.9), fazendo alguns estudiosos concluirem, assim como o fez Matthew Henry, que se trata de um salmo composto por Davi, quando ele viveu em exílio forçado pela rebelião do filho Absalão. Outros, no entanto, atribuem o salmo aos filhos de Corá. Seja como for, se Davi ou os filhos de Corá, pouco importa realmente para nós a certeza sobre quem o escreveu; importa é que o salmista, distante do templo do Senhor, teve tempo o bastante para pensar em tudo que ele tinha perdido, mesmo que contra a sua vontade.
O melhor lugar do mundo
O insight do pastor Isaltino Gomes Coelho Filho na introdução que escreveu sobre o nosso salmo é muito pertinente. Disse assim o saudoso colega:
O Salmo 23 fala do hóspede na casa do Senhor; o 84 trata do hospedeiro. O Senhor, o hospedeiro, é fonte de felicidade e graça para os visitantes (vv. 5-7). O salmo fala da felicidade de estar na casa de Deus: vv. 4 e 10. O ensino é claro: o melhor lugar do mundo é onde se desfruta da presença de Deus. No caso, o templo. Os cristãos não precisam viajar para lugar algum para desfrutar a presença de Deus (Jo 4.21-24), mas a questão é o desejo da presença divina. Nós desejamos Deus?
O Salmo 84 está dividido em três partes muito bem destacadas, cada uma delas separada da outra pela expressão Selá, Interlúdio ou Pausa (note o final dos vv. 4 e 8). O que se vê nos três parágrafos é o estado de maravilha do salmista, revelando-nos que o melhor lugar do mundo para ele era a casa de Deus, o templo de Jerusalém. Observe:
A comunhão em Sião, vv. 1-4
1Como é agradável o lugar de tua habitação, ó SENHOR dos Exércitos! 2Sinto desejo profundo, sim, morro de vontade de entrar nos pátios do SENHOR. Com todo o meu coração e todo o meu ser, aclamarei ao Deus vivo. 3Até o pardal encontra um lar, e a andorinha faz um ninho e cria seus filhotes perto do teu altar, ó SENHOR dos Exércitos, meu Rei e meu Deus! 4Como são felizes os que habitam em tua casa, sempre cantando louvores a ti! Interlúdio
A peregrinação até Sião, vv. 5-8
5Como são felizes os que de ti recebem forças, os que decidem percorrer os teus caminhos. 6Quando passarem pelo vale do Choro, ele se transformará num lugar de fontes revigorantes; as primeiras chuvas o cobrirão de bênçãos. 7Eles continuarão a se fortalecer, e cada um deles se apresentará diante de Deus, em Sião. 8Ó SENHOR, Deus dos Exércitos, ouve minha oração; escuta, ó Deus de Jacó! Interlúdio
O dia passado em Sião, vv. 9-12
9Ó Deus, olha com favor para o rei, nosso escudo; mostra bondade ao teu ungido! 10Um só dia em teus pátios é melhor que mil dias em qualquer outro lugar. Prefiro ser porteiro da casa de meu Deus a viver na morada dos perversos. 11Pois o SENHOR Deus é nosso sol e nosso escudo; ele nos dá graça e honra. O SENHOR não negará bem algum àqueles que andam no caminho certo. 12Ó SENHOR dos Exércitos, como são felizes os que confiam em ti!
O coração do salmista, conforme esboçado aqui neste salmo, revela não só o estado de maravilha que todos nós devemos buscar viver na comunhão do povo de Deus na igreja local, mas também informa porque a igreja é o melhor lugar do mundo para se viver.
Veremos agora cedo e, Deus permitindo, hoje à noite e no domingo após o carnaval (18/02, manhã) que a igreja é o melhor lugar do mundo por ser um 1lugar irresistível (Sl 84.1-4), com 2oportunidades imperdíveis de crescimento (Sl 84.5-8) e que 3proporciona momentos inesquecíveis para os santos de Deus no mundo (Sl 84.9-12).
Pena que um número considerável de pessoas que professam fé em Jesus, hoje em dia, não pensa assim. Impressionante como tem crescido o número de cristãos desigrejados, seja por alguma desilusão que tiveram ou por simples birra com qualquer tipo de instituição estabelecida. Mark Dever, no livro O que é uma Igreja Saudável? (ed. Fiel), tocando neste ponto, sabiamente assim escreveu (cap. 1):
O NT em nenhum momento retrata um cristão fora da comunhão da igreja local. A igreja realmente não é um lugar, mas um povo, o povo de Deus em Cristo. Quando alguém se torna um cristão, ele não se une a uma igreja local simplesmente. Ele se une a uma igreja local porque isso é a expressão daquilo que Cristo o tornou: um membro de seu corpo! Estar unido a Cristo, implica em estar unido a todos os outros cristãos. O NT trata a igreja de duas formas: universal e local. No entanto, a maioria das vezes o NT trata Igreja como uma comunidade local. Comprometer-se com uma igreja local é um movimento natural de quem participa do corpo de Cristo.
Augustus Nicodemus Lopes, pastor da PIP de Goiânia, em seu canal Perguntar Não Ofende, concluiu sua resposta à questão “Posso ser um desigrejado?” da seguinte maneira:
Viver sem igreja está errado. Tentar ser crente em casa, sozinho, tá errado também. Criticar a igreja organizada, como se ela fosse a mãe de todos os males, tá errado, é ingratidão e desconhecer a história da igreja também. O que devemos fazer é reconhecer a necessidade de estarmos juntos com nossos irmãos e obedecer o que Jesus mandou em termos de membresia: nos edificar mutuamente, termos nossos mestres que ensinam a palavra de Deus, contribuir para o funcionamento da comunidade e assim por diante, mas jamais deixar a igreja e achar que ela é desnecessária para a vida do Cristão.
Daí a relevância deste salmo, o 84, para os dias tão perturbados em que vivemos.
Um lugar irresistível
Aprendemos no Novo Testamento que hoje o templo de Deus são aqueles que recebem Jesus no coração (Jo 14.23), e que no céu não haverá templo, pois o próprio Deus será o Templo (Ap 21.22). No entanto, o símbolo visível dessas duas realidades maravilhosas é a vida em comunhão da igreja local, conforme já vimos ser pontuado pelo pastor Mark Dever. Isso significa, dentre outras coisas, que quando os santos de Deus se reúnem para adorar o Senhor, em espírito e em verdade (Jo 4.21-24), nada na terra é capaz de se aproximar da realidade celestial como o faz a reunião coletiva da congregação da igreja local. Sobre o valor do culto congregacional, por exemplo, Paulo disse assim:
1Co 14.24-25 | 24Mas, se todos vocês estiverem profetizando e descrentes ou pessoas que não entendem essas coisas entrarem na reunião, serão convencidos do pecado e julgados por aquilo que vocês disserem. 25Ao ouvirem, os pensamentos secretos deles serão revelados, e eles cairão de joelhos e adorarão a Deus, declarando: “De fato, Deus está aqui no meio de vocês”.
Ao olharmos para o Salmo 84, vv. 1-4, e observarmos as coisas que faziam o “lugar da habitação de Deus” serem tão especiais para o salmista, vejamos como a igreja local se assemelha ou pode se assemelhar a tal realidade como um lugar irresistível.
1. Um lugar que incita o deleite
A igreja é um lugar irresistível porque ela incita (ou deveria incitar) o deleite: “Como é agradável o lugar de tua habitação, ó SENHOR dos Exércitos!” (Sl 84.1). Observe que Davi descreve a casa de Deus como “agradável” ou “amável”; i.e., “digna de ser amada”. Por quê? Porque nela se prova da presença do Senhor.
Noutro salmo, nós lemos assim: “Amo o teu santuário, SENHOR, o lugar onde habita tua presença gloriosa” (Sl 26.8). Deus habita no meio dos louvores do seu povo (Sl 9.11; 22.3). Onde dois ou três se reúnem em nome do Senhor, lá ele está no meio deles (Mt 18.20); e onde está o Senhor há plenitude de alegria; sem dizer que a nossa alegria se completa apenas quando entoamos louvores a Deus.
Sl 16.11 | Tu me mostrarás [LXX “mostraste”] o caminho da vida e me darás a alegria de tua presença e o prazer de viver contigo para sempre.
Sl 122.1 e 4 | 1Alegrei-me quando me disseram: “Vamos à casa do SENHOR”. […] 4Todas as tribos de Israel, o povo do SENHOR, sobem para cá. Vêm para dar graças ao nome do SENHOR, conforme a lei requer.
A igreja é um lugar que incita o deleite em Deus, ou pelo menos deveria. O problema, porém, é que em muitas igrejas não é bem assim: não se canta com ânimo, não se vê entusiasmo entre os membros, parece um vale de ossos secos; parece que Tutancâmon é o pastor da igreja — uma múmia; não é a palavra de Deus que lá se lê e se prega, mas um livro de registros do passado bem distante, isso quando a Bíblia não é totalmente substituída por autores motivacionais, psicologizados e outros orientados pelo sucesso do mercado; a igreja não é mais lugar de vivos, mas de mortos, de gente fria… parece mais a Pirâmide de Quéops na Necrópole de Gizé no Egito do que a casa do Deus vivo — que deve ser repleta de pessoas que nasceram de novo. Lamentável, mas é assim que muitas igrejas se parecem (um monumento à morte).
Graças a Deus, porém, que este não é o nosso caso. Amém, meu povo?
Agora, se a igreja é um lugar que incita o deleite em Deus e você não encontrou, numa cidade do tamanho da nossa, nenhum lugar assim para, por exemplo, derramar sua alma, dominical e coletivamente, como Deus requer de seus filhos, será que o problema está com a igreja ou com a sua alma que não nasceu de novo? Pare e pense.
Sim, igreja é muito mais do que apenas reuniões dominicais (há prestação de contas, cuidado mútuo, edificação mútua, etc.), mas se nem isso, se nem a celebração coletiva dominical estimula o seu deleite, se você nem ao menos consegue dizer como o salmista: “Como é agradável o lugar de tua habitação, ó SENHOR dos Exércitos!” (Sl 84.1); “Alegrei-me quando me disseram: ‘Vamos à casa do SENHOR’” (Sl 122.1)… Será mesmo que você recebeu de Deus um coração transformado?
Talvez você tenha se encantado com o evangelho, mas ainda não tenha sido transformado pelo poder do evangelho da glória e da graça de Deus. Pare e pense, pois a igreja é um lugar que incita o deleite em Deus. Os que nasceram de Deus não desprezam sua comunhão local; buscam na Palavra e um no outro força para viver e prosseguir; encontram na comunhão e na adoração coletiva deleite em Deus.
2. Um lugar que incendeia o desejo
Além de ser um lugar que incita o deleite, a igreja é também um lugar que incendeia o desejo. Escreveu assim o nosso autor:
Sl 84.2 | Sinto desejo profundo, sim, morro de vontade de entrar nos pátios do SENHOR. Com todo o meu coração e todo o meu ser, aclamarei ao Deus vivo.
Viu? O salmista confessa que, longe do Senhor, todo o seu ser (corpo, alma e coração) almeja a presença do Senhor; ele deseja se fartar da alegria de cantar na presença de Deus na comunhão com os santos.
Alguém já disse que o desejo do coração de um homem revela o estado em que se encontra sua alma. Daí que Davi pôde escrever num de seus salmos:
Sl 27.4 | A única coisa que peço ao SENHOR, o meu maior desejo, é morar na casa do SENHOR todos os dias de minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar em seu templo.
Uma das provas que o nosso desejo está incendiado por Deus pode ser constatada na maneira como tratamos a igreja, o corpo local no qual Deus plantou nossas vidas. Observe, por exemplo, a atitude de Davi e dos homens de Israel na ocasião da coleta de recursos para a construção do templo de Jerusalém:
1Cr 29.3-6 | 3“E agora, por causa de minha alegria com a construção do templo de meu Deus, entrego todos os meus tesouros pessoais, ouro e prata, para ajudar na construção, além de todos os materiais que juntei para o santo templo. 4Ofereço 105 toneladas de ouro de Ofir e 245 toneladas de prata refinada para revestir as paredes das construções, 5e para os outros trabalhos em ouro e prata a serem feitos pelos artesãos. Quem seguirá meu exemplo e entregará, hoje, ofertas ao SENHOR?”. 6Então os chefes das famílias, os líderes das tribos, os generais e os capitães, e os administradores do rei ofertaram voluntariamente.
A igreja é um lugar que incendeia o desejo por Deus; desejo este que se traduz na forma generosa como contribuímos, servimos, assistimos, cuidamos uns dos outros, adoramos e compartilhamos o evangelho da glória e da graça de Deus.
3. Um lugar que inspira a devoção
Além de ser um lugar que incita o deleite e incendeia o desejo, a igreja é também um lugar que inspira a devoção:
Sl 84.3-4 | 3Até o pardal encontra um lar, e a andorinha faz um ninho e cria seus filhotes perto do teu altar, ó SENHOR dos Exércitos, meu Rei e meu Deus! 4Como são felizes os que habitam em tua casa, sempre cantando louvores a ti! Interlúdio
Longe de casa, Davi teve tempo para se lembrar e refletir sobre tudo, até mesmo nos pequenos detalhes. Por exemplo, ele pensou até nos pássaros que fizeram ninhos nos arredores e nos cantos da casa de Deus: pardais e andorinhas. O filho pródigo também se lembrou de como os trabalhadores de seu pai comiam com fartura lá em casa (Lc 15.17). Longe de casa e longe de Deus, geralmente nós paramos e pensamos, caímos em nós mesmos e retornamos arrependidos e com fé. Seja assim com você hoje, se for este o caso.
O pardal era um pássaro sem valor (nos dias de Jesus, dois pardais valiam uma moedinha de cobre, 1/16 de 1 denário — Mt 10.29); a andorinha era uma ave vagante, migratória (Jr 8.7). A conclusão de Davi, portanto, era que tanto o pobre escanteado quanto o peregrino errante sempre encontram o que precisam na comunhão da casa de Deus.
A igreja é um lugar que inspira devoção.
A igreja inspira devoção nos pobres — os pobres e desprezados pelo mundo, mas que caíram em si, voltaram-se para Deus com fé em Jesus e encontraram acolhida no colo do Pai (Lc 15.14-20; Jo 6.37). Aqui eles aprenderam que o reino do céu é do pobre em espírito (Mt 5.3).
A igreja inspira devoção nos peregrinos — os cansados e sobrecarregados, os vagantes errantes e insatisfeitos, ao se voltarem para a comunhão da casa de Deus, encontraram descanso para as suas almas cansadas, sobrecarregadas e perturbadas (Mt 11.28-30).
A igreja inspira devoção nos pequeninos — ouça de novo o que disse Davi: “Até o pardal encontra um lar, e a andorinha faz um ninho e cria seus filhotes perto do teu altar, ó SENHOR dos Exércitos, meu Rei e meu Deus!” (Sl 84.3). A igreja é o lugar para se ter e educar os filhos. Aqui eles crescem “perto do altar do Senhor”. Que privilégio e que responsabilidade (cuidado com suas palavras e posturas perto dos pequeninos; ajude-nos como voluntário)!
A igreja inspira devoção permanente — pobres e peregrinos encontram na casa de Deus um lar (ninho), uma família e uma habitação permanente e edificante. Aninhar significa entregar-se, deitar-se, confiar e se regozijar. Deve ser assim a vida com Deus.
A igreja inspira devoção apenas para pardais e andorinhas — note bem que não são todos os tipos de “pássaros” que acham na igreja ninho para si: a águia é muito altiva, ambiciosa e orgulhosa (não se mistura); o pavão é muito pomposo (se acha); o urubu tem hábitos necrófagos (alimenta-se de carniça); o falcão vive da caça de outras aves (alimenta-se de seus iguais); a galinha é muito dependente dos homens; a coruja ama viver na escuridão; o rouxinol é muito vaidoso e vive de imitar os outros pássaros; o papagaio é muito tagarela; o beija-flor vive de flor em flor, não para em lugar nenhum; etc.
O pardal e a andorinha, no entanto, encontram ninho para si na casa de Deus: eles são pobres em espírito, estão cansados de peregrinar e fogem do mal.
Pv 26.2 | Como o pardal que alça voo [em fuga] e a andorinha que atravessa o céu, a maldição imerecida não pousa sobre quem ela é dirigida.
Fuja do mal, fuja do pecado, fuja da maldição deste mundo. Seja como o pardal e a andorinha. Aninhe-se em Cristo. Faça morada na igreja do Deus vivo. Aqui é um lugar que inspira a devoção, incendeia o desejo e incita o deleite em Deus.
A igreja é um lugar irresistível
O que vimos em Salmo 84.1-4 são apenas algumas das coisas que fazem a casa de Deus, a igreja local, um lugar maravilhoso e especial, um lugar que incita o deleite, incendeia o desejo e inspira a devoção em Jesus Cristo. Sejamos assim. Busque para você um lugar assim. Aninhe-se conosco.
Minha oração é que sejamos todos, Segunda Igreja Batista em Goiânia, como o pardal e a andorinha, i.e., pobres em espírito, estejamos todos cansados de peregrinar pelas estradas do pecado e de galho em galho em busca de novidades, vivamos todos sempre em fuga do mal e de toda sua aparência.
Sl 84.1-4 | 1Como é agradável o lugar de tua habitação, ó SENHOR dos Exércitos! 2Sinto desejo profundo, sim, morro de vontade de entrar nos pátios do SENHOR. Com todo o meu coração e todo o meu ser, aclamarei ao Deus vivo. 3Até o pardal encontra um lar, e a andorinha faz um ninho e cria seus filhotes perto do teu altar, ó SENHOR dos Exércitos, meu Rei e meu Deus! 4Como são felizes os que habitam em tua casa, sempre cantando louvores a ti! Interlúdio
Você já achou lar e ninho para si na comunhão da igreja local?
Entregue-se ao Senhor da Igreja e viva com os mansos e humildes de coração. Entregue-se a Jesus. Busque o batismo como profissão pública de fé. Torne-se membro da igreja local e desfrute dos privilégios deste lugar irresistível.
Faça de Cristo o seu Salvador e da Igreja o seu ninho e morada, um lugar irresistível. Assim como o pardal sabe o tempo certo de migrar a cada ano (Jr 8.7), saiba que agora é o tempo de você migrar do pecado para Cristo, desalojando-se deste mundo para aninhar-se na comunhão da igreja.
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Considere o Salmo 84.1-4. Agora:
S.D.G. L.B.Peixoto
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