12.06.2022
[Atos 16.11-15] 11Embarcamos em Trôade e navegamos diretamente para a ilha de Samotrácia e, no dia seguinte, chegamos a Neápolis. 12Dali, alcançamos Filipos, cidade importante dessa região da Macedônia e colônia romana, e ali permanecemos vários dias. […]
Seguindo na contramão do mundo em que as pessoas caminham, aceleradas, fatigadas, com a cabeça curvada, detendo seus olhos grudados na tela de smartphones – num mundo em que o ser humano, desde pequenininho só pensa no aqui e agora, na gratificação imediata, no prazer instantâneo— , de repente, uma ou outra pessoa se destaca fazendo perguntas do tipo: “Que mundo deixaremos para nossos filhos? Que planeta deixaremos para as futuras gerações?”
Honestamente, você pensa sobre essas coisas?
Alguns, por favor, não me julguem mal! Outros, de igual modo, não se empolguem, pensando: “Opa! Finalmente uma pauta relevante! Uma pauta social!”
Não se preocupe, tampouco se empolgue, pois eu não subo a este púlpito com qualquer agenda ideológica – seja ela verde; vermelha; cor do arco-íris e outros tantos tons; ou mesmo verde e amarela. Apresento-me a vocês com a Bíblia Sagrada (aliás, capa preta; e páginas brancas). É com a palavra de Deus que me dirijo aos irmãos e amigos. — Então, por favor, pensem comigo: “Que mundo deixaremos para nossos filhos? Que planeta deixaremos para as futuras gerações?” — Se você não pensar nessas coisas, se nós não refletirmos biblicamente sobre essas questões, outras pessoas darão as respostas sobre o amanhã – responderão por mim, por você, por nossos filhos e netos.
Elas podem não deixar transparecer, mas as pessoas, lá no fundo, estão sim preocupadas com as questões metafísicas da existência, e sobre como são ou poderão ser afetadas a vida delas e o dia a dia. Por exemplo: em abril de 2015, palestrando em um colégio de classe AA de São Paulo, no Morumbi, bairro nobre da capital, o filósofo e professor Mario Sérgio Cortella arrematou “E se o assunto ética atraiu mais de 600 pais para uma palestra no [Colégio] Porto Seguro, é sinal de que não queremos perder a oportunidade de ter uma vida decente”. Ele teve razão para se impressionar com os números.
Na palestra – Por um país mais ético – , Cortella disse acreditar que a mudança do mundo depende da forma que educamos nossos filhos. Foi neste tom que ele iniciou a discussão a respeito de valores éticos que, para o educador, os pais precisam ensinar, com urgência, a seus filhos:
O mundo que vamos deixar para nossos filhos depende dos filhos que vamos deixar para este mundo.
É sim uma frase de efeito, eu sei que é; mas é uma frase que carrega um conceito que, vira e mexe, acha-se muito mais completo e bem elaborado nas páginas do Novo Testamento: o conceito do discipulado cristão.
Tanto melhor será o mundo quanto mais o evangelho de Jesus Cristo penetrar com salvação e santificação no coração e na cultura das pessoas. — Quer ver uma coisa? — Observe atenciosamente a linguagem praticamente discipular do professor Cortella; mas que, PRESTE ATENÇÃO!, por mais bem intensionada e de algum modo verdadeira que seja, a afirmativa está absolutamente retida de qualquer poder para causar a menor transformação, ficando apenas em um belíssimo patamar de frase de efeito; disse o professor e filósofo do momento (atenção aos destaques):
É preciso formar pessoas na vida que entendam que ser decente não traz todas as vantagens que quem não é decente obtém imediatamente, mas que traz muitas outras que persistem no tempo, e que o indecente não conquista […]
Opa! Alto lá! Sim, a proposta é boa, muito boa – eu diria até que tem um fundo cristão (a mensagem do “negar a si mesmo”) – , mas me digam: onde está mesmo, nas palavras de Cortella, o fundamento ou o conteúdo para a formação do entendimento? como se define o decente e o indecente? quais são as muitas outras vantagens que persistem no tempo? onde está o poder para a autonegação do prazer imediato?
Percebeu, gente?
Mario Sérgio Cortella e todo mundo lá fora estão pregando algum evangelho – alguma “boa-notícia” – como proposta de um mundo melhor, um planeta melhor para os nossos filhos e netos. Eis uma lista “de evangelhos”, a qual não está, propositadamente, em ordem cronológica (deste modo para destacar o que minha avó chamava de balaio de gatos): moralismo, humanismo, anarquismo, marxismo, socialismo, comunismo, estoicismo, nazismo, fascismo, dualismo, iluminismo, materialismo, naturalismo, romantismo, capitalismo, criticismo, positivismo, esquerdismo, direitismo, lulismo, bolsonarismo, existencialismo, ceticismo, cinismo, desconstrucionismo… enfim, depois você dá um Google e busque pelas dezenas de correntes de pensamentos (e seus desdobramentos) ao longo da história e você descobrirá que o ser humano nunca deixou de buscar (tanto bem como mal-intencionadamente) novas possibilidades de entender o mundo, os seres, as coisas e a si mesmos, para assim agirem por um mundo melhor (aos seus próprios olhos). — Mas só há uma maneira de se criar um mundo melhor: A VIA DO EVANGELHO DA CRUZ DE CRISTO, o evangelho da glória e da graça de Deus que é capaz, como nenhum outro, de produzir uma nova humanidade.
Preste atenção nas palavras do apóstolo Paulo:
Efésios 2.14-16 14Porque Cristo é nossa paz. Ele uniu judeus e gentios em um só povo ao derrubar o muro de inimizade que nos separava. [QUAL MURO? A seguir:] 15Ele acabou com o sistema da lei, com seus mandamentos e ordenanças [i.e., acabou com os rituais e as cerimônias que caracterizavam a cultura de Israel e, de certo modo, a separava das outras culturas e nações], promovendo a paz ao criar para si, desses dois grupos, uma nova humanidade [uma nova raça humana sob o segundo Adão]. 16Assim, ele os reconciliou com Deus em um só corpo por meio de sua morte na cruz, eliminando a inimizade que havia entre eles.
O mundo melhor que todos buscamos só será possível no novo céu e na nova terra, a nova Jerusalém, a qual descerá do alto, da parte de Deus, como uma noiva belamente vestida para seu Cristo (Ap 21.1-2). Até lá, apenas o cristianismo, a igreja de Cristo em suas expressões locais – igrejas produzidas pelo envagelho da cruz de Cristo; igrejas protetoras, praticantes e proclamadoras do evangelho da cruz de Cristo… apenas o evangelho pregado e praticado pelas igrejas de Cristo será capaz de produzir uma nova humanidade – a única capaz de produzir restauração, tornando o mundo em um lugar melhor. Não há outra esperança praticável ou capaz de transformar o mundo.
A passagem bíblica que temos diante de nós revela como o evangelho da cruz de Cristo desembarcou na Europa e retém uma pequena amostra da primeira igreja cristã em solo ocidental. É impossível destacar a importância desse acontecimento para o mundo e a história humana. Uma vez que a semente do evangelho caiu em solo europeu, a videira de Cristo se alastrou para o resto do planeta, transformado a humanidade para sempre.
Portanto, o que temos deste ponto em diante do livro de Atos é muito mais do que o registro de como o evangelho saiu de Jerusalém, passou pela Judeia e Samaria, entrou na Ásia Menor e a Galácia e, de lá, aportou na Europa, atingindo os confins da terra. Temos aqui um retrato dos tipos de gentes que o evangelho transforma e da nova humanidade que o evangelho produz. É esse mundo – o mundo produzido pelo evangelho, o evangelho que é poderoso para salvar e transformar nossos filhos e a todos – , é esse mundo que nós queremos construir para as futuras gerações, até que Cristo volte para estabelecer para sempre seu reino de justiça e paz. SIM, É ISTO MESMO: só o evangelho poderá construir um mundo melhor; e começa comigo, com você, nossos filhos e do outro lado da rua e do outro lado do mundo, simultaneamente.
SEMANA RETRASADA nós começamos a estudar a segunda viagem missionária de Paulo. O apóstolo tinha terminado a sua primeira viagem e já tinha em mãos a decisão do Concílio de Jerusalém, referendando sua posição, que era contrária à doutrina judaizante. Essa doutrina, além de destruir a graça de Deus e a fé somente em Cristo como a única condição para a salvação, cuidava tão somente de perpetuar a cultura judaica, gerando conflitos; mas tudo foi resolvido. Só que, na sequência, houve grave desentendimento entre Paulo e Barnabé. Resultado: Barnabé embarcou com Marcos para Chipre e Paulo partiu com Silas a fim de fortalecer as igrejas anteriormente fundadas por ele e Barnabé na Ásia Menor.
NA MENSAGEM DE DOMINGO PASSADO nós vimos como o evangelho foi parar na Europa. Impedido pelo Espírito Santo de continuar rumo à província romana da Ásia, ao oeste, como pretendia, e também impedido de ir para a Bitínia, ao norte, Paulo foi guiado para a cidade portuária de Trôade, às margens do Mar Egeu. De lá, ele foi conduzido ao continente europeu, impelido pela visão de um homem macedônio que rogou que ele passasse à Macedônia e os socorresse (a ele e ao seu povo).
A PASSAGEM QUE VAMOS CONSIDERAR NESTA MANHÃ relata a continuação da viagem de Paulo e Silas, juntamente com Timóteo (que se juntou a eles em Listra) e Lucas (que passou a acompanhar o grupo em Trôade). Atos 16.11-40 tem registrado o início da obra missionária na Europa, em obediência ao chamado divino. Lucas focaliza a primeira cidade europeia a receber o evangelho, a primeira convertida no continente e a primeira igreja estabelecida em solo europeu, sob a orientação do Espírito Santo:
Atos 16.11-12 11Embarcamos em Trôade [na Ásia Menor] e navegamos [cerca de 200 km] diretamente [grego: com ventos favoráveis, soprando atrás de nós] para a ilha de Samotrácia e, no dia seguinte, chegamos a Neápolis [porto macedônio; próximo à cidade atual de Cavala na Grécia]. 12Dali, alcançamos Filipos [a cerca de 15 km de distância, pela Via Ingnatia – que ligava Asia a Europa], [uma] cidade importante dessa região [Lucas era de lá] da Macedônia [a capital da Macedônia era Anfípolis] e colônia romana, e ali permanecemos vários dias. […]
Filipos, enquanto cidade, hoje não existe mais; foi inscrita como Patrimônio Mundial da UNESCO em 2016 por “constituir um testemunho excepcional do início do estabelecimento do Cristianismo” (i.e., Filipos foi o berço do cristianismo na Europa). Está localizada na Grécia, próximo à cidade de Cavala. Além de à época ser o portão de entrada para a Europa, para quem vinha da Ásia Menor, havia minas de ouro na cidade e uma famosa escola de medicina.
Chegando a Filipos, é possível que Paulo e seus colaboradores tenham anunciado o evangelho a alguns dos habitantes de Filipos, antes da evangelização de Lídia, pois somos informados (no versículo 12) de que eles permaneceram ali “vários dias”, antes do relato da conversão de Lídia – mas nada é dito sobre as atividades do grupo durante esses dias. Talvez investiram tempo conhecendo a cidade e orando pelo inicio do trabalho.
Ao que parece, não havia uma população judaica significativa em Filipos para que houvesse uma sinagoga, razão pela qual, ao chegar o sábado, Paulo e seus colaboradores se dirigiram à margem do rio Gangites, onde lhes parecia ser o local que as pessoas se reuniam para orar – e não para a sinagoga local – , como seria de se esperar, se houvesse uma na cidade. O costume judaico era de que pelo menos dez homens de família constituíssem o núcleo de uma sinagoga; de outro modo, o estudo da Lei em sessões públicas e adoração coletiva deveriam ocorrer em “áreas limpas”, sendo a margem de algum rio um local bastante apropriado (talvez em memória dos dias de exílio na Babilônia, quando o povo de Deus se reunia às margens de rios; cf. Sl 137 e Ez 1.1-3).
A primeira conversão na Europa, portanto, não aconteceu como resultado da proclamação do evangelho em uma sinagoga, praça ou em uma das ruas ou prédios de Filipos. Diferentemente de outro apóstolo, Paulo não foi recebido por um grupo de pessoas prontas para ouvi-lo, como aconteceu com Pedro na casa de Cornélio. Paulo também não foi recebido por um homem macedônio, aguardando-o para ouvir o evangelho. A primeira conversão em solo europeu aconteceu às margens de um rio, onde mulheres judias ou gentias tementes a Deus costumavam se reunir para orar:
Atos 16.13-15 13No sábado, saímos da cidade e fomos à margem do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com algumas mulheres ali reunidas. 14Uma delas era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, da cidade de Tiatira, comerciante de tecido de púrpura. Enquanto ela nos ouvia, o Senhor lhe abriu o coração, e ela aceitou aquilo que Paulo estava dizendo. 15Foi batizada, junto com sua família, e pediu que nos hospedássemos em sua casa. “Se concordam que creio de fato no Senhor, venham ficar em minha casa”, disse ela, e insistiu até que aceitamos.
Note comigo alguns pontos que julgo merecerem destaque:
1. A PRIMEIRA CONVERSÃO foi a de uma mulher asiática (natural da cidade de Tiatira, na Ásia Menor; cf. Ap 2.18-29), não foi a conversão de um homem macedônio. Tivesse Paulo insistido em achar o tal homem macedônio, sem “perder” tempo sentado e conversando com mulheres de oração à margem do rio (cf. At 16.13), o apóstolo teria deixado passar a primeira grande oportunidade e conversão a Cristo na Europa. RESULTADO: foi na casa de Lídia que a primeira igreja na Europa passou a se reunir para cultuar Jesus Cristo (cf. At 16.14-15).
Duas outras mulheres que também devem ter se convertido naqueles mesmos dias foram “a Evódia e a Síntique”, as quais muito trabalharam pelo evangelho ao lado de Paulo e seu time (cf. Fl 4.2-3).
Além de Epafrodito, que foi quem levou uma oferta da igreja de Filipos para Paulo e depois entregou a carta de Paulo à igreja (cf. Fl 2.25 e 4.18), Clemente é o único outro nome masculino de que temos conhecimento na igreja de Filipos – apesar de sabermos com certeza que a igreja era pastoreada, liderada e servida por “bispos e diáconos” – homens (cf. Fl 1.1).
NOTE:
A operosidade da fé das primeiras mulheres cristãs foi fundamental para o assentamento do cristianismo na Europa.
Não foram mulheres as primeiras pastoras da igreja, mas homens. E quando houve um sério conflito entre a Síntique e a Evódia, foi um fiel colaborador (do grego: Sízigo, talvez presbítero ou diácono) que atuou para resolver o impasse que poderia ter rachado a igreja (cf. Fl 4.1-3).
2. A EMANCIPAÇÃO (o empoderamento ou a libertação) de Lídia (sua profissão fora do lar e a vida abastada independente de homem) não foi suficiente para construir sua identidade ou lhe conferir significado para viver com realização. Foi preciso a ela recorrer à espiritualidade – ao monoteísmo e ao padrão ético do judaísmo para ter de algum modo satisfeitos suas aspirações por identidade e significado, bem como seu desejo pela transcendência divina.
A profissão de Lídia estava relacionada à sua cidade natal. Tiatira (atual cidade de Akhisar, na Turquia) era conhecida pela produção de corantes extraídos de um molusco e por suas tinturarias caríssimas. Seus tecidos eram apreciados em outros países, inclusive pelos romanos – e Lídia comercializava, em Filipos, esses tecidos e provavelmente roupas finas feitas desse material. Esse negócio era tão grande e rentável que havia uma espécie de sindicato ou associação de tintureiros da cidade de Tiatira. Mas a emancipação de Lídia para o trabalho não lhe foi o bastante.
3. O FOCO DA PASSAGEM, contudo, está na conversão de Lídia à fé cristã, pela ação soberana de Deus mediante a sua Palavra e Espírito. Não é suficiente ser temente a Deus. É necessário ser crente em Jesus Cristo: Atos 16.14-15 —
14Uma delas era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, da cidade de Tiatira, comerciante de tecido de púrpura. Enquanto ela nos ouvia, o Senhor lhe abriu o coração, e ela aceitou aquilo que Paulo estava dizendo. 15Foi batizada, junto com sua família [sua casa – oikos: todos quantos estavam sob seus cuidados, seus servos e familiares aptos para crer em Jesus e confessá-lo como Senhor e Salvador], e pediu que nos hospedássemos em sua casa [oikos]. “Se concordam que creio de fato no Senhor, venham ficar em minha casa”, disse ela, e insistiu até que aceitamos.
ESTA É A ORDEM DOS FATOS DA SALVAÇÃO: ouvir a palavra de Deus, ter o coração aberto à palavra de Deus (i.e., novo nascimento, regeneração, novo coração), depois (ou como resultado da regeneração): aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, em seguida: professar fé em Cristo pelo batismo e aplicar-se ao serviço cristão, ao discipulado: Atos 16.40 — “Quando Paulo e Silas saíram da prisão, voltaram à casa de Lídia. Ali se encontraram com os irmãos e os encorajaram mais uma vez. Depois, partiram.”
Todo mundo quer um mundo melhor – um mundo melhor, um planeta melhor para nossos filhos e semelhantes… Todo mundo está chocado com o estado em que se encontra a humanidade. Todos querem ver uma nova humanidade. O problema é que nada será capaz de criar um novo mundo e uma nova humanidade. Uma humanidade nova e melhor só será possível pelo evangelho de Cristo; foi isso que encontramos neste texto de Atos.
Quando o evangelho da cruz de Cristo caiu em solo europeu, ele começou a criar o que já vinha criando desde Jerusalém: uma nova humanidade, uma humanidade: [1.] sem muro de inimizade e de separação entre raças e culturas; [2.] uma humanidade onde não há mais divisão de classes, cores ou raças:
Gálatas 3.26-29 26Pois todos vocês são filhos de Deus por meio da fé em Cristo Jesus. 27Todos que foram unidos com Cristo no batismo se revestiram de Cristo. 28Não há mais judeu nem gentio, escravo nem livre, homem nem mulher, pois todos vocês são um em Cristo Jesus. 29E agora que pertencem a Cristo, são verdadeiros filhos de Abraão, herdeiros dele segundo a promessa de Deus.
Essa é a nova humanidade: pessoas unidas com Cristo no batismo e que se revestiram de Cristo e que agora pertencem a Cristo. O resultado disso é maravilhoso: pessoas que não seguem mais os desejos da natureza humana, mas que produzem o fruto do Espírito, o fruto da nossa união com Cristo pela fé – esta é a nova humanidade:
Gálatas 5.19-26 19Quando [A VELHA HUMANIDADE] seguem os desejos da natureza humana, os resultados são extremamente claros: imoralidade sexual, impureza, sensualidade, 20idolatria, feitiçaria, hostilidade, discórdias, ciúmes, acessos de raiva, ambições egoístas, dissensões, divisões, 21inveja, bebedeiras, festanças desregradas e outros pecados semelhantes. Repito o que disse antes: quem pratica essas coisas não herdará o reino de Deus. 22Mas o Espírito produz este fruto [A NOVA HUMANIDADE]: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, 23mansidão e domínio próprio. Não há lei contra essas coisas! 24Aqueles que pertencem a Cristo Jesus crucificaram as paixões e os desejos de sua natureza humana. 25Uma vez que vivemos pelo Espírito, sigamos a direção do Espírito em todas as áreas de nossa vida. 26Não nos tornemos orgulhosos, provocando e invejando uns aos outros.
Essa é a nova humanidade. É esse mundo que queremos construir e deixar para nossos filhos e semelhantes; um mundo que reflete a nova cidade, a nova Jerusalém que virá da parte de Deus. No entanto, nada disso acontece naturalmente. O exemplo de Paulo, Silas, Timóteo e Lucas nos ensina que:
Se quisermos uma nova humanidade, precisaremos retornar ao evangelho plantado por Paulo na Europa – evangelho da cruz de Cristo; e precisa começar com você. Portanto, creia no Senhor Jesus e você será salvo(a), você e a sua casa – e nascerá uma nova humanidade.
S.D.G. L.B.Peixoto
Mais episódios da série
Atos dos Apóstolos
Mais episódios da série Atos dos Apóstolos
Mais Sermões
28 de fevereiro, 2020
17 de julho, 2022
31 de dezembro, 2021
18 de setembro, 2022
Mais Séries
Uma nova humanidade
Pr. Leandro B. Peixoto